1000 resultados para Misticismo Igreja Católica História Idade Média, 600-1500


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OBJETIVO: Avaliar a eficcia, a taxa de recorrncia e as complicaes da vaporizao laser com CO2 no tratamento dos cistos da glndula de Bartholin. MTODOS: Estudo retrospectivo com 127 pacientes que apresentavam cistos sintomticos da glndula de Bartholin submetidas vaporizao laser CO2 na nossa instituio de janeiro de 2005 a junho de 2011. Foram excludas todas as pacientes com abcessos da glndula de Bartholin ou com suspeita de cncer. Todos os procedimentos foram realizados em regime ambulatorial, sob anestesia local. A coleta dos dados foi feita com base na consulta do processo clnico, tendo-se procedido anlise das caractersticas demogrficas, dos parmetros anatmicos, das complicaes intra e ps-operatrias e dos dados de acompanhamento. Os dados foram armazenados e analisados no software Microsoft Excel 2007, e os resultados foram apresentados como frequncia (porcentagem) ou mdiadesvio padro. As taxas de complicaes, recorrncia e cura foram calculadas. RESULTADOS: A idade mdia das pacientes foi de 37,39,5 anos (variando entre 18 e 61 anos). Setenta por cento(n=85) delas eram multparas. A queixa mais frequente foi dor e 47,2% (n=60) das pacientes tinham antecedentes de tratamento mdico e/ou cirrgico por abcesso da glndula de Bartholin. A dimenso mdia dos cistos foi de 2,70,9 cm. Foram verificados trs (2,4%) casos de hemorragia intraoperatria ligeira e 17 (13,4%) recorrncias durante um perodo mdio de 14,6 meses (variando entre 1 e 56 meses): dez abscessos da glndula de Bartholin e sete cistos recorrentes, que precisavam de uma nova interveno cirrgica. A taxa de cura aps um nico tratamento laser foi de 86,6%. Dentre as cinco pacientes com doena recorrente que foram submetidas a um segundo procedimento com laser, a taxa de cura foi de 100%. CONCLUSES: Na presente instituio, a vaporizao laser com CO2 parece ser uma opo teraputica segura e eficaz no tratamento dos cistos da glndula de Bartholin.

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Introduo: A CIHG uma patologia que surge habitualmente na 2 metade da gestao e tem carcter recorrente. Objectivo: Determinar a incidncia da patologia, o outcome obsttrico e fetal das grvidas com diagnstico de CIHG. Mtodos: Estudo retrospectivo, de Janeiro/2004 a Outubro/2010. Variveis estudadas: referentes grvida (idade, antecedentes obsttricos), gravidez (idade gestacional ao diagnstico, conduta clnica) e parto (incluindo complicaes intra-parto), bem como complicaes maternas/fetais ps-parto. Resultados: 57 grvidas (incidncia 0,41% - 57/14053), com idade mdia 31,55,8 anos, 56,1% nulparas e 36% com antecedentes pessoais de CIHG. A sintomatologia surgiu em mdia s 33,83,1 semanas (S). Em 55,9% procedeu-se a internamento imediato (IG 352,7S), 44,1% foram vigiadas em ambulatrio (IG 32,13S), em mdia durante 3,71,9S. 57,9% necessitaram de teraputica mdica. Em 65% procedeu-se a induo do trabalho de parto, na maioria dos casos pela idade gestacional (37S); 17,5% iniciaram trabalho de parto espontneo (70% pr-termo). Cesariana em 38,6%, das quais 72,7% em mbito de urgncia. 22,2% de casos de CTG intra-parto no tranquilizador e em 15,8%,lquido amnitico meconial. A idade gestacional mdia ao nascimento foi 36,22,2S; 38,6% RN prematuros (2/3 iatrognicos), tendo-se verificado 1 caso de hemorragia ps-parto, 3 de febre puerperal e 1 de asfixia neonatal grave. Discusso: Patologia de baixa incidncia, recorrente, atingindo frequentemente grvidas de grupo etrio superior. Associa-se a marcada iatrogenia, prematuridade, risco de distcia e sofrimento fetal intra-parto. Estes dados esto de acordo com a literatura.

