999 resultados para Campo organizacional da cultura
Resumo:
O adequado manejo de culturas de cobertura no plantio direto tem-se mostrado excelente alternativa para melhorar as condições de semeadura. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho do trator agrícola no manejo dos restos culturais do sorgo (rolo-faca e triturador de palhas) e a pressão de inflação (525 e 385 kPa) do pneu da semeadora-adubadora, no estabelecimento da cultura do milho em plantio direto. O experimento foi conduzido na UNESP - Jaboticabal, em delineamento de blocos ao acaso, com parcela subdividida, e os tratamentos consistiram nos manejos da cultura de cobertura do solo e pressões de inflação do pneu da semeadora, com quatro repetições. Foram mensurados nas máquinas: velocidade de deslocamento, capacidade de campo, consumo de combustível e patinhagem do trator; no solo e nas plantas, foi acrescido o tratamento de manejo com herbicida: cobertura inicial, número de dias para emergência das plântulas, população inicial e final de plantas, distribuição longitudinal e produtividade de grãos. No manejo da palhada da cultura do sorgo, o rolo-faca proporcionou maior capacidade de campo e menores consumos de combustível. Os tratamentos manejos e pressão não interferiram na cobertura do solo, no número de dias para emergência do milho e na distribuição longitudinal.
Resumo:
A colheita é a operação final de campo do processo produtivo, e por isso os fatores que interferem na mesma devem ser observados e avaliados atentamente para reduzir ao mínimo as perdas nessa etapa. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos sistemas de adubação (em pré-semeadura e na semeadura) e dos consórcios de culturas intercalares (milho+mucuna-cinza-anã, milho+guandu-anão e milho+lablab) nas variáveis de colheita da cultura do milho em sistema plantio direto. O experimento foi realizado na UNESP de Jaboticabal - SP, no período de safra normal, utilizando-se do delineamento em blocos ao acaso, no esquema fatorial (2 x 3), com quatro repetições. Os componentes avaliados na colheita foram: diâmetro do colmo, altura de inserção da primeira espiga, altura da planta, número de espigas por planta, índice de espiga, número de fileiras na espiga, biomassa seca da palhada no solo, estande final, produtividade de grãos, fluxos de grãos, de palha e de sabugo e perdas na colheita. Os resultados demonstraram que o diâmetro do colmo, a altura de inserção da primeira espiga e a altura de plantas apresentaram maiores valores para o sistema de adubação na semeadura. O número de fileiras, espigas viáveis, índice de espiga, estande final, biomassa seca da palhada, produtividade, fluxos de palha, de sabugo, de grãos e as perdas na colheita não foram afetados pelos sistemas de adubação e os consórcios.
Resumo:
Esta pesquisa foi conduzida em uma estufa agrícola instalada na área experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de São Carlos, localizado em Araras - SP. O solo da área experimental é um Latossolo Vermelho-Escuro, distrófico, de horizonte A moderado e textura argilosa. Os meloeiros estudados foram os híbridos Louis e HD 90. O experimento foi irrigado por gotejamento, e o controle da irrigação, realizado por meio de dois lisímetros de pesagem instalados dentro da estufa. A umidade do solo foi monitorada com uma sonda de TDR e mantida próxima de sua capacidade de campo. As informações climatológicas relevantes ao projeto foram coletadas em estações meteorológicas automáticas, instaladas dentro e fora da estufa. A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada pelos modelos agroclimáticos de Penman-Monteith, Penman, Makkink e do Tanque Classe A. Os consumos totais de água medidos nos lisímetros foram de 254,5 mm e 188,6 mm, respectivamente, para os meloeiros Louis e HD 90, os quais correspondem ao consumo médio diário de 3,18 mm e 2,35 mm. Todos os modelos agroclimáticos avaliados subestimaram a evapotranspiração de referência estimada pelo modelo padrão de Penman-Monteith, variando de um mínimo de 26,9%, no caso do modelo de Penman, até um máximo de 74,3%, no caso do modelo de Makkink. Os coeficientes de cultura determinados pelo modelo padrão de Penman-Monteith, considerando-se aqui o valor médio dos dois tipos de meloeiros estudados, foram os seguintes: estádio inicial: 0,20; estádio intermediário: 1,10, e estádio final: 0,50.