1000 resultados para Lavoura Arcaica Crítica e interpretação


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O intervalo hdrico timo (IHO) destaca-se como um dos melhores indicadores da qualidade fsica do solo, sob sistemas intensivos de produo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade fsica de um Latossolo Vermelho distrfico tpico por meio do IHO, aps trs safras agrcolas de lavoura e o primeiro ano de sistema integrao lavoura-pecuria, em Xambr, noroeste do Paran. O experimento foi implantado em blocos casualizados, com trs repeties. Os tratamentos consistiram de quatro alturas de pastejo (0,10; 0,20; 0,30; e 0,40 m) e um tratamento testemunha sem pastejo. A braquiria (BRACHIARIA RUZIZIENSIS) foi semeada em maro de 2010 e o pastejo contnuo de bovinos foi realizado durante 110 dias (maro-setembro). Em outubro desse ano, coletaram-se 90 amostras de solo com cilindros metlicos (0,05 m de altura e 0,05 m de dimetro) no centro das camadas de 0-0,10; 0,10-0,20; e 0,20-0,30 m. Essas amostras foram utilizadas para obter a curva de reteno de gua, a curva de resistncia do solo penetrao e a densidade do solo (Ds); a partir dessas, foi calculado o IHO e obtida a densidade crítica do solo (Dsc). Utilizaram-se os limites crticos de -80 hPa, para a capacidade de campo (θcc); -15.000 hPa, para o ponto de murcha permanente (θpmp); 2,5 MPa, para a resistncia do solo penetrao (θrp); e 0,10 m m-3, para a porosidade de aerao (θpa). O IHO foi maior a 0-0,10 m e a RP foi o fator de maior limitao do IHO em todas as camadas, especialmente a 0,10-0,20 e 0,20-0,30 m. As Dsc decresceram em profundidade de 1,66; 1,64; e 1,62 Mg m-3, respectivamente, para as camadas de 0-0,10; 0,10-0,20; e 0,20-0,30 m. O manejo desse solo sob sistema integrao lavoura-pecuria com altura de pastejo de 0,10 m apresentou a maior frequncia de amostras de solo com Ds ≥ Dsc.

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A presso exercida pelos cascos dos animais pode ocasionar a compactao superficial do solo em sistema integrao lavoura-pecuria (SILP), com reflexos na qualidade fsica dele. A hiptese do trabalho foi de que o pisoteio dos animais em decorrncia do pastejo das culturas de aveia e azevm num Latossolo Vermelho distrofrrico com SILP sob plantio direto degrada a qualidade fsica do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes alturas de pastejo na densidade do solo (Ds), na porosidade total (PT), na macro e microporosidade, na porosidade no domnio dos macroporos (POMAC) e da matriz do solo (POMAT), na capacidade de aerao do solo (CATSOLO) e da matriz do solo (CAMAT), na capacidade de armazenamento de gua e ar e no intervalo hdrico timo (IHO) de um Latossolo Vermelho distrofrrico, aps sete anos sob SILP. A rea estudada, localizada no municpio de Campo Mouro, PR, foi manejada em SILP com semeadura direta de soja/milho no vero e consrcio de aveia+azevm no inverno, utilizado como forragem para o pastejo pelos animais. Os tratamentos consistiram em quatro alturas de pastejo (7, 14, 21 e 28 cm) e um tratamento-controle (testemunha). Em cada tratamento, foram coletadas 36 amostras com estrutura indeformada, nas profundidades de 0,0-7,5 e 7,5-15,0 cm, para determinao dos atributos fsicos do solo. A hiptese do trabalho foi confirmada, pois a aerao foi reduzida com intensificao do pastejo. Aps sete anos de SILP, a altura de pastejo de 7 cm resultou em reduo da qualidade fsica do solo, indicada pela Ds, PT, POMAT e quantidade de amostras com Ds > densidade do solo crítica (Dsc) na profundidade de 0,0-7,5 cm; e pela macroporosidade, CAMAT, CATSOLO e capacidade de armazenamento de ar, na profundidade de 7,5-15,0 cm. Com o aumento da Ds, ocorreram valores restritivos de aerao e resistncia penetrao no IHO em todos os tratamentos e nas duas camadas, com efeito mais pronunciado na camada de 0,0-7,5 cm.

