999 resultados para Antropología filosófica s.XVI
Resumo:
«Disputas de Amanguchi» é a expressão pela qual designamos um conjunto de debates ocorridos entre 1551 e 1552, que tiveram como principais intervenientes o Padre Cosme de Torres (com o Padre Juan Fernandez como tradutor) e vários monges budistas. As principais fontes relativas a este acontecimento histórico são uma carta do Padre Cosme de Torres e outra do Padre Juan Fernandez. Estas cartas são, provavelmente, os primeiros textos ocidentais em que podemos encontrar relatos detalhados sobre o Budismo e que tiveram uma vasta posteridade nas crónicas portuguesas e europeias relativas às missões cristãs no Japão. O presente estudo procura reconstituir as referências ao Budismo nas cartas do Padre Cosme de Torres e do Padre Juan Fernandez, bem como os comentários das principais crónicas em Língua Portuguesa que se referem às «Disputas de Amanguchi»: História da Vida do Padre Francisco de Xavier, escrita pelo Padre João de Lucena, e Oriente Conquistado a Jesus Cristo, do Padre Francisco de Sousa. Desta forma, pretendemos analisar a evolução da controvérsia entre Cristianismo e Budismo, identificando, portanto, diferentes estádios de conhecimento do Budismo nos textos portugueses dos séculos XVI e XVII.
Resumo:
This paper aims to highlight the main aspects of the philosophical project of Alain Renaut's (Paris-IV) Histoire de philosophie politique (Calmann-Lèvy, Paris, 1999), recently translated to Portuguese. It contends that this is not a mainstream work so much as a mis-en-oeuvre of a long-developing and still progressing personal work on Political Philosophy. Many times developed in team works, such as the previous books with Luc Ferry and lately with Silvye Mesure, this Histoire stands today as a milestone in Renaut's philosophical proposal: a political refashioning of Kant's theory of knowledge.
Resumo:
A amplitude do culto e da iconografia de Francisco Xavier foi praticamente única na época Moderna, como vemos no número de igrejas, confrarias e altares dedicados a ele, além da quantidade e variedade das suas representações artísticas. Na origem deste culto e da respectiva iconografia encontram-se o poder régio português e depois ibérico e ainda o interesse do nobre japonês Ôtomo Yoshihige. Por sua vez, o interesse da Companhia de Jesus na divulgação deste culto e da sua iconografia exprimiu-se a partir da década de 1570 através da literatura e da arte, e ainda através do fomento da devoção do seu corpo e das relíquias corpóreas e de contacto. Na estratégia de constituição do culto de Francisco Xavier, são de referir o papel que lhe foi atribuído enquanto missionário mais emblemático da Época Moderna (Francisco Xavier, “o Apóstolo do Oriente”), as suas supostas capacidades taumatúrgicas e que deram origem a epítetos, como Francisco Xavier, “o Milagre dos Milagres” ou Francisco Xavier, “o Príncipe do Mar”), e ainda o facto desta figura encarnar algumas das virtudes de santidade mais importantes para o Catolicismo pós tridentino, tais como a pureza e o espírito de mortificação.
Resumo:
Usando como trampolim as primeiras viagens de descoberta ao longo da costa ocidental africana (1415-1487), assim como, uma vez dobrado o nefasto Cabo das Tormentas (1487), ao longo da costa oriental africana — do futuro Cabo de Boa Esperança até ao extremo norte da costa suaíli (Mogadíscio) —, este estudo pretende abordar as dinâmicas da missionação portuguesa durante os primeiros dois séculos de presença (semi)permanente em solo africano. Em outras palavras observar-se-ão as abordagens, os sucessos e, mormente, os insucessos da cristianização dos povos autóctones por parte da Igreja e, através desta última, da Coroa, ambas interessadas em expandir o seu poder e a sua influência económico-social.
Resumo:
Estamos prestes a encerrar as XVI Jornadas Sobre a Função Social do Museu.Desde 1988, ano em que reunimos as Ias. Jornadas na Quinta da Subserra em Vila Franca de Xira, que nos temos encontrado anualmente. Esta “longevidade” no âmbito das instituições museológicas portuguesas é já por si motivo de celebração. Sobretudo se observarmos que alguns de nós temos estado presentes desde as primeiras Jornadas.Mas temos este ano, outra efeméride a celebrar: os 20 anos do MINOM. De facto, foi em Lisboa em Novembro de 1985 (se não erro, no dia 5 desse mês) que a Assembleia Constitutiva aprovou os estatutos do Movimento Internacional para uma Nova Museologia. Nessa ocasião, foram divulgados entre nós e, pela primeira vez amplamente discutidos, textos que nos habituámos a considerar como textos fundacionais do Movimento. Refiro-me à Declaração de Santiago do Chile, à Declaração de Oaxtepec, à definição, então muito recente, de G. H. Rivière, de Ecomuseu.
