1000 resultados para Ensaios irlandeses Teses
Resumo:
O desgaste de corpos moedores constitui um custo importante na indstria mineral, que depende da operao de cominuio para promover a liberao das espcies minerais e produzir concentrados. Embora se conhea alguns dos mecanismos individuais que afetam o desgaste, a interao entre eles num sistema to complexo quanto um moinho ainda precisa ser melhor entendido. Este trabalho avaliou o efeito da corroso no desgaste de bolas de ao e de ferro fundido branco de alto cromo durante a moagem de minrio de ferro, atravs de ensaios eletroqumicos e de desgaste em moinho de laboratrio. Foi feita uma alterao no modo tradicional de realizao do ensaio de polarizao potenciodinmica, utilizando polpa de minrio de ferro a 70% de slidos (em peso) como eletrlito. As curvas de polarizao obtidas foram compatveis com os resultados de desgaste, de modo que as curvas correspondentes aos metais na condio mais ativa estavam associadas s menores taxas de desgaste nos ensaios de moagem em laboratrio, demonstrando que os ensaios de polarizao realizados podem ser utilizados como indicativo do comportamento do metal na moagem de minrio de ferro. Sobretudo, os testes demonstraram que o desgaste das bolas de ao devido, principalmente, abraso, j que uma pequena diferena, de apenas 8%, foi observada nas taxas de desgaste nas condies avaliadas (polpa no pH 5 e pH 8). Por outro lado, as bolas de ferro fundido branco de alto cromo, que so mais caras, so mais propensas a resistir ao desgaste em polpa cida, em que a taxa de desgaste foi 40% menor que a determinada em pH 8.
Resumo:
Casos de contaminao de aquferos fraturados so bastante complexos, tendo em vista a heterogeneidade das redes de fraturas, e no geral, sua investigao demanda a utilizao de tcnicas pouco usuais, como por exemplo o imageamento acstico e a perfilagem de velocidade de fluxo de gua. Na rea de estudo, localizada em Valinhos/SP, o uso inadequado de solventes organoclorados no passado ocasionou a contaminao do aqufero raso em duas reas, e o aparecimento de concentraes no aquifero profundo levaram a conduo do atual trabalho, que teve como principal objetivo a elaborao de um modelo conceitual de fluxo de gua e transporte de contaminantes no aqufero cristalino. Previamente investigao do aqufero fraturado, foi realizada uma anlise de trabalhos existentes, incluindo a interpretao de lineamentos, levantamentos geolgicos alm de perfilagens geofsicas de superfcie. Em cada rea investigada, foi realizada a perfurao de um poo profundo e aplicadas as tcnicas de perfilagens de raios gama, cliper, flowmeter, imageamento acstico, alm da filmagem do poo e realizao de ensaios hidrulicos nos dois pontos perfurados. Para caracterizao qumica do aqufero fraturado, foram realizadas coletas de gua subterrnea em intervalos selecionados com a utilizao de obturadores pneumticos. As cargas hidrulicas medidas durante a amostragem tambm auxiliaram no entendimento da direo do fluxo de gua. O aqufero cristalino formado por rochas gnissicas e se encontra bastante fraturado e intemperizado, principalmente na poro superficial da rocha (at aproximadamente 65,0 m) onde as maiores velocidades de fluxo de gua tambm foram observadas. A rocha s possui uma menor densidade de fraturas e predominncia de minerais mais claros. As fraturas de baixo a mdio angulo de mergulho (Grupo 1) so as mais frequentes em ambas as perfuraes e possuem direo principal N-S a NE-SW. So observadas, no geral, exercendo grande influncia sobre o fluxo de gua, principalmente na poro alterada do gnaisse. Fraturas com ngulo elevado de mergulho, classificadas como Grupo 2 (paralelas foliao) e Grupo 3 (direo NW W), so tambm observadas ao longo de toda a perfurao estabelecendo a conexo hidrulica entre as fraturas do Grupo 1. Em menor proporo, so ainda verificadas fraturas com ngulos de mergulho >40 pertencente aos Grupos 4 (NE-SW), 5 (E-W), 6 (NW-SE) e 7 (E-W). O fluxo de gua subterrnea se mostrou descendente na poro superior da rocha alterada e ascendente na poro mais profunda, possivelmente direcionando a gua subterrnea para a regio de transio da rocha mais alterada para a rocha s (entre 61 a 65 m de profundidade). Apesar do fluxo ascendente em profundidade, o bombeamento de poos tubulares existentes no entorno ao longo dos anos, favoreceu a migrao dos contaminantes para pores mais profundas. Os contaminantes observados no poo tubular P6 possuem maior semelhana com os contaminantes observados na rea 2, e ambos esto localizados entre lineamentos NW-SE, indicando uma possvel influncia dos lineamentos no controle sobre o fluxo de gua. No entanto, para entendimento do transporte dos contaminantes em rea, necessrio um adensamento da rede de monitoramento, levando em considerao a heterogeneidade do meio e as incertezas relacionadas extrapolao dos dados para reas no investigadas.
