1000 resultados para Doenças crônicas - Programas de saúde


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Este relato de experiência tem como objetivo ressaltar a importância da gestão clinica de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis atendidos pela Equipe Vermelha do Centro de Saúde Vista Alegre na Regional Oeste em Belo Horizonte. Os pacientes com insuficiência cardíaca congestiva foram escolhidos devido à importância das doenças cardiovasculares na morbimortalidade de muitos pacientes. Estes pacientes freqüentemente agudizavam e demandavam muito tempo e atenção da equipe. O trabalho era realizado para atendimento dos casos agudos e não havia tempo para planejamento para ações de vigilância, promoção e prevenção. Através do Projeto Território, implantado pela Secretária Municipal de Saúde de Belo Horizonte, a equipe iniciou o processo de alinhamento conceitual para implementação da Gestão Clínica de Doenças Não Transmissíveis. Assim a assistência passou a ser interdisciplinar e contínua com avaliação de metas e resultados.

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Os processos de transição demográfica e epidemiológica pelos quais o Brasil passa, colocam o sistema de saúde diante de algumas dificuldades. À medida que a população envelhece, as doenças crônicas e incapacitantes se tornam mais frequentes, o que faz com que essa população necessite de cuidados constantes. Nesse contexto surge a figura do cuidador, como indivíduo responsável pelos cuidados em atividades básicas e instrumentais da vida diária dos idosos. O cuidador, além de exercer sua função, também necessita de cuidados, pois está sujeito a sofrer alterações em sua qualidade de vida e condição de saúde. Diante dessa realidade é necessária maior atenção das equipes de saúde também com o cuidador. O presente trabalho possui, como objetivo, realizar uma revisão de literatura sobre o papel do cuidador de idosos assistidos pelo Programa de Saúde Família, suas principais limitações, dificuldade, queixas e a sua relação com os serviços de saúde oferecidos pelo Sistema único de Saúde. Deve-se pensar em programas de prevenção de doenças e promoção da saúde voltados para os cuidadores, visando proporcionar-lhes diminuição da sobrecarga imposta pela atividade que contemplem o lazer e alternativas de cuidados com a própria saúde.

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O presente trabalho teve como proposta apresentar o envelhecimento da população como algo natural e irreversível, que deve ser encarado de forma tranquila, tendo como foco principal a hipertensão arterial sistêmica (HAS), investigando quais as causas que a provocam e como o médico de Saúde da Família pode orientar seus pacientes para que esta patologia seja controlada, tratada e/ou minimizada, bem como o papel desempenhado pela equipe de Atenção Básica ao idoso no sentido de proporcionar-lhes um envelhecimento saudável; recomendando-lhes uma alimentação adequada, a prática de atividades físicas regulares, associada ao controle de doenças crônicas. Portanto, a atuação da ESF, com acompanhamento e orientação correta mostra-se como o primeiro e mais importante passo para o controle da HAS.

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Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, a partir de levantamento de publicações, que busca identificar estratégias para potencializar a integração entre a equipe de saúde da família (ESF) e equipe de saúde bucal (ESB) no cuidado aos portadores de doenças cardiovasculares na UBS Padre José Jorge Nicolau, Ibituruna, Minas Gerais. As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morte em populações do mundo. Diversos estudos provam a existência de uma relação entre doença periodontal e doenças cardiovasculares. Sendo que quanto maior for a gravidade e duração da doença periodontal, maior o risco das doenças cardiovasculares. A Equipe de Saúde Bucal inserida na estratégia de saúde da família caminha para a integração e consolidação dos princípios e diretrizes do SUS. Entretanto, não se pode deixar de citar as dificuldades enfrentadas pela equipe, que incluem a falta de educação permanente para proporcionar aos profissionais uma visão mais holística e integrada e a falta de uma política de prevenção e promoção de saúde consistente, pautada em acolhimento, visitas domiciliares, reuniões e grupos de ajuda, buscando despertar nos usuários o autocuidado e sentimento de pertencimento. Além disso, é fundamental que os profissionais de saúde se envolvam na promoção da saúde integrando diferentes olhares e perspectivas em busca do bem comum.

