666 resultados para Étudiants
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Les recherches démontrent que les arts plastiques à l’école apportent des bénéfices culturels et psychocognitifs majeurs aux enfants (National Endowment for the Arts, 2012; Hoffmann Davis, 2005, 2008; Karkou et Glasman, 2004; Sylwester, 1998; Goetz Zwirn et Graham, 2005; Greene, 1995). Mais en général, plus les garçons avancent en âge au primaire, plus ils éprouvent de difficultés et démontrent un intérêt moindre que celui des filles pour les arts plastiques à l’école. Au secondaire, l’écart ne fait que s’accentuer (Savoie, Grenon et St-Pierre, 2010, 2012; Octobre, 2004; Dumais, 2002; Blaikie, Schönau et Steers, 2003). Même s’ils ne peuvent garantir la réussite de leurs élèves, les enseignants ont une influence considérable sur des variables qui affectent les apprentissages telles que le choix de matériaux didactiques, des environnements éducationnels et la variable qui nous intéresse particulièrement : La prise en compte des comportements des élèves en lien avec leurs styles cognitifs. Pour mieux les aider, notre recherche veut saisir les liens potentiels qui pourraient exister entre les styles cognitifs des individus créateurs et leurs préférences sur le plan de l’expression graphique, plus spécifiquement au regard du langage plastique. En d’autres mots, nous souhaitons fournir des marqueurs utiles à la différenciation pédagogique adaptée aux styles cognitifs (Baron-Cohen, 2005) des filles et des garçons en classe d’art. Nous empruntons des concepts délimités et mesurables qui constituent notre cadre de référence et proviennent des domaines de la psychologie cognitive et de l’enseignement des arts visuels. Notre recherche se fait auprès d’artistes professionnels et d’étudiants adultes en arts visuels, tous genres confondus. Nous mesurons chez eux, dans un premier temps, leurs styles cognitifs à l’aide du test RMET de Baron-Cohen (Ibid.). En rapport avec ces styles, nous tentons ensuite de dégager des marqueurs dans la démarche et les productions artistiques des individus. En d’autres mots, notre étude vise essentiellement à procurer des indicateurs fiables, aux chercheurs et aux enseignants en arts, quant au lien potentiel entre les styles cognitifs et le langage plastique. Ces précieux indicateurs pourront ensuite leur servir, entre autres, à la construction de modèles pédagogiques, d’environnements éducationnels ou d’activités adaptées aux styles des élèves masculins comme féminins. Au plan méthodologique, notre recherche adopte une approche quantitative, pragmatique, quasi expérimentale et exploratoire (Lefrancois, 1997; Kothari, 2004; Grawitz, 1988; Larose, Bédard, Couturier, Grenon, Lavoie, Lebrun, Morin, Savard et Theis, 2011). Notre mode d’analyse se base sur la vérification de faits observables et sur une prise de décision scientifique se servant de techniques statistiques inférentielles (Saporta, 2011; Field, 2009). Notre approche s’appuie donc sur une variable dépendante liée au style cognitif des participants et sur une vingtaine de variables indépendantes liées au langage plastique. Nos résultats démontrent qu’au moins un indicateur de style cognitif ressort significativement dans le langage plastique, soit la variation chromatique. Suite à notre question : Dans les éléments de langage plastique des créateurs en arts visuels, peut-on observer des indicateurs de styles cognitifs? La réponse s’est avérée positive et fiable sur au moins une variable : la couleur. En effet, suite à nos analyses statistiques inférentielles, la variation chromatique est ressorti comme un indicateur très significatif de style cognitif et celui qui ressort le plus de nos résultats. Nous avons clairement mesuré que les individus qui décodent moins bien les émotions chez les autres démontrent une préférence pour des variations de couleurs plutôt monochromes, alors que les individus plutôt empathiques démontrent une préférence pour des univers surtout multichromes. Nous avons mesuré une forte habileté à reconnaitre et à discriminer les émotions, autant chez nos artistes professionnels que chez nos sujets étudiants universitaires. D’autres variables analysées, comme le genre, l’éducation ou l’âge ne se sont pas avérées des indicateurs fiables de styles cognitifs particuliers.
