841 resultados para International law|International relations
Resumo:
Em anos recentes, a temática energética vem sendo objeto de barganhas políticas e econômicas na América do Sul. O presente trabalho visou a trazer tal temática para as Relações Internacionais, no âmbito da Integração Regional, com ênfase no papel do Brasil em suas relações internacionais com os vizinhos sul-americanos, no recorte temporal 2000-2010. Argumentou-se que o Brasil vem buscando a integração energética relacionada à infraestrutura na América do Sul com vistas à promoção do seu desenvolvimento. O desenvolvimento regional está conectado com o nacional. O Brasil também teve como objetivo garantir a estabilidade regional. Trabalhou-se com o conceito de integração energética definido como a constituição de ativos comuns permanentes entre os países. Ademais, as iniciativas dos processos integracionistas em energia foram analisadas com foco na IIRSA, iniciativa até então inédita. Posteriormente, a IIRSA foi reestruturada e incorporada à UNASUL e um novo e exclusivo Conselho para assuntos energéticos foi criado. A OLADE e o MERCOSUL também entraram no debate, de forma breve, a fim de contextualizar a energia como fator vital para o desenvolvimento regional antes dos anos 2000. Os setores potenciais para a integração energética sul-americana foram os de gás natural e hidroeletricidade com base na definição proposta na presente pesquisa.
Resumo:
Esta dissertação propõe-se a estudar o modus operandi do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) na condução de sua política cultural externa entre 1945 e 1964. A pesquisa articulou, analiticamente, os diversos fatores envolvidos, tais como os antecedentes históricos desta dimensão da política externa brasileira, as discussões no âmbito da política interna do país, os desafios e evoluções pelas quais passou a cultura nacional. O contexto internacional do período e as ações culturais empreendidas pelo Itamaraty foram os fios condutores para a formulação da principal hipótese da dissertação: a de que o Itamaraty, a despeito de momentos de inflexão e refluxo, forjou uma sólida tradição no planejamento e execução de uma política cultural brasileira no exterior que, por sua vez, tornou-se elemento fundamental na construção da imagem internacional do Brasil.
Resumo:
O objetivo geral da pesquisa é compreender por qual motivo e de que forma Brasil e Argentina optaram pela cooperação na área nuclear ainda durante seus governos militares. Segundo a literatura tradicional da área de Relações Internacionais, os ganhos relativos deveriam estar em evidência e, por conseguinte, impediriam a coordenação de posições em uma área tão importante para as estratégias de desenvolvimento e de inserção internacional dos dois países o que não se verificou na prática. Minha dissertação tem como meta entender o porquê. Da finalidade principal, decorrem objetivos específicos. São eles: lançar uma nova percepção acerca das relações Brasil-Argentina, ainda hoje encaradas primordialmente de acordo com padrões de inimizade e de desconfiança; compreender até que ponto as motivações dos países para o domínio da tecnologia nuclear estão relacionados a questões de segurança ou de desenvolvimento nacional; compreender quais foram as bases materiais e ideacionais que permitiram aos dois países integrar-se e, portanto, compartilhar soberania em um tema de high politics; demonstrar que a cooperação não é exclusividade de regimes democráticos; analisar a influência de grupos não políticos na formulação de políticas e do processo decisório; comprovar que não houve corrida armamentista na região ou a intenção de utilizar o aparato nuclear contra o vizinho. O recorte temporal deste trabalho partirá do final dos anos 1964, quando houve coincidência de regimes militares nos dois países, até o ano de 1985, quando a democracia é restaurada no Brasil. O marco temporal não é hermético, já que há referências anteriores a 1964, mormente no tocante à cooperação científica, e após 1985, quando a coordenação nuclear brasileiro-argentina é elevada a um nível superior, com o estabelecimento da ABACC. Na tentativa de responder às perguntas propostas, minha dissertação se baseia na análise de dois atores primordiais: o Estado e as comunidades epistêmicas.
Resumo:
Esta tese versa sobre a análise de um dos grandes projetos tecnológicos do Estado nacional, o PEB, com o intuito de verificar em que medida o Brasil, enquanto País em desenvolvimento e inserido no processo de globalização econômica, tem a possibilidade de autodeterminar um projeto nacional de desenvolvimento relativamente soberano e sustentável, mediante sua capacitação tecnológica em áreas de ponta, como as tecnologias espaciais. Neste ínterim, é discutido o processo de institucionalização da ciência no País e a implantação de um moderno sistema de C&T no Brasil através de uma aliança entre cientistas e militares, culminando com a criação do CNPq em 1951. Apresentamos uma releitura da nossa recente história política e os projetos nacionais de desenvolvimento de que foi alvo o País, formulados pelos grupos sociais mais representativos da sociedade na época estudada, recuperando uma discussão que, estendendo-se por décadas, reservou à questão científica um lugar privilegiado no planejamento do Estado. O período da ditadura militar é especialmente contemplado, considerando-se ter sido esta a fase em que realmente o Programa Espacial Brasileiro sofreu maiores investimentos, conferindo aos militares um papel de destaque no quadro de atores sociais coletivos empenhados no projeto de desenvolvimento do País, destacando as diversas correntes ideológicas em ação dentro das Forças Armadas. Foi analisado o processo de globalização devido ao seu nexo interno e externo com as políticas científicas implantadas ou preconizadas no País. Esse processo, alavancado pela nova dinâmica tecnológica internacional iniciada nos anos 1980, estabeleceu profundos impactos e mudanças na constituição atual da esfera do político. Este é o cenário onde, de nosso ponto de vista, inscreve-se a questão da capacitação científico-tecnológica como variável estratégica em todos os níveis das relações internacionais. A compreensão desta problemática deve ser entendida como parte do cenário mundial que se configurou nas últimas décadas do século XX, tendo no entrelaçamento das dinâmicas científico-tecnológica e a soberania nacional dos Estados uma sinergia diferenciada na reordenação geopolítica contemporânea.
