992 resultados para COMA VEGETATIVO


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Com o objetivo de avaliar a influência de massa de sementes e profundidades de semeadura sobre o vigor e o desenvolvimento vegetativo de mudas de tamarindeiro (Tamarindus indica L.), conduziu-se um experimento em viveiro telado, de malha 0,38 mm², no Setor de Fruticultura da Fazenda Experimental Água Limpa, município de Uberlândia (MG), no período de 26 de dezembro de 2006 a 04 de junho de 2007. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 2 x 3, com 5 repetições e 5 mudas por parcela, sendo os fatores: duas massas de sementes, leves e pesadas (65,60 g/100 sementes; 94,54 g/100 sementes), respectivamente, e três profundidades de semeadura (1; 2 e 3 cm). Avaliaram-se o número de folhas, diâmetro do caule, altura da muda, comprimento da raiz principal, massas secas da parte aérea e de raízes. Os resultados demonstraram que sementes de maior massa proporcionam melhor desenvolvimento inicial das mudas. E quanto à profundidade de semeadura, não houve diferença significativa entre todas as características avaliadas.

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O manejo da adubação é uma das principais práticas culturais para a produção de mudas cítricas em cultivo protegido. Avaliou-se o efeito de seis tipos de manejo das adubações comercialmente recomendadas na produção de mudas de laranjeira 'Valência' [Citrus sinensis (L.) Osbeck] enxertada sobre os porta-enxertos limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia Osbeck) e citrumeleiro 'Swingle' [Citrus paradisi Macf. x Poncirus trifoliata (L.) Raf.]. As avaliações foram conduzidas a partir da transplantação dos porta-enxertos até 180 dias após a enxertia, em viveiro empresarial, em Conchal-SP. Os manejos corresponderam a duas soluções de fertilizantes solúveis aplicadas isoladamente, soluções de fertilizante solúveis associadas a fertilizante de liberação controlada e aplicação exclusiva de fertilizante de liberação controlada. O delineamento experimental adotado foi o fatorial 2 x 6 (porta-enxerto x manejo da adubação), em blocos casualizados, com três repetições e 12 mudas na parcela. O limoeiro 'Cravo' induziu maior crescimento ao enxerto. O crescimento vegetativo das mudas foi similar após o uso de fertilizantes solúveis ou de liberação controlada, apesar da grande variação de quantidades totais de nutrientes fornecidas às plantas. Desta forma, o viveirista poderá optar pelo manejo mais econômico ou prático, conforme as condições locais.

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The neural response to a violation of sequences of identical sounds is a typical example of the brain's sensitivity to auditory regularities. Previous literature interprets this effect as a pre-attentive and unconscious processing of sensory stimuli. By contrast, a violation to auditory global regularities, i.e. based on repeating groups of sounds, is typically detectable when subjects can consciously perceive them. Here, we challenge the notion that global detection implies consciousness by testing the neural response to global violations in a group of 24 patients with post-anoxic coma (three females, age range 45-87 years), treated with mild therapeutic hypothermia and sedation. By applying a decoding analysis to electroencephalographic responses to standard versus deviant sound sequences, we found above-chance decoding performance in 10 of 24 patients (Wilcoxon signed-rank test, P < 0.001), despite five of them being mildly hypothermic, sedated and unarousable. Furthermore, consistently with previous findings based on the mismatch negativity the progression of this decoding performance was informative of patients' chances of awakening (78% predictive of awakening). Our results show for the first time that detection of global regularities at neural level exists despite a deeply unconscious state.

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Os estudos de nutrição mineral do caquizeiro, no Brasil, de forma sistematizada, são inexistentes e bastante escassos, sendo encontrados alguns trabalhos no Japão, Nova Zelândia e Austrália. O objetivo deste trabalho foi estudar a nutrição mineral do caquizeiro cultivar Giombo, focalizando o estudo da variação da concentração de macronutrientes ao longo dos estádios de desenvolvimento nos órgãos que compõem os ramos frutíferos. O experimento foi conduzido em pomar comercial de caqui, cultivar Giombo, localizado no município de Faxina-PR. Os teores foliares de macronutrientes no estádio fenológico recomendado para avaliação do estado nutricional foram semelhantes aos da Austrália e do Japão e continham 20,30; 1,25; 30,55; 23,45; 3,85 e 3,05 g kg-1 de massa seca de N, P, K, Ca, Mg e S, respectivamente.