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É amplamente reconhecida a relevância crescente da leitura no século XXI, enquanto requisito fundamental para um exercício de cidadania responsável e crítico. Por outro lado, tal como acontece com outros aspetos da vida social, a investigação reconhece a influência exercida pelas representações sociais sobre a nossa compreensão do caráter multifacetado das práticas de leitura. Tal peso assume particular relevo no que diz respeito aos estudantes do Ensino Superior, nomeadamente aos futuros profissionais da Educação, pela sua responsabilidade acrescida na formação de leitores autónomos e críticos, privilegiando a sua motivação para a leitura e o seu desempenho em compreensão na leitura. No entanto, em Portugal, poucos estudos focam as representações sobre a leitura destes estudantes e sua influência em práticas educativas futuras. Nesse sentido, realizámos um estudo cujos objetivos de investigação foram: i) Identificar e caracterizar as representações de estudantes a frequentar um primeiro ciclo de estudos de Bolonha sobre: a sua motivação para a leitura; o seu desempenho em compreensão na leitura; os fatores que os influenciariam; as competências em leitura do seu futuro público; estratégias didáticas orientadas para a motivação para a leitura e o desenvolvimento da compreensão na leitura no seu futuro público; ii) determinar a influência das representações sobre estes aspetos nas suas práticas futuras relacionadas com a motivação para a leitura e o desenvolvimento da compreensão na leitura; iii) conceber, implementar e avaliar um plano de formação em Didática do Português, visando a promoção da competência didática dos estudantes, orientada para a motivação do seu futuro público para a leitura e o desenvolvimento da compreensão na leitura. Neste estudo, participaram 53 estudantes, inscritos na unidade curricular de Iniciação à Leitura e à Escrita, integrada no 3.º ano do plano de estudos da Licenciatura em Educação Básica da Escola Superior de Educação de Viseu, no 1.º semestre do ano letivo de 2012/2013. Foram objeto de uma intervenção didática, integrada no módulo programático consagrado à leitura, que durou quatro semanas. Face aos objetivos traçados, optámos por uma abordagem de natureza qualitativa, tendo como referencial metodológico o estudo de caso único. Foram utilizados vários instrumentos de recolha de dados: para os relativos às representações, usámos um questionário, uma reflexão escrita individual e duas fichas de trabalho; para os relacionados com o desempenho, recorremos a um relatório escrito de um trabalho prático de planificação e fundamentação de atividades, com uma componente individual e outra realizada em grupo. Todos os dados recolhidos foram objeto de análise de conteúdo, complementada por uma análise estatística descritiva (frequências absolutas e relativas). O nosso estudo permitiu-nos concluir que as representações sobre a leitura destes estudantes podem ser encaradas como um constructo multifacetado e complexo, no qual assume centralidade o conhecimento, associado à valorização da leitura em contexto escolar, sendo relegada para segundo plano uma dimensão mais afetiva da leitura. Tais representações seriam influenciadas por múltiplos fatores. No que respeita à motivação para a leitura, tais fatores incluiriam o género, o estatuto sociocultural, as práticas de literacia familiar e académica, os hábitos de leitura, o gosto pela leitura e preferências de leitura. O desempenho em compreensão na leitura, de caráter multidimensional, seria influenciado pelas estratégias que os estudantes mobilizariam durante a leitura, pela sua atitude de persistência quando confrontados com dificuldades e pela facilidade com que leriam com fins informativos, académicos e recreativos. Concluímos igualmente que tais representações sobre a leitura se repercutiriam nas práticas educativas futuras dos estudantes relacionadas com a motivação para a leitura e com o desenvolvimento da compreensão na leitura. A intervenção didática realizada teria concorrido para os dotar de algumas competências didáticas relacionadas com o ensino explícito da compreensão na leitura e fazer evoluir as representações, contribuindo também para algumas alterações ao seu perfil de leitor, em termos de motivação e de desempenho. Inferimos que tal evolução se repercutiu no modo como encaravam as suas futuras práticas educativas, no que se referia à competência didática para a motivação para a leitura e desenvolvimento de competências em compreensão na leitura no seu futuro público. Da investigação realizada decorrem algumas sugestões pedagógicodidáticas com vista a contribuir para o aprofundamento das representações sobre a leitura dos estudantes futuros profissionais da Educação e sua influência em práticas educativas.
