993 resultados para JUSTICIA SOCIAL - ENSAYOS, CONFERENCIAS, ETC.
Resumo:
La situación carcelaria del país atraviesa uno de sus peores momentos. Hacinamiento, reincidencia, corrupción, entre otros, son algunos de los problemas que hoy en día han abierto el debate sobre el papel de las cárceles como centros de resocialización; especialmente se ha comenzado a cuestionar la eficacia de los programas que se están implementando dentro de estos establecimientos. Sin embargo, un elementos que no se ha tenido en cuenta a la hora de analizar la política penitenciaria y carcelaria tiene que ver con las situación de los reclusos al salir en libertad, esto a raíz de que cada vez es más evidente que las posibilidades de que estas personas puedan acceder a un trabajo e inclusive adaptarse nuevamente a la sociedad son mínimas. A ello se suma el hecho de la escasa oferta de programas que brinden acompañamiento pospena, lo cual incrementa significativamente las probabilidades de que esta población reincida. Es por tanto un reto no solo del Estado colombiano sino de la sociedad misma brindar oportunidades a esta población con el fin de lograr una correcta y efectiva resocialización de los reclusos luego de su estancia en prisión.
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O formalismo (a diferença entre o que a lei versa e a conduta concreta, sem que tal diferença implique punição para o infrator da lei) existe em diferentes graus nas mais diversas sociedades do mundo. Tal fato é considerado a principal causa do jeitinho. Entretanto, características socioculturais brasileiras por nós levantadas corroboram com o formalismo para a existência do jeitinho em nosso país. O jeitinho é o típico processo por meio do qual alguém atinge um dado objetivo a despeito de determinações contrárias (leis, ordens, regras etc.). Ele é usado para "driblar" determinações que, se fossem levadas em conta, impossibilitariam a realização da ação pretendida pela pessoa que o solicita, valorizando, assim, o pessoal em detrimento do universal. Ele pode ser considerado uma característica cultural brasileira. A cultura é vista como um mecanismo de controle social (Geertz, 1989). Assim, neste artigo, discutiremos como o jeitinho pode ser encarado como controle social pela competição econômica (sucesso) e pelo amor.
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências da Comunicação
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Em pesquisas anteriores, procurámos mostrar que (i) as representações identitárias possuem uma estrutura multidimensional, cujos níveis (pessoal, bio-cultural, sócio-histórico / político, ideal, «moral», etc.) estão inter-relacionados, e formam um sistema identitário pessoal, se bem que partilhado, em proporções variáveis, com os outros emissores identitários inseridos na mesma categoria sócio-histórica; (ii) sistema identitário esse detentor de potencialidades estratégicas (Kastersztein, 1990) - ideológicas, simbólicas e fantasmáticas -, derivadas da articulação inconsciente entre os diferentes níveis mobilizados. Tentámos evidenciar ainda, no nível mais abrangente das representações identitárias dos grupos sócio-históricos, (iii) como o grau de sobreposição e convergência das atribuições identitárias, tanto ao grupo.de identificação como aos grupos de comparação interactiva, é parcial, indiciando estratégias de maior ou menor distanciação / aproximação identitária inter-nacional ou inter-étnica; (iv) e como, no seu conjunto, as representações identitárias apresentam uma lógica e uma economia retórica, tendenciosa e performativa (pro domo sua), criando para os sujeitos, no interior dos seus grupos, e para os seus grupos identitários, na comparação com os outros, uma imagem de primo inter pares, na medida em que constroiem como «real» o «real identitariamente conveniente» e não aquele que «objectivamente » é «objectivado» (em termos de poder tecnológico, econômico ou militar).
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A distinção dicotómica entre ciências naturais e ciências sociais deixou de ter sentido e utilidade. Esta distinção assenta numa concepção mecanicista da matéria e da natureza a que contrapõe, com pressuposta evidência, os conceitos de ser humano, cultura e sociedade. (…) No paradigma emergente o conhecimento é total, tem como horizonte a totalidade universal de que fala Wigner ou a totalidade indivisa de que fala Bohm. Mas sendo total, é também local. Constitui-se em redor de temas que em dado momento são adoptados por grupos sociais concretos como projectos de vida locais, sejam eles reconstituir a história de um lugar, manter um espaço verde, construir um computador adequado às necessidades locais, fazer baixar a taxa de mortalidade infantil, inventar um novo instrumento musical, erradicar uma doença, etc., etc.. A fragmentação pós-moderna não é disciplinar e sim temática. Os temas são galerias por onde os conhecimentos progridem ao encontro uns dos outros. Ao contrário do que sucede no paradigma actual, o conhecimento avança à medida que o seu objecto se amplia, ampliação que, como a da árvore, procede pela diferenciação e pelo alastramento das raízes em busca de novas e mais variadas interfaces.
