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OBJETIVO: Avaliar a cobertura do Programa de Humanizao do Pr-natal e Nascimento segundo o cumprimento dos seus requisitos mnimos e indicadores de processo, comparando as informaes do carto da gestante com os do Susprenatal. MTODOS: Estudo transversal com dados do pr-natal de 1.489 purperas internadas para parto pelo Sistema nico de Sade entre novembro de 2008 e outubro de 2009 no municpio de So Carlos, SP. Os dados foram coletados no carto da gestante e depois no Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanizao no Pr-Natal e Nascimento (Sisprenatal). As informaes das duas fontes foram comparadas utilizando o teste de Χ de McNemar para amostras relacionadas. RESULTADOS: A cobertura de pr-natal em relao ao nmero de nascidos vivos foi de 97,1% de acordo com o carto de pr-natal e de 92,8% segundo o Sisprenatal. Houve diferena significativa entre as fontes de informao para todos os requisitos mnimos do Programa de Humanizao do Pr-natal e Nascimento, e tambm na comparao dos indicadores de processo. Com exceo da primeira consulta de pr-natal, o carto de pr-natal sempre apresentou registro de informaes superior ao do Sisprenatal. A proporo de mulheres com seis ou mais consultas de pr-natal e com todos os exames bsicos foi de 72,5% pelo carto de pr-natal e de 39,4% pelo sistema oficial. Essas diferenas mantiveram-se para as cinco reas regionais de sade do municpio. CONCLUSES: O Sisprenatal no foi uma fonte segura para avaliao da informao disponvel sobre acompanhamento na gestao. Houve grande adeso ao Programa de Humanizao do Pr-natal e Nascimento, mas a documentao da informao foi insuficiente quanto a todos os requisitos mnimos e indicadores de processo. Aps dez anos da criao do programa, cabe agora aos municpios adequar a qualidade da assistncia e capacitar seus profissionais para a correta documentao de informao em sade.

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O conceito de Liderana tem sido amplamente estudado por diversos autores, sendo j considerado pela literatura como um tema clssico evolutivo. A investigao que aqui se apresenta pretende compreender a mais recente abordagem a esse conceito - a Liderana Autntica, no contexto especfico de um CH pblico em Portugal. Alm disso, seu propsito perceber se uma Liderana Autntica preditora de um Clima Organizacional Autentiztico e se ambos os construtos explicam a Satisfao - com o trabalho em geral e com a superviso - e a Sade Mental dos trabalhadores. Procura, ainda, mediante anlises exploratrias, estudar a influncia de algumas variveis demogrficas e profissionais na Liderana Autntica, no Clima Organizacional Autentiztico, na Satisfao e na Sade. Participaram neste estudo de caso 278 trabalhadores, de diferentes grupos profissionais e vnculos contratuais, tendo os resultados obtidos apontado para uma indubitvel relao preditiva entre a Liderana Autntica e a Satisfao com a Superviso, a Satisfao com o Trabalho em Geral e a Sade Mental. A Liderana Autntica igualmente uma preditora significativa do Clima Organizacional Autentiztico. Este ltimo afigura-se, para a amostra, como explicativo de maior Satisfao e Sade Mental dos trabalhadores. No que respeita ao estudo das variveis demogrficas (sexo, idade, estado civil e habilitaes literrias) e profissionais (vnculo contratual, grupo profissional, nvel da organizao, antiguidade e sexo do superior hierrquico) em funo das variveis em estudo (Liderana Autntica, Clima Organizacional Autentiztico, Satisfao e Sade), concluiu-se que as mulheres evidenciam nveis inferiores de Sade Mental, comparativamente aos homens. Os homens denotam menor perceo de Liderana Autntica que as mulheres. Os mais escolarizados evidenciam menor Sade Mental e maior perceo de