873 resultados para linear mixing model
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Os controladores eletrônicos de pulverização visam minimizar a variação das taxas de insumos aplicadas no campo. Eles fazem parte de um sistema de controle, e permitem a compensação da variação de velocidade de deslocamento do pulverizador durante a operação. Há vários tipos de controladores eletrônicos de pulverização disponíveis no mercado e uma das formas de selecionar qual o mais eficiente nas mesmas condições, ou seja, em um mesmo sistema de controle, é quantificar o tempo de resposta do sistema para cada controlador específico. O objetivo desse trabalho foi estimar os tempos de resposta para mudanças de velocidade de um sistema eletrônico de pulverização via modelos de regressão não lineares, estes, resultantes da soma de regressões lineares ponderadas por funções distribuição acumulada. Os dados foram obtidos no Laboratório de Tecnologia de Aplicação, localizado no Departamento de Engenharia de Biossistemas da Escola Superior de Agricultura \"Luiz de Queiroz\", Universidade de São Paulo, no município de Piracicaba, São Paulo, Brasil. Os modelos utilizados foram o logístico e de Gompertz, que resultam de uma soma ponderada de duas regressões lineares constantes com peso dado pela função distribuição acumulada logística e Gumbell, respectivamente. Reparametrizações foram propostas para inclusão do tempo de resposta do sistema de controle nos modelos, com o objetivo de melhorar a interpretação e inferência estatística dos mesmos. Foi proposto também um modelo de regressão não linear difásico que resulta da soma ponderada de regressões lineares constantes com peso dado pela função distribuição acumulada Cauchy seno hiperbólico exponencial. Um estudo de simulação foi feito, utilizando a metodologia de Monte Carlo, para avaliar as estimativas de máxima verossimilhança dos parâmetros do modelo.
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Introdução: A unidade de terapia intensiva (UTI) é conhecida por ser um setor de alta complexidade dos pacientes e por seu alto custo ao sistema hospitalar. A gravidade da doença, o tempo de internação na UTI e a necessidade de ventilação mecânica invasiva (VMI) são fatores conhecidos como influenciadores no custo destas unidades, sendo que aproximadamente 30% dos pacientes internados em UTI necessitam de VMI. Os objetivos deste estudo foram avaliar os custos de internação em UTI comparando unidades com assistência de fisioterapia 24 horas e unidades com assistência de fisioterapia 12 horas e analisar o impacto da fisioterapia nos referidos custos. Método: Este é um estudo observacional, prospectivo, realizado em um hospital geral, público e de grande porte, localizado na cidade de São Paulo. Foram incluídos pacientes clínicos e cirúrgicos com 18 anos de idade ou mais, que estiveram em VMI por um período >= 24 horas e que receberam alta da UTI para a enfermaria. A coleta de dados incluiu diagnóstico de internação hospitalar, diagnóstico de admissão na UTI, gravidade do paciente no momento da admissão na UTI através do Acute Physiology and Chronic Health Disease Classification (APACHE II), tempo de VMI e tempo de internação na UTI; para a análise de custos utilizamos a ferramenta Omega French Score. Um modelo de regressão linear múltipla foi construído para verificar a associação entre o custo de internação em UTI com o turno diário de assistência fisioterapêutica. Resultados: Foram incluídos na amostra 815 pacientes, distribuídos em dois grupos conforme o turno de fisioterapia existente na UTI: 332 pacientes em UTI\'s com 24 horas de assistência fisioterapêutica (PT-24) e 483 pacientes em UTI\'s com 12 horas de assistência fisioterapêutica (PT-12). Os grupos não apresentaram diferença quanto ao APACHE II (p=0,65); comparado ao grupo PT-12 o grupo PT-24 era mais velho (p < 0,001), apresentou menor tempo de VMI (p < 0,001) e de internação na UTI (p=0,013). Quanto a análise de custos o grupo PT-24 apresentou custos menores indicados pela menor pontuação no Omega 3 (p=0,005) e Omega Total (p=0,010), menor custo direto, custo com equipe médica e enfermagem (p=0,010). A análise de regressão linear múltipla indicou associação do custo da internação em UTI com as variáveis APACHE II (p < 0,001), tempo de internação da UTI (p < 0,001) e assistência fisioterapêutica em turnos de 24 horas (p=0,05). Conclusão: O grupo com assistência de fisioterapia em turnos de 24 horas apresentou custos menores sendo que a severidade da doença, o tempo de internação na UTI e a assistência de fisioterapia foram variáveis preditoras para redução de custo de internação na UTI