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Cette recherche porte sur la proposition d’une tâche d’évaluation en situation authentique et de sa grille d’évaluation formative dans le réseau collégial et des défis qu’elle soulève en regard de sa pertinence dans la discipline des mathématiques. Plus précisément, les difficultés posées par l’évaluation en général avec l’implantation de l’approche par compétences (APC) seront abordées. Une proposition d’une nouvelle approche sera faite dans le but de nous assurer d’une cohérence entre les évaluations proposées aux étudiantes et étudiants du 2e cycle du secondaire et la 1ère session au collégial. Nous allons également proposer des situations problématiques qui permettent à l’étudiante et l’étudiant de mobiliser ses ressources dans le cadre du cours Calcul Différentiel.
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L’idée de cette recherche est née suite à l’expérimentation d’un cours donné exclusivement en ligne sur une période de deux sessions au cégep de Saint-Jérôme. Tout au long de cette expérimentation d’enseignement en ligne, une question persistait : le groupe est-il aussi motivé à suivre un cours lorsqu’il est offert en ligne? Plus précisément, la question générale de cette recherche était la suivante : quels sont les facteurs qui influencent la motivation des étudiantes et des étudiants de niveau collégial face à l’apprentissage en ligne? Nous nous retrouvions face à deux enjeux importants: la motivation scolaire et les technologies de l’information et de la communication (TIC).
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L’objet d’étude de cette recherche porte sur l’utilisation des technologies de l’information et de la communication (TIC) dans un contexte d’apprentissage. Le développement de ces technologies offre de nouvelles possibilités quant aux façons de réaliser des apprentissages. L’auteure de cette recherche a élaboré un environnement tutoriel d’apprentissage en ligne afin de savoir s’il pouvait favoriser le jugement clinique des étudiantes et des étudiants en soins infirmiers au collégial.
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La disparité entre le travail clinique maintenant demandé aux inhalothérapeutes et la formation initiale semble faire consensus parmi tous les intervenants du milieu médical et du milieu de l'éducation. Afin de combler cet écart, un ensemble de mesures doivent être envisagées afin d'accroître le niveau de compétence des futurs inhalothérapeutes. Parmi ces mesures, nous proposons de mettre en place des stratégies capabls de favoriser l'adoption d'une approche d'apprentissage en profondeur. D'après les recherches que nous avons consultées, il semble que les approches d'apprentissage soient influencées par plusieurs facteurs, dont certains en lien avec les pratiques évaluatives. Notre recherche vise donc à vérifier s'il existe une relation entre les pratiques évaluatives et le choix des approches d'apprentissage des étudiantes et des étudiants en techniques d'inhalothérapie.