Resumo:
O presente trabalho foi realizado em duas fases. Na primeira, foram estimados os efeitos produzidos nos decantadores primrios de uma ETE, aps receber resduo da ETA-SC, que utiliza sulfato de alumnio como coagulante. Foram realizados ensaios em colunas de sedimentao, onde os parmetros SST, SSV, cor, turbidez, DQO, coliformes totais, Escherichia coli e parasitas, pesquisados no sobrenadante, diminuram com o aumento da quantidade de resduo adicionado. Com relao aos sedimentos obtidos nas colunas de sedimentao, foi encontrada maior quantidade de ST e menor resistncia especfica nos lodos provenientes das colunas que receberam os resduos da ETA-SC. No teste de atividade metanognica, a concentrao molar de metano foi reduzida nos sistemas que receberam resduo da ETA-SC, influenciando negativamente no desenvolvimento dos microrganismos metanognicas. As espcies de microrganismos do gnero Methanothrix sp foram inibidas, sendo encontradas em maior nmero no frasco-reator controle e em menor quantidade a medida que se aumentou a quantidade do resduo adicionado. Nesta etapa foi constatado que o resduo da ETA-SC poder apresentar interferncias negativas sobre a digesto anaerbia do lodo produzido em decantadores primrios de uma ETE. Na segunda fase, na estao piloto, composta de lagoa de aerao seguida de lagoa de sedimentao, que recebeu resduo da ETA-Fonte, que utiliza cloreto frrico como coagulante, foi verificado que tal resduo melhorou a qualidade do efluente em termos de DQO, DBO, SST, turbidez, cor, amnio, nitrato, NTK e fosfato total. Os parmetros ST, SDT, cloreto, nitrito, condutividade e pH no apresentaram diferenas significativas. Em relao ao exame microscpico no houve influncias negativas no licor misto das lagoas de aerao. O lodo formado nas lagoas de sedimentao piloto apresentou-se em maior quantidade na lagoa que recebeu resduo da ETA-Fonte. Neste lodo a resistncia especfica a filtrao foi menor em comparao ao lodo da lagoa que no recebeu resduo da ETA-Fonte. A desidratao deste lodo por centrifugao necessitou menor quantidade de polieletrlito. Baseado neste estudo no foi verificado interferncias que possa impedir o lanamento do resduo da ETA-Fonte na ETE-Araraquara.
Resumo:
Este trabalho aborda o estudo do comportamento mecnico e trmico do nanocompsito hbrido de polipropileno com uma argila brasileira bentontica do Estado da Paraba (PB), conhecida como \"chocolate\" com concentrao de 1, 2 e 5 % em massa com a adio de 1 e 2 % em massa de celulose proveniente de papel descartado. Foi utilizado nesse nanocompsito o agente compatibilizante polipropileno graftizado com anidrido maleico PP-g-AM com 3 % de concentrao em massa, atravs da tcnica de intercalao do fundido utilizando uma extrusora de dupla-rosca e, em seguida, os corpos de prova foram confeccionados em uma injetora. O comportamento mecnico foi avaliado pelos ensaios de trao, flexo e impacto. O comportamento trmico foi avaliado pelas tcnicas de calorimetria exploratria diferencial (DSC) e termogravimetria (TGA). A morfologia dos nanocompsitos foi estudada pela tcnica de microscopia eletrnica de varredura (MEV). A argila, a celulose e os nanocompsitos hbridos foram caracterizados por difrao de raios X (DRX), fluorescncia de raios X (FRX) e espectroscopia no infravermelho (FTIR). Nos ensaios mecnicos de trao houve um aumento de 11 % na tenso mxima em trao e 15 % no mdulo de Young, para o nanocompsito com argila, PPA 5 %. No ensaio de impacto Izod, o nanocompsito com argila, PPA 2 % obteve um aumento de 63 % na resistncia ao impacto. Para o nanocompsito hbrido PPAC 1 % houve aumento de 8 % na tenso mxima em trao e para o nanocompsito hbrido PPAC 2 % houve aumento de 14 % na resistncia ao impacto.