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O objetivo deste trabalho foi ajustar a curva crítica de diluio do nitrognio (N) da batata 'Asterix' e avaliar o seu emprego no manejo da adubao nitrogenada. Tubrculos dessa cultivar foram plantados em sacolas de polietileno com 5 dm de substrato orgnico, na densidade de 4,4 sacolas m-2. Os tratamentos consistiram de cinco solues nutritivas, com concentraes de N de 5, 8,3, 11,3, 14,3 e 16,3 mmol L-1. Os demais nutrientes foram fornecidos nas concentraes: 8,3 de K+, 1,75 de Ca2+, 1,2 de H2PO4-, 0,7 de Mg2+ e 0,7 mmol L-1 de SO4(2-), complementados por micronutrientes. Em intervalos de sete dias, entre os 43 e 99 dias aps o plantio, foram determinados: a massa de matria seca (MS) e o teor de N nas folhas, hastes e tubrculos. Foi ajustada a curva crítica de diluio [N (g kg-1) = 36MS-0.37] para a produo total de MS da planta. Essa curva pode ser usada, como referencial, na interpretação dos resultados de anlise foliar e na estimativa das quantidades de N extradas pelas plantas da batata 'Asterix', no decorrer do ciclo de crescimento e desenvolvimento.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar, numa perspectiva espacial, a resposta do milho (Zea mays) adubao de cobertura com nitrognio (N) e relacionar a produtividade de gros com variveis indicadoras do suprimento desse nutriente. Quatro doses de N foram testadas em 12 parcelas experimentais de 12,6x1.200 m. Em cada parcela foram georreferenciados 11 locais onde foram feitas as avaliaes. Nesses locais, foi monitorado o estado nutricional do milho com o clorofilmetro e foram determinados os teores de N mineral do solo e os teores de N na folha e nos gros. A produtividade de gros foi mapeada com sensor de produtividade e "Global Positioning System" (GPS) acoplados colhedora. Os dados foram analisados por estatstica clssica e espacial. O cultivo sem aplicao de N em cobertura proporcionou, em mdia, 77% da mxima produtividade de milho (9,21 Mg ha-1) obtida com a adubao de cobertura. Altas correlaes entre leitura do clorofilmetro, teor foliar de N e produtividade do milho, verificadas na anlise de mdias, no se confirmaram nos mapas que representam a variabilidade espacial dessas variveis. A interpretação conjunta dos mapas de leitura do clorofilmetro e de produtividade do milho permitiu identificar reas com diferentes capacidades de suprimento de N pelo solo e subsidiar a delimitao de zonas para o manejo diferenciado do nitrognio.

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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da altura de pastejo em braquiria (Urochloa brizantha) sobre o carbono orgnico total e a qualidade fsica de Latossolo Vermelho, aps cultivos de soja e perodos de pastejo em braquiria, em sistema integrao lavoura-pecuria (ILP). Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com quatro tratamentos (alturas de pastejo de 0,10, 0,20, 0,30 e 0,40 m) e trs repeties, no quarto e quinto anos aps a implantao do ILP. As amostras de solo, coletadas das camadas de 0,00-0,10 e 0,10-0,20 m, apresentaram textura arenosa: 126 e 132 g kg-1 de argila, respectivamente. Foram avaliadas as seguintes variveis: carbono orgnico total, densidade do solo (Ds), intervalo hdrico timo (IHO) e densidade do solo crítica (Dsc). A qualidade fsica do solo no sistema ILP depende do manejo da altura de pastejo em braquiria no outono-inverno. A altura de pastejo de 0,27 m proporcionou os maiores valores de carbono orgnico total e IHO mais amplo profundidade de 0,10-0,20 m. O cultivo da braquiria reduz mais a frequncia de amostras de solo com Ds>Dsc do que o cultivo da soja, e o manejo da altura de pastejo da braquiria contribui para o aumento da qualidade fsica do solo.

