1000 resultados para Ontiveros, Silvia


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Em virtude da existência de poucas informações, devidamente registradas, sobre freqüência e épocas de recaídas de malária por Plasmodium vivax, contraída no Brasil, foi analisada casuística observada em região não endêmica e constituída por pacientes corretamente tratados. O índice de recaídas documentadas em São Paulo, foi alto (24,5%), com desenvolvimento precoce na maioria das oportunidades, ou seja, em tempo inferior a três meses.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Com o objetivo de determinar a prevalência da infecção pelo Citomegalovírus (CMV) em pacientes com AIDS, bem como relacionar os achados clínico-virológicos decorrentes desta infecção com as repercussões anatomopatológicas, estudamos 50 pacientes adultos atendidos entre abril de 1986 a junho de 1987, em dois hospitais públicos de São Paulo (HSP e HSPE). Estes pacientes foram acompanhados clínica e laboratorialmente, por período médio de 2 meses com coletas seriadas de sangue, urina e saliva. Foram realizados isolamento do CMV em monocamadas de fibroblastos humanos e testes sorológicos de Imunofluorescência Indireta (IFI-IgG/IgM) e Reação Imunoenzimática (ELISA-IgG). No momento da admissão no estudo 20% (10/50) dos pacientes apresentavam anticorpos IgM CMV específicos e 100% (50/50) deles anticorpos IgG (IFI). Durante o acompanhamento, 5 pacientes inicialmente IgM negativos tornaram-se IgM positivos, sugerindo reativação ou reinfecção pelo CMV. O CMV foi isolado de sangue periférico em 12,5%, da urina em 23,2%, da saliva em 21,9% dos pacientes. Exames anatomopatológicos foram realizados em 24 pacientes, correspondendo a 60% dos pacientes que evoluiram para óbito durante o período de estudo. Corpúsculos de inclusão citomegálica característicos foram observados em 50% das necrópsias, sendo o aparelho digestivo, pulmões e supra-renais os sítios mais acometidos. Não se observou uma relação estatisticamente significante entre os achados clínicos e os achados virológicos e anatomopatológicos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Presença de Rickettsia na pele de doente de Febre Maculosa foi evidenciada por inoculação intraperitoneal em cobaio. O diagnóstico sorológico por imunoflüorescência indireta revelou diferença de título de anticorpos específicos para Rickettsia rickettsii, de 4 vezes entre a 1º e a 3º amostra. Imunoglobulina M (IgM) específica foi detectada nas amostras de sangue, evidência de infecção em atividade ou recente. Foi também detectada a presença de anticorpos específicos para R. rickettsii no soro dos cobaios inoculados.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

An evaluation of the IgM antibody immune response against yellow fever using strain 17D was carried out by MAC-ELISA and PRNT. The results showed an agreement of 97% between both tests and the authors conclude that MAC-ELISA can be used as a specific and sensitive asssay to replace the PRNT for detecting yellow fever antibodies in human sera, after vaccination programs.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A eficácia do antiveneno crotálico por via intramuscular (im) no local da inoculação, também im, do veneno de Crotalus durissus terrificus foi avaliada em camundongos. Em três experimentos inocularam-se duas DLSO do veneno por via im e administrou-se o antiveneno de três formas: metade da DE50 por via intraperitoneal (ip) e metade por via im, no mesmo local, imediatamente após (1º) e 30' após (2º) a inoculação do veneno; quatro quintos de DE50 por via ip e um quinto por via im, no mesmo local e 30' após a inoculação do veneno (3º). O antiveneno ofereceu, por via ip, maior proteção aos camundongos (menor taxa de óbito em 48 horas) do que quando foi administrado, em parte, por via im, no local da inoculação do veneno (p<0,05). Infere-se, portanto, que esta via não deve ser rotineiramente utilizada em seres humanos picados por serpente.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Laboratorial studies were carried out on 3178 patients with signs and symptoms suggestive of dengue infection from April 1986 to December 1987 in the State of Rio de Janeiro, Brazil. The epidemic had two peaks following the first virus isolation and affected the inhabitants of 17 counties. Both sex and all age groups were affected. Dengue virus type 1 was isolated from 1039 sera and the number of confirmed cases was increased to 1874 (59%) by MAC-ELISA. Isolation rate confirmed cases reached 80% in the specimens obtained until the 4th day after the onset of disease and viraemia ranged from 10 3.0 to 10(8.5) TCID50/ml.