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Introduo: A Childrens Depression Inventory (CDI; Kovacs, 1992) usada para avaliar a existncia de sintomatologia depressiva na infncia e adolescncia e tem sido amplamente aplicada em populaes no clnicas, em Portugal, desde a sua validao (Marujo, 1994). Porm, os dados referentes a populaes clnicas so escassos. Objectivo: Pretende-se estabelecer correlaes clnicas numa amostra de adolescentes seguidos em consulta de Pedopsiquiatria fazendo uma contribuio para a validao da CDI em Portugal, com vista a permitir o alargamento da sua aplicao a populaes clnicas. Mtodos: A CDI -27 itens foi auto-preenchida na 1 entrevista de atendimento por 35 adolescentes (F=23; M=12) com necessidade de rastreio de depresso, utentes da Consulta de Ambulatrio da Clnica da Juventude entre Janeiro/2010 e Julho/2011. Foram excludos os casos com processo clnico incompleto. Na estatstica usou-se o IBM SPSS 19. Resultados: Os dados correspondem a 7,9% da populao de origem (N=443). A idade mdia foi de 14,5 anos (Mn. =13; Mx. =16). A escolaridade mdia foi de 8,54 anos (Mn. =5; Mx. =11). A estrutura familiar e motivos de pedido de consulta corresponderam aos estudos anteriores efectuados na Clnica. O cutt-off do nvel clnico 15 e 68,5% da amostra estava acima deste valor. O humor negativo (26%) e sentimento de ineficcia (23%) foram as subescalas mais elevadas; 40% dos jovens pontuou para mais do que uma subescala. Os diagnsticos obtidos foram Perturbaes do Humor (43%), Perturbaes de Adaptao (17%), Perturbaes Disruptivas do Comportamento (14%), Perturbaes de Ansiedade (9%), Problemas com Grupo de Apoio Primrio (3%), Perturbaes de Personalidade (3%), e outros (9%). O qui-quadrado no foi significativo para um cut-off de 15 (considerados Perturbaes do Humor e Outros diagnsticos). Concluses: A CDI e os resultados das subescalas so teis para uma abordagem focalizada e permitem a priorizao de casos. Porm, os resultados obtidos comprometem o uso da CDI na deteco de Perturbaes do Humor. Os autores sugerem a realizao de mais investigaes com o objectivo de alargar e melhorar a avaliao do uso clnico da CDI.

