Resistência do solo à penetração e desenvolvimento do sistema radicular do milho (Zea mays) sob diferentes sistemas de manejo em um Latossolo Roxo

As modificações estruturais causadas no solo pelos diferentes sistemas de manejo podem resultar em maior ou menor compactação, que poderá interferir na densidade do solo, na porosidade, na infiltração de água no solo e no desenvolvimento radicular das culturas. Assim, este trabalho teve como objetivo estudar, em condições de campo, os efeitos da estrutura, umidade e resistência do solo à penetração no desenvolvimento do sistema radicular do milho (Zea mays), sob sistema convencional (aração mais grade niveladora há mais de dez anos) e plantio direto (há mais de vinte anos). As avaliações foram realizadas em um Latossolo Roxo argiloso, na região norte do estado do Paraná - Brasil, cultivado com milho, no verão, e trigo, no inverno. Os resultados mostraram que valores de resistência do solo à penetração superiores a 3,5 MPa não restringiram desenvolvimento radicular do milho, porém influenciaram a sua morfologia. O plantio direto apresentou melhores condições de continuidade estrutural para o desenvolvimento radicular do que o sistema convencional, tendo sido sua resistência mais afetada pela distribuição estrutural do que pela umidade do solo.

Crescimento e nodulação de Acacia mangium, Enterolobium contortisiliquum e Sesbania virgata em solo contaminado com metais pesados

Um dos desafios atuais da pesquisa é encontrar plantas e microssimbiontes tolerantes e que possibilitem a revegetação de áreas degradadas por excesso de metais pesados. Este experimento foi realizado no período de agosto a dezembro de 1998, em casa de vegetação do Departamento de Ciência do Solo da UFLA, Lavras (MG), com o objetivo de avaliar a tolerância a metais pesados e a capacidade de estabelecimento de simbiose de rizóbio de diferentes origens com Enterolobium contortisiliquum (tamboril), Acacia mangium (acácia) e Sesbania virgata (sesbânia), em misturas de solos, que continham proporções de solo contaminado (PSC): (0, 15, 30, 45 e 60% v/v) com Zn, Cd, Pb e Cu (18.600, 135, 600 e 596 mg dm-3, extraídos por aqua regia, respectivamente), diluído em Latossolo Vermelho distrófico. Estirpes recomendadas (E) e isolados de solo contaminado (ISC) e de solo não contaminado (ISNC), cuja tolerância a Cu, Cd e Zn foi determinada previamente "in vitro", foram inoculados. O aumento da PSC nas misturas inibiu o crescimento vegetativo, a produção de matéria seca e a nodulação das três espécies. A simbiose tamboril-BR4406 foi a mais tolerante e acácia-BR3617 a mais sensível à contaminação do solo. Os ISC que foram mais tolerantes "in vitro" formaram nódulos eficientes em solo sem contaminação, mas foram ineficientes em solos contaminados. Na PSC 15% (Zn = 750; Cd = 22,1; Pb = 65,1 e Cu = 111 mg dm-3 extraídos por DTPA) a atividade específica da nitrogenase aumentou 5 e 10 vezes em relação ao solo sem contaminação para as simbioses sesbânia-BR5401 e tamboril-BR4406, respectivamente. A tolerância de rizóbio a metais "in vitro" não correspondeu à tolerância da simbiose em solo contaminado.

Characterization of a surface metalloprotease from Herpetomonas samuelpessoai and comparison with Leishmania major promastigote surface protease.

The monogenetic kinetoplastid protozoan parasite Herpetomonas samuelpessoai expresses a surface-exposed metalloprotease. Comparable to the Leishmania promastigote surface protease, or PSP, the protease of Herpetomonas is active at the surface of fixed and live organisms, and both enzymes display an identical cleavage specificity toward a nonapeptide substrate. The protease was enriched 440 times by partition into Triton X-114 followed by 2 steps of anion exchange chromatography. The 56-kDa enzyme is inhibited by the metal chelator 1,10-phenanthroline and is susceptible to cleavage by glycosyl-phosphatidylinositol phospholipase C (GPI-PLC). The conservation of an identical surface protease activity in these monogenetic and digenetic trypanosomatids suggests that the enzyme has a physiological function in the promastigote (insect) stage of these parasites.

Pharmacogenetic Study on Risperidone Long-Acting Injection: Influence of Cytochrome P450 2D6 and Pregnane X Receptor on Risperidone Exposure and Drug-Induced Side-Effects.