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Mice transcutaneously infected with about 400 cercariae were submitted to treatment with oxamniquine (400 mg/kg), 24 hours after infection. The recovery of schistosomules, at 4, 24, 48 and 72 hours and 35 days after treatment, showed the activity of the drug on the parasites, thus practically preventing their migration from the skin to the lungs. Worm recovery performed in the lungs (96 hours after treatment) showed recovery means of 0.6 worms/mouse in the treated group and 53.8 in the control group (untreated). The perfusion of the portal system carried out at 35 days after treatment clearly showed the elimination of all the parasites in the treated group, whereas a recovery mean of 144.7 worms/mouse was detected in the control group (untreated). These findings confirm the efficacy of oxamniquine at the skin phase of infection, and also show similarity with the immunization method that uses irradiated cercariae. The practical application of these findings in the medical clinic is discussed too

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Foi determinada, em camundongos de 18 a 20 g, a dose efetiva 50% do antiveneno botrópico, por via intraperitoneal (ip), imediatamente (DE50 Oh) e 30 minutos (DE50 30') após a inoculação de 2 DL50 do veneno de B. jararaca, por via intramuscular (im). A DE50 30' foi três vezes maior do que a DE50 Oh. A eficácia do antiveneno administrado no local da inoculação do veneno foi avaliada inoculando-se duas DL50 do veneno, por via im, e administrando-se a DE50 do antiveneno imediatamente (DE50 Oh) e 30 minutos após (DE50 30'), de duas formas a saber: totalmente por via ip (1ª) e metade por via ip e metade por via im (2ª), no mesmo local da inoculação do veneno. O antiveneno ofereceu, por via ip, maior proteção aos camundongos (menor taxa de óbito em 48 horas) do que quando metade do mesmo foi administrado, por via im, no local da inoculação do veneno. Conclui-se que, neste modelo experimental, quando se inicia o tratamento tardiamente há necessidade de maior dose de antiveneno botrópico e que não há benefício em administrá-lo no local da picada.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The "in vivo" chemotaxis was studied in C57B1/10 mice 10, 30, 50 and 60 days after a Schistosoma mansoni infection in comparison to a control group (uninfected mice). Staphylococcal protein A was injected into a connective tissue air pouch of control and experimental mice and the leukocyte chemotaxis was counted. A decrease in polymorphonuclear (PMN) leukocyte response was found in infected mice in comparison to the control group (p<0.05). The 10 day infected mice showed a decreased PMN leukocyte response respecting the control group (p<0.05) and this finding became more evident 30 and 50 days post-infection. Although the PMN leukocyte response of 60 day infected mice increased in comparison to 50 day infected animals, it was still significantly lower the control response. The mononuclear leukocyte response was not significantly different between infected or uninfected mice.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A study was conducted on 16 patients with pemphigus foliaceus, ten of them with the localized form (group G1) and six with the disseminated form (group G2). These patients were submitted to full blood counts, quantitation of mononuclear cell subpopulations by monoclonal antibodies, study of blastic lymphocyte transformation, and quantitation of circulating antibodies by the indirect immunofluorescence test, in order to correlate their clinical signs and symptoms and laboratory data with their immunological profile, and to determine the relationship between circulating autoantibody titers and lesion intensity and course of lesions under treatment. Leucocytosis was observed especially in group G2. All patients showed decreased relative CD3+ and CD4+ values and a tendency to decreased relative values of the CD8+ subpopulation. Blastic lymphocyte transformation indices in the presence of phytohemagglutinin were higher in patients (group G1+G2) than in controls. The indirect immunofluorescence test was positive in 100% of G2 patients and in 80% of G1 patients. The median value for the titers was higher in group G2 than in group G1. Analysis of the results as a whole permits us to conclude that cell immunity was preserved and that there was a relationship between antibody titers detected by the direct immunofluorescence test and extent of skin lesions.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Sixteen patients with endemic pemphigus foliaceus were submitted to nutritional evaluation. Ten had the localized form of the disease (Group G1) and six the disseminated form (Group G2). The patients were submitted to anthropometric measurements (weight, height, Quetelét index, tricipital skin fold, subscapular skin fold, arm circumference, arm muscle circumference, arm area, arm muscle area, and arm adipose area) and to laboratory evaluation by protein electrophoresis. Arm circumference, arm area and arm muscle area showed lower values in G2 than in G1. Weight and arm muscle circumference tended to the lower in G2 than in G1. Protein electrophoresis showed decreased albumin levels in both groups, with lower values in G2. Overall analysis of the results permits us to conclude that patients with endemic pemphigus foliaceus present signs and symptoms of protein, but not calorie, malnutrition and that this malnutrition is more marked in patients with disseminated pemphigus foliaceus.