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RESUMO: Introduo: A espondilite anquilosante (EA) uma doena inflamatria crnica caracterizada pela inflamao das articulaes sacroilacas e da coluna. A anquilose progressiva motiva uma deteriorao gradual da funo fsica e da qualidade de vida. O diagnstico e o tratamento precoces podem contribuir para um melhor prognstico. Neste contexto, a identificao de biomarcadores, assume-se como sendo muito til para a prtica clnica e representa hoje um grande desafio para a comunidade cientfica. Objetivos: Este estudo teve como objetivos: 1 - caracterizar a EA em Portugal; 2 - investigar possveis associaes entre genes, MHC e no-MHC, com a suscetibilidade e as caractersticas fenotpicas da EA; 3 - identificar genes candidatos associados a EA atravs da tecnologia de microarray. Material e Mtodos: Foram recrutados doentes com EA, de acordo com os critrios modificados de Nova Iorque, nas consultas de Reumatologia dos diferentes hospitais participantes. Colecionaram-se dados demogrficos, clnicos e radiolgicos e colhidas amostras de sangue perifrico. Selecionaram-se de forma aleatria, doentes HLA-B27 positivos, os quais foram tipados em termos de HLA classe I e II por PCR-rSSOP. Os hapltipos HLA estendidos foram estimados pelo algoritmo Expectation Maximization com recurso ao software Arlequin v3.11. As variantes allicas dos genes IL23R, ERAP1 e ANKH foram estudadas atravs de ensaios de discriminao allica TaqMan. A anlise de associao foi realizada utilizando testes da Cochrane-Armitage e de regresso linear, tal como implementado pelo PLINK, para variveis qualitativas e quantitativas, respetivamente. O estudo de expresso gnica foi realizado por Illumina HT-12 Whole-Genome Expression BeadChips. Os genes candidatos foram validados usando qPCR-based TaqMan Low Density Arrays (TLDAs). Resultados: Foram includos 369 doentes (62,3% do sexo masculino, com idade mdia de 45,4 13,2 anos, durao mdia da doena de 11,4 10,5 anos). No momento da avaliao, 49,9% tinham doena axial, 2,4% perifrica, 40,9% mista e 7,1% entesoptica. A uvete anterior aguda (33,6%) foi a manifestao extra-articular mais comum. Foram positivos para o HLA-B27, 80,3% dos doentes. Os hapltipo A*02/B*27/Cw*02/DRB1*01/DQB1*05 parece conferir suscetibilidade para a EA, e o A*02/B*27/Cw*01/DRB1*08/DQB1*04 parece conferir proteo em termos de atividade, repercusso funcional e radiolgica da doena. Trs variantes (2 para IL23R e 1 para ERAP1) mostraram significativa associao com a doena, confirmando a associao destes genes com a EA na populao Portuguesa. O mesmo no se verificou com as variantes estudadas do ANKH. No se verificou associao entre as variantes gnicas no-MHC e as manifestaes clnicas da EA. Foi identificado um perfil de expresso gnica para a EA, tendo sido validados catorze genes - alguns tm um papel bem documentado em termos de inflamao, outros no metabolismo da cartilagem e do osso. Concluses: Foi estabelecido um perfil demogrfico e clnico dos doentes com EA em Portugal. A identificao de variantes gnicas e de um perfil de expresso contribuem para uma melhor compreenso da sua fisiopatologia e podem ser teis para estabelecer modelos com relevncia em termos de diagnstico, prognstico e orientao teraputica dos doentes. -----------ABSTRACT: Background: Ankylosing Spondylitis (AS) is a chronic inflammatory disorder characterized by inflammation in the spine and sacroiliac joints leading to progressive joint ankylosis and in progressive deterioration of physical function and quality of life. An early diagnosis and early therapy may contribute to a better prognosis. The identification of biomarkers would be helpful and represents a great challenge for the scientific community. Objectives: The present study had the following aims: 1- to characterize the pattern of AS in Portuguese patients; 2- to investigate MHC and non-MHC gene associations with susceptibility and phenotypic features of AS and; 3- to identify candidate genes associated with AS by means of whole-genome microarray. Material and Methods: AS was defined in accordance to the modified New York criteria and AS cases were recruited from hospital outcares patient clinics. Demographic and clinical data were recorded and blood samples collected. A random group of HLA-B27 positive patients and controls were selected and typed for HLA class I and II by PCR-rSSOP. The extended HLA haplotypes were estimated by Expectation Maximization Algorithm using Arlequin v3.11 software. Genotyping of IL23R, ERAP1 and ANKH allelic variants was carried out with TaqMan allelic discrimination assays. Association analysis was performed using the Cochrane-Armitage and linear regression tests as implemented in PLINK, for dichotomous and quantitative variables, respectively. Gene expression profile was carried out using Illumina HT-12 Whole-Genome Expression BeadChips and candidate genes were validated using qPCR-based TaqMan Low Density Arrays (TLDAs). Results: A total of 369 patients (62.3% male; mean age 45.413.2 years; mean disease duration 11.410.5 years), were included. Regarding clinical disease pattern, at the time of assessment, 49.9% had axial disease, 2.4% peripheral disease, 40.9% mixed disease and 7.1% isolated enthesopathic disease. Acute anterior uveitis (33.6%) was the most common extra-articular manifestation. 80.3% of AS patients were HLA-B27 positive. The haplotype A*02/B*27/Cw*02/DRB1*01/DQB1*05 seems to confer susceptibility to AS, whereas A*02/B*27/Cw*01/DRB1*08/DQB1*04 seems to provide protection in terms of disease activity, functional and radiological repercussion. Three markers (two for IL23R and one for ERAP1) showed significant single-locus disease associations. Association of these genes with AS in the Portuguese population was confirmed, whereas ANKH markers studied did not show an association with AS. No association was seen between non-MHC genes and clinical manifestations of AS. A gene expression signature for AS was established; among the fourteen validated genes, a number of them have a well-documented inflammatory role or in modulation of cartilage and bone metabolism. Conclusions: A demographic and clinical profile of patients with AS in Portugal was established. Identification of genetic variants of target genes as well as gene expression signatures could provide a better understanding of AS pathophysiology and could be useful to establish models with relevance in terms of susceptibility, prognosis, and potential therapeutic guidance.

