654 resultados para Mundos


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A presente dissertação apresenta uma leitura dos textos de Mário de Andrade publicados no jornal A Gazeta em 1918 e 1919. Partindo do episódio do \'mal-entendido de crítica\', em que o autor e o jornal entram em conflito, empreende-se uma análise que busca esclarecer o contexto de produção dos artigos - que têm como temas a música executada nos teatros e a guerra - em relação à organização dos \'mundos da arte\' no período e à trajetória de Mário de Andrade, ingressante nos círculos intelectuais e artísticos. Trata-se de entender o conflito não somente como acontecimento particular na trajetória das duas partes, mas como representativo sob um ponto de vista social em um momento histórico da formação do campo artístico na cidade, especialmente em relação à música. Conclui-se do conflito que o posicionamento crítico de Mário de Andrade, que formula propostas de mudanças e induz os leitores e ouvintes a refletir sobre o que viam nos palcos, não estava de acordo com o que era esperado para a crítica musical no jornal.

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Una década antes de que fuera construido el Muro Atlántico fue ejecutado un sistema de defensas a lo largo de la costa del Mediterráneo español (1936-39). La recuperación de estas construcciones (de sus documentos gráficos) y su puesta en valor pueden ayudar a consolidar una memoria propia del siglo XX. Este trabajo consiste en inventariar, medir y dibujar los planos de estas arquitecturas a fin de fijar la memoria que se diluye por la erosión del tiempo. Estas defensas militares se sitúan en muchas fronteras: ¿son propiamente arquitectura o piezas industriales? ¿Son arquitectura moderna? Estas transitan entre dos mundos: uno que proyecta arquitecturas ligeras, flexibles y con caducidad frente a otro que construye obras compactas, rígidas y eternas. También se mueven por dos épocas: una que perpetúa las hazañas épicas frente a otras que muestra los desastres. Espacio, tiempo y materia. Son las ruinas de hormigón más modernas de nuestra historia que se encuentran camufladas en la topografía: templos y tumbas a la vez. En esta reconstrucción de la memoria, resulta crucial la restitución gráfica que es donde comienza el conocimiento.

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Una década antes de que fuera construido el Muro Atlántico, fue ejecutado un sistema de defensas a lo largo de la costa del Mediterráneo español (1936-39). La recuperación de estas construcciones (de sus documentos gráficos y de las obras que existen) y su puesta en valor puede ayudar a consolidar una memoria propia del siglo XX. Las piezas militares se sitúan en muchas fronteras: ¿son estas defensas arquitectura o piezas industriales? ¿Son arquitectura moderna? Estas transitan entre dos mundos: uno que proyecta arquitecturas ligeras, flexibles y con caducidad frente a otro que construye obras compactas, rígidas y eternas. Espacio, tiempo y materia. Son las ruinas de hormigón más modernas de nuestra historia camufladas en la topografía: templos y tumbas a la vez.

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Las relaciones literarias entre la cultura latinoamericana y la japonesa no han disfrutado del desarrollo que han tenido los estudios comparatistas centrados en los intercambios de Occidente con Japón. Este estudio pretende incidir en la influencia del realismo mágico literario latinoamericano en Japón a través de momentos puntuales en la escritura de K. Oé (M/T y la historia de las maravillas del bosque) y H. Murakami (Kafka en la orilla, 1Q84). A pesar de que este último autor sí ha sido analizado desde los postulados del realismo mágico, aquí discutimos sus resultados interpretativos. Más bien lo adscribimos al ámbito de la literatura fantástica, sin renunciar al análisis de sus mundos con modelos ficcionales inspirados en la física cuántica, por lo que aplicamos a sus novelas el principio de incertidumbre y las consecuencias de la no-localidad y de la dualidad 'onda-partícula'. En cuanto a K. Oé, nos aproximamos a su novela desde los presupuestos de la llamada «ética cuántica» para justificar cómo el realismo mágico coincide en ciertas intuiciones con lo descrito por la física cuántica. Desde esa perspectiva, lo inverosímil (bajo el paradigma newtoniano) se torna (en el paradigma cuántico) verosímil, y en el proceso se amplía el concepto de realismo.