Resumo:
INTRODUO: A prtese biliar endoscpica aceita em todo o mundo como a primeira escolha de tratamento paliativo na obstruo biliar maligna. Atualmente ainda persistem dois tipos de materiais utilizados em sua confeco: plstico e metal. Consequentemente, muitas dvidas surgem quanto a qual deles o mais benfico para o paciente. Esta reviso rene as informaes disponveis da mais alta qualidade sobre estes dois tipos de prtese, fornecendo informaes em relao disfuno, complicao, taxas de reinterveno, custos, sobrevida e tempo de permeabilidade; e pretende ajudar a lidar com a prtica clnica nos dias de hoje. OBJETIVO: Analisar, atravs de metanlise, os benefcios de dois tipos de prteses na obstruo biliar maligna inopervel. MTODOS: Uma reviso sistemtica de ensaios clnicos randomizados (RCT) foi conduzida, com a ltima atualizao em maro de 2015, utilizando EMBASE, CINAHL (EBSCO), Medline, Lilacs / Centro (BVS), Scopus, o CAPES (Brasil), e literatura cinzenta. As informaes dos estudos selecionados foram extradas tendo em vista seis desfechos: primariamente disfuno, taxas de reinterveno e complicaes; e, secundariamente, custos, sobrevivncia e tempo de permeabilidade. Os dados sobre as caractersticas dos participantes do RCT, critrios de incluso e excluso e tipos de prteses tambm foram extrados. Os vieses foram avaliados principalmente atravs da escala de Jadad. Esta metanlise foi registrada no banco de dados PROSPERO pelo nmero CRD42014015078. A anlise do risco absoluto dos resultados foi realizada utilizando o software RevMan 5, calculando as diferenas de risco (RD) de variveis dicotmicas e mdia das diferenas (MD) de variveis contnuas. Os dados sobre a RD e MD para cada desfecho primrio foram calculados utilizando o teste de Mantel-Haenszel e a inconsistncia foi avaliada com o teste Qui-quadrado (Chi2) e o mtodo de Higgins (I2). A anlise de sensibilidade foi realizada com a retirada de estudos discrepantes e a utilizao do efeito aleatrio. O teste t de Student foi utilizado para a comparao das mdias aritmticas ponderadas, em relao aos desfechos secundrios. RESULTADOS: Inicialmente foram identificados 3660 estudos; 3539 foram excludos por ttulo ou resumo, enquanto 121 estudos foram totalmente avaliados e foram excludos, principalmente por no comparar prteses metlicas (SEMS) e prteses plsticas (PS), levando a treze RCT selecionados e 1133 indivduos metanlise. A mdia de idade foi de 69,5 anos, e o cncer mais comum foi de via biliar (proximal) e pancretico (distal). O dimetro de SEMS mais utilizado foi de 10 mm (30 Fr) e o dimetro de PS mais utilizado foi de 10 Fr. Na metanlise, SEMS tiveram menor disfuno global em comparao com PS (21,6% versus 46,8% p < 0,00001) e menos reintervenes (21,6% versus 56,6% p < 0,00001), sem diferena nas complicaes (13,7% versus 15,9% p = 0,16). Na anlise secundria, a taxa mdia de sobrevida foi maior no grupo SEMS (182 contra 150 dias - p < 0,0001), com um perodo maior de permeabilidade (250 contra 124 dias - p < 0,0001) e um custo semelhante por paciente, embora menor no grupo SEMS (4.193,98 contra 4.728,65 Euros - p < 0,0985). CONCLUSO: SEMS esto associados com menor disfuno, menores taxas de reinterveno, melhor sobrevida e maior tempo de permeabilidade. Complicaes e custos no apresentaram diferena
Resumo:
Desde a dcada de 1980 diversos autores apresentaram correlaes entre provas de carga esttica e ensaios de carregamento dinmico em estacas. Para uma boa correlao fundamental que os testes sejam bem executados e que atinjam a ruptura segundo algum critrio, como o de Davisson, por exemplo, alm de levar em conta o intervalo de tempo entre a execuo da prova de carga esttica e do ensaio dinmico, face ao efeito \"set up\". Aps a realizao do ensaio dinmico realiza-se a anlise CAPWAP que permite a determinao da distribuio do atrito lateral em profundidade, a carga de ponta e outros parmetros dos solos tais como quakes e damping. A anlise CAPWAP realizada por tentativas atravs do procedimento \"signal matching\", isto , o melhor ajuste entre os sinais de fora medido pelos sensores e o calculado. relativamente fcil mostrar que a mesma soluo pode ser obtida atravs de dados de entrada diferentes. Isso significa que apesar de apresentarem cargas mobilizadas prximas o formato da curva da simulao de prova de carga esttica, obtida pelo CAPWAP, assim como a distribuio do atrito lateral, podem ser diferentes, mesmo que as anlises apresentem \"match quality\" (MQWU) satisfatrios. Uma forma de corrigir o formato da curva simulada do CAPWAP, assim como a distribuio do atrito lateral, atravs da comparao com provas de carga esttica (PCE). A sobreposio das duas curvas, a simulada e a \"real\", permite a determinao do quake do fuste atravs do trecho inicial da curva carga-recalque da prova de carga esttica, que por sua vez permite uma melhor definio da distribuio do atrito lateral e da reao de ponta. Neste contexto surge o conceito de \"match quality de recalques\" (MQR). Quando a PCE no est disponvel, prope-se efetuar um carregamento esttico utilizando o peso prprio do martelo do bate-estaca (CEPM). Mostra-se, atravs de dois casos de obra, em que estavam disponveis ensaios de carregamento dinmico e PCEs, que esse procedimento permite obter uma melhor soluo do ponto de vista fsico, isto consistente com as caractersticas do subsolo e com a curva carga-recalque da PCE, e no apenas matemtico, atravs da avaliao do \"match quality\" (MQWU).
Resumo:
Este trabalho tem como principal objetivo contribuir para o desenvolvimento de novos potenciais metalofrmacos de rutnio. Nele so descritas a sntese, a caracterizao e a avaliao da ao antiproliferativa de alguns complexos de dirutnio (II,III) com os frmacos antiinflamatrios no-esterides (AINEs): ibuprofeno (ibp), cido acetilsaliclico (aas), naproxeno (npx) e indometacina (ind) e tambm com o cido γ-linolnico (lin), sobre clulas cancergenas. Os compostos obtidos foram caracterizados por anlise elementar, espectroscopia de absoro eletrnica, medidas de susceptibilidade magntica, espectroscopia vibracional FTIR e Raman, difratometria de raios X de p, medidas de condutividade molar e anlise trmica (TG, OTAe OSC). Todos os complexos sintetizados apresentam estrutura em gaiola, com os carboxilatos derivados dos frmacos AINEs coordenados unidade dimetlica Ru2( (II,III), em ponte equatorial, estabilizando assim a ligao direta rutnio-rutnio. As posies axiais so ocupadas por ons cloreto, no caso dos complexos [Ru2(O2(CR)4(Cl] (O2(CR = ibp, aas, npx ou ind), ou por molculas de gua, nas espcies do tipo [Ru2(O2(CR)4(H2O)2]PF6(O2CR =npx e ind). Ensaios biolgicos demonstraram que os compostos [Ru2(ibp) 4Cl]•½H2O e [Ru2(npx)4(H2O)2]PF6 apresentam ao antiproliferativa sobre clulas de glioma de rato C6 in vitro, dependendo do tempo de exposio do meio celular ao complexo. O complexo [Ru2 (lin)4Cl] tambm apresenta efeito sobre a proliferao de clulas C6; entretanto, nesse caso, efeitos significativos so observalos j nas primeiras 24 h de exposio. Estudos mostraram que as bases adenina e adenosina reagem com o complexo [Ru2(OAc)4(H2O)2]PF6 sem que ocorra quebra da estrutura em gaiola. As bases nitrogenadas substituem axialmente as molculas de gua, formando pontes axiais entre duas unidades de dirutnio (II,III) no estado slido.