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Introduo: A recomendao habitual no tratamento da alergia alimentar a evico completa, at aquisio de tolerncia. importante perceber em que situaes ocorrem falhas na evico, de forma a orientar o melhor possvel o doente com alergia alimentar. Objectivo: Conhecer a frequncia e caracterizar as exposies acidentais, num grupo de doentes com alergia alimentar. Material e mtodos: A partir dos registos do Servio de Imunoalergologia do Hospital Dona Estefnia, foram seleccionados doentes com idade 10 anos com alergia s protenas do leite de vaca, ovo, peixe, amendoim ou frutos secos. Os pais/prestadores de cuidados responderam a um inqurito telefnico referente ao alimento implicado, falhas na dieta e sintomas. Resultados: Contactou -se um grupo de 65 doentes com idade mdia de 4,3 anos (63% do sexo masculino), totalizando 69 casos de alergia alimentar cerca de 42 casos de alergia ao leite, 11 casos de alergia ao peixe, 10 de alergia ao ovo, 5 de alergia aos frutos secos e 1 de alergia ao amendoim. Na maioria dos casos a primeira reaco foi desencadeada por ingesto (95,6%) e foi imediata (78,3%), manifestando -se por sintomas mucocutneos (MC) em 75,4%, gastrintestinais em 33,3% e respiratrios em 23,2%. Ocorreu anafilaxia em 17%. Houve falhas na dieta em 68,1% dos casos, que contabilizaram um total de 68 eventos de exposio acidental, na maioria (87,1%) com sintomas. Destes 68 eventos de exposio acidental, em 69,1% (n=47) o leite foi o alimento implicado, em 14,7% (n=10) foi o ovo, em 13,2% (n=9) o peixe e em 2,9% (n=2) os frutos secos. As manifestaes clnicas mais frequentes foram MC (55,9,9%), seguindo -se as do tracto respiratrio (25%) e as do tracto gastrointestinal (23,5%). Em 20,5% dos eventos de exposio acidental, ocorreu reaco anafilctica. A maior parte das ingestes/exposies acidentais ocorreram em casa (36,8%) e na escola (29,4%). Perante a reaco foi administrada teraputica em 41,2%, aguardaram resoluo espontnea 38,2% e recorreram ao servio de urgncia 20,6% dos casos. Concluses: As falhas na dieta de evico foram frequentes, a maioria com sintomas. Aconteceram maioritariamente em casa e na escola, o que pode sugerir lacunas no conhecimento dos pais/prestadores de cuidados. A caracterizao das exposies acidentais nos doentes com alergia alimentar poder ajudar a optimizar a transmisso de informao, a estes e aos seus responsveis, relativamente preveno de situaes de risco.

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Objectivos: Determinar a possibilidade de avaliao no invasiva da presso venosa central (PVC) atravs da anlise da veia cava inferior (VCI), obtida por ecocardiografia transtorcica (ETT). Desenho: Estudo prospectivo com 3 anos de durao. Local: Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente(UCIP) de 16 camas. Mtodos: Estudados doentes admitidos numa UCIP nos quais se avaliou a PVC em simultneo com exame ETT que, para alm da visualizao da VCI, consistiu na obteno da dimenso das cavidades cardacas e funo sistlica do ventrculo esquerdo. Para a correlao foram utilizados testes estatsticos paramtricos e no paramtricos. Resultados: Admitidos 560 doentes com registo simultneo de PVC e ETT e includos 477 doentes em que foi possvel visualizar a VCI, com idade mdia de 62,6 17,3 anos, mdia de internamento de 11,9 18,7 dias, um ndice APACHE II mdio de 23,9 8,9 e SAPS II mdio de 55,7 20,4. Por anlise de regresso linear verificou-se uma relao entre a PVC e a dimenso mxima da VCI (p=0,013), o ndice da VCI (p=0,001) e a presena de ventilao mecnica (p=0,002). A correlao linear entre a PVC e a dimenso mxima da VCI e respectivo ndice foi de 0,34 e 0,44. Por teste de qui-quadrado, verificou-se uma relao estatisticamente significativa entre os seguintes intervalos de valores: ndice da VCI <25% e PVC> 13mmHg; ndice da VCI entre 26 e 50% e PVC entre 8 e 12mmHg; ndice da VCI> 51% e PVC> 7mmHg; dimenso mxima da VCI> 20mmHg e PVC> 13 mmHg; dimenso mxima da VCI> 10mm e PVC> 7mmHg. Nos doentes com dilatao do ventrculo direito (VD) observou-se uma relao mais fraca entre a PVC <7mmHg e a dimenso mxima da VCI <10mm; nos doentes admitidos por exacerbao de doena pulmonar crnica verificou-se uma correlao fraca entre a PVC <7mmHg e o ndice da VCI> 50%. A dimenso mxima da VCI, mas no o seu ndice, correlacionou-se com a dilatao do VD e AD. Concluses: A anlise da VCI por ETT revelou-se til na avaliao qualitativa da PVC em doentes admitidos numa UCIP. Em doentes com dilatao do VD e admitidos por exacerbao de doena pulmonar crnica, os mtodos avaliados no foram fidedignos para valores baixos de PVC. A dilatao da VCI traduz melhor a cronicidade da doena, enquanto o ndice da VCI reflecte melhor o estado de volemia.