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RESUMOEste artigo discute as tentativas de publicar uma edio histrico-crítica das obras de Karl Marx, o Marx-Engels Gesamtausgabe (MEGA): a primeira, que foi liderada por David Riazanov na dcadas de 1920 e 1930, e o segundo, a MEGA2, projeto que comeou na dcada de 1970 e ainda est em curso de publicao. O artigo apresenta essas duas edies e discute o seu impacto sobre a interpretação do pensamento econmico e filosfico de Marx.

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O objetivo do artigo o de extrair dos escritos de Taylor uma crítica da concepo de Kuhn a respeito de uma possvel unidade entre as cincias naturais e as cincias humanas, e dos de Kuhn uma crítica caracterizao proposta por Taylor para as cincias naturais. Deste empreendimento resulta uma reconceptualizao da unidade das cincias.

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O objetivo deste ensaio propor uma interpretação daquilo que para muitos intrpretes constitui o enigma e a dificuldade maior da terceira Crítica de Kant: o fato de o filsofo remeter para a mesma faculdade do esprito (a faculdade de julgar - Urteilskraft) e para o mesmo princpio transcendental de apreciao (a teleoformidade ou conformidade a fins - Zweckmssigkeit) o fenmeno da arte humana e os fenmenos da natureza organizada - a esttica e a teleologia. Na leitura que propomos, tentamos perceber a fecundidade dessa estranha associao ("associao barroca", no dizer de Schopenhauer) precisamente para permitir pensar alguns dos problemas que coloca atualmente a racionalidade ecolgica, no aquela que visa excluir o homem da natureza como seu inimigo, mas uma conscincia ecolgica que defenda uma natureza viva com homens sensveis, com seres humanos tais que no pensam j a sua relao com a natureza como sendo uma relao de meros "senhores e possuidores" frente a um objeto inerte e destitudo de valor e de significao por si mesmo, mas que so capazes de contemplar e apreciar a natureza como valiosa por si mesma, de reconhec-la como um sistema de sistemas finalizados e de colaborar na sua preservao, que tm at perante ela genunos sentimentos de admirao pela sua beleza, de respeito pela sua sublimidade e de gratido pela sua exuberncia e favores. Em suma, propomo-nos mostrar a nova atitude perante a natureza que se deixa pensar a partir da Crítica do Juzo, considerada esta obra na sua complexidade sistemtica.

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O presente artigo visa explicar o conceito kantiano de mxima. Seu propsito aduzir uma interpretação capaz de identificar as diferentes funes deste conceito na filosofia de Kant. Alm disso, o autor explora as consequncias da sua anlise na esfera da soluo da antinomia da faculdade de julgar teleolgica na terceira Crítica. No cerne desta antinomia est a alegao de Kant, segundo a qual toda a "aparncia" (Anschein) de conflito entre as mximas mecnica e teleolgica provm da confuso de um princpio da faculdade de julgar reflexiva com um princpio da faculdade de julgar determinante.

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A partir da denncia da contraditria presena de pressupostos morais dogmticos na formulao dos princpios norteadores da atividade cientfica, Nietzsche concebe uma outra noo de cientificidade, compatvel com a opo hegemnica pelo saber, que ele reconhece como presente na cultura ocidental. O presente artigo visa a discutir sob quais parmetros Nietzsche, no perodo intermedirio de sua produo filosfica, empreende sua interpretação da cientificidade ocidental e como, apresentando-se como seu fomentador, ele formula uma crítica desmistificadora desta.

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Apesar das mudanas do projeto kantiano, possvel identificar o problema da loucura como sendo abordado em duas perspectivas: uma fisiolgica, outra semntica. A abordagem fisiolgica corresponde ao modelo das cincias dos objetos dos sentidos externos. J a abordagem semntica da loucura se desenvolve dentro da tarefa crítica da filosofia, isto , como parte de uma investigao acerca do alcance e dos limites da razo humana. Nesse sentido, a loucura se insere em duas sries diferentes. No primeiro caso aparece vinculada s leses cerebrais, problemas de percepo ou at mesmo em relao ao consumo de substncias que alteram o funcionamento fsico. No segundo caso se relaciona com o entusiasmo do desvario proftico, o fanatismo religioso, o misticismo e at mesmo a iluso metafsica. Para desenvolver o nosso trabalho apresentaremos elementos da abordagem fisiolgica e da abordagem semntica encontradas em alguns dos diferentes textos e, por ltimo, realizaremos algumas consideraes sobre a possibilidade do desenvolvimento de um saber sobre a loucura em Kant.