Resumo:
Tomando los estudios sobre la economía de las drogas ilícitas como referente metodológico, el artículo discute preliminarmente la noción de “tráfico” en relación a cuatro aspectos del cruce de fronteras entre la antropología y el arte contemporáneo. 1. Transportar o movilizar bienes –en este caso, simbólicos, esto es básicamente ideas, categorías y conceptos pero también estrategias de apropiación y recontextualización pertinentes tanto a la etnografía como al arte contemporáneo. 2. Describir el carácter “contaminante” que tales bienes eventualmente adquieren cuando circulan en diferentes contextos (académico, gestión cultural, artes visuales), provocando por ello estrategias defensivas entre unos y otros. 3. Dar cuenta del carácter conflictivo de las micro-prácticas que se ponen a prueba durante el diálogo entre distintos saberes sancionados académicamente como campos o disciplinas. 4. Discutir los códigos de la ilegalidad que acompañan a la calidad de “traficante” y el capital simbólico que se deriva de ello.
Resumo:
En general, la teoría social y la antropología se han ocupado poco de niñas y niños. Esta última, en especial, cuando lo ha hecho, ha sido por medio de conceptos sobre la niñez ligados a cierta noción de “socialización”. Esto ha producido tres tipos de efectos: por una parte, se ha asumido que ‘socialización’ se debería entender como un proceso que va de lo ‘individual’ a lo social, como una interiorización de la exterioridad. Que niños y niñas son cuerpos vacíos que deberían ser ‘llenados’ de conocimientos sociales y culturales. En segundo lugar, se ha señalado que la socialización es un producto y no un proceso y en tercer lugar, se ha invisibilizado a niños y niñas como sujetos actuantes, es decir, como actores sociales. Estas ideas han sido cuestionadas en las últimas décadas y de a poco empiezan a surgir nuevas perspectivas para entender las dimensiones socioculturales de la vida de niños y niñas. La siguiente propuesta surge de la inquietud por entender el papel jugado por los niños en los procesos contemporáneos y en particular, sobre su lugar en la construcción de un conocimiento que busca interpretar los hechos y fenómenos sociales. En este marco, por una parte, se buscará llevar a cabo, a partir de la revisión de algunos principios de la teoría feminista, una corta reflexión alrededor de la posición de los niños en la construcción del conocimiento científico y por otro lado, se presentará una suerte de conjunto de lineamientos de una propuesta en la que se vislumbren elementos para la construcción de los principios de un análisis que incorpore a la infancia en dos niveles: como una categoría de pensamiento y a los niños, como sujetos de prácticas y procesos de subjetividad.
Resumo:
Presenta las reseñas de los siguientes libros: ALEXANDRA KENNEDY TROYA, ED., ARTES "ACADÉMICAS" Y POPULARES DEL ECUADOR. I SIMPOSIO DE HISTORIA DEL ARTE, ABYA YALA Y FUNDACIÓN´PAUL RIVET, QUITO, 1995. -- MARTHA MOSCOSO, COMP., PALABRAS DEL SILENCIO. LAS MUJERES LATINOAMERICANAS Y SU HISTORIA, COEDICIÓN ABYA YALA/UNICEF/EMBAJADA REAL DE LOS PAÍSES BAJOS, CAYAMBE, 1995. -- ARTURO ANDRÉS ROIG. EL PENSAMIENTO SOCIAL DE JUAN MONTALVO, 2DA ED., COLECCIÓN TEMAS, NO. 6, UNIVERSIDAD ANDINA SIMÓN BOLÍVAR, SUBSEDE ECUADOR, CORPORACIÓN EDITORA NACIONAL, QUITO, 1996, 250 PP. -- CRISTÓBAL LANDÁZURI, LOS CURACAZGOS PASTOS PREHISPÁNICOS. AGRICULTURA Y COMERCIO. SIGLO XVI, COLECCIÓN PENDONEROS No. 13, BANCO CENTRAL DEL ECUADOR, INSTITUTO OTAVALEÑO DE ANTROPOLOGÍA, EDICIONES ABYA YALA, QUITO, 1995, 230 PP. -- JORGE DÁVILA LOOR, EL FUT, TRAYECTORIA Y PERSPECTIVAD, COLECCIÓN 15 DE NOVIEMBRE, T. 9, CORPORACIÓN EDITORA NACIONAL, QUITO, 1995. -- MARX VAN AKEN, EL REY DE LA NOCHE, QUITO, EDICIONES DEL BANCO CENTRAL, COLECCIÓN HISTÓRICA XXI, 1995.