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El estudio de la conectividad de especies marinas en el Parque Nacional de Cabrera arroja conclusiones útiles para su gestión. Algunas especies de invertebrados clave en los sistemas rocosos están significativamente aisladas y tienen un alto riesgo de desaparecer frente a perturbaciones masivas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo e a produtividade do maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims) enxertado sobre três porta-enxertos em área sem histórico de morte prematura de plantas. O experimento foi conduzido no município de Adamantina-SP, no período de abril de 2006 a junho de 2007, adotando-se o delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial 3 x 2 + 1 tratamento adicional, com quatro repetições. Os fatores avaliados foram três porta-enxertos: Passiflora edulis, P. alata e P. gibertii, em dois sistemas de enxertia, a hipocotiledonar e a convencional por garfagem tipo fenda cheia, e um tratamento adicional, sem enxertia. Utilizou-se como copa o maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims). Avaliaram-se o diâmetro do caule do porta-enxerto, o diâmetro do caule do enxerto, o comprimento de entrenó, o comprimento dos ramos secundários, o número de ramos terciários, o número de frutos, a massa média de frutos, a produtividade e as fitomassas verde e seca das plantas. Observou-se que as três espécies estudadas podem ser utilizadas como porta-enxertos para o maracujazeiro-amarelo, com diferentes níveis de compatibilidade. P. edulis demonstrou maior compatibilidade como porta-enxerto por apresentar-se superior aos demais na maioria dos parâmetros analisados. Plantas enxertadas sobre P. gibertii apresentaram menor vigor, menor crescimento vegetativo, frutos com menor massa e menor produtividade. A enxertia hipocotiledonar resultou em maior massa média de frutos e maior produtividade no maracujazeiro-amarelo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo, a produtividade e a sobrevivência do maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims) enxertado sobre três porta-enxertos, em área com histórico de morte prematura de plantas. O experimento foi conduzido no município de Adamantina-SP, no período de maio de 2006 a fevereiro de 2007, adotando-se o delineamento de blocos ao acaso, com três tratamentos e sete repetições. Os porta-enxertos avaliados foram Passiflora edulis, P. alata e P. gibertii, utilizando-se da enxertia convencional por garfagem tipo fenda cheia. Avaliaram-se o diâmetro do caule do porta-enxerto e do enxerto, o comprimento do entrenó e dos ramos secundários, o número de ramos terciários e o de frutos, a massa média, o diâmetro e o comprimento médio dos frutos, a produtividade e a sobrevivência de plantas. Os resultados demonstraram que o uso da enxertia no maracujazeiro é uma opção viável como meio de propagação vegetativa, assim como forma de controle de alguns patógenos habitantes do solo, um dos problemas que têm limitado a expansão da cultura. As plantas enxertadas sobre P. edulis apresentaram melhor desenvolvimento inicial, seguido de P. gibertii e de P. alata. A menor produtividade ocorrreu em plantas sobre P. alata. Mesmo com a presença de Fusarium solani e Rotylenchulus reniformis nos solos, 91% das plantas enxertadas sobre P. gibertii sobreviveram após 12 meses de plantio no campo, enquanto em P. alata e P. edulis, esses índices foram de 60% e 8,6%, respectivamente, mostrando assim a maior tolerância às doenças causadas por patógenos habitantes do solo por P. gibertii.

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O mirtileiro é uma frutífera de clima temperado que necessita de frio no outono/inverno. A insuficiência de frio pode provocar deficiente e desuniforme brotação e floração, com reflexos na produção. A pesquisa realizada na Universidade de Passo Fundo-RS, teve por objetivo estudar a superação da dormência de cultivares de mirtileiro (Georgiagem, Climax e Aliceblue) em ambiente protegido, tratadas em 25-07-2007 com cianamida hidrogenada (CH), nas doses de 0,52% e 1,04% (1% e 2% do produto comercial Dormex®), com a adição de 0,5% de óleo mineral (OM), comparando com plantas sem tratamento. As plantas encontravam-se no terceiro ciclo vegetativo e no primeiro de produção. O plantio foi realizado em 2005, no espaçamento de 0,7 m x 2,0 m, com irrigação por gotejamento. De acordo com os resultados obtidos, a aplicação no final de julho de CH + OM concentrou e uniformizou a floração e antecipou a brotação das cvs. Georgiagem e Clímax. A cianamida hidrogenada, nas concentrações de 0,52% e 1,04% (1% e 2% de Dormex®), combinado com 0,5% de óleo mineral, não teve efeito na porcentagem de brotação, mas reduziu a produção, evidenciando efeitos fitotóxicos.