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar as características de pulverização de pontas hidráulicas e atomizadores rotativos de discos, utilizando diferentes volumes de calda, na cultura do trigo, bem como seus rendimentos operacionais. Foram realizados dois experimentos, nas safras agrícolas de 2009 e 2010. No primeiro ano, utilizou-se da cultivar Fundacep 30, e no segundo das cultivares Pampeano e Nova Era. As pontas testadas foram do tipo leque e cone vazio, ambas com volume de calda de 120 L ha-1, e atomizadores rotativos de discos utilizando baixo volume oleoso (BVO®), com volumes de calda de 24 e 34 L ha-1. Os parâmetros avaliados foram densidade de gotas (DG) e diâmetro mediano volumétrico (DMV) nos terços superior, médio e inferior, através da análise de cartões hidrossensíveis. Também foi calculada a capacidade operacional para os tratamentos. Os resultados mostraram que os atomizadores rotativos de disco com 24 L ha-1 apresentaram a maior DG no terço superior; entretanto, não houve diferença entre os tratamentos para os demais terços avaliados. Atomizadores rotativos de disco apresentaram gotas de menor DMV em comparação com as pontas hidráulicas, sendo que estas apresentaram grande heterogeneidade de gotas. A maior capacidade de campo operacional foi obtida com uso de atomizadores rotativos de disco, devido ao menor volume de calda utilizado por este equipamento.
Resumo:
Em ensaio de campo, onde as principais plantas daninhas eram representadas por duas gramíneas e seis ervas de folhas largas, foi comparada a ação de misturas de trifluralin, pendimethalin, dinitramine e alachlor com metribuzin e de alachlor com linuron, no seu controle. Os resultados mostraram que as misturas de alachlor a 2,00 kg/ha e metribuzin a 0,35 kg/ha, e desses mesmos herbicidas a 3,00 kg/ha e 0,50 kg/ha, feitas no tanque, aplicadas em pré-emergência, seguidas da mistura de trifluralin a 1,00 kg/ha, aplicado em pré-plantio incorporado, com metribuzin a 0,50 kg/ha, aplicado em pré-emergência, foram as mais eficientes. Acanthospermum australe foi a planta daninha de mais difícil controle. Somente a mistura de tanque de alachlor a 2,00 kg/ha e linuron a 0,75 kg/ha foi eficiente no seu controle. As misturas de pendimenthalin a 1,30 kg/ha e de dinitramine a 0,50 kg/ha, ambos com metribuzin a 0,50 kg/ha, retardaram o crescimento inicial da soja, porém sem prejudicar o stand e a produção. Os demais tratamentos também não foram prejudiciais à produção dessa leguminosa.
Resumo:
Em ensaio de campo conduzido em 1975/76 procurou-se avaliar a ação de misturas de MSMA com diuron e de paraquat com diuron, aplicadas em pós-emergência, em jato dirigido, em duas épocas diferentes, no controle de algumas plantas daninhas de folhas largas em algodão: carrapicho- do-campo (Acanthospermum australe (Loef) O. Kuntze) , falsa-poaia (Borreria ala ta (Aubl) DC), poaia-branca (Richardia brasiliensis Gomez ) e guanxuma (Sida spp) . A vegetação natural da área do ensaio era formada ainda pela gramínea capim-de-colchão (Digitaria sanguinalis (L.) Scop ). Os resultados mostraram que as misturas de 2,00 kg e 2,70 kg/ha de MSMA com, respectivamente 0,30 kg e 0,40 kg/ha de diuron, e a mistura de 0.60 kg/ha de paraquat com 0,60 kg/ ha de diuron, foram eficientes no co ntro le daquelas dicotiledôneas, e também no da gramínea. Todos os tratamentos provocaram leves sintomas de fitotoxicidade nos algodoeiros, mas desapareceram depois e não prejudicaram o desenvolvimento vegetativo das plantas, assim como a produção de algodão em caroço.
