1000 resultados para Globalización neoliberal, geografía física, geografía humana, desarrollo urbano, política urbana
Resumo:
Este artigo descreve o uso de artefatos funerários na reconstituição histórica do processo de trabalho em marmorarias instaladas no município de São Carlos (São Paulo, Brasil), no período 1890-1950. Observação direta e registro fotográfico de artefatos funerários, exame de ferramentas de trabalho e utilização de fontes orais permitiram a reconstituição do processo de trabalho. A composição química de fragmentos de artefatos funerários foi determinada por Difração de Raios X e Microscopia Eletrônica de Varredura, evidenciando matérias-primas e sua combinação e uso no processo de trabalho. Considerando-se as etapas produtivas da indústria de rochas ornamentais (extração, serragem e beneficiamento final), os artefatos funerários indicam que as marmorarias inseriam-se na etapa de beneficiamento final. As marmorarias integravam os setores de base técnica artesanal da indústria brasileira, apresentando: baixo grau de concentração de capital e de operários; predomínio da habilidade do ofício especializado; separação pouco nítida entre trabalhadores e instrumentos de trabalho; identificação do trabalhador com o produto. Artefatos de mármore e granito eram destinados a brasileiros de segmentos sociais abastados, durante o início da imigração na cidade de São Carlos (final do século XIX). A partir de 1920, italianos incorporam-se a clientela dos marmoristas, indicando a mobilidade social do imigrante na cidade.
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No Brasil, ações institucionais de preservação de bens imóveis tem foco principal na arquitetura erudita, colocando em segundo plano de importância a arquitetura produzida por indivíduos com formação escassa e empírica. Este trabalho contribui para o reconhecimento da arquitetura popular (vernácula) como patrimônio cultural. Trabalha-se na criação de acervo fotográfico de edificações e equipamentos urbanos produzidos durante o período colonial, nos municípios de Tiradentes, Mariana, Ouro Preto e Diamantina (Minas Gerais). São realizadas visitas in loco para reconhecimento e seleção de objetos a serem fotografados. O registro fotográfico é realizado com câmera digital reflex de objetiva simples, privilegiando-se objetos cuja deterioração permite a observação de materiais e técnicas construtivas. Como resultado parcial da pesquisa, foram produzidas 4.522 imagens, documentando o abandono de edificações residenciais e chafarizes setecentistas e oitocentistas, bem como a descaracterização de exemplares de edificações coloniais populares habitadas, cujas paredes de adobe e pau-a-pique são substituídas por alvenaria de tijolos pelos moradores. Tornam-se necessárias ações para o reconhecimento – no âmbito do Poder Público e das comunidades locais – da relevância histórica da arquitetura popular, entendida como produto articulado e coerente de contribuições das culturas distintas que formaram essa região do Brasil.
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El cultivo de las abejas sin aguijón (meliponas) se ha practicado en la península de Yucatán (México) desde tiempos remotos como lo indican diversas evidencias arqueológicas y documentales. Llama la atención que en la gran mayoría de la vasta literatura histórica que aborda el tema, no se haga mención de la mujer como participante de esa práctica; acaso debido a que, al igual que otros trabajos del campo y de muchos otros ámbitos, ha estado reservado exclusivamente para el hombre. Es hasta tiempos muy recientes, que se dispone de registros de mujeres que incursionan en esta actividad. En el presente trabajo, se mencionan los casos de mujeres meliponicultoras, detectados en un censo efectuado en el estado de Campeche, México a partir del año 2009 y hasta el 2011. Tal participación adquiere especial relevancia, si se tiene en consideración que esta práctica tradicional ha decrecido de manera alarmante en los estados que conforman la península de Yucatán (Campeche, Quintana Roo y Yucatán), debido a diversos factores, entre los cuales sobresale una marcada preferencia de los colmeneros actuales, por la abeja de la especie Appis Melifera, introducida a la Nueva España desde la época colonial y cuyas características la ubican como más productiva.
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Com advento da crise ecológica lançada na atualidade, a sociedade se deparou com o maior desafio no que tange mudar as suas ações frente a esta questão. Diante de tal crise a qual consideramos socioambiental, o Serviço Social que como profissão se inscreve no tecido das relações sociais, não deve ficar alheio a essa questão. A finalidade desse estudo baseia-se na analise da questão ambiental nos tempos atuais numa contextualização sócio-histórica, bem como sobre a possibilidade da profissão contribuir a partir da atuação como educadores e sensibilizadores da questão socioambiental.
