999 resultados para Espécies crípticas


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A pecuária de corte no Estado do Rio Grande do Sul é baseada na utilização de pastagens naturais, que são de baixa produtividade e sazonalidade de produção. O objetivo deste trabalho foi testar o efeito de diferentes fosfatos, solúveis e natural, associados ou não à calagem, no melhoramento de pastagem natural pela introdução de espécies forrageiras de inverno. O estudo foi conduzido na Universidade Federal de Santa Maria, em solo Argissolo Vermelho. Os tratamentos foram: foscal (superfosfato simples + calcário); superfosfato triplo + calcário; superfosfato triplo; hiperfosfato de gafsa; sem adubação fosfatada e sem calcário; testemunha de pastagem natural. Com exceção do último, todos os tratamentos receberam adubação potássica, nitrogenada e introdução de Lolium multiflorum e Trifolium vesiculosum. Foram aplicados nos tratamentos específicos 3,2 Mg ha-1 de calcário (elevação do pH-H2O a 5,5), 180 kg ha-1 de P2O5, 130 kg ha-1 de K2O e 70 kg ha-1 de N. A produtividade de matéria seca foi avaliada nos períodos do inverno, primavera, primavera-verão e verão-outono. A adubação fosfatada aumentou significativamente a produtividade de matéria seca da pastagem. Os fosfatos solúveis proporcionaram maiores produções que o fosfato natural. A calagem não aumentou a produtividade de Lolium multiflorum e da pastagem natural, mas o Trifolium vesiculosum apresentou resposta a este insumo.

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A adoção do sistema de semeadura direta de arroz em sucessão a espécies de cobertura de solo no inverno é uma importante alternativa para possibilitar o cultivo em uma mesma área todos os anos. Com o objetivo de avaliar espécies de cobertura do solo no inverno mais apropriadas para participarem de um sistema de sucessão de culturas com semeadura direta de genótipos de arroz irrigado, conduziu-se um experimento na Estação Experimental do Arroz do Instituto Rio Grandense do Arroz, em Cachoeirinha, RS, nas estações de crescimento de 1996/97, 1997/98 e 1998/99. Os tratamentos constaram de quatro genótipos de arroz irrigado (BRS6, BR-IRGA 409, IRGA 416 e IRGA 417) instalados em semeadura direta, sobre parcelas com as coberturas de aveia-preta (Avena strigosa Scheib), aveia-branca (Avena sativa L.), azevém (Lolium multiflorum Lam.), serradela nativa [Ornithopus micranthus (Benth.) Arechavaleta] e de vegetação espontânea e com solo desnudo (testemunha). Quanto ao rendimento de grãos, houve interação entre sistemas de cobertura de solo e estações de crescimento. Nas três estações de crescimento, somente o arroz cultivado em sucessão à leguminosa serradela nativa apresentou rendimento de grãos similar ao obtido no sistema de cultivo convencional. Por outro lado, o arroz cultivado em sucessão ao azevém foi o único a apresentar rendimento de grãos inferior em relação ao sistema de cultivo convencional nas três estações de crescimento.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de mudas de caroba (Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don.), jatobá (Hymenaea courbaril L.) e pau-de-balsa (Ochroma lagopus (Cav. ex. Lam.) Urban) sob diferentes níveis de sombreamento, em viveiro. O experimento foi realizado na Estação Experimental de Silvicultura Tropical (EEST) do Inpa, em Manaus, AM. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco tratamentos: dois tratamentos com 50% de sombra durante 15 e 30 dias, respectivamente, e o restante do período a pleno sol (0%), e três tratamentos com sombreamento a 30, 50 e 70%, respectivamente, obtido com o uso de telas de polipropileno, de cor preta. Foram avaliados o diâmetro do colo, a altura total da parte aérea das mudas, o comprimento das raízes, a massa de matéria seca de raízes, caule e folhas, a área foliar e as relações altura/diâmetro do colo e parte aérea/sistema radicular. Hymenaea courbaril teve seu crescimento prejudicado quando cultivada sob 70% de sombra. As mudas de Ochroma lagopus e Jacaranda copaia apresentaram maior crescimento sob sombra, porém a qualidade das mudas foi prejudicada. Na tomada de decisão sobre qual sombreamento a ser usado, devem ser considerados, principalmente, os parâmetros que refletem um crescimento equilibrado da muda como um todo e um bom desenvolvimento radicular.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar, em casa de vegetação, o comportamento de espécies herbáceas em relação ao excesso de Cd e Zn no solo. O gradiente de contaminação foi estabelecido a partir de mistura de solo contaminado com solo sem contaminação em diferentes proporções. As sementes foram semeadas em tubetes contendo 250 mL de solo, e após 90 dias as plantas foram colhidas e avaliadas. A maioria das espécies apresentou redução no crescimento com aumento da contaminação do solo e elevadas concentrações de Cd e Zn na matéria seca da parte aérea (MSPA), na mistura com 15% de solo contaminado. A espécie Pffafia sp. mostrou-se tolerante à contaminação, crescendo em misturas de solo contendo até 90 mg kg-1 de Cd e 1.450 mg kg-1 de zinco. Além disso, apresentou concentração superior a 100 mg kg-1 de Cd na MSPA, sendo considerada hiperacumuladora desse metal. Sida glaziovii, Bidens pilosa, Rhynchelytrum repens, Cenchrus echinatus e Nicandra physaloides, por sua vez, foram severamente afetadas pela contaminação, ao contrário de Trifolium repens, Euchlaena mexicana, Cynodon dactylon, Avena strigosa, Cenchrus ciliares e Cyperus sp. que apresentaram crescimento satisfatório. As espécies avaliadas mostram-se promissoras para estudos adicionais sobre a reabilitação de áreas contaminadas com metais pesados.