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Nos últimos 30 anos tem-se percebido uma mudança significativa no perfil nutricional do brasileiro, o que se convencionou chamar de transição nutricional. Anteriormente a preocupação era com os altos índices de déficit de peso. Hoje a preocupação é outra. A prevalência de sobrepeso e obesidade vem crescendo de forma alarmante, e passou a fazer parte, no cenário epidemiológico, do grupo de doenças crônicas não transmissíveis, destacando a obesidade por ser simultaneamente uma doença e um fator de risco para outras doenças deste grupo. Associado ao sedentarismo, o modo de viver da sociedade moderna tem determinado um padrão alimentar, não favorável à saúde da população. Objetivou-se identificar as faixas etárias da população, atendidas na Unidade de Saúde da Família de Fama-MG, mais afetada pelo sobrepeso/obesidade, e elaborar propostas de intervenção. Utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica narrativa. Também foi feita uma pesquisa de dados secundários do SISVAN do município, de medições antropométricas, realizadas de agosto de 2008 a dezembro de 2009, afim de, se quantificar quais grupos etários, se concentra a maior parcela da população com sobrepeso/obesidade. Foram incluídos os usuários atendidos no período, e que tiveram seus dados antropométricos anotados no SISVAN do município. Observou-se uma prevalência de 124 pessoas (53,20%) entre 50 e 59 anos, e 27 pessoas (81,82%) com 60 anos e mais, com sobrepeso ou obesidade, sendo eleitos estes 2 grupos etários como prioritários para as propostas de intervenção. Duas frentes foram elencadas, como intervenções em saúde, para trabalhar o excesso de peso, a nutrição e os hábitos de vida. Redução da ingesta calórica, com uma dieta variada, colorida e equilibrada, mais mudança dos hábitos de vida, assumindo uma postura mais ativa, diminuindo-se o sedentarismo, e dando enfoque na prática de atividades físicas, são determinantes para que se consiga reduzir o excesso de peso. A auto-estima e a percepção da pessoa sobre si mesmo, também devem ser trabalhadas. A Equipe de Saúde da Família (ESF) tem papel importantíssimo na questão da redução do peso, bem como uma função muito difícil. Para conseguir resultados significativos a ESF necessita articular atores sociais locais; analisar as informações sobre Vigilância Alimentar e Nutricional, e realizar levantamento completo, elegendo pessoas com risco para desenvolverem excesso de peso, e as pessoas que já apresentam tais distúrbios; monitorar a situação nutricional da população adscrita com base nos indicadores SISVAN/SIAB; participar no desenvolvimento de ações de promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis; conhecer e estimular a produção e consumo dos alimentos saudáveis produzidos regionalmente; promover a articulação intersetorial para viabilizar o cultivo de hortas comunitárias; elaborar e divulgar material educativo e informativo sobre Alimentação e Nutrição com ênfase nas práticas alimentares saudáveis; promover ações de Segurança Alimentar e Nutricional no âmbito domiciliar, práticas seguras de manipulação, preparo e acondicionamento de alimentos; realizar orientações nutricionais às diferentes fases do curso de vida; elaborar rotinas de atendimento para doenças relacionadas à alimentação e nutrição, de acordo com protocolos de atenção básica, dentre outras ações.

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O presente estudo tem o objetivo de buscar embasamento teórico diante de ações que proponham a sistematização do atendimento ao idoso realizado por Programas de Saúde da Família, bem como o aprofundamento das atribuições do profissional de enfermagem dentro deste contexto. Tal estudo é de interesse para o PSF Dra. Valéria Baêta, em Entre Rios de Minas/MG, como um norteador diante da necessidade de ações programadas no atendimento ao idoso, visto a grande quantidade de pessoas com mais de 60 anos em sua área de abrangência. Trata-se de uma revisão bibliográfica desenvolvida através do método da revisão narrativa, realizada em diferentes bases de dados acessadas pela Internet. Diante do crescente aumento da população idosa no cenário mundial e da necessidade de atenção específica às particularidades dos mesmos, este trabalho aborda desde políticas nacionais dos idosos até as ações específicas de cada membro da equipe de PSF em prol da proteção, promoção e recuperação da saúde, além da prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida do idoso. Com um enfoque maior à rotina do enfermeiro, foi possível descrever os subsídios técnicos e os instrumentos de assistência que facilitam a organização das ações, enquadradas de forma a planejar o atendimento realizado no posto de saúde, ou no próprio domicílio, dando embasamento a programas que buscam sistematizar tal processo.