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Abstract: Active or participatory learning by the student within a classroom environment has been fairly recently recognized as an effective, efficient, and superior instructional technique yet few teachers in higher education have adopted this pedagogical strategy. This is especially true in Science where teachers primarily lecture to passively seated students while using static visual aids or multimedia projections. Teachers generally teach as they were taught and lecture formats have been the norm. Although student-learning theories as well as student learning styles, abilities, and understanding strategies have changed, traditional teaching techniques have not evolved past the “chalk and talk” instructional strategy. This research looked into student’s perceptions of cooperative learning or team-based active learning in order to gain insight and some understanding as to how students felt about this learning technique. Student’s attitudes were then compared to student grades to detennine whether cooperative learning impeded or ameliorated academic performance. The results revealed significant differences measured in all the survey questions pertaining to perception or attitudes. As a result of the cooperative learning activities, respondents indicated more agreement to the survey questions pertaining to the benefits of cooperative learning. The experimental group exposed to cooperative learning thus experienced more positive attitudes and perceptions than the groups exposed only to a lecture-based teaching and learning format. Each of the hypotheses tested demonstrated that students had more positive attitudes towards cooperative learning strategies. Recommendations as to future work were presented in order to gain a greater understanding into both student and teacher attitudes towards the cooperative learning model.||Résumé: Lapprentissage actif ou préparatoire par létudiant au sein d’une classe a été reconnu assez récemment comme une technique d’enseignement plus efficace. Cependant, peu d’enseignants ont adopté cette stratégie pedagogique pour l'éducation post-secondaire. Ceci est particulièrement le cas dans le domaine des sciences où les enseignants font surtout usage de cours magistraux avec des étudiants passifs tout en utilisant des aides visuelles statiques ou des projections multimédias. Les professeurs enseignent generalement comme on leur a eux-même enseigné et les cours magistraux ont été la norme par le passé. Les techniques traditionnelles d'enseignernent n'ont pas évolué au-delà de la craie et du tableau noir et ce même si les théories sur l’apprentissage par les étudiants ont changé, tout comme les styles, les habiletés et les stratégies de compréhension d’apprentissage des étudiants. Cette recherche se penche sur les perceptions des étudiants au sujet de l'apprentissage coopératif ou de l'apprentissage actif par équipe de telle sorte qu'on puisse avoir un aperçu et une certaine compréhension de comment les étudiants se sentent par rapport à ces techniques d'apprentissage. Les attitudes des étudiants ont par la suite été comparées aux notes de ceux-ci pour déterminer si l'apprentissage coopératif avait nui ou au contraire amélioré leurs performances académiques. Les résultats obtenus dans l'étude d'ensemble révèlent des différences significatives dans toutes les questions ayant trait à la perception et aux attitudes.
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The longitudinal study focuses on the success of cegep science students at one college who were accepted into the science program although their secondary school grades in chemistry and/or physics did not meet the admission requirements, These less prepared students were admitted into the science program because they were placed in remedial classes that offered support through extra class time in their introductory college science courses. The main research question addressed in this study was to determine whether accepting less prepared students is beneficial to the student in terms of academic success.
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Abstract: Students who are actively involved in the learning process tend to develop deeper knowledge than those in traditional lecture classrooms (Beatty, 2007; Crouch & Mazur, 2001; Hake, 1998; Richardson, 2003). An instructional strategy that promotes active involvement is Peer Instruction. This strategy encourages student engagement by asking them to respond to conceptual multiple-choice questions intermittently throughout the lecture. These questions can be responded to by using an electronic hand-held device commonly known as a clicker that enables students’ responses to be displayed on a screen. When clickers are not available, a show of hands or other means can be used. The literature suggests that the impact on student learning is the same, whether the teacher uses clickers or simply asks students to raise their hand or use flashcards when responding to the questions (Lasry, 2007). This critical analysis argues that using clickers to respond to these in-class conceptual multiple-choice questions as opposed to using a show of hands leads to deeper conceptual understanding, better performance on tests, and greater overall enjoyment during class.||Résumé: Les étudiants qui sont activement impliqués dans le processus d'apprentissage ont tendance à développer des connaissances plus approfondies que lors de cours traditionnels (Beatty, 2007; Crouch & Mazur, 2001; Hake, 1998; Richardson, 2003). Une stratégie d'enseignement qui favorise la participation active est l’apprentissage par les pairs. Cette stratégie d’enseignement encourage l'engagement des élèves en leur demandant de répondre à des questions à choix multiples conceptuelles à plusieurs reprises durant le déroulement du cours. Ces questions peuvent être répondues à l'aide d'un appareil portatif électronique (un « clicker ») qui permet d’afficher de façon anonyme les réponses des élèves sur un écran. Si les clickers ne sont pas disponibles, les étudiants peuvent aussi répondre aux questions en levant la main. La littérature suggère que la méthode utilisée n’a pas d’impact sur l'apprentissage des élèves, que l'enseignant utilise des clickers, des flashcards ou qu’il demande simplement aux élèves de lever la main pour répondre aux questions (Lasry, 2007). Cette analyse critique fait valoir que l'utilisation de clickers pour répondre à ces questions à choix multiples conceptuelles en classe, plutôt que de faire lever la main aux étudiants, résulte en une compréhension conceptuelle plus approfondie, une meilleure performance aux examens et plus de plaisir pendant les cours.