Liderana Autntica que os menos escolarizados. O grupo tcnico de sade est mais satisfeito com o trabalho em geral mas evidencia menor Sade Mental que o grupo tcnico operacional. Os trabalhadores cuja chefia do sexo feminino demonstram nveis inferiores de Sade Mental. Por fim, comparadas as percees de Liderana Autntica entre chefias e trabalhadores no chefias, inferimos que so os primeiros a perceber os lderes como mais autnticos. O estudo apresenta as suas concluses e aponta estratgias de interveno em termos da Gesto e Desenvolvimento e Recursos Humanos para o CH em investigao.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia da anemia em crianas, sua tendncia temporal e identificar fatores associados. MTODOS: Estudo de corte transversal, de base populacional, envolvendo 1.108 crianas, com idade entre seis e 59 meses, de ambos os sexos, do Estado da Paraba, em 2007. A hemoglobina foi analisada em sangue venoso com contador automtico. Foram considerados para anemia valores < 11,0 g/dL, forma leve 9-11g/dL, moderada 7-9 g/dL e grave < 7,0 g/dL. As condies socioeconmicas e demogrficas das crianas foram obtidas por meio de questionrio aos pais ou responsveis. As propores foram comparadas pelo teste do qui-quadrado de Pearson, e a associao entre as concentraes de hemoglobina e potenciais fatores de riscos foi testada pelo modelo de regresso de Poisson. A tendncia temporal da anemia foi avaliada pelo incremento/reduo na prevalncia de anemia nos anos de 1982, 1992 e 2007. RESULTADOS: A prevalncia de anemia foi de 36,5% (IC95% 33,7;39,3). Observa-se que 1,3% (IC95% 0,7;1,8) foi na forma grave, 11,1% (IC95% 9,4;13,5) na forma moderada e 87,6% (IC95% 79,1;91,2) na forma leve. Houve um incremento de 88,5% nos casos de anemia no perodo entre 1982 e1992 e uma estabilizao na prevalncia entre 1992 e 2007. A anlise ajustada no modelo de Poisson mostrou maior suscetibilidade anemia nas crianas de seis a 24 meses de idade, naquelas amamentadas por seis meses ou mais, que co-habitavam com mais de quatro pessoas no mesmo domiclio e moravam em casas com menos de cinco cmodos. CONCLUSES: A alta prevalncia de anemia mostra que continua sendo um importante problema de sade pblica no Estado da Paraba. Apesar da estabilizao na prevalncia entre 1992 e 2007, a anemia apresenta-se em elevado patamar, o que impe medidas mais efetivas de preveno e controle.

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Dissertation elaborated for the partial fulfilment of the requirements of the Master Degree in Civil Engineering in the Speciality Area of Hydarulics

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Os impactos ambientais e econmicos dos combustveis fsseis tm uma forte provenincia do sector dos transportes. Este facto tem motivado, nas ltimas dcadas um aumento do desenvolvimento dos veculos elctricos, principalmente, das solues hbridas. Tais desenvolvimentos resultam da integrao de diversos domnios da engenharia, sendo de destacar os novos materiais e concepes de motores elctricos, a electrnica de potncia, os sistemas de controlo e os sistemas de armazenamento de energia. Neste artigo procurase apresentar as principais caractersticas dos sistemas de propulso elctrica actuais. Comease fazer uma comparao entre os veculos elctricos e os convencionais, baseados nos motores trmicos de combusto interna. Pela sua importncia, feita uma referncia sucinta aos sistemas de armazenamento de energia. So comparadas as caractersticas da propulso elctrica e trmica, sob a perspectiva das exigncias dos sistemas de traco. So referidos os principais tipos de sistemas de propulso elctrica (motor, conversor e controlador), vantagens e desvantagens relativas. Por ltimo, uma abordagem acerca das tendncias futuras dos veculos elctricos.