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O Brasil passa por um processo de envelhecimento populacional rápido e intenso. Por isso, há a necessidade de se proporcionar maior qualidade de vida ao segmento idoso da população, enfocando os aspectos físico, social e psicológico. Neste cenário, o estado de saúde bucal dos idosos tem um papel relevante. A saúde bucal merece atenção especial, pois este grupo populacional é detentor de altos níveis de edentulismo, doenças periodontais, ósseas e musculares, além do uso de próteses inadequadas. Um dos motivos se deve à incipiência de programas de saúde bucal voltados para os idosos. Saúde bucal comprometida pode afetar o nível nutricional, o bem-estar físico e mental e diminuir o prazer de uma vida social ativa. O objetivo deste estudo é desenvolver um protocolo de atendimento odontológico para o paciente idoso no programa de saúde da família do município de Japaraíba, Minas Gerais, propondo uma reorientação da prática dos procedimentos odontológicos, evidenciando a importância do atendimento multidisciplinar, para a prevenção, controle e tratamento das suas afecções.

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O atendimento domiciliar gerontológico é um serviço que beneficia a população idosa que vem aumentando e, conseqüentemente, a prevalência de doenças crônicas e o desenvolvimento de incapacidades. Com o objetivo de apresentar as contribuições deste tipo de atendimento para o cuidado ao idoso no âmbito familiar e biopsicossocial, foi realizada uma revisão narrativa da literatura nas bases de dados do SciELO (Scientific Eletronic Library On-line) e da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), de artigos publicados no período de 2000 a outubro de 2010. Os resultados deste estudo reforçam a importância deste atendimento pela Equipe da Saúde da Família e os benefícios do atendimento domiciliar, uma vez que ele acelera a recuperação do paciente, promove a redução dos custos da atenção, fortalece as relações idoso/família/cuidador e a manutenção de uma atenção personalizada, valorizando o idoso e caracterizando-se como um atendimento mais humanizado.

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O presente estudo teve como proposta identificar a população idosa, com mais de oitenta anos, residente na área de abrangência do Programa de Saúde da Família 18, em Patos de Minas - MG. Essa identificação se caracterizou por avaliar o perfil de cada idoso inserido na área delimitada. Para a elaboração do trabalho optou-se, inicialmente, por fazer uma revisão de literatura nas bases de dados LILACS, BDENF, SciELO, bem como da análise de fichas "A" da Equipe de Saúde da Família. Foi feito um roteiro com os dados de importância que seriam coletados nessas fichas. Os agentes de saúde é que levantaram esses dados. Cada um fez a análise das fichas A de sua microárea. A pesquisa evidenciou que o perfil dos idosos da área recortada não foge da tendência nacional, cujas características estão expressas no aumento da expectativa de vida, com destaque para o fato do percentual de mulheres idosas ser maior do que o dos homens. Quanto a alfabetização apresenta um grande percentual de analfabetos. A renda advém, majoritariamente, do beneficio previdenciário. Constatou-se também que existe um percentual muito grande de pessoas idosas que vivem sozinhas, ou na companhia do cônjuge, que também é idoso. No quesito saúde, os idosos entrevistados relataram poucas internações, sinalizando a predominância de doenças crônicas não transmissíveis, cujo tratamento requer uso continuado dos mesmos medicamentos, atestando a frequência das mesmas doenças. Os resultados encontrados permitirão à equipe de trabalho do Programa de Saúde da Família-18, de Patos de Minas, montar um programa de atendimento adequado ao perfil desses idosos, propiciando-lhes, assim, a melhor qualidade vida possível.

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Atualmente, sugere-se que mais de 80% dos casos de morte por doenças cardiovasculares estejam associados a fatores de risco já conhecidos. Por apresentarem grande relevância, vem sendo enfatizado o controle do diabetes mellitus, da obesidade, da inatividade física, do uso do tabaco, da hiperlipidemia e principalmente, da hipertensão arterial. Pacientes com estas patologias crônicas padecem ainda com outras doenças agudas que aparecem no decorrer das suas vidas, a chamada dupla carga das doenças, aumentando a morbimortalidade já tão grande para este grupo. Tanto estas condições crônicas como as agudas, surgem basicamente no nível da atenção primária, e devem ser tratadas, portanto, principalmente neste âmbito. No território adscrito da ESF- Guaicuí percebe-se claramente esta mesma realidade, onde mais de 50% dos seus pacientes Hipertensos cadastrados possuem alto risco para doenças cardiovasculares. Toda a extensão do problema supracitado mostra a necessidade de um planejamento estratégico multidisciplinar e de ações específicas por parte da equipe de saúde da família, com um acompanhamento sistematizado para cada grupo de risco, priorizando os grupos de e alto e muito alto risco, população mais sensível às complicações cardiovasculares. Neste sentido, buscou-se neste trabalho a elaboração de um plano de ação baseado nos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares para o enfrentamento e acompanhamento junto aos usuários hipertensos da área de abrangência da ESF- Guaicuí. Através desse trabalho, foi possível conhecer as forças atuantes sobre o território o que permite que ações de promoção à saúde e prevenção de agravos sejam efetivadas, segundo as características sócio-econômicas e culturais locais, sempre buscando a atenção integral à saúde da população. Espera-se que o plano de ação proposto possa ser realmente efetivado em conjunto com a Gestão municipal, equipe de saúde e principalmente, com a participação da comunidade, proporcionando momentos de autonomia e governabilidade nos tratamentos de saúde, melhorando sua qualidade de vida.