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Abstract: In order to observe whether or not students appreciate the opportunity to learn affectively, this research was designed as an exploratory project aimed at identifying the ways in which reflective reading journals enabled students to respond empathetically to works of literary fiction. To understand the relationship between the act of reading and the experience of empathy, several questions were asked. The main question was: In what ways do reflective reading journals encourage students to read and understand works of fiction empathetically? Related concerns were taken into consideration: How do students describe their experience of empathy in response to the literary techniques such as plot and characterization? Students were also expected to consider the ways in which their thoughts on writing reflective reading journals underscored the need to forge empathetic awareness of the variety of opinions, experiences, and perspectives expressed in the works of fiction.||Résumé: Dans le but d'observer si les étudiants apprécient ou non la possibilité d'apprendre affectivement, cette recherche a été conçue comme un projet exploratoire visant à identifier les moyens que les journaux de lecture de réflexion ont permis aux étudiants de répondre avec empathie aux oeuvres de fiction littéraire. Pour comprendre la relation entre l'acte de lecture et l'expérience de l'empathie, plusieurs questions ont été posées. La question principale était la suivante: de quelles façons les journaux de lecture de réflexion encouragent les étudiants à lire et comprendre des oeuvres de fiction avec empathie? Des préoccupations du même ordre ont été prises en considération: Comment les étudiants décrivent-ils leur expérience de l'empathie en réponse aux techniques littéraires telles que l'intrigue et la caractérisation? Les étudiants doivent aussi examiner les façons dont leurs idées sur la rédaction de journaux de lecture de réflexion ont mis en évidence la nécessité de forger la prise de conscience empathique de la diversité d'opinions, d'expériences et de perspectives exprimée dans les oeuvres de fiction.
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L'extension de marque est une stratégie de plus en plus utilisée par les compagnies. Plus de 40% des nouveaux produits lancés sur le marché nord-américain sont issus d'une stratégie d'extension de marque. Un exemple, Pepsi (appelée marque-mère) qui met sur le marché Pepsi Cristal (appelée extension). Notoriété immédiate du nouveau produit, coûts de publicité réduits et facilité d'accès aux canaux de distribution sont autant de raisons expliquant l'intérêt des firmes envers cette stratégie. L'extension de marque peut cependant avoir l'effet négatif d'atténuer les perceptions et l'évaluation de la marque-mère dans l'esprit des consommateurs. Plusieurs raisons laissent croire que cet effet négatif serait plus important chez les consommateurs fidèles à une marque que chez les consommateurs infidèles et les non-consommateurs. Une simulation de lancement du produit Coke Cristal a été réalisée dans le cadre d'un plan expérimental de type "avant-après" auprès de 189 étudiants afin d'examiner si l'effet négatif de cette extension de marque est effectivement plus important chez les consommateurs fidèles à une marque de boissons gazeuses que chez les consommateurs infidèles et les non-consommateurs. Les résultats démontrent l'impact du niveau de fidélité sur le changement des perceptions envers la marque-mère, mais ne démontrent pas son impact sur le changement d'évaluation de la marque-mère après extension. Les implications managériales de ces résultats sont discutées.