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A taquicardia fetal uma situao rara, que, quando mantida coloca em risco a vida do feto. O modo de tratamento no consensual, existindo vrias modalidades farmacolgicas. O objectivo deste estudo foi avaliar a eficcia e segurana do sotalol no tratamento de taquicardias fetais. Material e mtodos: Estudo retrospectivo, com base nos registos de consulta e entrevista s mes dos fetos com taquicardia supraventricular, referenciados ao Servio de Cardiologia Peditrica do Hospital de Santa Marta, durante um perodo de dez anos. Resultados: Foram diagnosticados oito fetos com taquicardia supraventricular, dos quais seis foram tratados com sotalol. A idade mdia de gestao na apresentao foi de 30 semanas. Nenhum feto apresentava cardiopatia estrutural, em dois verificou-se hidropisia fetal e outro apresentou hidrocefalia. A taquicardia era supraventricular em todos, sendo em dois por flutter auricular. Em todos os casos, excepto um, houve converso a ritmo sinusal, no se registando efeitos secundrios nas mes nem mortalidade fetal. No perodo neonatal em trs crianas foram registados episdios de taquicardia supraventricular paroxstica. Concluso: O sotalol mostrou-se seguro e eficaz no tratamento das taquicardias fetais, mas, dada a pequenez da amostra, outros estudos mais alargados so necessrios para se tirarem concluses vlidas.

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Introduo: Os tumores cardacos primrios podem ser benignos ou malignos, ter origem no endocrdio, miocrdio ou pericrdio. So raros em crianas, com uma prevalncia descrita em sries de autpsia de 0,0017 a 0,28%; a maioria so benignos, representando os malignos cerca de 10% do total. Material e Mtodos: Com o objectivo de avaliar a apresentao clnica e a evoluo das crianas assistidas num centro de Cardiologia Peditrica com este diagnstico, procedeu-se reviso retrospectiva dos processos clnicos dos doentes com tumores cardacos primrios observados nos ltimos 17 anos (1989-2006). Determinou-se a forma de apresentao, diagnstico morfolgico, complicaes e evoluo ao longo do perodo de seguimento. Resultados: Identificaram-se 12 doentes, cuja idade mdia data do diagnstico foi de 23 meses. Em dois casos o diagnstico foi pr-natal. A causa mais frequente de referenciao foi a esclerose tuberosa, seguida de sopro cardaco. O ecocardiograma e a ressonncia magntica permitiram o diagnstico em todos. Todos os doentes realizaram electrocardiograma e registo Holter e o achado mais frequente foram as alteraes inespecficas da repolarizao. O tumor mais frequente foi o rabdomioma (67%), na maioria associado a esclerose tuberosa; seguido do fibroma em (17%) e do fibroelastoma (8%). Apesar da bipsia ser o exame de eleio para a confirmao diagnstica, realizou-se apenas em dois doentes. A exciso cirrgica do tumor foi efectuada num doente (fibroelastoma), por risco de embolia pulmonar. Discusso e Concluses: Na populao estudada o tumor cardaco mais frequente foi o rabdomioma associado esclerose tuberosa. A maioria dos doentes no apresentava sintomas cardiovasculares, sendo o seu diagnstico geralmente efectuado em observaes de rotina para esclarecimento de sopro cardaco ou devido ao diagnstico de esclerose tuberosa. O exame histolgico justifica-se apenas nos tumores mais raros.