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A través de la revisión de las representaciones infantiles del medio y de las prácticas residencial indígenas en el bosque templado lluvioso se demuestra el proceso por el cual el rico patrimonio local, vertebrado con las formaciones boscosas, es progresivamente enajenado en pro de su instrumentalización para fines turísticos que se tornan adversarios para las propias comunidades que le dieron origen. La desposesión opera tanto por la vía de la temprana escolarización como por la vía del mercado, tornando vulnerables a las poblaciones locales en ambientes de alta complejidad. Se concluye sugiriendo la conveniencia de radicar el patrimonio en su condición de convivencialidad donde no hay separaciones entre naturaleza y cultura sino más bien una mutua solidaridad de seres que se ven amenazados en la continuidad de su existencia por una acción pública fuertemente influida por el neoliberalismo.
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A cidade de Porto Seguro que se localiza no Brasil, no sul da Bahia, apresenta potencial de grande atração turística. O turismo em Porto Seguro é marcado por contradições que potencializam desigualdades e violências, associadas ao tráfico de drogas. Tal paradoxo eleva Porto Seguro a décima posição entre as cidades mais violentas do Brasil, situação de vulnerabilidade social, negação de direitos humanos e efetivação de um turismo predatório. O trabalho compreende pontualmente os dois lados desta situação, o primeiro apresenta a fetichização de Porto Seguro como um lugar idílico, o outro lado apresenta os elevados índices de criminalidade ligada ao tráfico de drogas. A metodologia deste estudo utilizou o cruzamento de dados estatísticos oficiais e pesquisas de campo. O estudo conclui que há um grande abismo entre a cidade ideal vendida e fetichizada como paraíso turístico reificado por uma mídia mercantil, e a cidade real ignorada por esta mesma mídia, e onde a população vive ao meio de um fogo cruzado que se monta e um diagrama de controles negociados, ilegalismos na expansão do tráfico de drogas e de uma economia ilícita que se inclui na economia turística.
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Este estudo apresenta uma breve análise sobre o Museu Inhotim, considerado o maior museu a céu aberto do mundo. Nele, são expostas obras de Arte Contemporânea inseridas no meio ambiente, num processo de diálogo com a natureza, presente numa reserva florestal que era uma antiga fazenda. Entre jardins, arquitetura e arte, as obras também se relacionam entre si. No local são oferecidos passeios culturais, artísticos e educacionais, pois o museu conta com um setor educativo voltado para a educação através da reflexão sobre as obras de arte expostas e o meio ambiente, quanto à preservação do patrimônio ambiental e cultural. A arte, nesse contexto, ganha uma análise baseada em alguns conceitos sobre Arte Contemporânea, que se fundamentam em estudos propostos por autores como Giulio Carlo Argan, Umberto Eco, Michael Archer, Ernst Fischer, Fayga Ostrower, entre outros.
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En nuestra comunicación, pretendemos abrir un debate sobre conceptos básicos en materia de Patrimonio, su soporte teórico y las prácticas desarrolladas desde 1972 (Convención sobre la Protección del Patrimonio Mundial Natural y Cultural) y desde 2003 (Convención para la Salvaguarda del Patrimonio Cultural Inmaterial). Si es posible afirmar que en más de una ocasión la percepción e interpretación de muchos bienes declarados no se han ceñido exactamente a lo dispuesto en la declaración de 1972, y sí en la del 2003, nosotros proponemos reflexionar sobre las posibles razones de ello. Alguna puede venir dada por la impropia formulación de los tipos (material/inmaterial) de Patrimonio Cultural y ello basándonos en el segundo Considerando de la Convención de 2003: “Considerando la profunda interdependencia que existe entre el Patrimonio cultural inmaterial y el Patrimonio material cultural y natural”. Por ello queremos presentar un breve análisis de bienes incluidos en la Lista del Patrimonio Mundial y alguno de los bienes incluidos en la Lista representativa del Patrimonio Cultural Inmaterial de la Humanidad: El Misterio de Elche (2008), El Espacio Cultural de la Plaza Jemaa el-Fna (2008), Las fiestas indígenas dedicadas a los muertos (2008) y La Dieta mediterránea (2014). Esta comparación de bienes de ambas listas nos permite reflexionar sobre las diferencias y semejanzas de los considerados dos tipos de bienes patrimoniales -Patrimonio material versus Patrimonio inmaterial- y analizar las diferentes maneras de relacionarse con cada uno de ellos tanto las administraciones estatales y locales como los ciudadanos particular y comunitariamente. Presentamos unas conclusiones provisionales que giran en torno a la mayor o menor implicación, en el conocimiento y en la pervivencia del bien, de los ciudadanos y de las diferentes comunidades. Se trata de acceder al conocimiento y valoración de los bienes culturales a través del conocimiento y empeño de la investigación, o a través de la experiencia y la vivencia de las personas y sociedades. En unos casos los ciudadanos son sujetos, u objetos pasivos, mientras que en otros son sujetos activos y directamente interesados en la vigencia, preservación y difusión del bien. Así se explicaría mejor la actitud natural e inevitable en la conservación y gestión de unos bienes por parte de los ciudadanos o la “libertad” de actuación más descontrolada de los gestores públicos.