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Ce mémoire présente les résultats d'une recherche effectuée à l'Université de Sherbrooke, au Québec. Il porte sur la détermination des critères associés aux résultats d'un cours d'introduction à la comptabilité financière de niveau universitaire. Il n'existe pas, à notre connaissance, des études publiées sur ce sujet au Québec. Le modèle général présente les acquis tant sociodémographiques qu'académiques comme facteurs influençant le comportement des étudiants dans un processus d'apprentissage, lequel comportement finalement influencera le résultat. Une synthèse des recherches antérieures a été présentée à l'intérieur de ce modèle général, ce qui n'avait pas été fait dans les études publiées sur le sujet. Appuyé par ces études antérieures, nous voulons dégager tous les facteurs qui pourraient être associés à la performance des étudiants. Ainsi, nous retrouvons un nombre important de variables dans cette étude. Aucune des études antérieures n'a utilisé toutes les variables que nous avons testées dans celle-ci. Les données ont été recueillies à l'aide d'un questionnaire. Les renseignements qu'on y retrouvent ont trait aux variables étudiées pour la recherche. Un nombre de 46 étudiants, sur un total de 50 inscrits sur la liste du professeur, ont répondu au questionnaire. L'analyse statistique montre que la moyenne des cours de mathématique 103, 203 et 105 au niveau collégial a un lien significatif avec les trois mesures de performance, soit l'intra, l'examen final et la note globale. Plus l'étudiant a de bonnes notes en mathématique meilleure est sa performance à chacun des examens. Les résultats montrent que l'âge a un lien négatif mais significatif à deux mesures de performance, soit l'examen final et la note globale, que le suivi antérieur de cours de comptabilité et la moyenne cumulative au cégep ont un lien positif et significatif avec la note globale. Ces résultats vont, en partie, dans le même sens que l'étude de Eskew et Faley (1988) qui montrait que le suivi antérieur de cours de comptabilité, la moyenne cumulative et le nombre de crédits complétés en mathématique avaient un lien positif et significatif avec la performance des étudiants ans le cours d'introduction à la comptabilité financière. Les résultats actuels devraient inciter les aides pédagogiques des cégeps à mieux informer les étudiants, qui souhaitent poursuivre au BAA, des pièges concernant le temps à consacrer aux études parce qu'ils ont déjà suivi un ou plusieurs cours de comptabilité. La recherche nous indique que la note des petits tests incluse dans la note globale pourrait être prise en considération dans une prochaine étude. De plus, notre étude s'est vue limitée à la seule classe disponible concernant le cours d'Introduction à la comptabilité financière.