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Before the AIDS pandemia, the Mycobacterium avium complex (MAC) was responsible in most cases for the pneumopathies that attack patients with basic chronic pulmonary diseases such as emphysema and chronic bronchitis36. In 1981, with the advent of the acquired immunodeficiency syndrome (AIDS), MAC started to represent one of the most frequent bacterial diseases among AIDS patients, with the disseminated form of the disease being the major clinical manifestation of the infection8. Between January 1989 and February 1991, the Section of Mycobacteria of the Adolfo Lutz Institute, São Paulo, isolated MAC from 103 patients by culturing different sterile and no-sterile processed specimens collected from 2304 patients seen at the AIDS Reference and Training Center and/or Emilio Ribas Infectology Institute. Disseminated disease was diagnosed in 29 of those patients on the basis of MAC isolation from blood and/or bone marrow aspirate. The other 74 patients were divided into categories highly (5), moderately (26) and little suggestive of disease (43) according to the criteria of DAVIDSON (1989)10. The various criteria for MAC isolation from sterile and non-sterile specimens are discussed.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

ABSTRACT: Carotid bodies (CB) are peripheral chemoreceptor organs sensing changes in arterial blood O2, CO2 and pH levels. Hypoxia and acidosis or hypercapnia activates CB chemoreceptor cells, which respond by releasing neurotransmitters in order to increase the action potential frequency in their sensory nerve, the carotid sinus nerve (CSN). CSN activity is integrated in the brainstem to induce a fan of cardiorespiratory reflex responses, aimed at normalising the altered blood gases. Exogenously applied adenosine (Ado) increases CSN chemosensory activity inducing hyperventilation through activation of A2 receptors. The importance of the effects of adenosine in chemoreception was reinforced by data obtained in humans, in which the intravenous infusion of Ado causes hyperventilation and dyspnoea, an effect that has been attributed to the activation of CB because Ado does not cross blood-brain barrier and because the ventilatory effects are higher the closer to the CB it is injected. The present work was performed in order to establish the functional significance of adenosine in chemoreception at the carotid body in control and chronically hypoxic rats. To achieve this objective we investigated: 1) The release of adenosine from a rat carotid body in vitro preparation in response to moderate hypoxia and the specificity of this release. We also investigated the metabolic pathways of adenosine production and release in the organ in normoxia and hypoxia; 2) The modulation of adenosine/ATP release from rat carotid body chemoreceptor cells by nicotinic ACh receptors; 3) The effects of caffeine on peripheral control of breathing and the identity of the adenosine receptors involved in adenosine and caffeine effects on carotid body chemoreceptors; 4) The interactions between dopamine D2 receptors and adenosine A2B receptors that modulate the release of catecholamines (CA) from the rat carotid body; 5) The effect of chronic caffeine intake i.e. the continuous blockage of adenosine receptors thereby simulating a caffeine dependence, on the carotid body function in control and chronically hypoxic rats. The methodologies used in this work included: molecular biology techniques (e.g. immunocytochemistry and western-blot), biochemical techniques (e.g. neurotransmitter quantification by HPLC, bioluminescence and radioisotopic methods), electrophysiological techniques (e.g. action potential recordings) and ventilatory recordings using whole-body plethysmography. It was observed that: 1) CB chemoreceptor sensitivity to hypoxia could be related to its low threshold for the release of adenosine because moderate acute hypoxia (10% O2) increased adenosine concentrations released from the CB by 44% but was not a strong enough stimulus to evoke adenosine release from superior cervical ganglia and arterial tissue; 2) Acetylcholine (ACh) modulates the release of adenosine/5’-adenosine triphosphate (ATP) from CB in moderate hypoxia through the activation of nicotinic receptors with α4 and ß2 receptor subunits, suggesting that the excitatory