Resumo:
Em trabalho experimental a campo realizado em 1977 na região da Depressão Central do Rio Grande do Sul, avaliaram-se tratamentos herbicidas destinados a controlar seletivamente azevém (Lolium multiflorium L.) e trigo (linhagem E-7414); bem como também se objetivou estabelecer os níveis de competição recíproca entre ambas as gramíneas. Foram comparados no experimento os herbicidas cianazina, clorobromuron, clorotoluron, diclofop, diuron, metoxuron e terbutrina com os tratamentos testemunhas: trigo sem azevém, trigo com azevém e azevém sem trigo. Todos os herbicidas foram aplicados em pós-emergência, quando o trigo se apresentava no estádio de 3-4 folhas, e o azevém se encontrava no estádio e 1-3 folhas. Verificou-se que a infestação de azevém quando não foi controlada de nenhum modo, ocasionou uma redução média de 52% no rendimento de grãos de trigo. Por outro lado, constatou-se que a população de trigo, ao exercer competição sobre as plantas de azevém, causou uma diminuição da ordem de 42% em sua matéria seca. Observou-se que todos os herbicidas demonstraram fitotoxicidade, havendo causado desde danos leves até muito severos às plantas de trigo, dependendo do produto utilizado; e, que os rendimentos de grãos obtidos dos tratamentos herbicidas foram inferiores ao da testemunha livre de azevém. No entanto, todos os compostos químicos testados apresentaram significativa atividade de pós-emergência, demonstrando potencial de controle ao azevém. Tanto a obtenção da matéria seca do azevém, como a avaliação visual do seu controle demonstraram ser métodos apropriados para medir o efeito herbicida. Dentre os herbicidas avaliados, o diclofop foi o tratamento que propiciou controle mais eficiente ao azevém, menor grau de fitotoxicidade e mais elevado rendimento de trigo; de um modo geral, seguiu-se-lhes nestas características o clorotoluron. Os herbicidas clorobromuron e metoxuron, embora demonstrassem relativa seletividade ao trigo, exerceram inadequada atividade de pós-emergência sobre o azevém. O tratamento diuron mostrou comportamento insuficiente tanto em relação ao controle do azevém, quanto ao rendimento do trigo. Os herbicidas cianazina e terbutrina proporcionaram adequado controle do azevém; contudo, suas seletividades à cultura do trigo foram muito reduzidas, além de terem causado diminuição no poder germinativo das sementes de trigo colhidas das parcelas tratadas com estes herbicidas.
Resumo:
Durante o ano agrícola de 1977/78 foi conduzida uma pesquisa a campo na região da Depressão Central do Rio Grande do Sul, com o objetivo de estabelecer a dose e a época de aplicação do herbicida diclofop que proporcionassem controle mais eficiente do Papua e que oferecessem maior seletividade à cultura. Os tratamentos constaram de combinações das doses de 720, 1080 e 1440 g/ha de diclofop, e aplicações em pré-plantio incorporadas a o solo (PPI), pré-emergência (PRE), pós-emergência quando as plântulas de papuã se apresentavam com duas folhas (POS-2) e outra na ocasião em que se encontravam no estádio de quatro folhas (POS-4), as quais foram comparadas às testemunhas com papuã durante o ciclo da soja (TCP) e sem papuã (TSP). Os efeitos dos tra tamentos foram estimados através de avaliações visuais de controle e pelo rendimento de grãos de soja. Todos os tratamentos com diclofop proporcionaram rendimentos estatisticamente equivalente s, os quais não se diferenciaram do controle sem papuã, embora tivessem apresentado rendimentos significativamente superiores ao daquele com papuã. Resultados das avaliações visuais, interpretados conjuntamente, evidenciaram que todas as combinações de doses e épocas de aplicação do diclofop controlaram eficientemente o papuã. As percentagens do controle alcançado, em relação às testemunhas , variaram de 68 a 99%, dependendo do tratamento e da época da avaliação. Contudo, as aplicações em POS-2 nas dosesde 1080 e 1440 g/ha e em POS-4 na dose de 1080 g/ha demonstraram maior eficiência em controlar papuã do que aquelas em PPI e em PRE à 720 g/ha.
