873 resultados para Agenda Setting
Resumo:
Assumindo a sociedade atual o paradigma do desenvolvimento sustentável como modelo capaz de garantir uma gestão equilibrada dos recursos atuais que não comprometa o futuro das futuras gerações, é fundamental compreender o instrumento da Agenda 21 Local (A21L), ferramenta saída da Conferência do Rio, em 1992, que se apresenta como uma resposta internacional aos objetivos da sustentabilidade. Ao constituir-se como país signatário da Declaração do Rio, Portugal assumiu o compromisso de cooperar internacionalmente para a aplicação deste instrumento, no esforço comum de unir a proteção do ambiente com o desenvolvimento económico e social. Verifica-se que a resposta de Portugal, em matéria de A21L, foi pouco conseguida, marcada por um arranque ténue, desconcertado e disperso a que acresce o caráter dúbio que caracterizou a natureza dos primeiros processos e que, no quadro internacional, atira Portugal para o grupo de países europeus que mais tardiamente conseguiram responder ao apelo da comunidade internacional no que se refere à implementação de A21L. Neste âmbito, esta dissertação visa aprofundar o conhecimento cientifico sobre este instrumento no quadro das experiências de Agenda 21 Local implementadas no território português. O trabalho procurou examinar os objetivos, características e resultados dos processos de Agenda, dando atenção aos elementos individuais que marcaram cada um e, igualmente, avaliando as repercussões que estes tiveram no todo nacional. O estudo incidiu na dinâmica espaciotemporal das Agendas21L, no território nacional, e na análise integrativa de indicadores físicos, sociais e económicos que permitiram compreender as especificidades e os contrastes verificados nos processos implementados e desenvolvidos. Na investigação não foram, igualmente, negligenciadas questões históricas, políticas e culturais, sabendose da importância que estes vários domínios configuram no caso português. O trabalho contou com uma investigação assente na seguinte metodologia: i) Revisão da literatura e recolha de dados bibliográficos sobre a temática da Agenda 21 Local; ii) Levantamento de informação, através de um inquérito por questionário, dirigido a todas as localidades do País, onde decorrem Agendas 21 Local, a fim de complementar informação já processada; iii) Pesquisa direta de dados no terreno que envolveu a utilização de procedimentos de teor quantitativo (inquérito por questionário) e de teor qualitativo (entrevistas), relativamente ao caso de estudo (Agenda 21 Local de Mindelo); iv) Tratamento e análise dos resultados obtidos através da confrontação da perspetiva teórica com a prática com a consequente elaboração de conclusões fundamentadas pela confrontação dos dados com as hipóteses. Para além de se tratar do caso pioneiro de A21L com início no poder mais próximo do cidadão (respeitando um dos princípios inerentes a este instrumento – o princípio da subsidiariedade), afirmou-se, igualmente, como um caso de referência em matéria de coesão e mobilização dos cidadãos locais para os problemas locais existentes. Os resultados empíricos da investigação identificam uma série de dificuldades que condicionaram o arranque e progresso das A21L. Desde logo, a inabilidade dos poderes políticos locais em trabalharem com um modelo que rompe com as típicas e tradicionais formas pré-concebidas de fazer política, isto é, com as práticas instituídas dos políticos fazerem “política” para os cidadãos e não “com” os cidadãos. O próprio desconhecimento do poder político local quanto à natureza de um processo de A21L que evidenciou inaptidão, impreparação e até embaraço para lidar com este instrumento, resultando na necessidade, na grande maioria dos processos desenvolvidos, de serem acompanhados por entidades externas que cooperaram na sua dinamização. Acresce que a nova dinâmica, subjacente à A21L, que desafia os governos locais a mobilizar a participação generalizada dos cidadãos e apela à participação de novos atores (associações, grupos de interesse, ONG e atores sociais, em geral) para a definição de estratégias de desenvolvimento local, não é totalmente aceite pelos vários poderes locais que, não raras vezes, menosprezam a importância dos cidadãos nos momentos de tomada de decisão. A falta de empenho do governo central, em matéria de sustentabilidade, que negligenciou, numa primeira etapa, a figura do poder central na assessoria às entidades locais cerceou o país da existência de uma campanha nacional para a afirmação deste instrumento. A falta/insuficiência de recursos financeiros como resultante da ausência de apoios estatais e a dificuldade na obtenção de fundos da União Europeia configurou-se como um entrave à promoção dos processos ficando as entidades locais e regionais incapazes de ultrapassar a falta de meios imprescindíveis para o desenvolvimento da A21L. O próprio desconhecimento generalizado dos cidadãos sobre a A21L afigura-se como um estigma ao sucesso de qualquer processo com as caraterísticas de um instrumento A21L visto que a participação dos cidadãos é condição sine qua non para a sua operacionalização. Neste quadro, e olhando o futuro, urge a necessidade das autoridades locais criarem modelos de autofinanciamento capazes de garantir a criação, funcionamento e manutenção de infraestruturas económicas e sociais subjacentes aos programas de A21L, assim como o dever do poder político em reforçar a importância da função da informação e da mobilização dos cidadãos em prole do desenvolvimento sustentável, ações indispensáveis para a execução das políticas inerentes à A21L.