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Avaliaram-se a relação entre densidade populacional inicial de Meloidogyne mayaguensis em mudas de goiabeiras 'Paluma', seu desenvolvimento vegetativo e a primeira colheita, em condições de microparcelas na área experimental do Departamento de Fitossanidade da UNESP/ FCAV, Jaboticabal-SP. Os tratamentos consistiram em cinco níveis crescentes de inóculo (0; 10; 100; 1.000 e 10.000 ovos+juvenis de segundo estádio - J2) aplicados por planta. Periodicamente, foram avaliados os seguintes parâmetros: diâmetro do tronco, comprimento dos ramos, massa fresca e seca da parteaérea retirada nas podas e área foliar. Verificou-se que todas variáveis quantitativas foram afetadas na relação direta com os níveis de inóculo do nematoide. Todas as plantas inoculadas com 1.000 ovos e J2 morreram 10 meses após a inoculação. Houve produção de frutos somente nas plantas dos níveis 0 (zero) e 10 ovos + J2 de M. mayaguensis/planta. Não houve diferença significativa entre os tratamentos quanto à massa dos frutos, porém o comprimento, a largura e o número de frutos por planta foram superiores nas plantas não inoculadas.

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O maracujazeiro tem-se destacado entre as principais frutíferas do País. Porém, a vida útil vem sendo reduzida principalmente devido aos danos causados por doenças do sistema radicular, sendo que a enxertia com espécies nativas e resistentes a doenças pode solucionar o problema. Com isso, objetivou-se avaliar o desempenho vegetativo das mudas enxertadas de combinações de variedades-copa e espécies de porta-enxertos de maracujazeiro. O trabalho foi desenvolvido em viveiro telado (50% de sombreamento), na Embrapa/Acre, em Rio Branco-AC, entre setembro e dezembro de 2007. As sete variedades estudadas foram o maracujazeiro-amarelo 'FB 100' e 'FB 200' do viveiro Flora Brasil (Araguari-MG), UFAC 07; 25; 38; 64 e 70 (Universidade Federal do Acre, Rio Branco-AC), e os porta-enxertos foram Passiflora edulis f. flavicarpa (acesso Cuiabá-MT), P. alata, P. edulis e P. quadrangularis (acesso Guiratinga-MT), P. serrato-digitata (acesso IAC-Campinas-SP). O delineamento experimental foi o de blocos ao caso, com 12 repetições. Os tratamentos foram 35 combinações copa/porta-enxerto constituídas por 5 portas-enxertos combinados com 7 copas. O método de enxertia utilizado foi o de fenda cheia no topo hipocotiledonar, tendo os porta-enxertos as seguintes características: três folhas verdadeiras e altura de plântula variável (6 a 8cm), 30 a 90 dias após a semeadura. Foram avaliadas a altura de plantas, o diâmetro do caule, o número de folhas e de entrenós como valores de desenvolvimento das plantas. As combinações de melhor desenvolvimento vegetativo para o diâmetro e o número de entrenós foram FB 100 e FB 200 sobre P. edulis e P. alata, UFAC 07 sobre P. serrato-digitata e P. quadrangularis, UFAC 38 sobre P. edulis. Já para a altura de plantas e o número de folhas, as combinações de melhor desenvolvimento vegetativo foram FB 100 e FB 200 sobre P. edulis e P. alata, bem como FB 100 e FB 200 sobre P. serrato-digitata, UFAC 38 sobre P. alata para diâmetro de plantas e número de folhas.

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No semiárido, a escassez de água de boa qualidade faz com que os produtores utilizem água salobra para preparar a solução nutritiva. Com o objetivo de investigar a utilização de água salobra na irrigação de meloeiro (Cucumis melo L., cv. AF 015) cultivado em substrato de fibra de coco em casa de vegetação, plantas foram nutridas com soluções salinas de condutividades elétricas (CEs) 1,1 (testemunha); 2,5; 4,0 e 5,5 dS m-1 aplicadas durante as fases: crescimento vegetativo (10-30 dias após o transplantio-DAT); florescimento (31-50 DAT) e frutificação e maturação (51-70 DAT). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 12 tratamentos arranjados em um esquema fatorial 4x3 (níveis de salinidade x tempo de exposição dos sais), com três repetições. Houve correlação na perda relativa por incremento de CEs das variáveis de crescimento e de produção do meloeiro em função da salinidade da solução nutritiva para cada fase de exposição. As soluções nutritivas preparadas com água salobra podem ser utilizadas no cultivo do meloeiro em substrato de fibra de coco com o mínimo de perdas relativas de massa média de frutos por incremento de CEs, quando aplicadas na fase de florescimento.