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Pretende-se neste trabalho fazer uma reviso retrospectiva duma patologia, rara na sua incidncia(5% de todos os tumores pleurais) e singular nas suas caractersticas, analisando na nossa casustica as formas de apresentao, teraputica cirrgica e resultados obtidos. Os tumores solitrios da pleura so formaes neoplsicas raras, cujo comportamento biolgico no obrigatoriamente correlacionvel com caractersticas imuno-histoqumicas, pois os considerados benignos apresentam um sensvel ndice de recidiva e metastizao, independentemente do volume que apresentam. A cirurgia o nico tratamento disponvel e a exciso cirrgica completa decisiva para a cura. De Agosto de 1995 a Janeiro de 2003, na casustica do Servio de Cirurgia Cardiotorcica do Hospital de Santa Marta, foram analisados todos os doentes com o diagnstico de tumor fibroso localizado da pleura (TFLP). Neste contexto, identificaram-se 11 doentes com idade mdia de 57,54 anos, dos quais 6 do sexo feminino, em que foi colocado o diagnstico de tumor fibroso localizado da pleura; 6 dos tumores foram classificados como malignos e 5 como benignos. Nesta srie, todos os doentes foram submetidos a interveno cirrgica, com tcnicas variadas, sem mortalidade intra-operatria ou morbilidade intra-hospitalar significativas, apesar da dificuldade da cirurgia nos tumores mais volumosos (um dos tumores pesava 2,5 kg). O follow up decorreu entre os 4 e os 84 meses (mdia 39,4 meses). Um doente faleceu 13 meses aps a interveno, por embolia pulmonar macia, depois de vrias crises de tromboembolismo pulmonar (sem relao determinvel com a cirurgia ou a patologia base), apesar da anticoagulao iniciada e controlada na Consulta do Hospital.

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Herdeiros de uma exponencial evoluo cientfica verificada, sobretudo, no sculo XX, os Estudos Literrios so interpelados hoje a recolher, ordenar, sistematizar e desenvolver pistas de trabalho que decorrem de inmeras correntes tericas, desde o Formalismo Russo ao Ps-Modemismo, sem abandonar o contributo histrico quer da Antigidade Clssica e da Idade Média, quer da Idade Moderna, inaugurada pelo Renascimento. No incio deste sculo, pertinente perguntar: quais so as linhas de orientao que presidem aos Estudos Literrios? Que tpicos tericos so de realar, de acordo com os produtos resultantes da criatividade literria? Em que medida tais tpicos se inscrevem numa linha de continuidade ou de ruptura? Para estas linhas de orientao legtimo indagar qual o contributo da Cultura Clssica, fonte histrica nuclear de toda a criao literria e artstica, para no referir a Cincia em geral e a Filosofia, em particular. sobre este contributo que esta comunicao pretende reflectir, apontando alguns aspectos fundamentais da riqueza desse patrimnio, no apenas no passado mas tambm no presente e no futuro.

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A concepo de djihd, ou de Guerra Santa, e a sua prtica, estiveram sempre presentes durante a permanncia da administrao muulmana na Pennsula Ibrica e, principalmente, tanto no incio daquela como na sua fase final. A djihd foi, e ainda hoje, o combate religioso, considerando-se inimigos todos aqueles que professam outros credos, como os que enveredam por heresias dentro do islamismo. Ela aufere de dimenso individual, enquanto incute e faz desenvolver a f em cada um dos crentes mas , tambm, dever colectivo, na medida em que deve propagar o Islo, entre terras e populaes consideradas inimigas, legitimando a guerra. Segundo Ibn al-Talla, o profeta Maom ter incitado os seus seguidores Guerra Santa na Pennsula Ibrica dizendo: "O ribat terminar em todo o lado menos na ilha do al-Andalus, no Magreb Extremo, onde ser o mais meritrio de toda a face da terra" (Molina, 1983, p. 34). Os militares do Islo mortos em combate tomam-se mrtires em nome de Al, encontrando-se registada, durante a Idade Média, a presena, entre as tropas regulares, de voluntrios, designados "gentes do ribaf ou muridn, que se ofereciam tendo em vista cumprirem obrigao cannica conforme Guerra Santa.