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Our approach emphasizes on the importance of the first forms of salt springs exploitation meant to obtain recrystallized salt for the development of prehistoric human communities within the continental inlands of Europe. Although it does not compare with the monumental dimension of World Heritage, the exploitation of some salt springs in Eastern Romania goes back around 8 millennia; they may be the oldest such exploitations in the world, as proven by 14C calibrated data. What differentiates Romanian salt springs from other famous similar areas in Europe is the continuity of exploitation and utilization of natural brine. Actually, these resilient behaviours explain the creation of a whole and complex universe of salt, which also represents a unique point of reference within the intangible World Heritage. It is through this association in variable proportions between tangible (non-monumental) and intangible that these salt springs comprising the oldest traces of salt exploitation can be considered elements of World Heritage. Today, important personalities in the fields of archaeology, anthropology and history posit that salt is a major reference for the development of the entire umanity. Obviously, the breakthrough of this idea requires awareness efforts targeting, on one hand, local communities in those areas wand, on the other, national and international scientific and cultural environments concerned with the World Heritage. In this context, a proper motivation is the fact that the last two decades have witnessed an intensification of research on salt, which turned this topic one of the major themes within European archaeology and ethno-archaeology. In terms of local community awareness concerning the importance of salt springs in the economic development of a (micro) area over time, it is worth underlining mostly the specialists’ efforts of presenting this topic in the media. Moreover, the impact of a recent initiative of the two museums in the area (Piatra Neamț and Târgu Neamț)—establishing distinct sections that represent, by using museum-inspired means, both archaeological vestiges and traditional practices of natural brine exploitation and utilization—will prove its extent in time. Certain local authorities and private entrepreneurs have pinpointed that valorising tourist areas comprising the oldest traces of salt exploitation in Romania is an imminent issue. The greatest challenge is finding a balance between the civilization improvements (upgraded access roads, upgrading operating areas, etc.) and thep rotection of still-alive traditional practices of salt exploitation and use, within rural areas. Certain local authorities and private entrepreneurs have pinpointed that valorising tourist areas comprising the oldest traces of salt exploitation in Romania will become, sooner or later, an imminent issue. The greatest challenge is finding a balance between the civilization improvements (upgraded access roads, upgrading operating areas, etc.) and the protection of still-alive traditional practices of salt exploitation and use, within rural areas.
