968 resultados para Feministe social movements
Resumo:
From the break up of the New Left into single issue groups at the end of the 1960s came a variety of groups representing the peace movement, environmental movement, student movement, women’s movement, and gay liberation movement. This explosion of new social movement activism has been heralded as the age of new radical politics. Many theorists and activists understand new social movements, as replacing the working class as an agent for progressive social change. Scholars and activists now alike debate the possibilities for revolutionary change in this era of multinational capitalism and new nationalisms. This paper examines some of the above claims in the context of the contemporary Serbian civil society. It explores the relationship between the civil society, activism, and narratives in Serbia. In particular, it examines the anti-Milosevic’ movement Otpor! (Resistance), and its discourse, practice and politics in public spaces, through an analysis of narratives of a set of roughly 20 interviews with Otpor! activists, aged 18-35. In the following discussion, then, I will focus on some of the particular dilemmas of contemporary Serbian popular movements - they are dilemmas to do with the growing complexity of media life in the Serbian spaces. I ground my debate on particular uses of the notion of civil society in the narratives of Otpor! activists, while I focus on the question of how do Otpor! activists relate to Leftist/radical politics and the idea of civil society.
Resumo:
O objetivo central desta tese é investigar o potencial de transformação social da organização não-governamental, ligada a CNBB(Confederação Nacional dos Bispos do Brasil).- Pastoral da Criança - para a libertação de mulheres que lá atuam, das relações de dominação e opressões inerentes ao contexto kyriarchal. Esta pesquisa procura considerar o espaço religioso subjacente à organização em decorrência das influências das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) e do MRCC (Movimento de Renovação Católica Carismática). É feita pesquisa de campo na região de Curitiba com observações e entrevistas semi-estruturadas com doze mulheres atuando na Pastoral da Criança, valorizando-se a relação intersubjetiva entre pesquisadora e pessoas envolvidas na pesquisa. A análise qualitativa de dados em relação ao marco teórico feminista desenvolvido em Ciências Sociais pela sociologia, psicanálise e também a teologia, mostra o discurso das representações sociais das mulheres envolvidas, a percepção de suas próprias identidades e a importância da organização na construção de suas vidas. Nos traz a conclusão que a organização reproduz o perfil tradicional de mulheres na função materna e facilita a formação de redes comunitárias. Averigua-se que a Pastoral da Criança está vinculada ao sistema neoliberal de pensamento que reproduz os discursos de dominação do sistema kyriarchal da hierarquia da Igreja Católica e da medicina higienista. Essas instituições de apropriam da vida e dos corpos das mulheres e os reduzem às suas funções meramente biológicas, reprodutivas e de cuidados. A Pastoral da Criança é caracterizada por atividades que não consideram as causas estruturais da pobreza, mas apenas tentam amenizar os seus efeitos e conseqüências. Em suas capacitações, a organização usa a forma bancária de educação que reproduz as relações de dominação e dependência de mulheres pobres. A organização, mesmo com a estrutura da ideologia religiosa analisada, não está vinculada sistematicamente em um espaço religioso. Sugere-se em relação à situação da organização, a abertura das idéias e valores feministas nos campos da saúde e religião a fim de promover a libertação e empoderamento reais de mulheres pobres. Esta recomendação está ligada com a abertura, a necessidade de reflexão e de conhecimento, mostradas pelas mulheres entrevistadas durante a pesquisa de campo. Considera-se como limitação aos resultados da pesquisa, o local pesquisado por não ter influências de movimentos sociais.(AU)
Resumo:
Este trabalho estuda os vídeos documentários Grito dos Excluídos produzidos de 1995 a 2009 pela Associação Rede Rua. O objetivo é localizar na comunicação popular as dimensões políticas e estéticas como constantes de relevância primordial na composição de uma práxis comunicativa que se desenvolve no meio popular ou que se direciona a ele. A partir do contexto de produção dos documentários reflete-se sobre a prática comunicativa singular desenvolvida pela Rede Rua, buscando ainda compreender de que modo essa práxis produz reflexos políticos e estéticos na obra materializada do vídeo e em sua maneira específica de refigurar a realidade. O estudo se baseia em pesquisa bibliográfica e documental, além de pesquisa participante e estudo do conteúdo de parte dos documentários. Conclui-se que eles ressaltam o caráter denunciativo, reivindicatório e anunciativo que emerge de um coletivo de organizações, entidades e movimentos sociais populares, que buscam influir positivamente na sociedade brasileira, visando a superar a lógica excludente da realidade, que limita e condiciona os direitos das pessoas ao poder do capital. Embora os vídeos revelem um posicionamento político, não se pode compreendê-los, em sua forma material, como atores políticos. Contudo, o presente trabalho ressalta que a estética dos documentários se revela como indissociável de seu caráter político, já que evidencia o compromisso de seus realizadores com a transformação de uma realidade cotidiana excludente.