Risperidone is metabolized by polymorphic enzymes, and a large variability in plasma concentration and therapeutic response is observed. Risperidone long-acting injection (RLAI) avoids the first-pass effect, and little is known about the influence of gene polymorphisms involved in its pharmacokinetics. The influence on plasma concentrations of risperidone (RIS), its metabolite 9-hydroxy-risperidone, and on adverse effects were investigated for polymorphisms of cytochrome P450 2D6 (CYP2D6) (*3, *4, *5, *6), CYP3A (CYP3A4*1B, CYP3A4 rs4646437, CYP3A5*3, CYP3A7*1C), ABCB1 (1236C>T, 2677G>T, 3435C>T), NR1/2 coding for pregnane X receptor (rs1523130, rs2472677, rs7643645), and for CYP3A activity measured by a phenotyping test. Forty-two patients with at least 4 consecutive unchanged doses of RLAI were included in a multicenter cross-sectional study. A 55% lower dose-adjusted plasma levels of RIS were observed for CYP2D6 ultrarapid metabolizers (n = 5) as compared with CYP2D6 intermediate metabolizers (P < 0.007). NR1/2 polymorphism (rs7643645A>G) influenced RIS exposure with a 2.8-fold lower active moiety (P = 0.031) in GG compared with the AA genotype. This was confirmed in a second independent cohort (n = 16). Furthermore, high-density lipoprotein cholesterol was positively correlated with CYP3A activity (P = 0.01), and the NR1/2 (rs2472677) polymorphism was associated with different adverse effects including prolactin plasma levels adjusted for age and sex. In conclusion, our results confirmed the influence of CYP2D6 genotype on plasma levels of RIS. This is the first report on the influence of NR1/2 polymorphisms on RLAI exposure and on drug-induced adverse effects. These results should be validated in larger cohorts.

Manejo da adubação nitrogenada na sucessão aveia preta/milho, no sistema plantio direto

A sucessão aveia preta (Avena strigosa L.)/milho (Zea mays) é tradicionalmente utilizada no Sul do Brasil, sendo o manejo da adubação nitrogenada importante para o êxito desta sucessão, especialmente no sistema plantio direto. O objetivo do trabalho foi avaliar a possibilidade de transferir, parcial ou totalmente, o nitrogênio que seria aplicado em cobertura no milho para a época de perfilhamento da aveia preta ou na pré-semeadura do milho. O trabalho foi realizado na área experimental do Departamento de Solos da Universidade Federal de Santa Maria (RS), no ano agrícola de 1999/2000, em um Argissolo Vermelho distrófico arênico (Hapludalf). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições, e os manejos de nitrogênio foram os seguintes: (a) 00-00-00-00, (b) 15-00-30-45, (c) 30-00-30-30, (d) 45-00-30-15, (e) 60-00-30-00, (f) 00-15-30-45, (g) 00-30-30 30, (h) 00-45-30-15, (i) 00-60-30-00 e (j) 00-00-30-60, cuja seqüência corresponde à quantidade de N em kgha-1 aplicado no perfilhamento da aveia preta (114dias antes da semeadura do milho), pré-semeadura do milho (17dias antes da semeadura do milho), semeadura do milho e cobertura do milho (4 a 6folhas desenroladas), totalizando uma aplicação final de 90kgha-1de N. Os resultados mostraram que o aumento da quantidade de nitrogênio no perfilhamento da aveia preta, ocarretou em aumento da quantidade de matéria seca produzida e diminuição nos teores de nitrogênio mineral no solo, no período imediatamente anterior ao da semeadura do milho. A taxa de decomposição do resíduo da parte aérea da aveia preta foi influenciada mais pela quantidade produzida do que pelo teor de N mineral do solo. A produtividade de grãos de milho diminuiu à medida que se retirou nitrogênio que seria aplicado em cobertura no milho para aplicar no perfilhamento da aveia preta. A aplicação de N em pré-semeadura do milho aumentou a disponibilidade de nitrogênio no início do ciclo do milho, mas ficou demonstrado que deve ser mantida a aplicação de N em cobertura.

Determination of plasma levels of citalopram and its demethylated and deaminated metabolites by gas chromatography and gas chromatography-mass spectrometry.