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OBJETIVO: Comparar estimativas obtidas de inquritos domiciliar e telefnico para monitoramento, interveno e desenvolvimento de polticas de sade. MTODOS: Foram utilizados dados de 2.526 e 1.900 indivduos de 18 anos e mais, residentes em Campinas, entrevistados pelo inqurito domiciliar e pelo telefnico, respectivamente. As variveis sexo, faixa etria e escolaridade foram utilizadas para caracterizar a populao estudada. Foram calculadas as prevalncias e seus respectivos intervalos de confiana de 95%. As estimativas das caractersticas sociodemogrficas da populao foram comparadas pelo teste t. A comparao das estimativas das demais variveis, segundo o tipo de inqurito, foi feita pela regresso de Poisson. RESULTADOS: No foram encontradas diferenas estatisticamente significantes entre as estimativas obtidas pelos dois inquritos para as prevalncias globais de: sobrepeso/obesidade, tabagismo, realizao de mamografia no ano prvio e de Papanicolaou alguma vez na vida. Para pior sade percebida, filiao a plano mdico de sade, realizao do exame de mamografia alguma vez e de Papanicolaou no ano prvio, observaram-se diferenas significantes, com tendncia de superestimao pelos dados do inqurito telefnico, exceto para pior sade percebida. CONCLUSES: Para melhor compreenso das diferenas observadas, outros estudos sero necessrios, pois as pesquisas telefnicas podem fornecer informaes rpidas e essenciais para o monitoramento de fatores de risco modificveis, para a avaliao de intervenes e para o desenvolvimento de polticas de promoo sade no Pas.

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OBJETIVO: Analisar questes no redundantes sobre independncia nas atividades da vida diria de idosos que representem o espectro de dependncia em idosos.MTODOS: Projeto multicntrico com amostra populacional probabilstica de 5.371 idosos residentes em So Paulo, SP, Rio de Janeiro, RJ, Bambu, MG, e Fortaleza, CE, em 2008. Foi realizado inqurito domiciliar e aplicado questionrio com 20 atividades da vida diria dos idosos para autoavaliao da dificuldade/necessidade de ajuda para realiz-las. As respostas foram analisadas segundo: a prevalncia de alguma dificuldade ou necessidade de ajuda para cada atividade da vida diria; a frequncia de no resposta; e o agrupamento das atividades numa anlise fatorial.RESULTADOS: As atividades pessoais (e.g., vestir-se) tiveram prevalncia de dificuldade ou necessidade de ajuda referida baixa quando comparadas s atividades instrumentais (e.g., fazer compras), alm de terem taxas de respostas invlidas mais baixas. Foram identificados trs fatores de agrupamento das atividades da vida diria: mobilidade (andar 100 m); necessidades pessoais (tomar banho); e o que outra pessoa pode fazer pelo idoso (lavar roupa). As atividades da vida diria com maiores autovalores em cada grupo foram analisadas luz da prevalncia de necessidade de ajuda referida e da proporo de respostas vlidas. Trs atividades foram selecionadas como representativas do espectro de dependncia e bem compreendidas pelos idosos: levantar da cama, banhar-se e andar 100 m.CONCLUSES: Com trs atividades da vida diria podemos ter um instrumento de rastreio simples e confivel capaz de identificar idosos com necessidade de ajuda no dia a dia. A estimativa de demanda por cuidados na vida diria um indicador importante para o planejamento e gesto dos servios de sade dentro do paradigma das doenas crnicas e do envelhecimento populacional.

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O presente trabalho decorre da importncia crescente que o conhecimento das argamassas para edifcios antigos tem vindo a assumir. Pretende-se contribuir para o estudo da influncia dos ligantes no comportamento das argamassas, em particular no caso da cal area e de componentes pozolnicos que com ela possam reagir directamente. As funes exigidas s argamassas para aplicao em edifcios antigos dependem de vrias condicionantes e implicam que estas possuam um conjunto de caractersticas nem sempre fceis de atingir ou compatibilizar. Fundamentalmente estas argamassas tm de proporcionar uma eficiente proteco aos suportes em que so aplicadas, evitando o desenvolvimento de mecanismos que conduzam sua degradao. Para tal devem registar uma boa compatibilidade mecnica, fsica e qumica com os referidos suportes. Simultaneamente, e dentro do possvel, devem apresentar caractersticas que permitam prevenir a sua prpria degradao, incrementando a sua durabilidade face a aces especficas inerentes a edifcios antigos, como seja o ataque por sais solveis. A tese foi dividida em duas partes organizadas em oito captulos. Na primeira parte apresenta-se uma anlise bibliogrfica genrica sobre argamassas para edifcios antigos, enquanto na segunda parte registado todo o desenvolvimento experimental. Para alm de serem descritos os procedimentos experimentais utilizados, so comparadas argamassas diversificadas (situadas entre as de cal area e as de cimento, bem como argamassas pr-doseadas), argamassas produzidas a partir de diferentes preparaes e tipos de cais areas e ainda caracterizadas vrias argamassas de cal area com diferentes componentes pozolnicos, distintas propores entre a cal e esses componentes e sujeitas a dois tipos de condies de cura. Apresentam-se ainda uma anlise crtica, as concluses do estudo e propostas para desenvolvimentos futuros do trabalho de investigao realizado. Palavras-chave: Ligantes, cais areas, componentes pozolnicos, condies de cura, caracterizao de argamassas, argamassas para conservao, compatibilidades mecnica, fsica e qumica, sais solveis.