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Devido ao papel dos media e, especialmente, à (r)evolução da Internet, o mundo está cada vez mais vigiado. As empresas estão mais expostas, não escapando ao poder dos jornalistas, bem como dos activistas e das ONGs. Para além disso, tem havido um aumento das exigências por parte dos stakeholders; um aumento da concorrência no mundo empresarial, devido ao crescimento da oferta; mais informação por parte dos consumidores e das suas, por vezes, poderosas associações; e o despertar de uma consciência ecológica, causado pela ocorrência de alguns desastres naturais. Todos estes aspectos têm contribuído para uma alteração na forma de actuação das empresas: a Responsabilidade Social Empresarial (RSE) tem vindo a ganhar terreno. Importa referir que, apesar de serem visíveis as vantagens da adopção da RSE no mundo empresarial, a sua execução nem sempre é fácil. Tendo em conta a Teoria dos Stakeholders, uma empresa deve agir sempre em função dos interesses dos vários stakeholders que a compõem. Por outras palavras, não devem ser tidos em conta apenas os accionistas, mas também os clientes, os empregados, os fornecedores, etc. Como é natural, nem todos os membros de uma organização têm os mesmos objectivos. De facto, há sempre interesses divergentes em jogo na gestão de uma organização, sendo muito difícil satisfazer toda a gente. Como é que as empresas gerem e priorizam, então, os interesses contrastantes dos seus stakeholders, mantendo-se socialmente responsáveis? Esta é uma pergunta que, para ser respondida, exige a análise de diferentes estratégias comunicacionais e de gestão
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(Excerto) In times past, learning to read, write and do arithmetic was to get on course to earn the “writ of emancipation” in society. These skills are still essential today, but are not enough to live in society. Reading and critically understanding the world we live in, with all its complexity, difficulties and challenges, require not only other skills (learning to search for and validate information, reading with new codes and grammar, etc) but, to a certain extent, also metaskills, matrixes and mechanisms that are transversal to the different and new literacies, are necessary. They are needed not just to interpret but equally to communicate and participate in the little worlds that make up our everyday activities as well as, in a broader sense, in the world of the polis, which today is a global world.
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A partir de los resultados de las investigaciones realizadas sobre formas asociativas entre micro emprendedores y luego en cooperativas, surgió la inquietud de analizar formas asociativas de mayor envergadura tales como las redes interorganizacionales, que superan la asociatividad entre individuos e incluyen a diversas organizaciones (de la sociedad civil, actores estatales, instituciones educativas, cooperativas, etc.). El objetivo de nuestra investigación es profundizar el estudio de la asociatividad en una de estas redes en la ciudad de Córdoba a través de un proceso de construcción conjunta, con los propios actores, de los problemas de investigación para desde allí reflexionar, comprender y sistematizar las prácticas propias de su funcionamiento asociativo con el objetivo de generar un conocimiento capaz de potenciar su propia dinámica y enriquecer la construcción teórica en torno a estas formas organizacionales. La investigación se propone también abordar las estrategias de incidencia en políticas pública de la red. La red con la que trabajaremos es la Red Social de la 5ta, que incluye entre sus integrantes a una de las cooperativas estudiadas en la investigación anterior y desarrolla su actividad en una de las zonas que concentra la población con mayores indicadores de vulnerabilidad de la ciudad de Córdoba.