Resumo:
As chapas de ligas de alumnio trabalhveis so produzidas atualmente por dois processos, o mtodo de vazamento contnuo conhecido TRC (Twin Roll Continous Casting) ou pelo mtodo tradicional de vazamento de placas DC (Direct Chill). A fabricao de ligas de alumnio pelos dois processos confere caractersticas microestruturais diferentes quando comparadas entre si, o que se reflete em suas propriedades. Alm disto, ocorrem variaes microestruturais ao longo da espessura, especialmente nas chapas produzidas pelo processo TRC. Neste sentido, importante estudar a evoluo microestrutural que ocorre durante o seu processamento e sua influncia com relao resistncia corroso. Dessa forma foi realizado neste trabalho um estudo comparativo do comportamento de corroso, bem como das microestruturas do alumnio de alta pureza AA1199 (99,995% Al) e das ligas de alumnio AA1050 (Fe+Si0,5%) e AA4006 (Fe+Si1,8%) produzidas pelos processos industriais de lingotamento contnuo e semi-contnuo. Os resultados obtidos evidenciaram que as microestruturas das ligas AA4006 DC e AA4006 TRC so distintas, sendo observada maior frao volumtrica dos precipitados na liga fabricada pelo processo TRC comparativamente ao DC. Para caracterizar o comportamento de corroso foram realizados ensaios de Espectroscopia de Impedncia Eletroqumica e Polarizao Potenciodinmica, que mostraram a maior resistncia corroso localizada para a liga fabricada pelo processo TRC em comparao ao processo DC. Alm disso, foi verificada, em ordem decrescente, uma maior resistncia corroso do alumnio AA1050, seguida pela superfcie da liga AA4006 e por fim, pelo centro da chapa desta ltima. Os resultados obtidos por espectroscopia de impedncia eletroqumica para as ligas AA4006 fabricadas pelo processo TRC apresentaram melhor desempenho que o processo DC, principalmente em intervalos de 2 a 12 horas de imerso na soluo de sulfato de sdio contaminada com ons cloreto. Para tempos de imerso acima de 4 horas foi observado comportamento indutivo em baixas frequncias para os dois tipos de processamento investigados, o que foi associado adsoro de espcies qumicas, principalmente ons sulfato e oxignio, na interface metal/xido. As curvas de polarizao andica mostraram maior resistncia corroso localizada para a liga fabricada pelo processo viii TRC em comparao ao processo DC. Este comportamento foi associado s diferentes caractersticas microestruturais, observadas para liga AA4006 obtida pelos dois processos.