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O controlo postural (CP) do tronco um pr-requisito para o movimento tendo como objetivo prevenir e minimizar as perturbaes. Um CP adequado pressupe estabilidade e orientao dos segmentos, sendo necessria uma orientao do tronco com componente de extenso linear para as atividades sentado e p. Num acidente vascular enceflico (AVE), pode existir comprometimento do CP do tronco quer contralesional (CONTRA) como ipsilesional (IPSI). Neurofisiologicamente, parece haver uma projeco predominantemente ipsilateral para garantir um CP do tronco contralateralmente ao movimento, tornando-se importante perceber a correlao entre componentes do CP do tronco e o alinhamento do membro CONTRA. Contudo, atualmente so poucos os estudos direcionados para a o membro inferior (MI). Assim, uma vez que nesta populao, assumir a posio de p e realizar marcha constitui muitas vezes o seu principal objetivo, considerou-se relevante avaliar a correlao entre a extenso linear do tronco e o alinhamento segmentar do MI CONTRA na posio de p. Participantes e Mtodos: Estudo observacional, transversal, analtico com 11 indivduos (idade mdia 70+10 anos, 54,5% homens). Como critrios de incluso definiram-se AVE isqumico da artria cerebral média, nico e unilateral, em fase crnica. Recorrendo a um software de avaliao postural (SAPo) avaliou-se a extenso linear do tronco (alinhamento dos acrmios, alinhamento das espinhas ilacas ntero-superiores (EIAS), ngulo formado entre os dois e o alinhamento vertical do tronco) e o alinhamento segmentar do MI (ngulo do joelho e ngulo entre o tronco e MI). Para a anlise estatstica inferencial utilizou-se o coeficiente de correlao de Pearson entre o ngulo dos acrmios e as EIAS, o alinhamento vertical do tronco e o alinhamento horizontal da plvis IPSI com as variveis de alinhamento do MI, para uma significncia de 0,05. Resultados: Algumas correlaes mostraram ser quase nulas (com valores entre -0,02 a 0,02) ou fracas como o alinhamento horizontal da plvis IPSI com o ngulo do tronco e MI CONTRA (0,29 com p=0,39). O alinhamento do tronco e o ngulo do joelho apresentou moderada correlao (0,642), estatisticamente significativa (p=0,03). Concluso: Os resultados deste estudo sugerem a existncia de uma correlao positiva entre o alinhamento vertical do tronco e a extenso do joelho do MI CONTRA na posio de p em indivduos ps-AVE.

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Introduo: A infeco VIH/SIDA mantm-se uma importante causa de morbilidade e mortalidade nos pases em vias de desenvolvimento, onde a teraputica antiretroviral s est disponvel para um nmero restrito de doentes. Nos pases desenvolvidos, h tendncia para estabilizao da epidemia mas ainda frequente o diagnstico em fases tardias, com subaproveitamento dos benefcios do tratamento, aqui facilmente acessvel. Em Portugal, pas da Europa Ocidental com maior prevalncia de infeco VIH, continua a verificar-se o aumento de novos casos. Objectivos e Mtodos: Avaliao retrospectiva com caracterizao e comparao de dois grupos de doentes com infeco VIH acompanhados em consulta de um hospital central de Lisboa - um com diagnstico em 1997/1998, outro com diagnstico em 2007/2008 com o objectivo de analisar possveis diferenas de perfil demogrfico, epidemiolgico, clnico-laboratorial e teraputico. Resultados: Foram estudados 74 doentes com diagnstico em 1997/1998 e 106 doentes com diagnstico em 2007/2008. A idade mdia foi superior em 2007/2008. O sexo masculino predominou em qualquer dos perodos, sem diferena significativa. A raa negra e a origem no portuguesa tiveram maior representatividade em 2007/2008. Verificou-se um aumento da transmisso heterossexual e um menor nmero de casos associados ao uso de drogas endovenosas em 2007/2008. O estadio inicial no mostrou diferenas estatisticamente significativas nos dois perodos. Em 1997/1998 os esquemas teraputicos envolveram maior nmero de comprimidos e maior nmero de tomas dirias. Concluses: Parece-nos fulcral o investimento em estratgias de reduo de riscos e de diagnstico precoce, em cuja definio devem ser contemplados mltiplos factores, individuais, comportamentais e sociais. Com uma preveno mais efectiva e incio atempado da teraputica, que se objectiva progressivamente mais potente, mais simples e mais bem tolerada, e se aspira de acesso universal, talvez um dia se alcance o to desejvel controlo da epidemia.