Resumo:
Booth, Ken, Dunne, T., Worlds in Collision: Terror and the Future of Global Order (New York: Palgrave Macmillan, 2002), pp.x+376 RAE2008
Resumo:
Suganami, Hidemi, 'Wendt, IR and Philosophy: A Critique', In: 'Constructivism and International Relations: Alexander Wendt and His Critics', (New York: Routledge), pp.57-72, 2006 RAE2008
Resumo:
Bain, William, 'Are There Any Lessons of History?: The English School and the Activity of Being an Historian', International Politics (2007) 44(5) pp.513-530 RAE2008
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Edkins, Jenny, Trauma and the Memory of Politics (Cambridge: Cambridge University Press, 2003), pp.xvii+265 RAE2008
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Wheeler, Nicholas. 'The Humanitarian Responsibilities of Sovereignty', In: Humanitarian Intervention and International Relations (Oxford: Oxford University Press, 2003), pp.29-51 RAE2008
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Korosteleva-Polglase Elena, White, S., 'Political Leadership and Public Support In Belarus: Forward to the Past?', In: 'The EU and Belarus: Between Moscow and Brussels', (London: Kogan Page), pp.51-71, 2001 RAE2008
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Erskine, Toni, 'Qualifying Cosmopolitanism? Solidarity, Criticism, and Michael Walzer's 'View from the Cave'', International Politics (2007) 44(1) pp.125-149 RAE2008
Resumo:
Jackson, Peter; Siegel, Jennifer., 'Historical Reflections on the Uses and Limits of Intelligence', In: Intelligence and Statecraft: The Use and Limits of Intelligence in International Society (Westport, CT: Praeger, 2005), pp.11-51 RAE2008
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Wheeler, Nicholas, 'Dying for `Enduring Freedom': Accepting Responsibility for Civilian Casualties in the War against Terrorism', International Relations (2002) 16(2) pp.205-225 RAE2008
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W artykule dokonana została analiza percepcji potęgi amerykańskiej wg Josepha Nye’a. Przyrównuje on glob ziemski do Globalnej Szachownicy, na której ma miejsce Wielka Gra, pomiędzy jej uczestnikami. Owa gra toczy się na trzech równoległych płaszczyznach: sektorze siły militarnej, potencjale ekonomicznym oraz „miękkiej sile”. Te trzy sektory tworzą smart power, czyli rozważną potęgę. Zatem każde państwo, jak również pozapaństwowi uczestnicy stosunków międzynarodowych, posiada te trzy zasoby. Jednakże, można ich używać w przeróżny sposób, często nadużywając siły militarnej, kosztem „miękkiego oddziaływania politycznego”. Nie prowadzi to do rozważnej siły, a więc również nie zwiększa bezpieczeństwa na arenie międzynarodowej.
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W nauce o stosunkach międzynarodowych porządek, czy też ład międzynarodowy, to zbiór podmiotów państwowych i niepaństwowych złączonych wzajemnymi relacjami o różnorodnym charakterze i działających według wspólnie wypracowanych lub narzuconych z zewnątrz reguł. Po zakończeniu zimnej wojny i utracie na znaczeniu ładu jałtańskiego rozgorzała dyskusja nad kształtem jaki ma przybrać ład postzimnowojenny. Z poczynionych rozważań wynika, że polityczny i gospodarczy ład międzynarodowy w najbliższych dekadach będzie wielobiegunowy. Szczególne znaczenie odgrywać w nim będą USA, Chiny , a także Unia Europejska, Japonia, Indie i Brazylia. Obecnie UE odgrywa jedną z najważniejszych ról w budowie ładu międzynarodowego. Widać to zwłaszcza pod względem gospodarczym jako że Unia UE jest obecnie największym światowym eksporterem i drugim (po USA) importerem. Wydaje się jednak, że tradycyjne opisywanie Unii Europejskiej jako przykładu obszaru sukcesu gospodarczego może w najbliższym czasie ulec zmianie. Europa w długiej perspektywie ulegnie marginalizacji jeśli nie wróci do projektów ściślejszej integracji, nie wykorzysta lepiej swojego potencjału intelektualnego i gospodarczego oraz nie przyspieszy rozwoju poprzez stawianie na nowe technologie. Dla podtrzymania swojej pozycji powinna ona aktywniej współpracować z USA, utrzymywać poprawne stosunki z krajami azjatyckimi a także zaangażować się we współpracę z organizacjami między- i pozarządowymi, które w najbliższych latach będą zyskiwać na znaczeniu