Resumo:
O controle de plantas daninhas e a tolerância de gladíolos, cultivares Spick and Span e White Friendship, a tratamentos herbicidas foi estudado em um experimento de campo em solo areno-argiloso. Foram aplicados os herbicidas trifluralin e EPTC em pré-plantio com incorporação e chloroxuron, DCPA, diphenamid, pendimethalin e diuron em pré -emergência. Houve maior incidência de gramíneas que foram controladas por todos os herbicidas, exceto chloroxuron, sendo o controle pelo EPTC de 83% e pelos demais, acima de 90%. Para as dicotiledóneas, o controle foi na seguinte ordem decrescente: pendimethalin, chloroxuron, diuron, trifluralin, EPTC, DCPA e diphenamid. O EPTC afetou a germinação de bulbos, causando, também, retenção de crescimento e atraso no ciclo. No florescimento, as hastes florais foram colhidas, medidas e pesadas, verificando-se redução significativa de peso de matéria fresca com o tratamento EPTC para o cultivar Spick and Span, e com trifluralin, EPTC, chloroxuron e pendimetha lin para o White Friendship.
Efeito do bentazon e bentazon + dichlorprop na cultura do arroz irrigado e sobre as plantas daninhas
Resumo:
Foi instalado um experimento de campo, em solo barrento, com a finalidade de se verificar o efeito do bentazon e da mistura de bentazon + dichlorprop sobre o desenvolvimento do arroz em cultura irrigada e sobre o controle das plantas daninhas. Os tratamentos utilizados foram os seguintes: bentazon á 0,75-1,00 e1,50 kg/ha; bentazon + dichlorprop a 0,80 + 1,00 e 1,00 + 1,40 kg/ha; propanil a 4,20 kg/ha (tratamento padrão); testemunha capinada e testemunha sem capina. Todas as pulverizações foram realizadas em pósemergência. As plantas daninhas encontradas no experimento foram: capituva - Echinochloa colonum (L) Link, tiririca amarela - Cyperus esculentus L., beldroega - Portulaca oleracea L. e carurú comum - Amaranthus viridis L. Bentazon a 1,00 e 1,50 kg/ha e bentazon + dichlorprop a 1,00 + 1,40 kg/ha foram eficientes no controle de P. oleracea, A. viridis e C. esculentus; já a dose menor de bentazon apresentou bons resultados contra P. oleracea e A. viridis, enquanto que a dose menor de bentazon + dichlorprop controlou apenas P. oleracea. Propanil, de uma maneira geral, proporcionou eficiente ação sobre as plantas daninhas. Nas condições em que foi realizado o experimento nenhum dos herbicidas, nas suas respectivas doses, apresentou fitotoxicidade para as plantas de arroz da variedade IAC-435 ou prejudicou a produção da cultura.
Resumo:
Este trabalho foi conduzido no campo experimental da UEPAE de Penedo, Alagoas, no ano agrícola 76/77, com o objetivo de estudar os efeitos da profundidade da lamina de água sobre a incidência de plantas daninhas na cultura do arroz. Testaram-se em delineamento experimental de blocos casualizados com parcelas subdivididas, 6 laminas de água (0, 5, 10, 15, 20 e 25 cm) e três cultivares de arroz (SML-5/65, Suvale-1-70 e seleção- 10). As laminas ocuparam as parcelas, e as cultivares as subparcelas. Avaliaram -se a qualidade e a quantidade de plantas daninhas. Verificou-se que a irrigação por inundação contínua estática reduz significativamente a incidência de plantas daninhas, obtendo-se um bom controle quando a lamina foi maior de 10 cm. A principal planta daninha foi uma ciperácea conhecida como «cabeça de fôsforo» (Fimbristylis sp), sendo controlada através de submergência superior a 15 cm. O tipo de planta daninha dominante variou com a profundidade da lamina de água usada. Até 15 cm predominava a ciperácéa, e acima desse nível, plantas aquáticas.