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Although much attention has been paid to culture-specific psychopathologies, there have been no comparable attempts to chart positive mental states that may be particular to certain cultures. This paper outlines the beginnings of a positive cross-cultural lexicography of ‘untranslatable’ words pertaining to wellbeing, culled from across the world’s languages. A quasi-systematic search uncovered 216 such terms. Using grounded theory, these words were organised into three categories: feelings (comprising positive and complex feelings); relationships (comprising intimacy and pro-sociality); and character (comprising personal resources and spirituality). The paper has two main aims. First, it aims to provide a window onto cultural differences in constructions of wellbeing, thereby enriching our understanding of wellbeing. Second, a more ambitious aim is that this lexicon may help expand the emotional vocabulary of English speakers (and indeed speakers of all languages), and consequently enrich their experiences of wellbeing. The paper concludes by setting out a research agenda to pursue these aims further.
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Critical theorists have called attention to the intensification of diversity that is now occurring inside and outside of school, while critically engaging with the detrimental effects of globalization on equity, diversity, and social justice. Globalization presents new challenges to education and to issues of social justice. In this article, we argue that there is a need for scholars in the field of physical education (PE) to re-think and re-frame the social-justice agenda to address current inequalities produced by globalization. To support this argument, first, we reflect on the impact of global neoliberalism on PE; second, we discuss the ways in which, as a result of global neoliberalism, public health discourses have an “othering” effect on ethnically diverse young people; third, we propose a theoretical shift from a focus on equality to a focus on difference; and finally, we conclude with considerations for future research and curricula in school PE.
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This study is about the troubles encountered by one researcher in getting qualitative research on partnerships between families, in disadvantaged situations and educators in toddler day care settings and how they affect the quality of care as perceived by parents and educators. The study focuses on the conflicts and tensions as perceived by families and educators. A secondary goal of the study is to develop a greater understanding of how day care training programs might incorporate the findings to prepare day care educators to work with families in disadvantaged circumstances. The study is done through a qualitative lens using an ecological framework. The study spans a three month period and is set up in a non-profit, parent-controlled day care center. Detailed 'narratives of experience' are constructed from the participants' reflections on the events. Three main barriers or conflicts have emerged from the study. They are time, fear and a difference in perceptions between the families and the educators. The thesis concludes with advice to researchers who may be contemplating setting up a similar study and some suggestions are proposed for day care training programs. These suggestions include reflections of the researcher and how she implemented changes in her own teaching.
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In the mid-to-late 1990s, the New Urban Agenda initiated a rethinking of urban development strategies placing a greater focus on regeneration of central urban spaces. The skills and competencies required by urban planners and built environment professionals to successfully implement regeneration schemes tend to differ from those required for greenfield development. The working paper summarises skills and competencies required by urban regeneration practitioners and how they are delivered through public and/or private sector providers at present. The role of the newly established regional Centres of Excellence and the professional bodies of the Built Environment professions in defining skills and educational requirements and providing training are explored. An analysis of supply and demand of skills training reveals that there is a mismatch rather than a lack of provision. The report draws on a conference where research findings were presented and discussed. It concludes with suggestions for improving the skills provision at the local government as well as community level. Skills audits were found useful tools in defining training needs. A set of sample workshop programmes outline flexible, tailor-made approaches guaranteed to address specific and identified needs.
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Online chatbots (also known as pedagogical agents or virtual assistants) are becoming embedded into the fabric of technology, both in educational and commercial settings. Yet understanding of these technologies is inchoate and often untheorised, influenced by individuals’ willingness to trust technologies, aesthetic appearance of the chatbot and technical literacy, among other factors. This paper draws upon data from two research studies that evaluated students’ experiences of using pedagogical agents in education using responsive evaluation. The findings suggest that emotional connections with pedagogical agents were intrinsic to the user’s sense of trust and therefore likely to affect levels of truthfulness and engagement. They also indicate that the topic of the pedagogical agent-student interaction is key to the student’s experience. The implications of these studies are that truthfulness, personalisation and emotional engagement are all vital components in using pedagogical agents to enhance online learning.
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This article draws on a model of reflection that involves creating meanings through repeated encounters with evocative objects. Responses to one such evocative object, a 20-second video clip of children playing in the fine sand area, illustrates the “turning toward” and then “turning away” from the object to engage with broader themes. Parten’s play types are used when analyzing children’s play in the fine sand area (the evocative object). The focus then turns away to themes of English as a second language, messy play, energies of childhood, and Foucault’s docile bodies. The intention was to integrate loosely formulated research aims relating to quality of the physical environment within the evolving life of the nursery setting to encourage a developing research orientation and reflective dis-position. This way of approaching practitioner research is well adapted to a longer-term engagement with enduring areas of interest, such as developing the potential of the physical environment.
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This paper continues a systematic approach to build natural deduction calculi and corresponding proof procedures for non-classical logics. Our attention is now paid to the framework of paraconsistent logics. These logics are used, in particular, for reasoning about systems where paradoxes do not lead to the `deductive explosion', i.e., where formulae of the type `A follows from false', for any A, are not valid. We formulate the natural deduction system for the logic PCont, explain its main concepts, define a proof searching technique and illustrate it by examples. The presentation is accompanied by demonstrating the correctness of these developments.
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Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-03
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Relatório de estágio apresentado à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Jornalismo.
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Através da análise de imprensa é possível verificar o papel que este meio de comunicação tradicional desempenha na construção da perceção dos eventos e na existência simbólica e material das cidades do Porto e Guimarães que acolheram em 2001 e 2012, respetivamente, o evento Capital Europeia da Cultura. A cobertura jornalística desviou-se da divulgação da programação dos eventos para a sugestão de roteiros de visita e pouco ou nada questiona o papel que as cidades, ao promover iniciativas deste tipo, têm enquanto lugares de inovação em termos de políticas culturais, de produção e inovação artística, na requalificação urbana e ambiental, na revitalização económica, na formação e criação de novos artistas e novos públicos.
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Relatório de estágio apresentado à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Jornalismo.