Sensitive and specific methods based on gas chromatography (GC) and gas chromatography-mass spectrometry (GC-MS) for the determination of levels of citalopram, desmethylcitalopram and didesmethylcitalopram in the plasma of patients treated with citalopram are presented, as well as a GC-MS procedure for the assay of the citalopram propionic acid derivative. After addition of a separate internal standard for each drug, liquid-solvent extraction is used to separate the basic compounds from the acid compounds. The demethylated amines are derivatized with trifluoroacetic anhydride, and the acid metabolite with methyl iodide. GC-MS is performed in the electron impact mode, as mass spectrometry by the (positive-ion) chemical ionization mode (methane and ammonia) appeared to be unsuitable. The limits of quantification were 1 ng/ml for citalopram and desmethylcitalopram and 2 ng/ml for the other metabolites. The correlation coefficients for the calibration curves (range 10-500 ng/ml) were &gt; or = 0.999 for all compounds, whether determined by GC or GC-MS.

Cannabis and benzodiazepines as determinants of methadone trough plasma concentration variability in maintenance treatment: a transnational study.

PURPOSE: To assess tobacco, alcohol, cannabis and benzodiazepine use in methadone maintenance treatment (MMT) as potential sources of variability in methadone pharmacokinetics. METHODS: Trough plasma (R)- and (S)-methadone concentrations were measured on 77 Australian and 74 Swiss MMT patients with no additional medications other than benzodiazepines. Simple and multiple regression analyses were performed for the primary metric, plasma methadone concentration/dose. RESULTS: Cannabis and methadone dose were significantly associated with lower 24-h plasma (R)- and (S)-methadone concentrations/dose. The models containing these variables explained 14-16% and 17-25% of the variation in (R)- and (S)-methadone concentration/dose, respectively. Analysis of 61 patients using only CYP3A4 metabolised benzodiazepines showed this class to be associated with higher (R)-concentration/dose, which is consistent with a potential competitive inhibition of CYP3A4. CONCLUSION: Cannabis use and higher methadone doses in MMT could in part be a response to-or a cause of-more rapid methadone clearance. The effects of cannabis and benzodiazepines should be controlled for in future studies on methadone pharmacokinetics in MMT.

The stereoselective metabolism of fluoxetine in poor and extensive metabolizers of sparteine.

The selective serotonin reuptake inhibitor fluoxetine is administered as a racemic mixture, and R- and S-fluoxetine are metabolized in the liver by N-demethylation to R- and S-norfluoxetine, respectively. R- and S-fluoxetine and S-norfluoxetine are equally potent selective serotonin reuptake inhibitors, but R-norfluoxetine is 20-fold less potent in this regard. Racemic fluoxetine and norfluoxetine are potent inhibitors of cytochrome P450 (CYP) 2D6 in vivo and in vitro and recent studies in vivo have shown that racemic fluoxetine is metabolized by CYP2D6. The primary aim of the present study was to investigate the stereoselective metabolism of fluoxetine and norfluoxetine by CYP2D6 in vivo. A single oral dose of fluoxetine (60 mg) was administered to six poor and six extensive metabolizers of sparteine. Blood samples were collected during 6 weeks for poor metabolizers and 3 weeks for extensive metabolizers. Once a week a sparteine test was performed. The R- and S-enantiomers of fluoxetine and norfluoxetine were determined by a stereoselective gas chromatography-mass spectroscopy method. In the poor metabolizers, the oral clearance of R- and S-fluoxetine was 3.0 l/h and 17 l/h, respectively, the corresponding values in the extensive metabolizers were 36 l/h and 40 l/h, respectively. For both enantiomers, the phenotype difference was statistically significant. In poor metabolizers, the elimination half-lives were 6.9 days and 17.4 days for R- and S-norfluoxetine, respectively, and in the extensive metabolizers it was 5.5 days for both enantiomers, a significant phenotypical difference only for S-norfluoxetine. For fluoxetine the elimination half-lives were 9.5 and 6.1 days in poor metabolizers for the R- and S-enantiomer, respectively. The corresponding values in the extensive metabolizers were 2.6 and 1.1 days, respectively. Also for this parameter, the differences were statistically significant. This study shows that CYP2D6 catalyses the metabolism of R- and S-fluoxetine and most likely the further metabolism of S-norfluoxetine but not of R-norfluoxetine.