Resumo:
Com a finalidade de se obter maiores conhecimentos sobre a ação do herbicida dinitramine no controle de plantas daninhas em culturas de soja, e principalmente, sua influência sobre a própria cultura, foi conduzido um experimento de campo em 1974/75, no município de Cristais Paulista, SP. O ensaio compunha-se de dez tratamentos distribuídos em blocos ao acaso, com quatro repetições, onde o dinitramine foi aplicado nas doses de 0,375 kg e 0,575 kg/ha. Foram plantadas sementes dos cultivares Santa Rosa, IAC-2 e Mineira. Além das testemunhas sem herbicida constou do ensaio um tratamento com trifluralin a 0,720 kg/ha, plantado com o cultivar IAC-2. Em sub-parcelas havia diferenças de profundidade de incorporação dos herbicidas ao solo, a 0,07m e 0,15m. A população natural de plantas daninhas da área do experimento era representada por duas monocotiledõneas e duas dicotiledôneas, além de outras em pequeno número. As monocotiledõneas foram muito bem controladas por dinitramine nas duas doses e uma das dicotiledôneas também foi eficientemente controlada, porém, somente na dose maior. Trifluralin também deixou de controlar somente uma dicotiledõnea. A análise estatística do número de plantas de soja revelou diferenças significativas para dinitramine já em sua menor dose, para as três variedades de soja; porém, essa significãncia desapareceu na produção. Por outro lado verificou-se significãncia para a interação tratamento x incorporação, a qual foi detectado ser o resultado positivo da incorporação rasa com a dose menor de dinitramine.
Resumo:
Com o objetivo de controlar a brotação axilar em plantas de fumo e verificar sua influência na produção e característica das folhas, foram estudados, em condições de campo, os efeitos da desbrota manual e de butralin [4-(1,1- dimetiletil) - N - (1 - metilpropil) - 2,6 - dinitrobenzenamina], aplicado diretamente nas gemas axilares ou na extremidade superior da haste em plantas que tiveram removida a inflorescência principal. Os tratamentos com butralin, independente da maneira de aplicação, proporcionaram completa inibição do crescimento dos brotos axilares, enquanto que a desbrota manual reduziu em 45% a matéria seca de brotos em relação à testemunha não desbrotada. Tanto as plantas tratadas com butralin, como as que foram desbrotadas manualmente, não diferiram entre si, quanto ao peso de matéria fresca e seca de folhas, área foliar especifica e Índice de Área Foliar, porém aumentaram significativamente esses parâmetros em relação ao controle.
Resumo:
Com o objetivo de se verificar a ação do butylate, aplicado isoladamente e em mistura com atrazine, no controle de plantas daninhas da cultura do milho, foi instalado um experimento de campo em solo fino areno-argiloso. Foram utilizados os seguintes tratamentos: butylate a 2,80; 3,60 e 4,32 kg/ha (p.p.i.); butylate + atrazine a 3,24 + 0,80; 3,24 + 1,20 e 3,60 + 0,96 kg/ha (p.p.i.); atrazine a 3,00 kg/ha e atrazine + metolachlor a 1,40 + 2,10 kg/ha, ambos aplicados em pré-emergência e empregados como herbicidas padrão para a cultura. As plantas daninhas encontradas foram: tiririca - Cyperus rotundus L., carurú comum - .:maranthus viridis L., capim de colchão - Digitaria sanguinalis (L.) Scop. e capim pé-de-galinha Eleusine indica (L.) Gaertn. Butylate nas três doses apresentou-se bem contra C. rotundus e E. indica; nas doses de 3,60 e 4,32 kg foram obtidos bons resultados sobre D. sanguinalis. Butylate + atrazine controlou, nas três doses, todas as espécies incidentes, o mesmo ocorrendo com a mistura atrazine + metolachlor. Atrazine foi mais eficiente para A. viridis e E. indica. Nas condições em que foi conduzido o experimento nenhum dos herbicidas foi prejudicial para a cultura.
Resumo:
Para conhecer a ação do herbicida diethatyl [N-cloroacetil -N-(2,6-dietilfenil) glicine] no controle de plantas infestantes de cultura de algodão herbáceo foram conduzidos sete experimentos de campo nos anos de 1974 e 1975. Os ensaios foram instalados em diversos tipos de solos onde diethatyl foi aplicado em pré-plantio incorporado e em pré-emergência e foi comparado com herbicidas já conhecidos e comumente empregados em algodoeiros e, ainda, com alguns novos herbicidas. Esse produto mostrou-se eficiente no controle de gramíneas e de algumas plantas daninhas de folhas largas e não foi prejudicial às plantas de algodão e à sua produção.