1000 resultados para Infecção intestinal
Resumo:
1. - As seguintes especies de Triatomideos não puderam transmitir pela picada o virus da febre maculosa das Montanhas Rochosas a cobayas normaes, nos seguintes prazos após a sucção de animal infectado: Eutriatoma uhleri, 33, 47, 75 e 141 dias (1 exemplar); Triatoma protracta, 15 e 37 dias (1 exemplar), Triatoma infestans, 8 dias (15 exemplares), e Rhodnius prolixus, 2 dias (1 exemplar). Foi demonstrado por inoculaçao que o ultimo insecto ainda continha o virus vivo. 2. - Experiencias de transmissão mechanica, por picada interrompida em animal infectado e continuada immediatamente em animal são, foram tambem negativas, com as especies T. protracta e R. prolixus. Um unico insecto da primeira especie picou 2 vezes cada animal, emquanto que 22 exemplares da segunda especie picaram de 1 a 3 vezes cada cobaya. 3. - A inoculação de gottas de dejecções de um R. prolixus eliminadas 2 dias depois de sugar animal infectado, não produziu a infecção em cobaya normal, não obstante ter sido demonstrada a presença do virus no organismo do barbeiro, por inoculação do conteúdo estomacal em outra cobaya. 4. - Foram feitas experiencias para determinar o tempo de sobrevivencia do virus nos barbeiros, inoculando-se conteúdo intestinal a diversos intervallos depois da sucção de cobayas infectadas, com os seguintes resultados: T. infestans: positivo 1 vez em 24 horas e 2 vezes em 48 horas; negativo 2 vezes em 72. 96, 120 e 192 horas. P. megistus: positivo 3 vezes em 24 horas, 2 vezes em 48 horas e 1 vez em 72 horas; negativo 1 vez em 72 e 96 horas; resultado duvidoso ou sem valor (infecção intercorrente) 1 vez em 48 horas e 2 vezes a 72, 96 e 144 horas cada um. R. prolixus: positivo 1 vez em 24, 48 e 72 horas e negativo em 96 horas. 5. - Em vista dos resultados destas experiencias, feitas com 5 especies pertecentes a 4 generos de Triatomideos, torna-se muito pouco provavel que estes Hemipteros possam transmitir pela picada o virus da febre maculosa das Montanhas Rochosas, ou retel-o em seu organismo, em estado virulento, por mais de 2 a 4 dias.
Resumo:
Os A.A. observaram um caso de infecção renal gonocócica, que relatam com as necessarias minucias, tanto sob o ponto de vista clinico-cirurgico como bacteriologico. 2 - Revendo a bibliografia sobre o assunto, verificaram que as infecções renais gonocócias são raras, e rarissimas as que apresentam provas de identificação bacteriologica completa do gonocóco, como se fez no presente caso que deve figurar em 15º lugar, desde a descoberta do germen por Neisser, ha 59 anos. 3 - As provas bacteriologicas consistiram no exame bacterioscopico do sedimento urinario e pús renal, caracteres das colonias e culturas, seguidas de exames de esfregaços, provas de fermentação de glicose e maltose; sôro aglutinação e gono fixação. Todas as provas foram positivas para o gonocóco. 4- O rim não deve ser favoravel á proliferação do gonocóco, ou pela natureza do seu epitelio ou pela secreção de substancias que impeçam o seu desenvolvimento ou outra causa qualquer. Dada a frequencia das infecções gonocócicas no parelho urinario inferior, seria de esperar que, em grande numero de casos, fosse atingido o superior.5 - Como causas predisponentes a esse ataque secundario que se processa por vias sanguinea, linfatica ou contiguidade, cita Uhle as seguintes: 1º - perturbações congenitas, lesões obstrutoras, principalmente do ureter. 2º - calculos, tumores, etc. 3º - traumatismos seguidos de rutura e hemorragia e 4º - antecedentes patologícos não demonstrados. O nosso caso cabe no 2º paragrafo. O rim apresentava um tumor maligno e tinha inumeros calculos. 6 - Depois que o rim foi retirado pela intervenção cirurgica, que correu sem acidentes, o doente entrou logo a melhorar, tendo alta curado, do Hospital. Nada tem havido, até a presente data, que faça suspeitar, no desenvolvimento de qualquer metastase do tumor. Aliás, a operação foi indicada em virtude do estado infeccioso, sendo posterior á mesma a descoberta do carcinoma. 7 - Interessante referir tambem que, muito embora o rim estivesse atacado pelo gonocóco, o aparelho urinario inferior nada acusou nesse sentido, nem antes da operação, nem depois do doente ter tido alta. 8 - Casos como o presente, se bem que raros, pois que assim se têm mostrado nos centros onde a pesquiza é sistematica, devem aparecer outras vezes, sendo, portanto, sempre aconselhavel o exame bacteriologico dos casos de infecções renais supuradas.