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Heritage is defined by history which is by nature multi layered. The passage of time and the perspectives it affords, enables and even necessitates constant reexamination and reinterpretation of history. What effect do changes in historical perspective then have upon the definition of heritage which relies on an understanding of its history? The present paper attempts to engage with the notion of heritage, criteria of its definition, and the mutable nature of such designations with specific reference to architectural constructions and historical cities that enjoy or have enjoyed in the past the status of a ‘World Heritage Site’. Examples such as the Louvre museum in Paris or the King’s Cross station in London make an interesting study as they not only allow insight into the past but reflect the changes and adaptation over a period of time. Multiple alterations, some very recently, have modified them extensively since the time they were accorded the ‘World Heritage Site’ status. The above examples are contrasted by sites ridden with conflict such as the Bamiyan Valley. This site has been placed under the ‘World Heritage In Danger’ list by UNESCO taking into account the destruction of the Buddha statues in the region. The act of vandalism itself has had dual implications. While causing an irreparable loss to mankind of its heritage, it also serves as an effective symbol of religious fanaticism that is a pressing concern of our times. The paper then moves on to explore the case of Dresden which lost its ‘World Heritage’ status with the construction of the Waldschlösschen Bridge. This is a particularly interesting case because with the absolute destruction of the city during the Second World War, it was necessary to reconstruct the historical city while simultaneously acknowledging and addressing the modern day requirements. During the reconstruction, with the readaptation of the spaces, it was almost impossible to replicate the original architectural program or to undertake such a large reconstruction project employing only the traditional techniques and materials. This essentially made it a new city constructed in the image of the old. The recent necessity of a growing city was met by the construction of a bridge that has caused it to lose its ‘World Heritage’ status. Finally, this paper endeavours to foster discussion of questions central to the definition of heritage such as what happens when we have to adapt a living space to avoid its deterioration and descent into dereliction by overuse. Does it necessarily lose its historical value? What exactly is Historical value?.
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In most of military conflicts the cultural heritage is being deliberately destroyed. Two main aspects of its destructions are direct and indirect. In the direct destruction the tangible aspects of the monuments are being damaged or destroyed, while indirect destruction of the monument attacks its values – its general context (for instance during the significant demographic changes in the region where the monument is situated, or during the changes of the ideological climate, etc; the monument physically is not changed but its meaning does). When it comes to the recovery of monuments in post-conflict period, most often there are multiple issues. Sometimes the monument can be perfectly restored in its physical aspect, but its intangible aspect (its significance) can remain deformed, which, consequently, affects the perception and the interpretation of the monument. In what measure this incomplete recovery affects the entire monument? Recently in monument protection domain the question of authenticity is being raised, particularly now for the occasion of 20th anniversary of Nara Document on Authenticity, and it is the focus issue of this paper in context of military-conflict related cases. The paper focuses on the case studies of performed recoveries of important monuments in post-conflict zones and it analyzes the success of these recoveries pointing out the authenticity. It also turns on the what way the communities should contribute to the recovery of damaged recoveries (the Nara Document emphasise the importance of social inclusion in the monument protection). The paper features the case studies trying to interpret different aspects of a monument: its material and intangible aspects and their relation. Other documents that this paper relies on is the International Charter for the Conservation and Restoration of Monuments and Sites (the Venice Charter), World Heritage Convention, Operational Guidelines for the Implementation of the World Heritage Convention etc.
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El presente trabajo tiene por objetivo mostrar una visión alternativa acerca del Patrimonio Cultural, particularmente del industrial, tan alejado de su salvaguarda en el contexto mexicano. Este ensayo intenta ilustrar un ejemplo del Patrimonio Cultural de la periferia, con el ánimo de romper el paradigma que incluye un discurso patrimonialista para así construir una perspectiva crítica. Para ello, se empleará como categoría de análisis a la memoria y en complemento, el olvido bajo una perspectiva dialéctica, cuyo mecanismo es necesario para la actualización de imágenes, apropiaciones y discursos de esta historia local fabril. Asimismo, es una invitación para aplicar dicha categoría y generar ideas para mirar los relatos y narrativas que los sujetos construyen, y son quienes conviven de manera cotidiana con este espacio. Por tanto, los reglamentos, instituciones y especialistas no son los únicos actores responsables de dictaminar el valor cultural, sino es importante contemplar la multiplicidad de miradas y concepciones para establecer una relación dialógica cordial y romper fronteras entre instituciones y comunidades. Una de las desventajas de las políticas culturales es que se asume o da por hecho una visión unívoca del Patrimonio Cultural, así como el conjunto de acciones que se deberá acatar sin evaluar a priori la complejidad del fenómeno. Por tal motivo, es importante mirar los diferentes textos que se generan en este ámbito y conocer a fondo lo polisemia o la diversidad de significados que se le atribuye al territorio, vestigio, conjunto arquitectónico, sitio arqueológico, etc. En consecuencia, se propone un estudio que contemple este modelo de análisis para construir una visión propositiva más allá del sesgo institucional y/o burocrático. El sitio industrial en cuestión, el cual se presenta en esta comunicación ubica sus inicios desde las primeras décadas del siglo XIX, en el cual se construyó una fábrica textil y fue tejiendo una zona habitacional para sus obreros y familias, convirtiéndose en una colonia de la ciudad de Puebla equipada con lo necesario para conformar un territorio industrial.