role of ACh in chemosensory activity includes indirect activation of purinergic receptors by adenosine and ATP, which strongly supports the hypothesis that ATP/adenosine are important mediators in chemotransduction; 3) adenosine increases the release of CA from rat CB chemoreceptor cells via A2B receptors; 4) the inhibitory effects of caffeine on CB chemoreceptors are mediated by antagonism of postsynaptic A2A and presynaptic A2B adenosine receptors indicating that chemosensory activity elicited by hypoxia is controlled by adenosine; 5) The release of CA from rat CB chemoreceptor cells is modulated by adenosine through an antagonistic interaction between A2B and D2 receptors, for the first time herein described; 6) chronic caffeine treatment did not significantly alter the basal function of CB in normoxic rats assessed as the dynamics of their neurotransmitters, dopamine, ATP and adenosine, and the CSN chemosensory activity. In contrast, the responses to hypoxia in these animals were facilitated by chronic caffeine intake because it increased the ventilatory response, slightly increased CSN chemosensory activity and increased dopamine (DA) and ATP release; 7) In comparison with normoxic rats, chronically hypoxic rats exhibited an increase in several parameters: ventilatory hypoxic response; basal and hypoxic CSN activity; tyrosine hydroxylase expression, CA content, synthesis and release; basal and hypoxic adenosine release; and in contrast a normal basal release and diminished hypoxia-induced ATP release; 8) Finally, in contrast to chronically hypoxic rats, chronic caffeine treatment did not alter the basal CSN chemosensory activity. Nevertheless, the responses to mild and intense hypoxia, and hypercapnia, were diminished. This inhibitory effect of chronic caffeine in CB output is compensated by central mechanisms, as the minute ventilation parameter in basal conditions and in response to acute hypoxic challenges remained unaltered in rats exposed to chronic hypoxia. We can conclude that adenosine both in acute and chronically hypoxic conditions have an excitatory role in the CB chemosensory activity, acting directly on adenosine A2A receptors present postsynaptically in CSN, and acting presynaptically via A2B receptors controlling the release of dopamine in chemoreceptor cells. We suggest that A2B -D2 adenosine / dopamine interactions at the CB could explain the increase in CA metabolism caused by chronic ingestion of caffeine during chronic hypoxia. It was also concluded that adenosine facilitates CB sensitisation to chronic hypoxia although this effect is further compensated at the central nervous system.-------- RESUMO: Os corpos carotídeos (CB) são pequenos orgãos emparelhados localizados na bifurcação da artéria carótida comum. Estes órgãos são sensíveis a variações na PaO2, PaCO2, pH e temperatura sendo responsáveis pela hiperventilação que ocorre em resposta à hipóxia, contribuindo também para a hiperventilação que acompanha a acidose metabólica e respiratória. As células quimiorreceptoras (tipo I ou glómicas) do corpo carotídeo respondem às variações de gases arteriais libertando neurotransmissores que activam as terminações sensitivas do nervo do seio carotídeo (CSN) conduzindo a informação ao centro respiratório central. Está ainda por esclarecer qual o neurotransmissor (ou os neurotransmissores) responsável pela sinalização hipóxica no corpo carotídeo. A adenosina é um neurotransmissor excitatório no CB que aumenta a actividade eléctrica do CSN induzindo a hiperventilação através da activação de receptores A2. A importância destes efeitos da adenosina na quimiorrecepção, descritos em ratos e gatos, foi reforçada por resultados obtidos em voluntários saudáveis onde a infusão intravenosa de adenosina em induz hiperventilação e dispneia, efeito atribuído a uma activação do CB uma vez que a adenosina não atravessa a barreira hemato-encefálica e o efeito é quanto maior quanto mais perto do CB for a administração de adenosina. O presente trabalho foi realizado com o objectivo de esclarecer qual o significado funcional da adenosina na quimiorrecepção no CB em animais controlo e em animais submetidos a hipoxia crónica mantida. Para alcançar este objectivo investigou-se: 1) o efeito da hipóxia moderada sobre a libertação de adenosina numa preparação in vitro de CB e a especificidade desta mesma libertação comparativamente com outros tecidos não quimiossensitivos, assim como as vias metabólicas de produção e libertação de adenosina no CB em normoxia e hipóxia; 2) a modulação da libertação de adenosina/ATP das células quimiorreceptoras do CB por receptores nicotínicos de ACh; 3) os efeitos da cafeína no controlo periférico da ventilação e a identidade dos receptores de adenosina envolvidos nos efeitos da adenosina e da cafeína nos quimiorreceptores do CB; 4) as interacções