Resumo:
Os equipamentos eltricos e eletrnicos (EEE) possuem uma grande importncia na sociedade contempornea, e esto presentes no cotidiano das pessoas de forma ubqua. Com o aumento no consumo de EEE juntamente com a obsolescncia precoce, surge um novo tipo de resduo, chamado de Resduos de Equipamentos Eltricos e Eletrnicos (REEE). Os REEE no devem ser descartados em aterros, pelo risco de contaminao e pelo desperdcio de material. Assim, a reciclagem se faz necessria. As placas de circuito impresso (PCI) esto presentes na grande maioria do REEE e contem a maior variedade de metais, incluindo metais valiosos como Au, Ag, Pt e Cu. A complexidade torna a reciclagem destas placas muito difcil. Rotas hidrometalrgicas tem surgido como uma alternativa mais limpa para o tratamento de PCI, em detrimento aos processos pirometalrgicos. Nas rotas hidrometalrgicas, os metais so extrados pela lixiviao realizada por cidos ou bases. O efeito ultrassnico tem sido empregado na sntese de novas substncias e tambm em alguns casos no tratamento de resduos. O processo central no uso de ultrassom a cavitao acstica, capaz de produzir microbolhas na soluo com temperatura da ordem de 5000 K e presso de 500 atm localmente. Alm disto, a imploso das bolhas de cavitao em meio heterogneo causa um jato de soluo na superfcie, que pode alcanar velocidade de 100 m.s-1. Assim, esta tese tem como objetivo a investigao do efeito do ultrassom sobre PCI obsoletas. Dois efeitos foram investigados: o efeito da cominuio das PCI promovido pela cavitao e a influncia da cavitao na lixiviao com cido sulfrico de Fe, Al e Ni. Os parmetros investigados na cominuio foram: tipo de placa, granulometria da placa moda e potncia de ultrassom. Os parmetros de lixiviao avaliados foram: razo slido-lquido (S/L), concentrao de cido e potncia de ultrassom. Tambm foram realizados ensaios de lixiviao sonicados com meio oxidante. Foi feita a anlise cintica para se determinar qual o controle da reao de lixiviao.
Resumo:
Uma grande diversidade de macrofibras polimricas para reforo de concreto se encontram disponibilizadas hoje em dia. Por natureza estas fibras apresentam grande diversidade de caractersticas e propriedades. Estas variaes afetam sua atuao como reforo no concreto. No entanto, no h normas brasileiras sobre o assunto e as metodologias de caracterizao de normas estrangeiras apresentam divergncias. Algumas normas definem que a caracterizao do comportamento mecnico deva ser feita nos fios originais e outras que se devam utilizar mtodos definidos para caracterizao de materiais metlicos. A norma EN14889-2:2006 apresenta maior abrangncia, mas deixa dvidas quanto adequao dos critrios de caracterizao geomtrica das fibras e no define um mtodo de ensaio especfico para sua caracterizao mecnica. Assim, h a necessidade de estabelecimento de uma metodologia que permita a realizao de um programa de controle de qualidade da fibra nas condies de emprego. Esta metodologia tambm proporcionaria uma forma de caracterizao do material para estudos experimentais, o que permitiria maior fundamentao cientfica desses trabalhos que, frequentemente, fundamentam-se apenas em dados dos fabricantes. Assim, foi desenvolvido um estudo experimental focando a caracterizao de duas macrofibras polimricas disponveis no mercado brasileiro. Focou-se o estudo na determinao dos parmetros geomtricos e na caracterizao mecnica atravs da determinao da resistncia trao e avaliao do mdulo de elasticidade. Na caracterizao geomtrica foi adotada como referncia a norma europeia EN14889-2:2006. As medies do comprimento se efetuaram por dois mtodos: o mtodo do paqumetro e o mtodo de anlise de imagens digitais, empregando um software para processamento das imagens. Para a medio do dimetro, alm das metodologias mencionadas, foi usado o mtodo da densidade. Conclui-se que o mtodo do paqumetro, com o cuidado de esticar previamente as macrofibras, e o mtodo das imagens digitais podem ser igualmente utilizados para medir o comprimento. J parar determinar o dimetro, recomenda-se o mtodo da densidade. Quanto caracterizao mecnica, foi desenvolvida uma metodologia prpria a partir de informaes obtidas de outros ensaios. Assim, efetuaram-se ensaios de trao direta nas macrofibras coladas em molduras de tecido txtil. Complementarmente, foi avaliado tambm o efeito do contato abrasivo das macrofibras com os agregados durante a mistura em betoneira no comportamento mecnico do material. Tambm se avaliou o efeito do mtodo de determinao da rea da seo transversal nos resultados medidos no ensaio de trao da fibra. Conclui-se que o mtodo proposto para o ensaio de trao direta da fibra vivel, especialmente para a determinao da resistncia trao. O valor do mdulo de elasticidade, por sua vez, acaba sendo subestimado. A determinao da rea da seo da fibra atravs do mtodo da densidade forneceu tambm os melhores resultados. Alm disso, comprovou-se que o atrito das fibras com o agregado durante a mistura compromete o comportamento mecnico, reduzindo tanto a resistncia quanto o mdulo de elasticidade. Assim, pode-se afirmar que a metodologia proposta para o controle geomtrico e mecnico das macrofibras polimricas adequada para a caracterizao do material.