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Este trabalho propõe uma técnica de modelagem multiescala concorrente do concreto considerando duas escalas distintas: a mesoescala, onde o concreto é modelado como um material heterogêneo, e a macroescala, na qual o concreto é tratado como um material homogêneo. A heterogeneidade da estrutura mesoscópica do concreto é idealizada considerando três fases distintas, compostas pelos agregados graúdos e argamassa (matriz), estes considerados materiais homogêneos, e zona de transição interfacial (ZTI), tratada como a parte mais fraca entre as três fases. O agregado graúdo é gerado a partir de uma curva granulométrica e posicionado na matriz de forma aleatória. Seu comportamento mecânico é descrito por um modelo constitutivo elástico-linear, devido a sua maior resistência quando comparado com as outras duas fases do concreto. Elementos finitos contínuos com alta relação de aspecto em conjunto com um modelo constitutivo de dano são usados para representar o comportamento não linear do concreto, decorrente da iniciação de fissuras na ZTI e posterior propagação para a matriz, dando lugar à formação de macrofissuras. Os elementos finitos de interface com alta relação de aspecto são inseridos entre todos os elementos regulares da matriz e entre os da matriz e agregados, representando a ZTI, tornando-se potenciais caminhos de propagação de fissuras. No estado limite, quando a espessura do elemento de interface tende a zero (h ?0) e, consequentemente, a relação de aspecto tende a infinito, estes elementos apresentam a mesma cinemática da aproximação contínua de descontinuidades fortes (ACDF), sendo apropriados para representar a formação de descontinuidades associados a fissuras, similar aos modelos coesivos. Um modelo de dano à tração é proposto para representar o comportamento mecânico não linear das interfaces, associado à formação de fissuras, ou até mesmo ao eventual fechamento destas. A fim de contornar os problemas causados pela malha de elementos finitos de transição entre as malhas da macro e da mesoescala, que, em geral, apresentam diferenças expressivas 5 de refinamento, utiliza-se uma técnica recente de acoplamento de malhas não conformes. Esta técnica é baseada na definição de elementos finitos de acoplamento (EFAs), os quais são capazes de estabelecer a continuidade de deslocamento entre malhas geradas de forma completamente independentes, sem aumentar a quantidade total de graus de liberdade do problema, podendo ser utilizados tanto para acoplar malhas não sobrepostas quanto sobrepostas. Para tornar possível a análise em multiescala em casos nos quais a região de localização de deformações não pode ser definida a priori, propõe-se uma técnica multiescala adaptativa. Nesta abordagem, usa-se a distribuição de tensões da escala macroscópica como um indicador para alterar a modelagem das regiões críticas, substituindo-se a macroescala pela mesoescala durante a análise. Consequentemente, a malha macroscópica é automaticamente substituída por uma malha mesoscópica, onde o comportamento não linear está na iminência de ocorrer. Testes numéricos são desenvolvidos para mostrar a capacidade do modelo proposto de representar o processo de iniciação e propagação de fissuras na região tracionada do concreto. Os resultados numéricos são comparados com os resultados experimentais ou com aqueles obtidos através da simulação direta em mesoescala (SDM).