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O presente estudo teve por objetivo avaliar a ocorrência de esterilidade feminina e de carpeloidia em mamoeiros hermafroditas 'Baixinho-de-Santa Amália' cultivados sob manejo orgânico, em diferentes tipos de ambiente de proteção,e conduzido com ou sem bifurcação do tronco no transcorrer das quatro estações do ano. Foram construídos três tipos de estruturas de proteção contíguas: (i) estufa (cobertura de plástico); (ii) estufa sombreada (cobertura adicional de tela 'sombrite' - 30% sobre o plástico), e (iii) telado (cobertura exclusiva de tela 'sombrite' - 30%), ao lado de uma área de ambiente natural, a pleno sol. Nestes locais, foram cultivados, dentro das normas técnicas da agricultura orgânica, mamoeiros da cv. Baixinho-de-Santa-Amália. Em metade das plantas, abrangendo todos os ambientes de cultivo, a gema apical foi incisada, logo após a sexagem, visando à bifurcação do tronco. Para efeito de análise de variância, foram considerados quatro blocos por ambiente de cultivo, tendo cada bloco três repetições relativas ao modo de condução das plantas (com e sem bifurcação do tronco). Para análise estatística, procedeu-se à "análise conjunta de experimentos", no caso, os ambientes de cultivo. Nos mamoeiros com tronco bifurcado, houve diminuição do número de frutos carpeloides e aumento do número de flores fêmeas estéreis. No entanto, essa bifurcação não influenciou a frequência de frutos normais. Durante a primavera (setembro a dezembro), e notadamente na estufa, o maior número de frutos carpeloides por planta correlacionou-se a temperaturas mais elevadas, maior amplitude térmica e maior vigor vegetativo; já, a maior ocorrência de flores estaminadas correlacionou-se também a temperaturas elevadas, baixa luminosidade e menor vigor vegetativo. Por outro lado, essas mesmas condições ambientais e fenológicas favoráveis à carpeloidia aumentaram a quantidade de frutos normais, assim contribuindo positivamente para a produtividade do mamoeiro.

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A cultura da macieira no Brasil iniciou seu desenvolvimento comercial na década de 70, sendo que até esta data foram poucos os plantios comerciais, representando menos de 100 ha. Com a iniciativa de alguns produtores pioneiros, incentivos fiscais que permitiam aplicar parte do Imposto de Renda na implantação de pomares e pelo apoio dos governos estaduais com projetos de desenvolvimento, a cultura da macieira teve grande impulso a partir da década de 80. Destaca-se que, na década de 70, o Brasil dependia de importações, representando na época mais de 100 milhões de dólares. Nessa década, produzíamos 13.263 t, passando para 183.299 t e 857.615 t na década de 80 e 90, respectivamente. Atualmente, o Brasil conta com uma área em torno de 37.000 ha, com 3.450 produtores, sendo que, na safra de 2009/2010, foram colhidas 1.253 mil toneladas. Desde 1994, o Brasil passou a exportador de maçãs, sendo que, a partir do ano de 2000,as exportações vêm superando as importações. A cultura da macieira é uma importante fonte de geração de emprego, com três empregos diretos e indiretos por ha, o que representa mais de 100 mil empregos na cadeia produtiva da maçã. Estes avanços devem-se a importantes tecnologias que foram introduzidas ao longo dos anos, que também permitiram um aumento de qualidade e produtividade por unidade de área, onde, na década de 70 e 80, era inferior a 15t e atualmente está próxima de 40 t/ha, com alguns pomares produzindo acima de 50 t/ha. A evolução ocorreu com as cultivares, com os primeiros plantios realizados com as cultivares Golden Delicious, Starkrimson, Blackjon, entre outras, as quais logo foram substituídas por 'Gala" e 'Fuji, e, na década de 90, plantando-se os clones destas cultivares com melhor coloração vermelha dos frutos. Grande evolução ocorreu com a qualidade do material vegetativo em que porta-enxerto e copas estavam infectados com viroses. A introdução de material livre de vírus propiciou aumento na produtividade, permitindo também a utilização de porta-enxertos ananizantes, com plantios em alta densidade. No início dos plantios de macieira, eram plantadas de 500 a 800 plantas por ha, sendo que atualmente são utilizadas 2.500 a 3.000 plantas em média por ha. Como a região produtora de maçã no Sul do Brasil não tem o frio suficiente para atender às necessidades para a saída da dormência, tecnologias foram desenvolvidas para a indução de brotação e floração, permitindo estabilidade na produção. Afora estas tecnologias, devem ser ressaltados os avanços nos sistemas de condução e poda, manejo de colheita, raleio químico, polinização, controle fitossanitário e conservação e armazenagem da fruta, sendo que esta última permitiu o abastecimento do mercado nos 12 meses do ano com fruta de ótima qualidade. A maçã foi pioneira na implantação do sistema de produção integrada, sendo a primeira fruta brasileira a ser certificada neste sistema.