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El conflicto puede generarse cuando el equilibrio de poder entre las partes interesadas se desplaza, empoderando a unos y desempoderando a otros (McKercher et al. 2005). El Patrimonio, entendido como una valoración social incorporada a la realidad (Barreiro en prensa)1, forma un entramado ideal para convertirse en un inductor de conflictos, pues incluye la percepción de diferentes grupos, o individuos, con diferentes posiciones de poder en torno a los procesos de su gestión y su impacto. En 2012 y tras diez años de cierre preventivo de la Cueva de Altamira, se aprobó el Programa de Investigación para la Conservación Preventiva y Régimen de Acceso de la Cueva de Altamira, generando un activo debate en torno a la dicotomía cierreapertura. Con el objeto de profundizar en la caracterización de Altamira como enclave patrimonial, el Programa incorporó un estudio de Valor Social, cuyos resultados deberían servir, como los de los restantes proyectos del Programa, para optimizar las condiciones de gestión del sitio. Como parte del equipo de trabajo, a través de la presente comunicación, pretendemos analizar Altamira como espacio de conflicto durante el proceso de ejecución del Programa, convirtiéndonos a su vez en actores integrantes de dicho conflicto. Con la pretensión de obtener una idea global e integrada de Altamira, implementamos diferentes técnicas cualitativas y cuantitativas de investigación, a través de una aproximación interdisciplinar. Desde técnicas antropológicas y sociológicas, identificamos una variedad significativa de actores sociales(comunidad local, visitantes, personal del museo, especialistas en conservación, actores políticos, investigadores, empresarios, etc.) de diversos ámbitos territoriales (municipal, autonómico y estatal) que encarnaban las aristas de un conflicto poliédrico. Nuestro fin era analizar las distintas posiciones de poder desde las que los actores conformaban sus valoraciones sobre Altamira. Entre los múltiples resultados del estudio destacamos una normalización de la importancia del “valor” de Altamira en relación a otros espacios patrimoniales; una instrumentalización de dicho espacio desde la política para potenciar el valor económico de la zona; y una idealización del papel de los expertos en Patrimonio para decidir sobre la apertura-cierre de Altamira.
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Almost every community, country and continent is experiencing a form of conflict, war or disaster. These wars have claimed lives, antiquities, heritage materials, contemporary Arts, Galleries, Museums, Archives, Monuments andHeritage sites. The aim of this study is to explore the challenges of safeguarding cultural heritage material during violent conflict in Nigeria bearing in mind the two UNESCO world heritage sites in Nigeria: Sukur kingdom and Osun Oshogbo sacred Grove. The outcome of this study will help the policy makers to address the challenges of safeguarding cultural heritage materials in times of conflicts, bridge the gap on the existing literature concerning the safeguarding of cultural heritage materials in times of conflict and to make a modest contribution to the existing body of knowledge on cultural heritage protection in Nigeria in particular and other parts of the world in general. This study relies on both primary and secondary sources using questionnaire and oral interview to elicit information from selected relevant cultural agencies, journalists and scholars in the field of art and culture. Relevant literature and documents on the challenges of safeguarding and securing of cultural heritage materials during conflicts were reviewed. The data gathered from the questionnaires and the oral interview is presented in frequency tabular form to give precise and comprehensive insight into the study findings. Notable among the challenges were insecurity and lack of professionalism in the field of cultural heritage profession. The study also revealed that governments are not enforcing the global laws and conventions for the protection of cultural heritage materials in times of violent conflict. The communities where these materials are located have little or no knowledge about the import of these materials and do not take part in securing them in the event of conflict. It is crucial that we place high value on heritage materials since they are inextricably linked with our identity and where we come from. It is strongly recommended that Cultural Heritage Institutions should involve as much as possible the local communities living around the sites by creating awareness educating and encouraging them to take ownership of the Sites located within their communities. They must ensure that the site is safeguarded against all forms of threat. Items of heritage value are not often considered in most disaster management plans therefore there is the need to consider heritage as priority just as the protection of lives and property.