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L'Université Bishop's de Lennoxville est née d'un défi de l'anglicanisme de s'implanter dans une région colonisée par des Américains dans une province en majeure partie francophone. Troisième plus ancienne université du Québec, Bishop's célèbrera en décembre de cette année 1993, son 150 ième anniversaire. Bien qu'elle soit petite, avec un effectif de seulement 2000 étudiants, Bishop's quand même réussît à attirer des étudiants non seulement du Québec mais de toutes les autres provinces ainsi que de l'étranger. Le cas de Bishop's est unique étant donné qu'elle est la seule université anglophone du Québec établie dans une région rurale. De plus, n'offrant que des programmes de premier cycle, elle perd le pouvoir d'attraction des programmes de deuxième et troisième cycles ainsi que celui des facultés des professions libérales telles que le droit, le génie ou la médecine. Les responsables de l'université s'interrogent sur les raisons qui aujourd'hui amènent un étudiant à choisir Bishop's plutôt qu'une autre université pour entreprendre ses études. Leur problème n'est pas autant d'augmenter le nombre total d'étudiants inscrits que surtout celui de changer la composition du corps estudiantin afin qu'un plus grand pourcentage provienne de la province du Québec. Conscients de l'énorme potentiel que représente le marché francophone, ils voudraient tout en maintenant la participation présente des anglophones du Québec, développer des stratégies qui leur permettront d'attirer un plus grand nombre d'étudiants francophones. Les mesures prises par l'administration durant les deux dernières années académiques ont été d'accorder des proportions de plus en plus importantes du budget de recrutement aux cegeps francophones. Confrontés à notre tour à ce problème, nous avons décidé de le résoudre d'une manière plus globale et plus approfondie. Une revue préliminaire de la littérature s'est avérée insuffisante. La recherche dans ce domaine foisonne en études de préférences visant surtout à faire des prévisions au sujet des admissions futures dans le but d'attirer le plus de candidats possible sans se soucier de l'origine régionale, ethnique ou linguistique des étudiants. Afin d'attirer tel groupe d'étudiants plutôt qu'un autre, les responsables devraient tout d'abord enquêter sur les attributs d'une université qui sont importants pour chaque groupe et déterminer si ces attributs diffèrent d'un groupe à un autre. C'est pour cette raison que nous avons mené auprès des étudiants de Bishop's une étude de préférences afin de trouver le message qui doit être véhiculé lors des activités de recrutement. De plus, comme mentionné plus haut, les responsables consacrent une partie du budget à ces activités. Apporter un changement au corps étudiant devient par conséquent un problème de gestion des efforts de recrutement. Nous avons pour cela développé un modèle basé sur une fonction de réponse visant à établir une relation entre les demandes d'inscriptions et différentes autres variables telles que le potentiel du marché, les sommes allouées au recrutement, la distance qui sépare la région d'origine de Bishop's, et enfin un effet de langue qui différencierait la réponse des francophones de celle des anglophones. Ce modèle permet d'élaborer une règle de répartition du budget relativement facile à mettre en oeuvre et qui aiderait les responsables à optimiser la composition du corps étudiant.
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Notre travail propose de comprendre l`immigration africaine contemporaine du Brésil à travers l'univers des étudiants guinéens participant au Programme Étudiants « Convênio de Graduação » (PEC-G) dans les villes de Fortaleza dans l'Etat Ceará et Natal dans l'Etat de Rio Grande do Norte, en étudiant leurs stratégies de convivialité et d'adaptation. Les étudiants étrangers sélectionnés dans ce programme font leur licence gratuitement dans les Instituts d'Enseignement Supérieur (IES). Pour accéder à ce programme ils doivent répondre à certains critères : montrer qu'ils sont en mesure de payer leurs frais au Brésil, avoir le bac ou un diplôme équivalent et maîtriser la langue portugaise lorsqu'ils sont originaires d'un pays n'appartenant pas à la Communauté de Pays de Langue Portugaise (CPLP). Les étudiants qui participent à des programmes de développement socio-économique contractés entre le Brésil et leurs pays d'origine sont prioritaires. Ces accords les contraignent à rentrer dans leurs pays d'origine et de travailler dans le domaine dans lequel ils ont été diplômés une fois les études terminées. Les étudiants, qui arrivent au Brésil porteurs de leurs identités ethniques guinéennes, entrent en contact avec la société brésilienne et acquièrent ainsi une « identité hybride ». C'est dans ce contexte que ce travail analyse le quotidien des étudiants africaines au Brésil avec un regard porté sur les étudiants de Guinée-Bissau à Fortaleza et à Natal comprendre l'expérience des étudiants qui vivent en terre étrangère. Ainsi, le lieu (Brésil) prend toute sa valeur par rapport au distant (Guinée) autrefois lié par l'histoire coloniale et aujourd'hui lié par des relations internationales ou diplomatiques. Finalement, la construction d'une « nouvelle » identité ethnique, d'une culture guinéenne au Brésil s'opère dans une célébration mobile c'est-à-dire successivement formée et transformée en relation avec les formes à travers lesquelles l'individu est représenté ou interpelé dans les systèmes culturels dans lesquels il est impliqué.