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La formación en valores es condición indispensable de una educación integral. En educación infantil los cuentos suponen para el docente una herramienta poderosa, para el alumnado significa el descubrimiento de mundos reales e imaginarios. No podemos ignorar que la educación en valores va a forjar qué tipo de actitudes, comportamientos y concepto de convivencia tendrán los/as niños/as de la sociedad del futuro. Todo ello dependerá de nuestros retos como docentes en el presente. Actuar con compromiso es mejorar el presente.

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En los últimos años el estudio de las emociones ha alcanzado una gran importancia. No nos relacionamos sólo con personas, objetos y paisajes del mundo real, sino que también lo hacemos con lo que llega de los mundos ficticios. Por este motivo, desde hace unas décadas se ha empezado a estudiar el poder emocional del cine en el espectador. Una de las teorías que tratan la emoción fílmica es la mood-cue approach de Greg Smith. Para demostrar su validez vamos a aplicarla a una película con mucho impacto emocional. La elegida es "El niño con el pijama de rayas" dirigida por Mark Herman y basada en el Best Seller de John Boyne.

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O título da obra em causa faz alusão indireta e imediata ao continente asiático, mais concretamente à China, um dos dois locais onde a ação do livro decorre, sendo o outro Lisboa. Portanto, é entre estes mundos tão opostos que a vida, o pensamento e o consciente do protagonista se dividem.

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O propósito deste trabalho é mostrar alguns aspectos que caracterizam a leitura que os filósofos analíticos dos anos 60/70, do século passado, fizeram do argumento do Proslogion de Santo Anselmo trazendo, deste modo, uma nova luz a esta problemática. Tiveram também o mérito de inscrever a questão da existência de Deus no âmago da filosofia analítica até aí dominada pelo ateísmo. Na Introdução salientamos as objecções analíticas mais frequentes feitas ao argumento – (i) a existência não é um predicado (ii) o conceito de Deus é incoerente (iii) a existência não é perfeição. Anscombe – uma excepção no contexto analítico – defendeu e demonstrou a tese de que o argumento não é ontológico. Malcom descobriu dois argumentos no Proslogion: um no Capítulo II que considerou inválido, outro no capítulo III que considerou válido e interpretou como modal. Plantinga foi um dos primeiros críticos desta prova modal porque o autor confundia entre necessidade de dicto e necessidade de re. Plantinga pensou que os dois argumentos se implicavam e\ou complementavam e desenvolveu uma teoria do realismo modal através da qual explica a natureza e a necessidade divinas em termos de mundos possíveis. Baseado neste conceito reelaborou uma nova prova modal que considerou “victoriosa” mas que veio mais tarde a ser refutada por Mackie, Tooley e David (entre outros) e acusada de circularidade. Plantinga não aceitou que a sua prova fosse reconhecida como falaciosa e Oppy também não aceitou a mesma reclamação expressa por Fergie. Contudo, Plantinga refez a sua prova e condensou-a numa única premissa: “a máxima grandeza é possivelmente instanciada”. Mais do que uma prova da existência de Deus trata-se de uma defesa da aceitação do teísmo, uma justificação da racionalidade da fé. E a possibilidade de existência de um ser metafisicamente necessário impõe-nos uma reflexão profunda donde se podem extrair todas as potencialidades cognoscitivas do labor do filósofo.

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Em dado ponto da Monadologia, Leibniz determina que os Espíritos são como “uma pequena divindade” no mundo, característica que decorre da sua capacidade de “conhecer” e “imitar” o Autor do universo, ou da harmonia preestabelecida. No entanto, a esta peculiaridade é necessário acrescentar a finitude própria destes seres, decorrente da sua condição de entes criados. Como se conciliam, então, racionalidade e finitude na possibilidade de percepção de que este é o melhor dos mundos possíveis? Ver-se-á como na óptica leibniziana é forçoso considerar o que está em causa no princípio da razão suficiente para penetrar no problema.

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