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A competição por nutrientes é um dos principais fatores que regulam tamanho e distribuição das populações arbóreas nos ecossistemas florestais da Amazônia, dada sua escassez na maioria dos solos da região. O objetivo deste trabalho foi agrupar parte das espécies arbóreas de uma floresta, por meio das características do solo. Foram utilizados dados de 32 espécies mais abundantes, distribuídas em 240 subparcelas de 10x10 m, localizadas em 12 parcelas de 1 ha, aleatoriamente demarcadas em uma floresta primária do Estado do Amapá, Amazônia Oriental. De acordo com técnicas de análises multivariadas, separaram-se as espécies em três grupos, que ocuparam diferentes faixas de variáveis químicas e texturais de solo. As variáveis de solo mais importantes na separação dos grupos foram Ca, Mg, K e Al. As espécies da família Melastomataceae concentraram suas populações em condições relacionadas a indicadores de menor fertilidade do solo. Os resultados sugerem que o substrato exerce papel importante no tamanho e na distribuição das populações arbóreas na floresta primária estudada.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da disponibilidade de P no solo, da micorriza formada por Glomus etunicatum e de Mycoform, um estimulante desta última, no crescimento e competição inicial de seis espécies arbóreas semeadas diretamente. O trabalho foi realizado em casa de vegetação com as espécies Senna macranthera (fedegoso), Guazuma ulmifolia (mutamba), Senna multijuga (cássia-verrugosa), Solanum granuloso-leprosum (gravitinga), Schinus terebenthifolius (aroeira) e Trema micrantha (trema), em solo com níveis de P na solução considerados muito baixo, baixo e alto, com inoculação ou não do fungo micorrízico arbuscular G. etunicatum, além do tratamento G. etunicatum + Mycoform. O crescimento das mudas respondeu à inoculação em P muito baixo e baixo. As mudas apresentaram moderada dependência das micorrizas, não respondendo ao G. etunicatum em P alto. Gravitinga morreu em P muito baixo, mas foi dominante com P baixo e alto. Fedegoso foi dominante com P muito baixo, mostrando-se adaptado à baixa fertilidade. G. etunicatum influenciou a dominância das espécies, auxiliando as menos competitivas e gerando maior equilíbrio. Mycoform influenciou pouco o crescimento, nutrição e competição. O crescimento de espécies pioneiras semeadas diretamente é favorecido pela elevação do P e pelas micorrizas, as quais também favorecem o equilíbrio entre espécies.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar, mediante a atividade de fosfatases no solo, o efeito de plantas de cobertura micorrízicas e não micorrízicas nos aspectos biológicos da dinâmica do fósforo em sistemas sob plantio direto. Solos sob espécies não micorrízicas apresentaram maior atividade de fosfatases ácidas e alcalinas no estádio de floração, e os níveis de atividade de fosfatases ácidas persistiram nos cultivos subseqüentes ao crescimento das culturas de cobertura. A maior atividade enzimática, relacionada à mineralização de fosfatos orgânicos, em solos com espécies não micorrízicas pode ser um mecanismo de aumento da mobilização do fósforo no solo, compensando a ausência de micorrizas.