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Plusieurs collèges compilent à chaque session les taux d'abandon, d'échec et de changement de programme de leurs étudiants. Bien que certains facteurs et causes d'échec, d'abandon ou de changement de programme aient pu être relevés, ces compilations statistiques ne s'avèrent guère utiles aux professionnels des services de consultation. Ces données permettent de constater les faits. Une analyse plus en détail nous permettant d'identifier les sources du problème serait beaucoup plus utile. En plus des étudiants qui échouent, abandonnent des cours ou changent de programme, que dire de ceux qui ont fixé trop rapidement ou de façon trop rigide leur choix vocationnel et de ceux qui se maintiennent dans un état d'indécision chronique au niveau de leur choix vocationnel ? Comment entreprendre des actions préventives à l'égard de ces phénomènes du cheminement scolaire des étudiants ? Nous identifions comme étant une des sources de ces phénomènes la maturité vocationnelle du jeune adulte, puisque c'est celle-ci qui influencera la qualité de ses choix et son adaptation professionnelle (Super; voir Laflamme et Petit, 1973). En effet, le jeune adulte doit être en mesure d'évaluer les motifs et les conséquences des gestes qu'il pose en fonction de la réalisation de son projet vocationnel, pour contrôler son cheminement scolaire. Or nous constatons, que même si les jeunes adultes semblent préoccupés par la question de leur orientation, bon nombre d'entre eux ne manifestent pas l'intérêt de prendre en charge leur démarche d'orientation. Plusieurs semblent s'occuper de cette question à la dernière minute, par exemple, juste avant les dates limites des demandes d'admission pour l'entrée au collège ou à l'université. D'autres semblent procéder par essais et erreurs sans nécessairement être conscients des valeurs, buts, ambitions qui les poussent à poser ces choix successifs (nouveaux programmes) parfois peu satisfaisants. Certains refuseront même de poser des choix reléguant au hasard ce qui arrivera d'eux. Tous ces faits et impressions tirés de notre expérience nous font penser que le jeune adulte ne semble pas s'impliquer personnellement dans les actes qu'il pose. Il ne semble pas croire qu'il a du pouvoir sur sa vie et qu'il peut prendre en charge les évènements qui l'entourent, particulièrement ici, son cheminement scolaire et sa démarche d'orientation. Il laisse plutôt l'environnement exercer un contrôle sur lui, ce qui a pour effet, croyons-nous, de le rendre passif quant à son cheminement scolaire et à sa démarche d'orientation. Il semble y avoir une contradiction: le jeune adulte est préoccupé par la question de son orientation mais ne semble pas motivé à investir beaucoup d'énergie pour son développement vocationnel. Il ne se prend pas en charge, il ne passe pas à l'action claire et manifeste. A l'observation de ces comportements, il nous apparaît alors que beaucoup de jeunes adultes ne sont pas réellement en possession de leur projet vocationnel. C'est là justement qu'il nous faut vérifier si le jeune adulte de niveau collégial a atteint une certaine maturité vocationnelle. Nous tenterons donc de voir comment se situe le jeune adulte du niveau collégial dans son développement vocationnel et ce, par rapport aux théories existantes et comment mesurer son niveau de maturité vocationnelle. Pour ce faire nous effectuerons, dans un premier temps, une revue de la littérature scientifique en ce qui a trait à la notion de maturité vocationnelle; puis nous effectuerons une revue et une critique des travaux antérieurs sur la mesure et l'évaluation de la maturité vocationnelle. Cette dernière étape vous permettra de déterminer quel instrument serait le plus adéquat pour mesurer la maturité vocationnelle du jeune adulte de niveau collégial.