Resumo:
Estudo sobre a realização de documentários no contexto do movimento sindical brasileito dos anos 1970 e 1980. O objetivo é analisar os processos cinematográficos de realização, embates e jogos de representação nas narrativas sobre os trabalhadores industriais urbanos nos documentários realizados por cineastas que se propuseram a intervir e representar os novos movimentos sociais que ressurgem no contexto da abertura política brasileira. O recorte de análise é a imagem do trabalhador urbano dentro ou fora do contexto de greve, símbolo máximo da sua representação política, ressurgimento e impacto social. A metodologia consiste na codificação dos elementos narrativos visuais e na análise de conteúdo para, posteriormente, através do confronto entre as declarações colhidas em entrevistas com seus realizadores, verificar de que forma essas imagens construíram um discurso sobre o trabalhador que acabou sendo utilizado como instrumentos de comunicação alternativa e afirmação de identidade pelos próprios envolvidos.
Resumo:
Trata-se de um estudo sobre o papel do Jornal Pastoral da Criança enquanto instrumento de comunicação popularalternativa em auxilio a prática social das lideranças comunitárias da Pastoral da Criança da Arquidiocese de Aparecida. Seu principal objetivo é entender o tratamento que a entidade tem dado à comunicação por ela realizada e as contribuições que o Jornal, importante canal de comunicação da Pastoral da Criança com suas bases, tem oferecido para a promoção da missão da entidade e para a construção da cidadania nas comunidades. Este estudo parte de uma reflexão sobre movimentos sociais, comunicação popularalternativa e cidadania e incorpora, para o direcionamento das reflexões, os pensamentos dos principais autores dessas áreas. A metodologia, de natureza qualitativa, baseiase em pesquisas bibliográficas e documentais e entrevistas semiestruturadas, com cinco membros da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança, uma coordenadora arquidiocesana, quinze coordenadoras paroquiais da Pastoral da Criança na Arquidiocese de Aparecida. A pesquisa revela, entre outras resultados, que o Jornal figurase como um instrumento de comunicação popularalternativa próprio dos movimentos sociais do século XXI e que as lideranças comunitárias têm papel fundamental no bom uso do material, o que conseqüentemente promove ou não cidadania.(AU)
Resumo:
Estudo sobre a comunicação em três organizações não governamentais de Curitiba-PR que se originaram em movimentos sociais, fundadas nas décadas de 1970, 1980 e 1990. Os objetivos da pesquisa compreenderam encontrar técnicas de comunicação utilizadas para se relacionarem com seus públicos e o papel desempenhado pelo comunicador nessas organizações. A metodologia empregada valeu-se de estudo de casos múltiplos, que incluiu como técnicas de busca de dados a pesquisa documental, bibliográfica e a realização entrevistas com líderes, fundadores e comunicadores das organizações estudadas. Como marco teórico buscou-se nos estudos de comunicação popular alternativa o embasamento para situar as análises realizadas. Dentre os resultados alcançados descobriu-se que, timidamente, há um avanço para o uso de técnicas de comunicação profissionalizadas e uma busca por um profissional que detenha a formação técnica, mas que antes de tudo esteja engajado, comprometido com as causas da organização.(AU)
Resumo:
O trabalho é um estudo sobre produção e recepção da rádio Heliópolis FM, por seu público alvo, moradores de Heliópolis. O objetivo foi compreender como a rádio é percebida por seus ouvintes. Metodologicamente, o estudo foi divido em duas etapas. A primeira é mais conceitual e baseada em pesquisa bibliográfica. Na etapa seguinte, resgata-se o histórico da emissora e verifica-se a apropriação da Heliópolis FM por moradores e se a emissora desempenha papel comunitário, investigando-se como a rádio é apropriada por seus ouvintes assíduos. A aproximação à recepção foi feita tendo por base a vertente teórico-metodológica do uso social dos meios, de Jesús Martín-Barbero, segundo o qual este tipo de estudo consiste no deslocamento do espaço de interesse dos meios para o lugar onde é produzido o seu sentido movimentos sociais e, de um modo especial, daqueles que partem do bairro (1997). A técnica usada foi a entrevista semi-estruturada. Conclui-se que a rádio é percebida como comunitária por seus receptores principalmente porque abre espaço para a população local produzir programas, escolher as músicas que serão tocadas, apresentar seus trabalhos e utilizar seus serviços como o de localização de pessoas e documentos perdidos gratuitamente.(AU)