entre os receptores D2 de dopamina e os receptores A2B de adenosina que modulam a libertação de catecolaminas (CA) no CB de rato e; 5) o efeito da ingestão crónica de cafeína, isto é, o contínuo bloqueio e dos receptores de adenosina, simulando assim o consumo crónico da cafeína, tal como ocorre na população humana mundial e principalmente no ocidente, na função do corpo carotídeo em ratos controlo e em ratos submetidos a hipoxia crónica. Os métodos utilizados neste trabalho incluíram: técnicas de biologia molecular como imunocitoquímica e western-blot; técnicas bioquímicas, tais como a quantificação de neurotransmissores por HPLC, bioluminescência e métodos radioisotópicos; técnicas electrofisiológicas como o registro de potenciais eléctricos do nervo do seio carotídeo in vitro; e registros ventilatórios in vivo em animais não anestesiados e em livre movimento (pletismografia). Observou-se que: 1) a especificidade dos quimiorreceptores do CB como sensores de O2 está correlacionada com o baixo limiar de libertação de adenosina em resposta à hipóxia dado que a libertação de adenosina do CB aumenta 44% em resposta a uma hipóxia moderada (10% O2), que no entanto não é um estímulo suficientemente intenso para evocar a libertação de adenosina do gânglio cervical superior ou do tecido arterial. Observou-se também que aproximadamente 40% da adenosina libertada pelo CB provém do catabolismo extracelular do ATP quer em normóxia quer em hipóxia moderada, sendo que PO2 reduzidas induzem a libertação de adenosina via activação do sistema de transporte equilibrativo ENT1. 2) a ACh modula a libertação de adenosina /ATP do CB em resposta à hipoxia moderada sugerindo que o papel excitatório da ACh na actividade quimiossensora inclui a activação indirecta de receptores purinérgicos pela adenosina e ATP, indicando que a adenosina e o ATP poderiam actuar como mediadores importantes no processo de quimiotransducção uma vez que: a) a activação dos receptores nicotínicos de ACh no CB em normóxia estimula a libertação de adenosina (max 36%) provindo aparentemente da degradação extracelular do ATP. b) a caracterização farmacológica dos receptores nicotínicos de ACh envolvidos na estimulação da libertação de adenosina do CB revelou que os receptores nicotínicos de ACh envolvidos são constituídos por subunidades α4ß2. 3) a adenosina modula a libertação de catecolaminas das células quimiorreceptoras do CB através de receptores de adenosina A2B dado que: a)a cafeína, um antagonista não selectivo dos receptores de adenosina, inibiu a libertação de CA quer em normóxia quer em resposta a estímulos de baixa intensidade sendo ineficaz na libertação induzida por estímulos de intensidade superior; b) o DPCPX e do MRS1754 mimetizaram os efeitos da cafeína no CB sendo o SCH58621 incapaz de induzir a libertação de CA indicando que os efeitos da cafeína seriam mediados por receptores A2B de adenosina cuja presença nas células quimiorreceptoras do CB demonstramos por imunocitoquímica. 4) a aplicação aguda de cafeína inibiu em 52% a actividade quimiossensora do CSN induzida pela hipóxia sendo este efeito mediado respectivamente por receptores de adenosina A2A pós-sinápticos e A2B pré-sinápticos indicando que a actividade quimiossensora induzida pela hipóxia é controlada pela adenosina. 5) existe uma interacção entre os receptores A2B e D2 que controla a libertação de CA do corpo carotídeo de rato uma vez que: a) os antagonistas dos receptores D2, domperidona e haloperidol, aumentaram a libertação basal e evocada de CA das células quimiorreceptoras confirmando a presença de autorreceptores D2 no CB de rato que controlam a libertação de CA através de um mecanismo de feed-back negativo. b) o sulpiride, um antagonista dos receptores D2, aumentou a libertação de CA das células quimiorreceptoras revertendo o efeito inibitório da cafeína sobre esta mesma libertação; c) a propilnorapomorfina, um agonista D2 inibiu a libertação basal e evocada de CA sendo este efeito revertido pela NECA, um agonista dos receptores A2B. O facto de a NECA potenciar o efeito do haloperidol na libertação de CA sugere que a interacção entre os receptores D2 e A2B poderia também ocorrer ao nível de segundos mensageiros, como o cAMP. 6) a ingestão crónica de cafeína em ratos controlo (normóxicos) não alterou significativamente a função basal do CB medida como a dinâmica dos seus neurotransmissores, dopamina, ATP e adenosina e como actividade quimiossensora do CSN. Contrariamente aos efeitos basais, a ingestão crónica de cafeína facilitou a resposta à hipóxia, dado que aumentou o efeito no volume minuto respiratórioapresentando-se também uma clara tendência para aumentar a actividade quimiossensora do CSN e aumentar a libertação de ATP e dopamina.7) após um período de 15 dias de hipóxia crónica era evidente o fenómeno de aclimatização dado que as respostas