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O aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera levou a uma preocupação de como se reduzir as emissões destes gases. Desta preocupação surgiram instrumentos de regulação a fim de reduzir ou controlar os níveis de poluição. Dentro deste contexto, esta pesquisa analisou o setor de transportes de cargas, com ênfase no transporte de soja. No Brasil, o setor de transportes é um dos principais responsáveis pelas emissões de gases de efeito estufa provenientes da queima de combustíveis fósseis. No setor de transportes, as emissões diferem entre os modais, sendo que as ferrovias e hidrovias poluem menos que as rodovias. Desta forma, simulou-se por meio de um modelo de programação linear se a adoção de medidas regulatórias sobre as emissões de CO2 traria uma alteração no uso das ferrovias e hidrovias. Uma das constatações, ao se utilizar o modelo de Minimização de Fluxo de Custo Mínimo para o transporte de soja em 2013, foi que a capacidade de embarque nos terminais ferroviários e hidroviários desempenha um papel fundamental na redução das emissões de CO2. Se não houver capacidade suficiente, a adoção de uma taxa pode não provocar a redução das emissões. No caso do sistema de compra e crédito de carbono, seria necessária a compra de créditos de carbono, numa situação em que a capacidade de embarque nos terminais intermodais seja limitada. Verificou-se, ainda, que melhorias na infraestrutura podem desempenhar um papel mitigador das emissões. Um aumento da capacidade dos terminais ferroviários e hidroviários existentes, bem como o aumento da capacidade dos portos, pode provocar a redução das emissões de CO2. Se os projetos de expansão das ferrovias e hidrovias desenvolvidos por órgãos governamentais saírem do papel, pode-se chegar a uma redução de pouco mais de 50% das emissões de CO2. Consideraram-se ainda quais seriam os efeitos do aumento do uso de biodiesel como combustível e percebeu-se que seria possível obter reduções tanto das emissões quanto do custo de transporte. Efeitos semelhantes foram encontrados quando se simulou um aumento da eficiência energética. Por fim, percebeu-se nesta pesquisa que a adoção de uma taxa não traria tantos benefícios, econômicos e ambientais, quanto a melhoria da infraestrutura logística do país.
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A utilização de pesticidas organoclorados é motivo de preocupação das entidades ligadas à área de saúde em todo o mundo. Apesar de as formas de contaminação serem bem conhecidas, não há um controle eficaz na fiscalização do seu uso no Brasil. Sabe-se que altos níveis séricos destes compostos nos organismos de seres humanos e animais acarretam sérios problemas de saúde. Tendo em vista essa realidade, foi realizado, em 2009, o Projeto Piloto do I Inquérito Nacional de Populações Expostas a Substâncias Químicas, cujo subprojeto \"doadores de sangue\" teve como objetivo mensurar as concentrações de substâncias químicas no sangue de 547 residentes da região metropolitana de São Paulo, dentre elas os pesticidas organoclorados. Este trabalho teve como objetivos avaliar as concentrações dos pesticidas hexaclorobenzeno (HCB), alfa-HCH, ?-HCH, beta-HCH, beta-HCH, heptacloro, heptacloro epóxido, dieldrin, mirex, o,p\'-DDT, p,p\'-DDT, o,p\'-DDE, p,p\'-DDE, o,p\'-DDD e p,p\'-DDD nesta população e compará-las com as encontradas em outros países e determinar fatores associados aos níveis mais elevados destas substâncias. O método analítico utilizado foi de cromatografia a gás. Os resultados deste estudo indicam que a população adulta de São Paulo não está exposta a níveis preocupantes de pesticidas organoclorados, pois dentre os compostos analisados, apenas o beta-HCH e o p,p\'-DDE tiveram um número significante de amostras acima do limite de quantificação, 10,7% e 31,2% das amostras respectivamente. Quando utilizada a metade do limite de quantificação para substituir os valores abaixo do limite de quantificação do método, o valor médio encontrado para o beta-HCH foi de 0,028 ug/dL e para o p,p\'-DDE foi de 0,045 ug/dL. Este estudo propôs dois modelos multivariados para explicar os fatores associados aos compostos beta-HCH e p,p\'-DDE no sangue dos doadores. Segundo o modelo de Regressão Logística Ordinal Multivariado, os fatores associados a níveis mais altos