Resumo:
Pesquisa sobre o semanário de esquerda Brasil de Fato, construído por um coletivo de dirigentes de movimentos sociais e representantes de organizações da sociedade civil, jornalistas, advogados e artistas, identificados politicamente e reunidos a partir de uma proposta apresentada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Lançado em janeiro de 2003, com a perspectiva de se tornar um meio de comunicação de massas, completou seis anos de existência resistindo às adversidades. O objetivo central é analisar o processo de construção e consolidação deste jornal popular-alternativo desde a formulação de seu projeto. São resgatados os caminhos percorridos para compreender não só as dificuldades inerentes à manutenção de um projeto com este perfil, mas também para analisar as contradições internas e externas que causaram as transformações em sua proposta original. A metodologia utilizada para este fim consistiu em pesquisa bibliográfica, entrevistas semi-estruturadas com lideranças e análise de conteúdo. Concluiu-se que, apesar de o jornal ter enfrentado uma série de condições adversas que justificam o não cumprimento de sua proposta original, o caráter de jornal de movimentos sociais já estava presente no Brasil de Fato desde a sua formação, principalmente no que tange as concepções do MST para o jornal.(AU)
Resumo:
Este estudo teve por objetivo conhecer, discutir e analisar as motivações e aspirações dos alunos inseridos nos cursos pré-vestibulares para negros e carentes da ONG EDUCAFRO, bem como a inserção desses jovens no Ensino Superior e no mercado de trabalho, considerando os mecanismos de inclusão e exclusão dos negros no Sistema Educacional Brasileiro. Dentre muitos estudos importantes, que abordam a temática do negro no sistema educacional, gostaríamos de destacar os Movimentos Sociais, de Educação e Cidadania, a dissertação: Um Estudo sobre os Cursos Pré-Vestibulares Populares, apresentada ao Programa de Pós-graduação, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre de Alexandre do Nascimento UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em 1999 e a dissertação de Mestrado de Cristiane Maria Ribeiro sob o título Anti-Racismo e Educação: O Projeto Político-Pedagógico das Lideranças Negras de Uberlândia em 2000. A leitura dessas obras foi essencial para o encaminhamento dos estudos que integram este trabalho, uma vez que argumentam sobre a dívida social que o Brasil tem com os afro-descendentes no sistema educacional. Destacamos também o professor, escritor e ativista dos direitos humanos, o historiador negro nascido nos EUA, John Hope Franklin declara que as políticas compensatórias foram aplicadas desde a década de sessenta. Essas políticas pretendiam oferecer aos afro-americanos a chance de participar das mudanças sociais. De modo que as universidades foram obrigadas a implantar políticas de cotas e também implantar procedimentos que fossem favoráveis à população negra. No Brasil, essa luta está sendo organizada pela ONG EDUCAFRO que vem desenvolvendo há alguns anos mecanismos de inclusão social, justificando-os por meio da necessidade de compensar os negros pela discriminação sofrida no passado, beneficiando de alguma forma essa porcentagem da população brasileira. No decorrer da pesquisa bibliográfica, encontramos, por meio das diversas obras consultadas, uma grande preocupação dos autores com a questão das Ações Afirmativas como meio de compensar a população negra, apesar da resistência por parte daqueles que temem o progresso social dos negros, no entanto, pesquisas s indicam caminhos para reverter esse quadro negativo. Diante dessa realidade, fica o grande desafio: o que motiva e quais são as metas dos professores que ministram voluntariamente aulas nos Cursinhos Comunitários? O que almejam os alunos com o seu acesso no Ensino Superior? A pesquisa confirmou que os alunos do Núcleo estudado buscam na ONG EDUCAFRO uma forma alternativa de inserção no Ensino Superior e, que essa inserção os motiva e os inspira no vislumbre de se colocarem também no mercado de trabalho. Vale ressaltar que o presente estudo não tem a pretensão de esgotar o assunto, mas de abrir espaços
Resumo:
O projeto buscou verificar até que ponto as influências externas modificam o projeto pedagógico das ONGs pesquisadas e de que forma elas colocam em prática suas ações para formação do seu público-alvo. Nossa questão central é saber se as ONGS mantêm um caráter de movimento social, visando através disto ou não melhorar a vida da comunidade em que está inserida. Tal questão coloca ao pesquisador a exigência de dividir as ONGs em Comunitárias e Empresariais.