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O presente estudo aborda o tema: "Relação entre Condições Bucais e a Saúde geral". O cirurgião dentista, assim como profissionais de saúde, ao fazer um diagnóstico das lesões bucais precisa considerar que essas não se restringem apenas à boca. Às vezes representam manifestações locais de doenças sistêmicas. O objetivo geral foi contribuir para uma nova postura do médico, enfermeiro e dentista, partindo da perspectiva que somos todos profissionais da saúde e, dessa forma, torna-se imprescindível ter como prática a correlação entre problemas sistêmicos e a condição bucal do paciente. Os objetivos específicos: Identificar algumas das principais doenças crônicas com relevância na Odontologia; Subsidiar o conhecimento dos profissionais de saúde no intuito de promover ações corretas de promoção e prevenção da saúde bucal; Promover a valorização da odontologia como fator imprescindível no conceito saúde. A metodologia utilizada foi uma revisão de literatura composta por informações coletadas nos livros, revistas, sites especializados, buscas nas bases de dados Lilacs e manual técnico do ministério da saúde no período de 2000 a 2011. Na conclusão foi sugerida a inserção de um novo modelo de assistência odontológica com novas políticas de saúde bucal, como também a integração da equipe buscando abordar o indivíduo como um todo.

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O presente trabalho partiu das observações levantadas, inicialmente em 2009, após execução de consultas de enfermagem em atendimentos individuais aos usuários portadores de diabetes mellitus tipo 2 encaminhados para avaliação, quando das queixas em MMII, pela equipes de saúde da família do Centro de Saúde Túnel de Ibirité, e também através de observações e levantamentos dos motivos de procura ao setor onde eram executados os curativos de origem não traumáticas. Observou-se que apesar de serem passadas informações, visando a prevenção de agravos ao pé diabético, e existência de protocolos para atendimento, o alcance dessas não tinham repercussões desejadas no dia a dia da clientela descrita. Com esse trabalho resgata-se aspectos conceituais básicos sobre doenças crônicas não transmissíveis, enfocando o diabetes mellitus tipo 2, especificamente os utilizadores de insulina propondo intervenções que visem reorganizar o serviço com: educação em serviço para os profissionais da unidade Básica de Saúde, classificação do pé diabético, utilização do Monofilamento de Semmes-Weinstein (estesiometria), na consulta de enfermagem, com suas cores padrão, propondo ainda acompanhamento e monitoramento dos mesmos, definindo o alvo das ações, para que seja posteriormente criado o grupo operativo para estímulo ao manejo do autocuidado. O plano de ação envolve todos os integrantes da equipe saúde da família e segue as recomendações do Protocolo de Diabetes Mellitus e Atendimento em Angiologia e Cirurgia da Belo Horizonte editado em junho de 2010, onde ressalta a importância da educação do paciente para prevenção das complicações do pé diabético e de plano de cuidados de acordo com achados clínicos de risco dos pacientes.

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As doenças crônicas não transmissíveis apresentam uma evolução ascendente quanto à incidência, e são mensuradas principalmente pela mortalidade. Essas são progressivas e interferem na qualidade de vida de seus portadores. Tendo em vista esse aspecto e o fato de ser a humanização das relações e do cuidado ao ser humano uma preocupação de profissionais de saúde e de cuidadores. Este trabalho fez uma analise da incidência dessas doenças na área de abrangência da equipe Maria Olinda de Jesus, Estratégia de Saúde da Família localizada no município de Itanhomi/MG, e as dificuldades encontradas pelos profissionais de saúde na prevenção e tratamento das doenças crônicas não transmissíveis; buscando aprofundar os conhecimentos sobre esta realidade e propor estratégias para melhor prevenção e tratamento das mesmas. Essa análise permitiu afirmar que há uma grande incidência de doenças crônicas, desconhecimento por parte da população a despeito das causas e fatores de risco da doença, além da necessidade de projetos de p revenção da saúde e conscientização da comunidade, observou-se ainda o despreparo da equipe de saúde para o enfrentamento desta realidade. Dessa forma, este trabalho objetivou elaborar um Plano de Intervenção a ser implantado pela Equipe de Saúde da Família Maria Olinda de Jesus que ajude na capacitação da mesma e na conscientização da população da área de abrangência desta acerca dos principais problemas crônicos e sua responsabilidade e participação para a melhora de sua qualidade de vida.