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Existe en la actualidad un gran desarrollo de la eco-etología, en la cual muchos de los avances se han llevado a cabo en aves. Especial interés se ha manifestado en aspectos tales como estructura social, reproducción y estructuras asociadas como nidos, refugios, etc. Los furnáridos constituyen, por la diversidad de nidos que construyen, un grupo interesante de estudio. Dentro de estos, los furnáridos espineros al usar el nido todo el año y el hábito de muchas especies de construir muchos nidos simultáneamente hacen de los espineros un grupo ideal para investigar sobre la relación entre los pájaros y el nido. Objetivos generales: * Estudiar el comportamiento reproductivo bajo una interpretación socioetológica. * Determinar las razones ecológicas y evolutivas que impulsan a estas especies a construir grandes y elaborados nidos todo el año. * Estudiar el comportamiento social de los mismos, con especial énfasis en las vocalizaciones, territorio y características comunales. Objetivos específicos: * Técnicas y materiales en la construcción de nidos. * Causas que impulsan a estas especies a construir estos grandes nidos. * Gasto de tiempo que representa la construcción y mantenimiento de los nidos. * Posibles ventajas que representa la tenencia de varios nidos. * Influencia de ectoparásitos (dípteros y ácaros) en el éxito reproductivo. * La infestación de ectoparásitos y el uso de material verde de relleno como repelente. * Predación en nidos aislados y nidos agrupados. * Disponibilidad de sitios para nidificar y materiales para construcción. * Territorio de cada pareja y grupo familiar. * Estructura y conducta social: comportamiento y éxito reproductivo. * Participación de los juveniles en la cría de los hermanos. * Dispersión de los juveniles, en relación al territorio parental. * Edad de reproducción de los juveniles y tasa de supervivencia. * Tipo de vocalizaciones y sus respectivas funciones. * Importancia de estos nidos en el ecosistema chaqueño y pampeano. El estudio de estas especies se lleva a cabo en MonteCristo, Córdoba y se estudian tres especies de espineros: el Cachalote Castaño ( Pseudoseisura hopotes ), el Leñatero ( Anumbíus annumbi ) y el Crestudo ( Coriphystera alaudina ).
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En investigaciones anteriores el equipo trabajó sobre el concepto de asociatividad en las prácticas de emprendimientos socioeconómicos y cooperativas surgidos luego de la crisis del 2001 en Argentina. Las conclusiones de dichas investigaciones se agrupan en dos categorías. La primera identifica como un obstáculo importante para generar y sostener la asociatividad, al elevado grado de desconfianza y fragmentación del tejido social, que dificulta la conformación de formas organizacionales asociativas más allá de las emprendidas por personas vinculadas por lazos afectivos previos. La segunda categoría de conclusiones corresponde a las dificultadas asociadas a los niveles de formalidad requeridos por las políticas públicas que promueven la constitución de formas asociativas.Sobre estos antecedentes se propone el análisis otras formas asociativas de mayor envergadura tales como las redes interorganizacionales, que superan la asociatividad entre individuos e incluyen a diversas organizaciones (de la sociedad civil, actores estatales, instituciones educativas, cooperativas, etc.). Estas redes, que incluyen a las formas asociativas estudiadas anteriormente por el equipo, se diferencian de ellas en que los vínculos trascienden el contexto primario de los actores, no necesariamente se asientan sobre estructuras de coordinación formales y cuentan con una cierta trayectoria de construcción colectiva que sirve de base y sustento a proyectos sociales en sectores de alta vulnerabilidad. El objetivo de la investigación es describir y analizar las características de la asociatividad en una de estas redes existente en la ciudad de Córdoba, en especial en lo que hace al diseño organizacional y funcionamiento asociativo, identificando el proceso de incidencia de la misma en políticas públicas y los factores que favorecen y obstaculizan ese proceso. La metodología consiste en la construcción conjunta, con los propios actores, de los problemas de investigación para desde allí comprender y sistematizar sus propias prácticas con el objetivo de generar un conocimiento capaz de potenciar su dinámica y enriquecer la construcción teórica en torno a estas formas organizacionales. La red elegida es la Red Social de la 5ta, compuesta por alrededor de 30 organizaciones entre las que se cuentan OSC y organismos públicos de distintos niveles (provincial y municipal). Funciona desde el año 1998 en la zona sudeste de la ciudad de Córdoba uno de los sectores que concentra los índices más altos de pobreza y morbilidad y mortalidad materno infantil de la ciudad. El deterioro de la situación económica y el progresivo abandono del Estado han convertido gran parte de la zona donde se articula la Red en una zona marginal, adjudicataria en el imaginario público del estigma de peligrosidad. En este marco, el objetivo de la Red es mejorar a calidad de vida de la comunidad a través de acciones conjuntas y del establecimiento de acuerdos con otros actores institucionales.