de beta-HCH foram ter idade entre 26 e 45 anos e ser do sexo feminino. Para o p,p\'-DDE os fatores associados a níveis mais altos foram ter idade entre 26 e 45 anos, ser do sexo feminino e ter trabalhado com pesticidas, enquanto receber renda mensal de 3 a 5 salários mínimos e consumir derivados de origem animal uma ou mais vezes por semana foram associados a níveis mais baixos de p,p\'-DDE. Segundo o modelo de Regressão Linear Múltipla, os fatores associados a níveis mais altos de beta-HCH foram o sexo feminino, ter contato prévio com pesticidas na região agrícola, ter trabalhado com pesticidas em campanhas de saúde pública, ter trabalhado em empresas de capacitores ou transformadores, ter trabalhado em indústrias de solventes clorados, ter renda mensal de 3 a 5 salários mínimos, consumo de carnes uma ou duas vezes por semana e consumo de frutos do mar uma ou duas vezes por semana, enquanto consumo frequente de cerveja e ter renda mensal de 1 a 3 salários mínimos foram associado a níveis menores de beta-HCH. Já para o p,p\'-DDE, os fatores associados a níveis mais elevados foram ser do sexo feminino, ser não branco, ter trabalhado com pesticidas e consumir água de fontes que não sejam minerais ou de rede, enquanto o consumo frequente de bebidas alcoólicas foi associado a níveis mais baixos de p,p\'-DDE
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BACKGROUND Respiratory tract infections and subsequent airway inflammation occur early in the life of infants with cystic fibrosis. However, detailed information about the microbial composition of the respiratory tract in infants with this disorder is scarce. We aimed to undertake longitudinal in-depth characterisation of the upper respiratory tract microbiota in infants with cystic fibrosis during the first year of life. METHODS We did this prospective cohort study at seven cystic fibrosis centres in Switzerland. Between Feb 1, 2011, and May 31, 2014, we enrolled 30 infants with a diagnosis of cystic fibrosis. Microbiota characterisation was done with 16S rRNA gene pyrosequencing and oligotyping of nasal swabs collected every 2 weeks from the infants with cystic fibrosis. We compared these data with data for an age-matched cohort of 47 healthy infants. We additionally investigated the effect of antibiotic treatment on the microbiota of infants with cystic fibrosis. Statistical methods included regression analyses with a multivariable multilevel linear model with random effects to correct for clustering on the individual level. FINDINGS We analysed 461 nasal swabs taken from the infants with cystic fibrosis; the cohort of healthy infants comprised 872 samples. The microbiota of infants with cystic fibrosis differed compositionally from that of healthy infants (p=0·001). This difference was also found in exclusively antibiotic-naive samples (p=0·001). The disordering was mainly, but not solely, due to an overall increase in the mean relative abundance of Staphylococcaceae in infants with cystic fibrosis compared with healthy infants (multivariable linear regression model stratified by age and adjusted for season; second month: coefficient 16·2 [95% CI 0·6-31·9]; p=0·04; third month: 17·9 [3·3-32·5]; p=0·02; fourth month: 21·1 [7·8-34·3]; p=0·002). Oligotyping analysis enabled differentiation between Staphylococcus aureus and coagulase-negative Staphylococci. Whereas the analysis showed a decrease in S aureus at and after antibiotic treatment, coagulase-negative Staphylococci increased. INTERPRETATION Our study describes compositional differences in the microbiota of infants with cystic fibrosis compared with healthy controls, and disordering of the microbiota on antibiotic administration. Besides S aureus, coagulase-negative Staphylococci also contributed to the disordering identified in these infants. These findings are clinically important in view of the crucial role that bacterial pathogens have in the disease progression of cystic fibrosis in early life. Our findings could be used to inform future studies of the effect of antibiotic treatment on the microbiota in infants with cystic fibrosis, and could assist in the prevention of early disease progression in infants with this disorder. FUNDING Swiss National Science Foundation, Fondation Botnar, the Swiss Society for Cystic Fibrosis, and the Swiss Lung Association Bern.