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OBJETIVO Analisar a efic&#225;cia de a&#231;&#245;es de educa&#231;&#227;o nutricional com merendeiras na redu&#231;&#227;o da adi&#231;&#227;o de a&#231;&#250;car na alimenta&#231;&#227;o escolar e no pr&#243;prio consumo. M&#201;TODOS Ensaio randomizado por conglomerado, controlado, conduzido em 20 escolas municipais na cidade metropolitana de Niter&#243;i, RJ, de mar&#231;o a dezembro de 2007. Programa de educa&#231;&#227;o nutricional foi implementado nas escolas de interven&#231;&#227;o, junto a merendeiras, usando mensagens, atividades e material educativo que encorajassem a redu&#231;&#227;o da adi&#231;&#227;o de a&#231;&#250;car na alimenta&#231;&#227;o escolar e no consumo. A redu&#231;&#227;o da disponibilidade de a&#231;&#250;car pelas escolas foi analisada por planilhas com dados da utiliza&#231;&#227;o dos itens do estoque. O consumo individual das merendeiras foi avaliado pelo uso de question&#225;rio de frequ&#234;ncia de consumo alimentar. As medidas antropom&#233;tricas foram realizadas de acordo com t&#233;cnicas padronizadas e a varia&#231;&#227;o na mudan&#231;a do peso foi medida ao longo do estudo. RESULTADOS A redu&#231;&#227;o da disponibilidade de a&#231;&#250;car ocorreu mais acentuadamente nas escolas de interven&#231;&#227;o quando comparadas &#224;s escolas controle (-6,0 kg versus 3,4 kg), sem diferen&#231;a estatisticamente significante (p = 0,21), embora o poder do estudo tenha sido baixo. Houve redu&#231;&#227;o do consumo de doces e bebidas a&#231;ucaradas nos dois grupos, mas o consumo de a&#231;&#250;car n&#227;o apresentou diferen&#231;as estatisticamente significativas entre eles. Houve redu&#231;&#227;o do peso e do consumo de energia total nos dois grupos, mas sem diferen&#231;a estatisticamente significante entre eles e sem modifica&#231;&#227;o dos percentuais de adequa&#231;&#227;o dos macronutrientes em rela&#231;&#227;o ao consumo de energia. CONCLUS&#213;ES N&#227;o foi poss&#237;vel provar que a estrat&#233;gia de redu&#231;&#227;o da disponibilidade e do consumo de a&#231;&#250;car por merendeiras de escolas p&#250;blicas se mostrou eficaz.