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Durante los últimos tres años, hemos desarrollado, en el marco del presente proyecto de investigación, una profundización en las condiciones y las estrategias armadas en torno al Espacio Europeo de Educación Superior, y sus posibles correlatos en los diferentes ensayos aplicados en América Latina, para potenciar desde el espacio educativo superior una mayor integración de sistemas y un aumento de la calidad del servicio universitario, junto a una profundización de las políticas de investigación científica y de gestión del conocimiento. Y todo ello para ahondar el compromiso social y la calidad de los regímenes democráticos de la región, con mayores grados de relevancia en el respeto y la promoción de los derechos humanos y de las políticas de igualdad y de justicia. En esta segunda etapa del proyecto, generaremos una aproximación específica a una de las estrategias más relevantes en las políticas públicas tendientes a mayores grados de democratización e igualitarismo: las iniciativas que propenden hacia la equidad de género, un horizonte objetivo para el cual los planes y programas educativos tienen una importancia crucial, tanto en el aseguramiento del éxito como en la perdurabilidad de esos avances en torno al rescate y a la igualdad del rol social de la mujer. En este sentido, nuestra región, y el Espacio Latinoamericano de Educación Superior en su conjunto, pueden aprovechar muy eficazmente la apropiación y la adecuación de algunas de las políticas igualitaristas, de equidad y de discriminación positiva ya experimentadas en el entorno del espacio europeo, que sigue siendo el referente al que se aspira. Junto a las estrategias operativas, ese Espacio Latinoamericano debería atender a la importancia relevante que tienen los reclamos de identidad de las minorías, especialmente los que impulsan la igualación efectiva de derechos para ambos sexos, propugnando un rescate histórico del papel social de las mujeres. Esta nueva agenda podría potenciarse mediante la cooperación interuniversitaria Europa-Iberoamérica, así como del desarrollo de estudios académicos sobre las características particulares de articulación de los temas que comprende (como la equidad de género), teniendo como marco referencial el sistema educativo superior.
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Hacia fines del siglo XIX e inicios del XX, en Córdoba surgieron una serie de desajustes sociales derivados del sostenido crecimiento económico, la intensa modernización y la acelerada urbanización. La denominada cuestión social, que emergió como consecuencia de esos procesos, comprendía un conjunto de problemas como el pauperismo y la marginalidad, la propagación de enfermedades sociales, la difusión de "males sociales" (criminalidad, prostitución), los conflictos del mundo del trabajo, el surgimiento de sindicatos y la difusión de ideologías radicalizadas. La cuestión social era una amenaza de fractura de la sociedad instalada en el centro del sistema productivo. En este contexto, emergieron las primeras tentativas de previsión social y los primeros avances del Estado sobre el mercado, constituyendo una etapa dentro del proceso de desarrollo del Estado social, que puede caracterizarse como una marcha conceptual desde la compasión hacia los derechos sociales, en búsqueda de mayores márgenes de igualdad e inclusión. En este marco, el proyecto pretende analizar el complejo proceso de construcción de las políticas y el Estado sociales en Córdoba entre fines del siglo XIX y mediados del XX, atendiendo a las continuidades, los cambios y las transformaciones en la cuestión social y en las respuestas articuladas por el Estado y la sociedad civil frente a ella. Se propone indagar los espacios cotidianos de vulnerabilidad social y exclusión y el modelo de asistencia desde antes de la constitución propiamente dicha del Estado social hasta su concreción, rescatando el protagonismo de distintos actores (grupos, asociaciones, Estado, Iglesia, etc.), incluidos los sectores populares, los excluidos, los asistidos, en tanto constructores -desde sus lugares- de la sociedad de su tiempo. La hipótesis central sostiene que las respuestas a la cuestión social provinieron, inicialmente, de un conjunto asistencial que respondía a un modelo pluralista no planificado con fuerte predominio de la asistencia benéfica privada y una limitada participación del Estado que sólo impulsaba acciones y políticas reactivas frente a los desajustes y las demandas sociales puntuales, prestando mayor atención y apoyo a las asociaciones de beneficencia y caridad. Desde mediados de la década de 1910, se multiplicaron las propuestas disruptoras de este modelo, que propiciaban mayor intervención y regulación estatales. Este deslizamiento paulatino recién en la década de 1930 comenzó a concretarse en realizaciones que supusieron un incipiente reconocimiento de derechos sociales a la salud, la educación y la previsión social, que finalmente se plasmó de modo efectivo en los años '40. La problemática de investigación se aborda a partir de dos amplias líneas de trabajo. En primer lugar, se explora "el mundo de los pobres" en la ciudad de Córdoba, indagando sus estrategias de reproducción, sus relaciones interfamiliares y sus vinculaciones con el mercado, las instituciones de la sociedad civil y el Estado. En segundo lugar, se analiza el proceso de construcción del Estado social en Córdoba, examinando la conformación del modelo benéfico-asistencial y la creciente institucionalización estatal de las políticas sociales. Por medio de esta investigación se aspira a avanzar en la comprensión de la interacción entre las elites dirigentes, sus ideas e instituciones y la gente común y sus experiencias, a la vez que propiciar una historia más humanizada de las transformaciones que marcaron la historia de Córdoba en las primeras décadas décadas del siglo XX. Asimismo, se espera contribuir al debate historiográfico sobre la construcción del Estado social en la Argentina desde una escala de observación regional, a partir del análisis de las formas específicas de despliegue y particularización de ese proceso en un ámbito provincial del interior nacional.