ventilatórias à hipóxia se encontram aumentadas, assim como a actividade quimiossensora do CSN basal e induzida pela hipóxia. As alterações observadas no metabolismo da dopamina, assim como na libertação basal de dopamina e de adenosina poderiam contribuir para a aclimatização durante a hipoxia crónica. A libertação aumentada de adenosina em resposta à hipóxia aguda em ratos hipóxicos crónicos sugere um papel da adenosina na manutenção/aumento das respostas ventilatórias à hipóxia aguda durante a hipóxia crónica. Observou-se também que a libertação de ATP induzida pela hipóxia aguda se encontra diminuída em hipóxia crónica, contudo a ingestão crónica de cafeína reverteu este efeito para valores similares aos valores controlo, sugerindo que a adenosina possa modular a libertação de ATP em hipóxia crónica. 8) a ingestão crónica de cafeína em ratos hipóxicos crónicos induziu o aumento do metabolismo de CA no CB, medido como expressão de tirosina hidroxilase, conteúdo, síntese e libertação de CA. 9) a ingestão crónica de cafeína não provocou quaisquer alterações na actividade quimiossensora do CSN em ratos hipóxicos crónicos no entanto, as respostas do CSN à hipóxia aguda intensa e moderada e à hipercapnia encontram-se diminuídas. Este efeito inibitório que provém da ingestão crónica de cafeína parece ser compensado ao nível dos quimiorreceptores centrais dado que os parâmetros ventilatórios em condições basais e em resposta à hipoxia aguda não se encontram modificados em ratos expostos durante 15 dias a uma atmosfera hipóxica. Resumindo podemos assim concluir que a adenosina quer em situações de hipoxia aguda quer em condições de hipoxia crónica tem um papel excitatório na actividade quimiossensora do CB actuando directamente nos receptores A2A presentes pós-sinapticamente no CSN, assim como facilitando a libertação de dopamina pré-sinapticamente via receptores A2B presentes nas células quimiorreceptoras. A interacção negativa entre os receptores A2B e D2 observadas nas células quimiorreceptoras do CB poderia explicar o aumento do metabolismo de CA observado após a ingestão crónica de cafeína em animais hipóxicos. Conclui-se ainda que durante a aclimatização à hipóxia a acção inibitória da cafeína, em termos de resposta ventilatória, mediada pelos quimiorreceptores periféricos é compensada pelos efeitos excitatórios desta xantina ao nível do quimiorreceptores centrais.------- RESUMEN Los cuerpos carotídeos (CB) son órganos emparejados que están localizados en la bifurcación de la arteria carótida común. Estos órganos son sensibles a variaciones en la PaO2, en la PaCO2, pH y temperatura siendo responsables de la hiperventilación que ocurre en respuesta a la hipoxia, contribuyendo también a la hiperventilación que acompaña a la acidosis metabólica y respiratoria. Las células quimiorreceptoras (tipo I o glómicas) del cuerpo carotídeo responden a las variaciones de gases arteriales liberando neurotransmissores que activan las terminaciones sensitivas del nervio del seno carotídeo (CSN) llevando la información al centro respiratorio central. Todavía esta por clarificar cual el neurotransmisor (o neurotransmisores) responsable por la señalización hipóxica en el CB. La adenosina es un neurotransmisor excitatório en el CB ya que aumenta la actividad del CSN e induce la hiperventilación a través de la activación de receptores de adenosina del subtipo A2. La importancia de estos efectos de la adenosina en la quimiorrecepción, descritos en ratas y gatos, ha sido fuertemente reforzada por resultados obtenidos en voluntarios sanos en los que la infusión intravenosa de adenosina induce hiperventilación y dispnea, efectos estés que han sido atribuidos a una activación del CB ya que la adenosina no cruza la barrera hemato-encefalica y el efecto es tanto más grande cuanto más cercana del CB es la administración. Este trabajo ha sido realizado con el objetivo de investigar cual el significado funcional de la adenosina en la quimiorrecepción en el CB en animales controlo y en animales sometidos a hipoxia crónica sostenida. Para alcanzar este objetivo se ha estudiado: 1) el efecto de la hipoxia moderada en la liberación de adenosina en una preparación in vitro de CB y la especificidad de esta liberación en comparación con otros tejidos no-quimiosensitivos, así como las vías metabólicas de producción y liberación de adenosina del órgano en normoxia y hipoxia; 2) la modulación de la liberación de adenosina/ATP de las células quimiorreceptoras del CB por receptores nicotínicos de ACh; 3) los efectos de la cafeína en el controlo periférico de la ventilación y la identidad de los receptores de adenosina involucrados en los efectos de la adenosina y cafeína en los quimiorreceptores del CB; 4) las interacciones entre los receptores D2 de dopamina y los receptores A2B de adenosina que modulan la liberación de