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Trabalho Final de Mestrado elaborado no Laboratrio Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para a obteno do grau de Mestre em Engenharia Civil pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa no mbito do protocolo de Cooperao entre o ISEL e o LNEC

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Desde os anos 90 que se suspeita que um vasto leque de compostos, que esto presentes no ambiente aqutico susceptvel de causar disrupo endcrina, podendo provocar efeitos adversos na nvel do sistema reprodutor de vrios organismos, de entre os quais os surfactantes no-inicos alquifenois polietoxilatos(APEO), estrognios, compostos organoclorados, entre outros. Estes, tm sido amplamente utilizados nos ltimos 50 anos numa vasta diversidade de aplicaes domsticas e comerciais. Durante o tratamento de guas residuais urbanas e industriais, os APEO so degradados sucessivamente at formas menos biodegradveis, como por exemplo o NP (nonilfenol) e o OP (octilfenol), acabando por ser descarregados no ambiente aqutico. A informao disponvel, relativamente ao efeito das elevadas descargas nos meios receptores e da sua potencial toxicidade ainda muito limitada, nomeadamente em sistemas aquticos. Por outro lado, a informao sobre remoo de EDC em estaes de tratamento de guas residuais (ETAR) igualmente muito escassa, circunstncia que impede a realizao de estimativas de balanos materiais, indispensveis previso dos correspondentes impactes nos meios hdricos, pelo que, este estudo teve como principal objectivo, a avaliao do potencial estrognico de um efluente de uma ETAR com tratamento tercirio. O presente estudo foi realizado na ETAR de Chelas, em Lisboa (Portugal). O efluente da ETAR caracterizado por no ser s, efluente domstico mas tambm ser constitudo por quantidades significativas de efluente industrial. A escolha desta ETAR para realizar este estudo recaiu tambm na sua linha de tratamento, isto , a ETAR possui tratamento tercirio com remoo de azoto e desinfeco final do efluente atravs de U.V. De forma a detectar e quantificar o potencial estrognico de uma gua seleccionaramse compostos especficos, isto alguns EDC alvo, nomeadamente: (i) nonilfenol e octilfenol (NP e OP); (ii) bisfenol A (BPA) e (iii) 17 -estradiol (E2). Foram utilizadas trs tcnicas diferentes para identificar e quantificar os EDC seleccionados ELISA, LC-MS-MS e HPLC. As tcnicas foram igualmente comparadas. Em todos os casos, isto , independentemente da tcnica analtica usada ficou demonstrado que os EDC seleccionados estavam presentes no efluente da ETAR,variando as suas concentraes de composto para composto e tambm ao longo da linha de tratamento da ETAR, e que ainda so descarregadas, no Esturio do Tejo,nveis de concentraes que podero causar efeitos fisiolgicos na vida animal. Contudo, devido ao elevado nvel de diluio existente no Esturio do Tejo (caudais muito grandes) os efeitos nos organismos podero no ser relevantes e,ou imediatos. Os nveis mais elevados de APE (NP e OP) foram detectados no afluente ETAR e os menores no efluente da ETAR. O valor mais elevado de E2 foi registado aps a decantao primria. A variao de E2 ao longo da linha de tratamento foi pouco significativa, facto este que poder estar relacionado tambm com a cross-reactivity, bem como a prpria actividade microbiolgica existente numa gua residual. Os maiores valores para o BPA foram obtidos nas lamas primrias (acima dos limites de deteco), tendo sido registada uma reduo significativa deste composto ao longo da linha de tratamento, o que poder indicar que a ETAR de Chelas remove eficientemente este composto.