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Inscripto en el análisis del discurso interaccional de tradición angloamericana y optando por un abordaje metodológico etnográfico, este proyecto plantea investigar las relaciones entre textos orales y entre textos orales y escritos vinculados en cadenas textuales en un acontecimiento comunicativo institucional en el que tales relaciones tienen consecuencias directas en la confiabilidad de la información e intervienen en la construcción del conocimiento oficial. La situación comunicativa elegida es el examen y el contraexamen de testigos comunes durante procesos penales orales, de formato común no abreviado, en la jurisdicción de Córdoba capital. En las interacciones verbales con litigantes y jueces en las que emerge el testimonio se ponen en juego otros textos orales (en forma de citas de lo dicho antes por el mismo testigo u otras personas, referencias a rumores u opiniones colectivas, etc.) y textos escritos (actas de secuestro, informes periciales, actas de las declaraciones testimoniales en la etapa de instrucción, etc.). El foco de atención son las prácticas asociadas a la intertextualidad puesto que condicionan el carácter de la prueba testimonial producida ante el juzgador. Postulamos que los litigantes despliegan tácticas locales y estrategias globales reconocibles y recurrentes vinculadas al tratamiento de diversas categorías de textos previos. Además, planteamos averiguar si la participación de los jueces en interacción con los testigos es de suficiente injerencia como para ser un modo importante de generación de prueba testimonial. El enfoque metodológico general es etnográfico y analíticodiscursivo. Se seleccionará una causa por delito grave, se presenciará el debate en la cámara y se registrará el audio de todas las audiencias. Los datos a analizar serán los segmentos en las interacciones en los que se incorpora la lectura o se cita las actas de las declaraciones indagatorias o testimoniales anteriores, y los segmentos en los que se requiere, en calidad de prueba testimonial, la reproducción de dichos. Se procederá a partir de los detalles de la superficie textual y la pragmática de los intercambios y aprovechando el valor heurístico del concepto de voz, buscando identificar patrones recurrentes y los mecanismos generales que los rigen. Sobre esa base, se considerarán los intercambios verbales como interacción social que emerge moldeada por condiciones situacionales e institucionales y otros factores, tales como la incidencia de la pertenencia a grupos sociales o profesionales. Con el estudio se obtendrá una visión de prácticas cotidianas asociadas a la intertextualidad que son de crucial importancia para el carácter de la prueba testimonial producida ante el juzgador. Este paso nos acercará a conocer cómo se lleva a cabo efectivamente la administración de justicia penal y permitirá valorar los patrones de conducta a la luz de las normas procesales. In line with the Anglo-American tradition of situated discourse analysis, this project aims at tracing the links between oral texts and between oral and written texts related in textual chains which are present in an institutional event in which such relations have a direct consequence on the reliability of the information given and have an impact on the construction of what counts as official knowledge. The communicative situation under study is that of the direct and cross-examination of lay witnesses during a criminal trial in the city of Córdoba. During the face-to-face interactions between trial lawyers and judges in which the testimony takes place, other oral texts and written texts get incorporated. The focus of this research is centered on practices of intertextuality as they condition the nature of the oral evidence produced. It is argued that trial lawyers use recurrent local tactics and global strategies that are related to the treatment given to different categories of previous texts. Another aim of this study is to examine if judge’s interventions have an impact on the generation of the oral evidence. The data will come from a criminal trial that will be audio-taped in its entirety. Ethnographic observations of a criminal trial will be made. The focus of analysis will be on segments of interactions in which previous texts are read aloud or incorporated as quotes. After carrying out a detailed analysis of the surface of texts and the pragmatics of the exchanges, recurrent patterns and the general mechanisms that condition their emergence will be described. In this way, verbal exchanges will be considered social interactions that unfold conditioned by situational, institutional and social factors. This study will examine the relationship between intertextuality and the institutional practice of providing oral evidence. This will help understand how justice is actually administered and how patterns of behavior are valued according to institutional norms.