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Este trabalho teve por objetivo avaliar a ocorrência de pérola-da-terra (Eurhizococcus brasiliensis) (Hemiptera: Margarodidae), bem como o desenvolvimento vegetativo e a fenologia das videiras 'Isabel', 'Bordô (Vitis labrusca L.), 'Cabernet Sauvignon', 'Malbec' e 'Merlot' (Vitis vinifera L.) enxertadas sobre os porta-enxertos 'Paulsen 1103' e 'VR 043-43'. O experimento foi conduzido no pomar experimental do Departamento de Agronomia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), localizado em Guarapuava-PR, durante a safra de 2010/2011. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 2 (cultivares x porta-enxerto), com o total de 10 tratamentos, cinco repetições e três plantas por parcela experimental. Cada bloco foi constituído por uma linha de plantio. Foram avaliados: as massas fresca (MFP) e seca (MSP) do material oriundo da poda de produção. Logo após a colheita dos frutos, as plantas foram retiradas do solo e, posteriormente, quantificou-se o número de pérola-da-terra por planta (NP), as massas fresca (MFR) e seca (MSR) de raízes, as massas fresca (MFC) e seca (MSC) do caule. Além disso, também foi avaliada a duração dos estádios fenológicos baseados na metodologia de Eichhorn e Lorenz (1984). Verificou-se que as videiras enxertadas sobre o 'VR 043-43' apresentaram menor quantidade de cistos de pérola-da-terra, no entanto este fator influenciou positivamente apenas no desenvolvimento vegetativo das cultivares americanas, sendo que, para as demais variáveis analisadas, não houve influência do porta-enxerto.

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A Prohexadiona de Cálcio é um regulador de crescimento que atua na inibição da biossíntese de giberelinas, reduzindo o crescimento vegetativo. O objetivo deste trabalho foi avaliar seu efeito na videira Grano d'Oro, mutação da variedade Bordô (Vitis labrusca L.), na redução do vigor, produtividade e qualidade dos frutos. Foi utilizado o produto Apogee®, na concentração de 250 mg L-1 de Prohexadiona de cálcio, em diferentes datas de aplicação. Os tratamentos foram uma aplicação na plena florada, uma aplicação 45 dias após a plena florada e testemunha (sem nenhuma aplicação). O delineamento experimental foi em blocos completamente casualizados, com 4 blocos e 20 plantas por parcela. Ramos marcados foram medidos para a determinação do seu crescimento, e na colheita foi determinado o número de cachos por planta, a produtividade (kg planta-1 e T ha-1), o peso de 50 pagas, o número de bagas por cacho, o teor de sólidos solúveis totais (°Brix), a acidez total titulável (meq L-1) e o pH. A aplicação de Prohexadiona de Cálcio na plena florada reduziu o crescimento dos ramos em 33%, aos 15 dias após a plena florada, diminuindo essa redução ao longo do ciclo, sendo que, aos 93 dias após a plena florada, chegou a 8% em relação aos outros dois tratamentos. A aplicação da Prohexadiona de Cálcio na plena florada causou as maiores reduções no vigor e o maior aumento na produtividade das plantas de Grano d'Oro. O aumento da produtividade e a redução do vigor foram acompanhados por uma redução nos teores de sólidos solúveis totais. A redução no vigor não eliminou a necessidade da realização do desponte.