catecolaminas (CA) en el CB de rata y; 5) el efecto de la ingestión crónica de cafeína, es decir, el bloqueo sostenido de los receptores de adenosina, simulando la dependencia de cafeína observada en la populación mundial del occidente, en la función del CB en ratas controlo y sometidas a hipoxia crónica sostenida. Los métodos utilizados en este trabajo incluirán: técnicas de biología molecular como imunocitoquímica y western-blot; técnicas bioquímicas, tales como la cuantificación de neurotransmissores por HPLC, bioluminescencia y métodos radioisotópicos; técnicas electrofisiológicas como el registro de potenciales eléctricos del nervio do seno carotídeo in vitro; y registros ventilatórios in vivo en animales no anestesiados y en libre movimiento (pletismografia). Se observó que: 1) la sensibilidad de los quimiorreceptores de CB esta correlacionada con un bajo umbral de liberación de adenosina en respuesta a la hipoxia ya que en respuesta a una hipoxia moderada (10% O2) la liberación de adenosina en el CB aumenta un 44%, sin embargo esta PaO2 no es un estimulo suficientemente fuerte para inducir la liberación de adenosina del ganglio cervical superior o del tejido arterial; se observó también que aproximadamente 40% de la adenosina liberada del CB proviene del catabolismo extracelular del ATP en normoxia y en hipoxia moderada, y que bajas PO2 inducen la liberación de adenosina vía activación del sistema de transporte equilibrativo ENT1. 2) la ACh modula la liberación de adenosina /ATP del CB en respuesta a la hipóxia moderada lo que sugiere que el papel excitatório de la ACh en la actividad quimiosensora incluye la activación indirecta de receptores purinérgicos por la adenosina y el ATP, indicando que la adenosina y el ATP pueden actuar como mediadores importantes en el proceso de quimiotransducción ya que: a) la activación de los receptores nicotínicos de ACh en el CB en normoxia estimula la liberación de adenosina (max 36%) que aparentemente proviene de la degradación extracelular del ATP. Se observó también que este aumento de adenosina en el CB en hipoxia ha sido antagonizado parcialmente por antagonistas de estos mismos receptores; b) la caracterización farmacológica de los receptores nicotínicos de ACh involucrados en la estimulación de la liberación de adenosina del CB ha revelado que los receptores nicotínicos de ACh involucrados son constituidos por sub-unidades α4ß2. 3) la adenosina modula la liberación de CA de las células quimiorreceptoras del CB a través de receptores de adenosina A2B ya que: a) la cafeína, un antagonista no selectivo de los receptores de adenosina, ha inhibido la liberación de CA en normoxia y en respuesta a estímulos de baja intensidad siendo ineficaz en la liberación inducida por estímulos de intensidad superior; b) el DPCPX y el MRS1754 ha mimetizado los efectos de la cafeína en el CB y el SCH58621 ha sido incapaz de inducir la liberación de CA lo que sugiere que los efectos de la cafeína son mediados por receptores A2B de adenosina que están localizados pré-sinapticamente en las células quimiorreceptoras del CB. 4) la aplicación aguda de cafeína ha inhibido en 52% la actividad quimiosensora del CSN inducida por la hipoxia siendo este efecto mediado respectivamente por receptores de adenosina A2A pós-sinápticos y A2B pré-sinápticos lo que indica que la actividad quimiosensora inducida por la hipoxia es controlada por la adenosina. 5) existe una interacción entre los receptores A2B y D2 que controla la liberación de CA del CB de rata ya que: a) el sulpiride, un antagonista de los receptores D2, ha aumentado la liberación de CA de las células quimiorreceptoras revertiendo el efecto inhibitorio de la cafeína sobre esta misma liberación; b) los antagonistas de los receptores D2, domperidona y haloperidol, han aumentado la liberación basal e evocada de CA de las células quimiorreceptoras confirmando la presencia de autorreceptores D2 en el CB de rata que controlan la liberación de CA a través de un mecanismo de feed-back negativo; c) la propilnorapomorfina, un agonista D2, ha inhibido la liberación basal e evocada de CA sendo este efecto revertido por la NECA, un agonista de los receptores A2B. Ya que la NECA potencia el efecto del haloperidol en la liberación de CA la interacción entre los D2 y A2B puede también ocurrir al nivel de segundos mensajeros, como el cAMP. 6) la ingestión crónica de cafeína en ratas controlo (normóxicas) no ha cambiado significativamente la función basal del CB medida como la dinámica de sus neurotransmisores, dopamina, ATP y adenosina y como actividad quimiosensora del CSN. Al revés de lo que pasa con los efectos básales, la ingestión crónica de cafeína facilitó la respuesta a la hipóxia, ya que ha aumentado la respuesta ventilatória medida como volumen minuto presentando también una clara tendencia para aumentar la actividad quimiosensora del CSN y aumentar la liberación de ATP y dopamina. 