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No cenário mundial e belorizontino, as Doenças e Agravos Não Transmissíveis crescem consideravelmente e as Doenças Cardiovasculares lideram as morbidades e mortalidades. Para prevenir e enfrentar essas doenças e agravos é necessário o aporte de múltiplos conhecimentos, competências e ações coordenadas de vários profissionais. No entanto, o que se observa na prática é o trabalho fragmentado dos profissionais nos diferentes níveis de atenção. Com o levantamento desse problema, o objetivo do trabalho é de elaborar um plano de ação para o desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar e intersetorial para o enfrentamento dos fatores de risco cardiovasculares da população assistida pela Equipe de Saúde da Família que envolva de modo particular os profissionais da Educação Física. No método foram levantadas revisões de literatura sobre interdisciplinaridade, intersetorialidade e os fatores de risco cardiovascular que favoreceram a construção da árvore explicativa dos problemas com duas regionais, os Centros de Saúde Monte Azul e São Miguel Arcanjo e as Academias da cidade do Monte Azul e Vila Fátima. O plano de ação foi desenvolvido para o enfrentamento de nós críticos "Dificuldade de comunicação entre os profissionais", "Processos de Capacitação Fragmentados", "Processos de monitoramento e avaliação pouco efetivos ou inexistentes", "Processo de Gestão pouco participativa", "Tabagismo e outras drogas" e "Sedentarismo/Obesidade/Dislipidemia" que resultaram em operações que são denominadas como "Comunica SUS", "Educando em rede", "Monitora BH", "Vamos construir juntos?", "Droga pra quê?", "Movimente com qualidade nas atividades da cidade" e "BH nutri em ação". Foram construídas as planilhas de acompanhamento e monitoramento de indicadores para a implementação das ações para provocar o trabalho intersetorial e interdisciplinar no combate as doenças cardiovasculares. Para esta implementação é importante que a construção das mudanças seja de estratégias construídas pelo gestor para o serviço (descendente: decisão institucionalizada), ou do serviço para a rede (ascendente: com experiências bem sucedidas demonstra-se para o gestor que os planos de enfrentamento funcionam para o problema em questão).

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A Estratégia de Saúde da Família ainda realiza mais atividades curativas que promocional sendo importante repensar essa prática, principalmente quando se tem um contigente expressivo de idosos portadores de doenças crônicas no território de abrangência da Unidade de Saúde da Família (USF). Os idosos já representam mais de 8,5% da população brasileira, devendo, pois, ser uma preocupação dos serviços de saúde. Este estudo teve como objetivo relatar a experiência dos grupos de idosos que realizam atividades físicas coordenadas pelos profissionais da Equipe de Saúde do PSF- Vila Betânia. Foi feito uma revisão bibliográfica sobre a importância das atividades físicas como um fator de melhoria da qualidade de vida dos idosos. Os achados dos autores pesquisados demonstraram que as atividades físicas, quando realizadas adequadamente, propiciam o aumento da força muscular e que o desenvolvimento de atividades lúdicas também posssibilitam a redução de riscos cardiovasculares e respiratórios comuns nas pessoas com mais de 60 anos de idade. Benefícios como à melhora da autoestima, maior disposição para conviver com os problemas do cotidiano, maior independência na realização de suas atividades corriqueiras, por meio também da reinserção social, são outros pontos destacados nos artigos pesquisados. A experiência da equipe de saúde do PSF- Vila Betânia demonstra que é necessário incorporar ações de promoção da saúde no cotidiano das ações de saúde e que os efeitos já foram amplamente relatados pelos idosos participantes dos grupos. O trabalho com os idosos conseguiu a adesão de outras secretarias do município no desenvolvimento de atividades com os idosos. A equipe de saúde do PSF - Vila Betânia reconhece que a incorporação da atividade física no cotidiano das famílias é um desafio que precisa ser trabalhado com metodologias mais participativas para que ocorram mudanças nos hábitos de vida da população.