Resumo:
Em estudos de terapia gnica e vacinao por DNA, a eficincia e a segurana dos vetores que transportam o material gentico teraputico possuem papel fundamental. Vetores no virais so considerados mais seguros, mas menos eficientes em relao aos vetores virais. Em parte, isso se deve falta de estudos sistemticos e comparativos no que diz respeito s caractersticas fsico-qumicas desses vetores quando em solues biolgicas e o efeito delas sobre a eficincia de entrega gnica. O objetivo deste trabalho avaliar o efeito do pH, da fora inica e do tipo tampo de complexao sobre as caractersticas fsico-qumicas de nanopartculas pDNA-protamina e pDNA-protamina-lipofectamina, visando entrega gnica para diferentes linhagens celulares. Para isso, nanopartculas formadas em diferentes condies foram caracterizadas atravs de ensaios de espalhamento dinmico de luz (DLS) e potencial zeta. Os estudos indicaram que o pH, a fora inica, o tipo de tampo e a presena de meio de cultura e soro no ambiente de complexao alteram significativamente o tamanho, a polidispersidade e o potencial zeta das partculas formadas. Finalmente, buscou-se avaliar o efeito dessas caractersticas sobre a eficincia de transfeco in vitro de clulas de macrfagos IC21 e clulas HeLa. Os estudos de transfeco em clulas Hela indicam que tanto a composio como as condies de formao das partculas influenciam significativamente a eficincia de transfeco.
Resumo:
Este trabalho apresenta uma investigao experimental sobre o comportamento fratura frgil de aos estruturais ferrticos, ASTM A285 Gr C e ASTM A515 Gr 65. Os resultados deste trabalho ampliam a base de dados de propriedades mecnicas utilizadas nas anlises de integridade de estruturas pressurizadas tais como vasos de presso e tanques de armazenamento construdos com esta classe de material. O trabalho tem por objetivo tambm avaliar a aplicabilidade de corpos de prova de dimenses reduzidas, PCVN, na determinao da temperatura de referncia, T0, por meio da metodologia da Curva Mestra, a qual define a dependncia da tenacidade fratura do material em funo da temperatura. Os ensaios de tenacidade fratura foram conduzidos utilizando-se corpos de prova solicitados em flexo trs pontos com geometria SE(B), PCVN e PCVN com entalhe lateral, extrados de chapas laminadas. Os resultados dos ensaios foram obtidos em termos de integral J no momento da instabilidade, denotados por Jc. Dados adicionais de resistncia trao e de Impacto Charpy convencional tambm foram obtidos para caracterizar o comportamento mecnico dos aos utilizados. Os resultados mostraram uma forte influncia da geometria dos corpos de prova sobre os valores de Jc, evidenciada pela grande variao nos valores de tenacidade fratura.
Resumo:
Estudam-se neste trabalho basaltos do local da barragem de Capivara, tanto do ponto de vista de suas caractersticas fsicas e petrogrficas, como de seu comportamento face a solicitaes de ensaios que procuram simular condies de intemperismo. Grande parte das rochas apresentou acentuada diminuio da resistncia e de desagregao em fragmentos menores. Os estudos experimentais permitiram comparar as rochas entre si do ponto de vista de sua alterabilidade ou alterao potencial, e comparar a velocidade de alterao natural com a experimental. O parmetro do estado de alterao utilizado foi o da resistncia abraso Los Angeles, escolhido graas a experincias preliminares e consideraes tericas.