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OBJETIVO Estimar a preval&#234;ncia de nascimentos pr&#233;-termo por faixas de peso ao nascer e obter uma equa&#231;&#227;o para corre&#231;&#227;o de estimativas. M&#201;TODOS Revis&#227;o sistem&#225;tica da literatura nacional, de 1990 a 2012, para identificar estudos com coleta prim&#225;ria de informa&#231;&#245;es sobre peso ao nascer e idade gestacional. Foram selecionados 12 que contribu&#237;ram com tabula&#231;&#245;es da preval&#234;ncia de nascimentos pr&#233;-termo para faixas de 100 g de peso ao nascer. Os resultados desses estudos foram combinados pelo m&#233;todo de polin&#244;mios fracionais, sendo obtidas curvas separadas para meninos e meninas, comparadas com os resultados do Sistema de Informa&#231;&#245;es sobre Nascidos Vivos para os anos 2000, 2005, 2010 e 2011. RESULTADOS As estimativas da preval&#234;ncia de nascimentos pr&#233;-termo, obtidas a partir dos estudos prim&#225;rios, foram superiores &#224;s do Sistema de Informa&#231;&#245;es sobre Nascidos Vivos para praticamente todas as faixas de peso ao nascer. A preval&#234;ncia relatada pelo Sistema de Informa&#231;&#245;es sobre Nascidos Vivos foi de 7,1% em 2010, cerca de 38% menor do que a estimativa de 11,7% obtida com a equa&#231;&#227;o de corre&#231;&#227;o. CONCLUS&#213;ES Os dados do Sistema de Informa&#231;&#245;es sobre Nascidos Vivos quanto &#224; preval&#234;ncia de nascimento pr&#233;-termo n&#227;o refletem a verdadeira dimens&#227;o da prematuridade no Brasil. Assim sendo, para sua utiliza&#231;&#227;o, ser&#225; necess&#225;ria a aplica&#231;&#227;o do fator de corre&#231;&#227;o, conforme proposto.

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OBJETIVO: Identificar tend&#234;ncias do padr&#227;o da c&#225;rie dent&#225;ria em adultos brasileiros. M&#201;TODOS: Foram utilizados dados provenientes de levantamentos epidemiol&#243;gicos realizados pelo Minist&#233;rio da Sa&#250;de nos anos de 1986, 2003 e 2010. A experi&#234;ncia de c&#225;rie, expressa pelo &#237;ndice CPOD (dentes permanentes cariados, perdidos e obturados), e a sa&#250;de dent&#225;ria, expressa pelo &#237;ndice OH-D (dentes h&#237;gidos + obturados) relativo ao n&#250;mero de dentes funcionais, foram comparadas em amostras aleat&#243;rias de residentes de 35 a 44 anos de idade em cada regi&#227;o brasileira. As diferen&#231;as nas condi&#231;&#245;es dent&#225;rias entre os anos foram estimadas por meio da raz&#227;o dos valores dos &#237;ndices, empregando-se an&#225;lise de regress&#227;o de Poisson ajustada pela idade. RESULTADOS: Houve redu&#231;&#245;es no &#237;ndice CPOD e aumento no &#237;ndice OH-D em todas as regi&#245;es no per&#237;odo de 1986 a 2010. A regi&#227;o Norte, que tinha o pior padr&#227;o em 1986, apresentou o maior ganho em termos de denti&#231;&#227;o funcional. CONCLUS&#213;ES: Tem ocorrido uma transi&#231;&#227;o da sa&#250;de bucal para melhor nos adultos brasileiros. &#201; plaus&#237;vel que a adi&#231;&#227;o de fl&#250;or &#224; &#225;gua e ao creme dental, maior incorpora&#231;&#227;o de servi&#231;os restauradores e a melhoria nos indicadores de desenvolvimento humano decorrentes de pol&#237;ticas p&#250;blicas estejam relacionados a essa melhora.