Resumo:
This roundtable session focus on religious and social change as well as democracy and political culture, startingfrom the role of youth in these processes. The role of religion in young people’s participation is a key theme inthe cross-disciplinary network “youth and religion” connected to the Impact program. Participation here includesboth citizens’ “vertical” capacities to make their voices heard and influence decision-makers in the political system(e.g. via elections or civic organizations and social movements) and their “horizontal” capacities to communicateand cooperate with other people (within society at large or certain associations/communities). The participants ofthe session will present influential theories and methodologies used to study participation among youth within theresearch disciplines they represent (i.e. sociology of religion; theology; ethnology; political science). This will befollowed by a joint discussion of how these theories and methodologies have approached religious involvement witha particular focus on youth’s participation in politics, civil society as well as social media and the internet. The aim ofthe session is to look for common themes and new issues that can guide contemporary studies of participation in thefield of youth and religion. The session is open to conference participants interested in the issues discussed.
Resumo:
In 2009, a group of unions and social movements in Guadeloupe (a French overseas department in the Caribbean), organised a 40-day strike against 'la vie chère et la 'profitation'' (expensive life and 'profiteering'). However beyond the economic crisis, the heart of the problem were social and identity issues. This chapter analyses the political objectives and means of the organisers, as well as the answers provided by the French Government during a crisis that threatened to shake the rest of the French overseas territories.
Resumo:
Civil disobedience has hitherto enjoyed only a relatively marginal place in the repertoires of French social movements, but has recently emerged as a key rallying frame for social mobilization, especially among environmental and counter-globalization movements. This paper examines the theory and practice of civil disobedience in the French context through an analysis of one such movement, the anti-GM Faucheurs Volontaires. Discussing the highly controversial campaign's positioning as 'civic disobedience', the article examines contested discourses of violence surrounding crop destruction, and the state responses to action, before asking what the campaign's claims to Republican civism mean for traditional notions of the relationship between state and challenging groups in France. It argues that framing action as civil disobedience is central to attempts to construct political and popular legitimacy, in terms of the campaign's national, international, and sectoral goals.
Resumo:
This thesis is an examination of organisational issues faced by Third Sector organisations which undertake nonviolent direct action. A case study methodology is employed and data gathered from four organisations: Earth First!; genetiX Snowball; Greenpeace; and Trident Ploughshares. The argument commences with a review of the literature which shows that little is known of the organising of nonviolent direct action. Operational definitions of 'organisation' and 'nonviolent direct action' are drawn from the literature. 'Organisation' is conceptualised using new institutionalism. 'Nonviolent direct action' is conceptualised using new social movement theory. These concepts inform the case study methodology in the choice of case, the organisations selected and the data gathering tools. Most data were gathered by semi-structured interview and participant observation. The research findings result from theory-building arising from thick descriptions of the case in the four organisations. The findings suggest that nonviolent direct action is qualitatively different from terrorism or violence. Although there is much diversity in philosophies of nonviolence, the practice of nonviolent direct action has much in common across the four organisations. The argument is that nonviolent direct action is an institution. The findings also suggest that new institutionalism is a fruitful approach to studies of these organisations. Along with nonviolent direct action, three other institutions are identified: 'rules'; consensus decision-making; and 'affinity groups'. An unanticipated finding is how the four organisations are instances of innovation. Tentative theory is developed which brings together the seemingly incompatible concepts of institutions and innovation. The theory suggests preconditions and then stages in the development of new organisational forms in new social movements: innovation. The three pre-conditions are: the existence of an institutional field; an 'institution-broker' with access to different domains; and a shared 'problem' to resolve. The three stages are: unlocking existing knowledge and practice; bridging different domains of practice or different fields to add, develop or translocate those practices; and establishing those practices within their new combinations or novel locations. Participants are able to move into and between these new organisational forms because they consist of familiar and habitual institutional behaviour.
Resumo:
This article compares the tactic of trashing genetically modified crops in activist campaigns in Britain and France. In Britain, most crop trashing was carried out covertly, while in France most activists undertook open, public actions. In seeking an explanation for this, the article shows that the analysis of political opportunities, dominant in comparative studies of social movements, can only take us so far. While it helps explain the occurrence of direct action, it is much less useful in explaining the tactical differences between each country. It is argued that a fuller explanation requires an understanding of how action was shaped by different activist traditions. In France, action was staged as a demonstration of serious, responsible, collective Republican citizenship; in the United Kingdom, activists combined a sceptical view of legality developing from anarchist individualism with an explicitly non-threatening, playful, ethos. The article concludes that a focus on activist traditions can provide an effective bridge between structural and cultural approaches to understanding the determinants of social movement action.