The effect of fluoxetine on the pharmacokinetics and safety of risperidone in psychotic patients

In this open, 30-day trial, the pharmacokinetics, safety and tolerability of a combination therapy of risperidone (4 or 6 mg/day)and fluoxetine (20mg/day from day 6) were evaluated in 11 psychotic inpatients. CYP2D6 genotyping revealed that 3 and 8 patients were poor metabolizers (PMs) and extensive metabolizers (EMs) of debrisoquine, respectively. The mean (+/- SD) AUC of risperidone increased from 83.1 +/- 46.8 ng.h/ml and 398.3 +/- 33.2 ng.h/ml (monotherapy) to 345.1 +/- 158.0 ng.h/ml (p < 0.05) and 514.0 +/- 144.2 ng.h/ml (p < 0.001) when coadministered with fluoxetine in EMs and PMs, respectively. The AUC of the active moiety (risperidone plus 9-hydroxy-risperidone) increased from 470.0 +/- 170.0 ng.h/ml to 663.0 +/- 243.3 ng.h/ml (p < 0.05)and from 576.3 +/- 19.6 ng.h/ml to 788.0 +/- 89.1 ng.h/ml (ns) in EMs and PMs, respectively. In EMs, the AUC of 9-hydroxy-risperidone remained similar (monotherapy vs. combination therapy: 386.8 +/- 153.0 ng.h/ml vs. 317.7 +/- 125.2 ng.h/ml, ns),whereas it increased in PMs (178.3 +/- 23.5 ng.h/ml vs. 274.0 +/- 55.1 ng.h/ml (p < 0.05)). Ten of the 11 patients showed a clinical improvement (reduction of 20% or more in total PANSS score and 70% on the mean MADRS score compared to baseline). The severity and incidence of extrapyramidal symptoms and adverse events did not significantly increase when fluoxetine was added.

Condutividade hidráulica saturada e não saturada de Latossolo Vermelho eutroférrico tratado com lodo de esgoto

Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos de diferentes doses de lodo de esgoto na condutividade hidráulica saturada e não saturada de um Latossolo Vermelho eutroférrico (Oxisol) durante dois anos consecutivos. O experimento foi instalado no campo, com delineamento em blocos ao acaso com três repetições com os seguintes tratamentos: testemunha e adubação orgânica com lodo de esgoto em doses crescentes de 6, 12, 18, 24 e 36 Mg ha-1 em base seca e complementação mineral. As medições de condutividade foram realizadas no campo com infiltrômetro de sucção controlada para os potenciais matriciais 0, -1, -3 e -6 kPa. Nas condições em que foi realizado este experimento, concluiu-se que a dose de 12 Mg ha-1 de lodo de esgoto alterou a condutividade hidráulica nos potenciais 0 e -1 kPa, respectivamente.

Escarificação de um Latossolo Vermelho na pós-colheita de soqueira de cana-de-açúcar

A escarificação nas entrelinhas da soqueira da cana-de-açúcar, associada à adubação e à gradagem (tríplice cultivo), é adotada como um recurso para amenizar o problema da compactação do solo; entretanto, pouco se sabe de seus efeitos no enraizamento da soqueira. Objetivando estudar os efeitos da escarificação na pós-colheita de cana-de-açúcar nas propriedades físicas de um Latossolo Vermelho, na distribuição de raízes e na produtividade, realizou-se um ensaio na região do Arenito Caiuá, utilizando a terceira soca da variedade RB72454. Os tratamentos utilizados foram: E1: escarificação a 0,15 m de profundidade, adubação e gradagem; E2: escarificação a 0,30 m de profundidade, adubação e gradagem; GR: adubação e gradagem. Foram avaliados: densidade do solo, porosidade total e distribuição do tamanho de poros; distribuição do sistema radicular; produtividade, perfilhamento, diâmetro e comprimento médios dos colmos. A escarificação nas entrelinhas da soqueira de cana-de-açúcar alterou a densidade do solo, a macro e a microporosidade e, na profundidade de 0,15 m, proporcionou maior comprimento de raízes na camada de 0,25 a 0,50 m, porém não alterou a área e o comprimento totais de raízes para as outras condições estudadas, tampouco a produção da cultura.