7. Después de un período de 15 días de hipoxia crónica se puede observar el fenómeno de climatización ya que las respuestas ventilatórias a la hipoxia están aumentadas, así como la actividad quimiosensora del CSN basal e inducida por la hipoxia. Los cambios observados en el metabolismo de la dopamina, así como en la liberación basal de dopamina y de adenosina podrían contribuir para la climatización en hipoxia crónica. El aumento en la liberación de adenosina en respuesta a la hipoxia aguda en ratas sometidas a hipoxia crónica sugiere un papel para la adenosina en el mantenimiento/aumento de las respuestas ventilatórias a la hipoxia aguda en hipoxia crónica sostenida. Se ha observado también que la liberación de ATP inducida por la hipoxia aguda está disminuida en hipoxia crónica y que la ingestión crónica de cafeína reverte este efecto para valores similares a los valores controlo, sugiriendo que la adenosina podría modular la liberación de ATP en hipoxia crónica. 8. la ingestión crónica de cafeína ha inducido el aumento del metabolismo de CA en el CB en ratas hipóxicas crónicas, medido como expresión de la tirosina hidroxilase, contenido, síntesis y liberación de CA. 9. la ingestión crónica de cafeína no ha inducido cambios en la actividad quimiosensora del CSN en ratas hipóxicas crónicas sin embargo las respuestas do CSN a una hipoxia intensa y moderada y a la hipercapnia están disminuidas. Este efecto inhibitorio que es debido a la ingestión crónica de cafeína es compensado al nivel de los quimiorreceptores centrales ya que los parámetros ventilatórios en condiciones básales y en respuesta a la hipoxia aguda no están modificados en ratas expuestas durante 15 días a una atmósfera hipóxica. Resumiendo se puede concluir que la adenosina en situaciones de hipoxia aguda así como en hipoxia crónica tiene un papel excitatório en la actividad quimiosensora del CB actuando directamente en los receptores A2A localizados pós-sinapticamente en el CSN, así como controlando la liberación de dopamina pré-sinaptica vía receptores A2B localizados en las células quimiorreceptoras. Las interacciones entre los receptores A2B y D2 observadas en las células quimiorreceptoras del CB podrían explicar el aumento del metabolismo de CA observado después de la ingestión crónica de cafeína en animales hipóxicos. Por fin, pero no menos importante se puede concluir que durante la climatización a la hipoxia la acción inhibitoria de la cafeína, medida como respuesta ventilatória, mediada por los quimiorreceptores periféricos es compensada por los efectos excitatórios de esta xantina al nivel de los quimiorreceptores centrales.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The ORF strain of Cysticercus longicollis represents an important model for the study of heterologous antigens in the immunodiagnosis of neurocysticercosis (NC). The immunoperoxidase (IP) technique was standardized using a particulate antigen suspension of Cysticercus longicollis (Cl) and Cysticercus cellulosae (Cc). Cerebrospinal fluid (CSF) samples were incubated on the antigen fixed to microscopy slides; the conjugate employed was anti-IgG-peroxidase and the enzymatic reaction was started by covering the slides with chromogen solution (diaminobenzidine/H2O2). After washing with distilled water, the slide was stained with 2% malachite green in water. Of the CSF samples from 21 patients with NC, 19 (90.5%) were positive, whereas the 8 CSF samples from the control group (100%) were negative. The results of the IP-Cl test applied to 127 CSF samples from patients with suspected NC showed 28.3% reactivity as opposed to 29.1 % for the IP-Cc test. The agreement index for the IP test (Cl x Cc) was 94.2%, with no significant difference between the two antigens.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The effects of Corynebacterium parvum on host protection, tissue reaction and "in vivo" chemotaxis in Schistosoma mansoni infected mice were studied. The C. parvum was given intraperitoneally using a dose of 0.7 mg, twice a week (for 4 weeks), thirty days before (prophylactic treatment) or after infection (curative treatment). The host protection was evaluated through the recovery of adult worms by liver perfusion and was lower in the prophylactic group as compared to the control group (p = 0.018), resulting in 44% protection. The "in vivo" leukocyte response in both prophylactic and curative groups was higher as compared to the infected/non treated group (p = 0.009 and p = 0.003, respectively). Tissue reactions were described in the experimental and control groups, but there were not remarkable differences among them. The possible biological implications and relevance of the findings for the defensive response of the host and control of schistosomiasis are discussed.