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O objetivo do artigo discutir a crítica de Philonenko (1981) aos conceitos sartrianos de "m-f" e "liberdade". Um dos pilares dessa crítica a defesa da noo de "coerncia do estilo", elemento indispensvel para resguardar a autenticidade to prezada por Sartre, segundo Philonenko. Contudo, continua este ltimo, ao afirmar "eu no sou jamais nenhuma de minhas condutas, nenhuma de minhas atitudes", Sartre limita a liberdade por ele defendida ao horizonte de uma maliciosa dissimulao, quer dizer, da m-f. Ns constatamos trs imprecises nessa crítica. Em primeiro lugar, a citada afirmao de Sartre foi mal interpretada. Mas, em segundo, se essa interpretação est correta, supondo que o estilo seja indispensvel autenticidade, ainda assim a liberdade sartriana no pode ser "para o mal", pois ela se caracteriza, em termos ontolgicos, como o prprio ser da realidade humana "em situao", e no em termos morais, como uma propriedade dessa realidade, cristalizada por um olhar atento sobre si ou sobre o outro, e julgada como boa ou m. Por fim, queremos concluir que, numa possvel conduta autntica, a derrocada da m-f no apenas prescinde do amparo a uma coerncia do estilo como tambm pressupe o reconhecimento angustiante de sua gratuidade.

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Esta dissertao busca retomar o debate sobre o processo de desenvolvimento da agricultura gacha, atravs da anlise crítica dos trs principais estudos produzidos durante os anos setenta a respeito daquele processo. A inteno da retomada deste debate defendida a partir da construo da hiptese de que as categorias "lavoura empresarial", "pecuria tradicional" e "agropecuria colonial", elaboradas no Projeto ACIIRS e, posteriormente, adotadas no estudo "25 Anos de Economia Gacha" e no "Projeto PERSAGRI", generalizaram uma interpretação distorcida da realidade agrria e agrcola gacha. Tal distoro explicita-se pela nfase dada idia de que a "lavoura empresarial" seria um segmento produtivo caracterizado pelo uso destacado da mo-de-obra assalariada e pela separao entre o proprietrio dos meios de produo e os proprietrios da fora de trabalho. Ao mesmo tempo, pela acentuao do fato de que a "agropecuria colonial" era um segmento onde seu carter de "unidade de produo no capitalista" a tornava uma unidade onde no haveria condies de acumulao de excedente. A anlise dos estudos acima indicados (captulos 2, 3 e 4) foi complementada por uma proposta metodolgica onde se recorreu, por um lado, tabulao modificada dos dados de mo-de-obra do Projeto ACIIRS, relacionados com os tipos de agricultura e as regies de programao definidas pelo mesmo Projeto. Por outro lado, utilizou-se dados de mo-de-obra dos censos agropecurios tabulados de acordo com trs grupos de municpios do Rio Grande do Sul, selecionados conforme os tipos de solo disponveis e a estrutura fundiria. Tal proposta metodolgica permitiu que se identificasse que a utilizao daquelas categorias conduziu a uma superestimao do papel desempenhado pela relao de trabalho por assalariamento, representada pela "lavoura empresarial" e, ao mesmo tempo, a uma subestimao do papel da mo-de-obra familiar, representada pela "agropecuria colonial", no processo de desenvolvimento da agricultura gacha.