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Introduo/Objectivos: A osteognese imperfeita (OI) uma doena gentica caracterizada por fragilidade ssea e osteopenia. O tratamento implica uma abordagem multidisciplinar e tem como objectivo a melhoria da qualidade de vida. Os autores pretendem descrever as caractersticas de uma amostra de crianas com OI, avaliar o tratamento realizado e a evoluo clnica pr e ps teraputica. Material e Mtodos: Estudo observacional, longitudinal, retrospectivo e analtico, com base nos dados obtidos da consulta dos processos de todos os doentes com OI includos no protocolo de tratamento com pamidronato no Hospital Dona Estefnia. As variveis estudadas foram: sexo, idade de diagnstico, antecedentes familiares de OI, idade de fractura, localizao da fractura, nmero de fracturas, teraputica mdica/cirrgica, idade de incio do tratamento mdico, nmero de ciclos de teraputica mdica, idade da teraputica cirrgica, complicaes da teraputica cirrgica. Adoptou-se um nvel de significncia de 5%. Resultados: De 21 doentes, 61,9% eram do sexo masculino e 11 tinham registado o diagnstico do tipo de OI (cinco do tipo I, trs tipo III, trs tipo IV). A idade mdia de diagnstico foi de 20,6 meses, verificando-se dois picos diagnsticos: no primeiro ms 37%, e aos 24 meses - 26%. Em mdia os doentes apresentaram 0,62 fracturas/doente/ano, 17,4% das quais no perodo perinatal e 62% antes dos trs anos de idade. A maioria das fracturas ocorreu nos membros inferiores (55,6%). Todos os doentes realizaram tratamento mdico, com incio em mdia aos 4,3 anos. Na amostra com seguimento (n=14) verificou-se diminuio no nmero de fracturas aps o incio do tratamento com pamidronato (de 0,76 para 0,35 fracturas/doente/ano). Foram colocadas cavilhas endomedulares em nove doentes (64,3%). Em oito doentes foram colocadas nos fmures, quatro unilaterais e quatro bilaterais, no existindo antecedentes de fractura em trs casos. No se registaram novas fracturas nos ossos encavilhados. Concluso: A OI uma doena com uma ampla variabilidade clnica que depende maioritariamente do seu tipo. Apesar de no existir tratamento curativo, o tratamento mdico com bifosfonatos e o tratamento cirrgico, com colocao de cavilhas endomedulares, parece reduzir a incidncia de novas fracturas.

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Artigos descrevendo o movimento assistencial de Unidades de Cuidados Intensivos Peditricos e analisando as respectivas mortalidades no so muito comuns. Este estudo retrospectivo tem como objectivo avaliar e analisar o movimento assistencial e a mortalidade da Unidade de Cuidados Intensivos Peditricos (UCIP) do Hospital Dona Estefania (HDE) num perodo de 6 anos (0.4.04.91 e 03.04.97). Neste perodo houve 2987 internamentos na UCIP e foram registados 200 (6.70%) bitos, os quais corresponderam a 40.48% dos 494 6bitos verificados no HDE. A anlise estatstica mostrou diferenas significativas, entre sobreviventes e falecidos, relativamente aos seguintes parmetros: ndice de gravidade (4.65 vs 21.42); probabilidade de morte (3,69% vs 39.97%); grau de interveno teraputica (14.70 vs 34.80); idade mdia (4.11 vs 3.33 anos), demora mdia (2.70 vs 8.86 dias); incidncia de doena crnica (44.73 vs 62.79%); reinternamentos(2.20 vs 16.28%) e proveniencia - Servio de Urgncia / Outros Hospitais - (51.95 vs 25.58 / 18.87 vs 39.53%). Existia doena crnica em 108 (62.79%) dos falecidos (ligeira em 27.78% e significativa em 72.22%), salientando-se a cardaca (27.78%), a do SNC (13.89%), e a relacionada com patologia do perodo neonatal (10.19%). A causa final de morte relacionou-se predominantemente com patologia infecciosa (40.70%), respiratria (19.77%), cardaca (12.21 %) e do SNC (11.63%). Existia falncia mono-orgo (OSF) em 24 (13.95%) e falncia mltipla de orgo (MOSF) em 148 (86.05%) dos falecidos. A mortalidade esperada era de 5.807%, tendo a mortalidade observada sido de 5.840% (Standardized Mortality Ratio = 1.006).