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O objetivo deste trabalho foi o de definir diretrizes para o desbaste de quatro espécies nativas: a castanha-do-pará ou castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa), a andiroba (Carapa guianensis), o ipê-roxo (Tabebuia avellanedae) e o jatobá (Hymenaea courbaril), plantadas em plantios homogêneos no Estado de Roraima. Foi feita a análise das relações entre os principais índices morfométricos da copa e o crescimento em diâmetro e altura; para isso foram medidos o diâmetro à altura do peito, altura total, altura de inserção e diâmetro da copa de 87 árvores. Na análise dos parâmetros de copa, a castanheira-do-brasil demonstrou superioridade em diâmetro e área, o que indica que essa espécie necessita de um maior espaço vital e maiores espaçamentos iniciais; no entanto, sua copa foi menos eficiente em manter um mesmo incremento médio anual em diâmetro.

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Foram avaliadas as respostas das trocas gasosas à irradiância, à temperatura, ao déficit de pressão de vapor e à concentração interna de CO2 em plantas jovens de laranjeira 'Valência', tangor 'Murcote' e lima ácida 'Tahiti', sob condições controladas. As taxas máximas de assimilação de CO2 foram de 9,8, 12,8 e 13,0 µmol m-2 s-1 em 'Valência', 'Murcote' e 'Tahiti', respectivamente. Diferenças na taxa de assimilação de CO2 foram relacionadas com a condutância estomática e com a eficiência instantânea de carboxilação. A saturação da fotossíntese pela luz foi em torno de 750 µmol m-2 s-1 em 'Valência'. Em 'Murcote' e 'Tahiti', não houve um ponto evidente de saturação lumínica, pois houve pequenos aumentos da assimilação de CO2 acima de 1.000 µmol m-2 s-1. Os pontos de compensação de CO2 foram 4,8, 5,8 e 5,4 Pa em 'Valência', 'Murcote' e 'Tahiti', respectivamente. Temperaturas das folhas entre 25ºC e 30ºC corresponderam à faixa ótima para a fotossíntese em 'Valência' e ao redor de 30ºC em 'Murcote' e 'Tahiti'. Quedas das taxas de assimilação de CO2 em temperaturas acima ou abaixo da ideal ocorreram em razão de quedas parciais na condutância estomática e na eficiência instantânea de carboxilação. A taxa de assimilação de CO2 também decresceu com o aumento do déficit de pressão de vapor de 1,5 para 3,5 kPa. Este efeito foi mais acentuado quando a temperatura aumentou de 28ºC para 35ºC.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de biomassa e a composição química de genótipos selecionados de Artemisia annua (artemisia), Cordia verbenacea (erva-baleeira), Phyllanthus amarus (quebra-pedra) e Mikania laevigata (guaco), nos municípios de Altinópolis, Campinas, Jales e São Carlos, no Estado de São Paulo. Ocorrem variações na produção de biomassa, assim como diferenças qualitativas e quantitativas, na composição química das plantas, em função dos locais de cultivo, destacando-se os maiores rendimentos de princípios ativos na região de Jales.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância à dessecação de sementes de seis espécies frutíferas nativas de Eugenia (E. brasiliensis Lam., E. cerasiflora Miq., E. involucrata DC., E. pyriformis Camb., E. umbelliflora Berg. e E. uniflora L.) e fornecer subsídios para a conservação do poder germinativo dessas sementes durante o armazenamento. As sementes foram submetidas a secagens progressivas, em estufa (40ºC) e em câmaras com sílica-gel (25ºC), até 10% de água. Após cada secagem, as sementes foram avaliadas quanto ao teor de água e germinação. Observou-se relação significativa entre a diminuição do teor de água e a redução do poder germinativo, independentemente do processo de secagem. Apesar de diferenças nos limites de tolerância à dessecação das sementes das diferentes espécies, a redução do teor de água para valores inferiores a 45% sempre prejudicou a germinação dessas sementes, que perderam a capacidade germinativa quando o teor de água foi inferior a 15%.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a sobrevivência em viveiro de plântulas retiradas da regeneração natural de remanescente de Floresta Estacional Semidecidual, localizado em Bofete, SP. Indivíduos com até 30 cm de espécies arbustivo-arbóreos foram coletados em parcelas instaladas previamente em remanescente florestal, transplantados para viveiro sob sombrite 50%, e avaliados periodicamente durante nove meses. Ao todo foram transferidos para o viveiro 2.424 indivíduos, pertencentes a 110 espécies. A taxa média de sobrevivência foi de 69%, com variação nos resultados para as diferentes espécies, famílias e classes de altura dos indivíduos. Embora espécies pioneiras tenham apresentado taxa de sobrevivência significativamente maior que não pioneiras, várias espécies não pioneiras apresentaram elevada taxa de sobrevivência. Muitas das espécies sobreviventes não são encontradas nos viveiros florestais do Estado de São Paulo. A produção de mudas por meio da transferência da regeneração natural de áreas naturais é uma estratégia complementar viável, que eleva a riqueza de espécies dos viveiros florestais.