Resumo:
A reciclagem profunda com espuma de asfalto tem sido uma alternativa de sucesso para a restaurao de pavimentos degradados. Em relao s solues tradicionais de reabilitao, como os recapeamentos, tem a vantagem de proporcionar a correo de defeitos em camadas inferiores, com a manuteno ou pequena elevao do greide da pista, alm de ganhos ambientais, como um menor consumo de materiais virgens da natureza e reduo do volume de material descartado. Entretanto, no Brasil no h mtodo para dimensionamento estrutural para esta tecnologia, o que dificulta seu emprego. Para o desenvolvimento de um procedimento de dimensionamento que contemple este tipo de soluo, foram estudados mtodos presentes na bibliografia internacional: guia da AASHTO de 1993 e Caltrans, dos EUA, TRL386 e TRL611, da Inglaterra, as duas verses do guia sul-africano TG2 e os mtodos oriundos do Austroads, tanto o procedimento interino de 2011 como adaptaes de rgos da Austrlia e Nova Zelndia. Observou-se divergncia de opinies quanto ao comportamento do material reciclado com espuma de asfalto. Alguns rgos e autores consideram o comportamento do mesmo mais prximo s misturas asflticas, sendo o mecanismo de falha o trincamento, e outros o definem como semelhante a um material granular modificado com alta coeso e ruptura devido s deformaes permanentes. Correlaciona-se tal associao ao teor de espuma usualmente utilizado nas obras rodovirias. Outros aspectos que se destacam para este tipo de base so o ganho de resistncia ao longo do tempo devido cura, mesmo com incio da operao da rodovia e a importncia da infraestrutura remanescente no dimensionamento. Tais fatos foram corroborados pelos estudos de caso e resultados do trecho experimental construdo na Rodovia Ayrton Senna - SP 070, monitorado por meio de ensaios deflectomtricos com FWD durante um ano. Como resultado do trabalho, foi proposto um procedimento para o dimensionamento estrutural de pavimentos com camadas recicladas a frio com espuma de asfalto utilizando dados deflectomtricos que atende o mtodo do Manual de Pavimentao do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e incorpora diferentes aspectos na anlise mecanicista. Outras concluses so a viabilidade tcnica a longo prazo da soluo mencionada e a importncia do controle tecnolgico, com nfase para o monitoramento deflectomtrico nos primeiros meses de operao do pavimento para averiguar a evoluo da cura do material.
Resumo:
Os procedimentos de dosagem Marshall e Superpave definem os teores de ligante de projeto baseados em parmetros volumtricos. Nessa situao, sistemticas de dosagem com tipos de compactao diferentes podem conduzir a teores de ligante de projeto distintos que definiro a vida til dos revestimentos asflticos. O objetivo principal desse trabalho avaliar o comportamento mecnico de misturas asflticas moldadas por diferentes mtodos de compactao de laboratrio e analisar a relao com os resultados de amostras obtidas a partir de misturas compactadas por rolagem pneumtica na mesa compactadora francesa. A fase experimental consistiu na dosagem de misturas pelos mtodos Marshall e Superpave (este ltimo com dois tamanhos de moldes), alm da compactao na Prensa de Cisalhamento Giratria (PCG) e da moldagem de placas na mesa compactadora. Avaliou-se o efeito do tipo de compactao, do tamanho do molde e do nmero de giros do Compactador Giratrio Superpave (CGS) no teor de projeto, nos parmetros volumtricos, no comportamento mecnico e no desempenho quanto fadiga e resistncia ao afundamento em trilha de roda. Adicionalmente, foi avaliada a eficincia do mtodo Bailey de composio granulomtrica quanto resistncia deformao permanente em funo do tipo de agregado. Constatou-se que o mtodo Bailey, por si s, no garante resistncia deformao permanente, sendo essa dependente do tipo de agregado incluindo seus parmetros de forma. O principal produto da pesquisa, com efeitos prticos no projeto de misturas asflticas, traduz-se na recomendao do mtodo Superpave com molde de 100 mm (para TMN <= 12,5 mm) para volume de trfego mdio a alto em detrimento ao mtodo Superpave com 150 mm, tendo em vista que o primeiro apresenta densificao mais semelhante s amostras preparadas na compactao por rolagem (similar ao que ocorre em pista) o que resulta em comportamento mecnico tambm mais prximo da realidade de campo. A utilizao dos moldes de 150 mm de dimetro no CGS pode ser viabilizada desde que se adote um nmero de giros menor do aquele proposto para projeto pelo Asphalt Institute (2001). Por fim, fundamental que os ensaios e os clculos para obteno dos parmetros volumtricos e escolha do teor de projeto sigam ao normatizado pela ASTM, pelo Asphalt Institute (2001) e pela ABNT.