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A presente dissertao consiste em um exame do argumento que Kant apresenta na Esttica Transcendental (Crítica da Razo Pura, A26/B42) em defesa da no espacialidade das coisas em si mesmas. Esse exame est amplamente baseado na interpretação de Henry Allison, seja por assimilar algumas de suas teses interpretativas centrais, seja por insistir no dilogo com os textos do intrprete nos momentos em que deles se distancia ou diverge. So dois os eixos principais da leitura desenvolvida na dissertao. O primeiro a compreenso da distino transcendental entre coisas em si mesmas e aparies [Erscheinungen] conforme a assim chamada teoria dos dois aspectos. Fruto dos trabalhos de Gerold Prauss e de Allison, essa tese de interpretação reza que a distino transcendental deve ser entendida no como uma oposio entre reinos disjuntos de entidades, mas como uma distino de aspectos. O segundo pilar da leitura proposta a defesa de uma concepo moderada da tese da no espacialidade. Nessa verso moderada, diversamente da formulao mais forte qual a maioria dos intrpretes costuma aderir, a tese kantiana no estabeleceria que as coisas em si mesmas seriam no-espacias em todo e qualquer sentido que se pudesse conferir ao adjetivo espacial. Os primeiros captulos da dissertao concentram-se em averiguar a solidez da teoria dos dois aspectos, em especial, em demonstrar sua compatibilidade com duas importantes teses kantianas, a afirmao que as aparies do sentido externo so espaciais e a referida tese da no espacialidade. O trabalho de conciliao resume-se a esclarecer como possvel afirmar, sem contradio, que aparies e coisas em si mesmas so as mesmas coisas (conquanto consideradas sob aspectos distintos) e que aparies possuem certas propriedades (determinaes espaciais) que as coisas em si mesmas no possuem.A soluo dessa dificuldade resultou na identificao de duas premissas fundamentais que uma caridosa interpretação baseada na teoria dos aspectos deveria reconhecer no argumento kantiano: de um lado, o princpio do carter constitutivo da relao cognitiva, de outro, a admisso de uma estrutura judicativa peculiar: o juzo reduplicativo. O terceiro captulo trata, por fim, do sentido da tese da no espacialidade. Em primeiro lugar, procurou-se desqualificar aquelas interpretaes que pretendem fortalecer o peso lgico da tese. Essencial para essa fase crítica da argumentao foi a discusso de dois paradoxos recorrentes na literatura secundria: a clebre objeo suscitada por A. Trendelenburg (a alternativa negligenciada) e a dificuldade de conciliao entre as afirmaes da no espacialidade e da incognoscibilidade das coisas em si mesmas. Em um segundo momento, buscou-se apresentar os fundamentos conceituais e exegticos em favor de uma verso mais fraca da tese kantiana. Em sntese, a investigao pretendeu confirmar a proposio segundo a qual a no espacialidade das coisas em si mesmas, ainda que baseada nas condies ontolgicas do representado, estaria prioritariamente fundada nas condies de representao, i.e., nas condies de atribuio dos contedos de uma representao consciente objetiva (cognio) ao representado.

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Nos anos 1950 dois grupos de intelectuais pblicos, organizados em torno da CEPAL, em Santiago do Chile, e do ISEB, no Rio de Janeiro, pensaram a Amrica Latina de forma pioneira de um ponto de vista nacionalista. A CEPAL criticou a lei das vantagens comparativas e suas implicaes antiindustrializantes e imperialistas; o ISEB concentrou sua ateno na coalizo de classes por trs da estratgia nacional de desenvolvimento proposta. A existncia de uma burguesia nacional era fundamental para esta interpretação. Entretanto, a Revoluo Cubana e os golpes militares modernizantes que se seguiram abriram espao para a crítica dessas ideias pela interpretação marxista da dependncia que logo se dividiu em dois grupos. Os dois rejeitaram equivocadamente a possibilidade de uma burguesia nacional nos pases latino-americanos, mas enquanto uma derivava dessa premissa equivocada a necessidade e possibilidade de uma revoluo socialista, o outro, associado escola de sociologia de So Paulo (USP) concluiu pela associao com os pases em ricos. Ambos ignoraram o carter ambguo e contraditrio da burguesia da regio e enfraqueceram o nacionalismo econmico que caracteriza a formao dos estados-nao e seu desenvolvimento econmico