Extração simultânea de alumínio, cálcio, magnésio, potássio e sódio do solo com solução de cloreto de amônio

Atualmente, alguns laboratórios de análise de solo determinam Al, Ca e Mg trocáveis em extratos de KCl 1 mol L-1 e K e Na na solução extratora Mehlich-1, também usada na extração de fósforo. Outros laboratórios, que empregam a resina trocadora de ânions para P, avaliam também Ca, Mg e K no extrato, não sendo possível determinar Al e Na. Dessa forma, achou-se oportuno avaliar a extração com NH4Cl 1 mol L-1 na determinação simultânea dos cinco cátions trocáveis: Al, Ca, Mg, K e Na, em comparação aos extratores KCl e Mehlich-1. Utilizaram-se amostras coletadas em áreas de cultivo de fruteiras irrigadas da região Nordeste e na área experimental da Embrapa Meio Ambiente em Jaguariúna (SP). Os métodos utilizados foram: (a) extração simultânea dos cinco cátions com NH4Cl 1 mol L-1, e (b) extração de Ca, Mg e Al com KCl 1 mol L-1, e de K e Na com o extrator Mehlich-1. A solução de NH4Cl 1 mol L-1 apresentou maior capacidade de extração de Mg do solo do que a solução de KCl 1 mol L-1; as duas soluções se equivaleram quanto à capacidade de extração de Ca e de Al. A solução de NH4Cl extraiu mais K e Na do que a solução Mehlich-1. Conclui-se que a solução de NH4Cl é uma opção conveniente para a extração de Al, Ca, Mg, K e Na trocáveis do solo.

DSM-5: a collection of psychiatrist views on the changes, controversies, and future directions.

The recent release of the fifth edition of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5) by the American Psychiatric Association has led to much debate. For this forum article, we asked BMC Medicine Editorial Board members who are experts in the field of psychiatry to discuss their personal views on how the changes in DSM-5 might affect clinical practice in their specific areas of psychiatric medicine. This article discusses the influence the DSM-5 may have on the diagnosis and treatment of autism, trauma-related and stressor-related disorders, obsessive-compulsive and related disorders, mood disorders (including major depression and bipolar disorders), and schizophrenia spectrum disorders.

Tumor necrosis factor-alpha and alphaB-crystallin up-regulation during antibody-mediated demyelination in vitro: a putative protective mechanism in oligodendrocytes.

By using an in vitro model of antibody-mediated demyelination, we investigated the relationship between tumor necrosis factor-alpha (TNF-alpha) and heat shock protein (HSP) induction with respect to oligodendrocyte survival. Differentiated aggregate cultures of rat telencephalon were subjected to demyelination by exposure to antibodies against myelin oligodendrocyte glycoprotein (MOG) and complement. Cultures were analyzed 48 hr after exposure. Myelin basic protein (MBP) expression was greatly decreased, but no evidence was found for either necrosis or apoptosis. TNF-alpha was significantly up-regulated. It was localized predominantly in neurons and to a lesser extent in astrocytes and oligodendrocytes, and it was not detectable in microglial cells. Among the different HSPs examined, HSP32 and alphaB-crystallin were up-regulated; they may confer protection from oxidative stress and from apoptotic death, respectively. These results suggest that TNF-alpha, often regarded as a promoter of oligodendroglial death, could alternatively mediate a protective pathway through alphaB-crystallin up-regulation.

Effects of carbamazepine coadministration on plasma concentrations of the enantiomers of mianserin and of its metabolites.

Concentrations of the enantiomers of unconjugated and of total (unconjugated plus conjugated) mianserin, desmethylmianserin and 8-hydroxymianserin were measured in 12 patients before and after the introduction of carbamazepine. The dose of mianserin was 60 mg/d, carbamazepine was coadministered at 400 mg/d for 4 weeks, and blood samples were taken at weekly intervals after the introduction of carbamazepine. Each week, carbamazepine significantly decreased plasma concentrations of unconjugated and total (S)-mianserin (the more potent enantiomer) and of unconjugated and total (R)-mianserin. On average, plasma concentrations of unconjugated and total (S)-mianserin and of unconjugated and total (R)-mianserin were 55%, 56%, 66%, and 55%, respectively, of the corresponding values before introduction of carbamazepine. These results strongly suggest the involvement of CYP3A4, the major CYP enzyme induced by carbamazepine, in the metabolism of both enantiomers of mianserin. A strong decrease in the concentrations of (S)-8-hydroxymianserin was also measured (on average, the concentrations were 69% of the corresponding values before carbamazepine introduction). Conversely, plasma concentrations of unconjugated and of total (S)-desmethylmianserin, (R)-desmethylmianserin, and (R)-8-hydroxymianserin were only slightly modified by carbamazepine. From a clinical point of view, as a therapeutic window for (S)-mianserin has been recently suggested, the dose of racemic mianserin for a patient whose (S)-mianserin concentrations have been stabilized within this therapeutic window would need to be approximately doubled if carbamazepine, at 400 mg/d, is introduced as a comedication.