Resumo:
Os autores referem as especies de morcegos de diversos países americanos, emque foi pesquisada no sangue a presença de hemoflagelados. Tripanosomas com a morfologia das formas sanguicolas de Schizotrypanum foram encontrados, tendo sido colhidos dados novos sobre a distribuição geografica e a incidencia da infecção em diferentes especies de morcegos. Sómente nos tecidos do Phyllostomus hastatus puderam ser encontradas as formas de multiplicação do flagelado. Alimentando-se exemplares de Triatoma infestans em Eumops bonariensis beckeri infectado, foi obtido desenvolvimento intestinal do parasito. Por inoculação das vinchucas assim infectadas em camondongo, conseguiu-se facilmente transmissão da infecção a este animal. Inoculando-se cultura do Schizotrypanum de Phyllostomus hastatus em coelho, por via subcutanea, verificaram-se no ponto de inoculação, 5 dias depois, celulas contendo tipicas formas de leishmania. São assinalados fatos observados sobre a associação demorcegos com Hemipteros sugadores (Reduvideos e Cimicideos), os quais, pela circunstancia de se poderem infectar pelo flagelado, são os possiveis transmissores da infecção a estes mamiferos.
Resumo:
The A. succeeded, after various experiments, to infect ticks (Amblyoma cajennense) with STEFANSKY bacillus, upon feeding them in rats suffering from murine leprosy, in advanced stages. The A. thinks that will be ease to transfer the sickness from rat to rat by means of inoculation of triturate of infected ticks, as did MARCHOUX with Laelaps echdninus.
Resumo:
The A. went last August to the State of Minas Gerais to continue his studies on transmission of leprosy by insects. He selected ten lepers (all L3 cases) for his experiments. It happened in the middle of August, a few day after freezing temperature. Practically there were no day mosquitoes, even near a river where in March there were very many. Bringing the patients to a wood, near the Peixe River (Fish River), at the dawn they were attacked by very many Anopheles, some flebotomus, a few Simulium and very rare Culex scapularis. All these insects became infected, in different degrees, by biting such patients. CONCLUSIONS. 1. Two species of Anopheles (A. albitarsis and A. tarsimaculatus) became strongly infected by Hansen bacilli. 2. By dissection done by Dr. Oliveira Castro were found lepra bacilli in various points of the proboscis of two Flebotomus (F. intermedius) and in their stomachs. 3. By smearing were found lepra bacilli in two specimens of Simulium sp. (probably pertinax). 4. It was confirmed also the verification done last March, at the same Leper Colony, that Phthirius pubis can be also a carrier of lepra bacillus. 5. There was confirmed also natural infection of nymphs of Amblyomma cajennense in lepers. Dr. Oliveira Castro is dissecting the Anopheles to locate the bacilli in their organisms and he started, with the cooperation of the Director of Colonia Santa Fé, Dr. José Mariano, attenpts to re-infect a group of negative-nerve cases of leprosy with infected mosquitoes.
Resumo:
Os autores identificaram a presença de um Schizotrypanum no intestino de Triatoma rubrofasciata no Estado de Pernambuco, tendo encontrado também Panstrongylus megistus infectados.
Resumo:
The A. relates histologic lesions found in sciatic nerves of dogs experimentally infected with Schizotrypanum cruzy. He points out the possibility of the peripheral nervous systema playing a role in the neuropathologic pattern of the Experimental Paralysis described by Villela. E. e Torres, M.
Resumo:
Não foi conseguida a infecção de dois pombos por inoculação subcutânea de numerosas formas sanguícolas de Schizotrypanum, tendo sido negativos todos os xenodiagnósticos praticados desde três horas até 25 dias após a inoculação.