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Este trabalho est divido em trs partes, sendo a primeira a melhoria das condies operatrias da cristalizao do clorato de sdio, a segunda parte o efeito dos sulfatos na quantidade de crmio no produto final e a terceira parte baseia-se na determinao de um mtodo para remover sulfatos. A produo de clorato de sdio realizada por via electroqumica a partir de uma soluo de NaCl (salmoura). De seguida o clorato de sdio produzido por cristalizao a frio. Como a agitao e as rampas de arrefecimento so importantes na definio da granulometria, tentou-se optimizar o processo tentando aumentar o tamanho do gro, diminuindo a distribuio granulomtrica e verificar se possvel obter um aumento da produo. Assim comeou-se por caracterizar o sistema a 69 rpm para se verificar as diferenas quando comparadas com o aumento da agitao para 97,5 rpm. Comeou-se por verificar o comportamento do C003 em termos da quantidade de slidos ao longo do vazamento, concluindo-se que para cada nvel do C003 a quantidade de slidos aproximadamente constante. Aps a caracterizao do C003, verificou-se a granulometria do produto final, onde se verificou uma grande DTC. De seguida verificou-se a eficincia do EP para diferentes tempos de residncia, verificando-se que nas condies de funcionamento actuais, dbito de 12 m3 /h, eficiente assim como para um dbito de 15,6 m3/h. Aps a caracterizao da etapa final de cristalizao, comeou-se por caracterizar o sistema em si de cristalizao, nomeadamente o C901/3 e o C902/3. Como em cristalizao a homogeneidade do cristalizador um factor muito importante para evitar a grande DTC que se verifica no produto final, fomos verificar a homogeneidade do C901/3 e do C902/3. Assim se verifica que os dois cristalizadores so pouco homogneos. No entanto verifica-se que na primeira etapa de cristalizao deveramos ter uma agitao de 69 rpm, para que o cristalizador seja totalmente homogneo. Aps verificarmos que o C902/3 no homogneo, fomos aumentar a agitao para 97,5 rpm onde verificamos que o sistema ainda no homogneo mas passamos de uma razo entre a massa total em baixo e a massa total em cima de 4,1 para 1,5. Verifica-se assim por extrapolao linear que a velocidade de agitao para uma razo 1 de 103 rpm. Como se sabe que o mtodo de secagem importante, fomos verificar qual o mtodo de secagem que nos daria resultados concordantes em cada um dos ensaios, assim verificou-se, que o melhor mtodo seria aps a filtrao a vcuo, lavar os cristais com uma soluo saturada de clorato de sdio e posteriormente sec-los com papel absorvente para lhe retirarmos a maior humidade e de seguida sec-los ao ar durante pelo menos trs horas. Antes de se comearem a fazer ensaios para tentar optimizar o processo foi-se verificar o coeficiente de transferncia de calor para podermos verificar o que acontece com o aumento da velocidade de agitao, assim como com as diversas rampas de arrefecimento testadas. Verifica-se assim que no C902/3 nos ensaios a 69 rpm, com a rampa de cristalizao actual, temos um valor mdio de 10000 Kcal/C.h e nos ensaios a 97,5 rpm temos um coeficiente de transferncia de calor varivel entre 10000 Kacl/C.h e 15000 Kcal/C.h conforme a abertura da vlvula. Para se verificar o efeito do aumento da agitao na granulometria, recolheram-se amostras e determinou-se a granulometria para cada uma das rampas de cristalizao testadas. Verifica-se assim que a massa total obtida no sempre a mesma, variando de ensaio para ensaio, no se verificou realmente um aumento da granulometria, verificando-se sim um aumento da massa total. No entanto nos ensaios em que a temperatura final inferior a 0C, obtivemos menor quantidade de finos. Por fim fomos determinar a zona ptima de funcionamento tendo em conta o diagrama ternrio do sistema. Assim verifica-se que a zona de maior produo entre -5C e -10C. No entanto tendo em conta a capacidade da instalao frigorfica, verifica-se que invivel levar o sistema a -10C. Para verificar o efeito dos sulfatos na quantidade de crmio no produto final fizeram-se vrios ensaios em laboratrio de cristalizao por frio em que varivamos as quantidades de cloreto de sdio, de dicromato de sdio e de sulfato de sdio. Verifica-se assim que uma maior quantidade de sal no incio da cristalizao provoca um aumento na quantidade de crmio no produto final. Para se remover os sulfatos do processo, foi-se testar inicialmente um mtodo utilizando uma resina de permuta inica para reter os sulfatos na parte de depurao da salmoura e um mtodo de cristalizao por frio para remover sulfato das guas mes do processo. Nos ensaios de remoo de sulfatos por permuta inica verificou-se que a resina Purolite A400, a indicada para remoo de sulfatos, no remove nada. No caso da cristalizao por frio para remoo de sulfatos fizeram-se ensaios para uma temperatura de cristalizao a cerca de -10C. Neste caso verificouse que se conseguiu remover cerca de 70% dos sulfatos, mas tambm, se removeu cerca de 40% de clorato de sdio. Como a capacidade da instalao frigorfica limitada, este mtodo torna-se invivel.