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The synthetic control (SC) method has been recently proposed as an alternative to estimate treatment effects in comparative case studies. The SC relies on the assumption that there is a weighted average of the control units that reconstruct the potential outcome of the treated unit in the absence of treatment. If these weights were known, then one could estimate the counterfactual for the treated unit using this weighted average. With these weights, the SC would provide an unbiased estimator for the treatment effect even if selection into treatment is correlated with the unobserved heterogeneity. In this paper, we revisit the SC method in a linear factor model where the SC weights are considered nuisance parameters that are estimated to construct the SC estimator. We show that, when the number of control units is fixed, the estimated SC weights will generally not converge to the weights that reconstruct the factor loadings of the treated unit, even when the number of pre-intervention periods goes to infinity. As a consequence, the SC estimator will be asymptotically biased if treatment assignment is correlated with the unobserved heterogeneity. The asymptotic bias only vanishes when the variance of the idiosyncratic error goes to zero. We suggest a slight modification in the SC method that guarantees that the SC estimator is asymptotically unbiased and has a lower asymptotic variance than the difference-in-differences (DID) estimator when the DID identification assumption is satisfied. If the DID assumption is not satisfied, then both estimators would be asymptotically biased, and it would not be possible to rank them in terms of their asymptotic bias.
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In this study, the Mean Transit Time and Mixing Model Analysis methods are combined to unravel the runoff generation process of the San Francisco River basin (73.5 km**2) situated on the Amazonian side of the Cordillera Real in the southernmost Andes of Ecuador. The montane basin is covered with cloud forest, sub-páramo, pasture and ferns. Nested sampling was applied for the collection of streamwater samples and discharge measurements in the main tributaries and outlet of the basin, and for the collection of soil and rock water samples. Weekly to biweekly water grab samples were taken at all stations in the period April 2007-November 2008. Hydrometric data, Mean Transit Time and Mixing Model Analysis allowed preliminary evaluation of the processes controlling the runoff in the San Francisco River basin. Results suggest that flow during dry conditions mainly consists of lateral flow through the C-horizon and cracks in the top weathered bedrock layer, and that all subcatchments have an important contribution of this deep water to runoff, no matter whether pristine or deforested. During normal to low precipitation intensities, when antecedent soil moisture conditions favour water infiltration, vertical flow paths to deeper soil horizons with subsequent lateral subsurface flow contribute most to streamflow. Under wet conditions in forested catchments, streamflow is controlled by near surface lateral flow through the organic horizon. Exceptionally, saturation excess overland flow occurs. By absence of the litter layer in pasture, streamflow under wet conditions originates from the A horizon, and overland flow.
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Here, the pelagic carbonate system and the ?13C signature of dissolved inorganic carbonate (DIC) were investigated in a tidal basin of the southern North Sea, the Jade Bay, with respect to tidal cycles and a transect towards the North Sea in winter time (January and November, 2010). Physical parameters, major and trace elements, and nutrient concentrations were considered, too. Primary production and pelagic organic matter respiration were negligible during winter time. Both, the compositional variations on the transects as well as during the tidal cycles indicate the mixing of North Sea with fresh water. The combined spatial co-variations of different parameters indicate an introduction of fresh water that was enriched in DI12C, metabolites (e.g., ammonia), protons, and dissolved redox-sensitive elements (e.g., Mn2+). During the January campaign, the discharge via the flood gates was limited due to ice cover of the hinterland drainage ditches, allowing for an observation of tidal variations without significant mixing contributions from surface water discharges. Considering a binary mixing model with North Sea and fresh water as end-members, the extrapolated fresh water end-member composition for this campaign is estimated to contain about 3.8 mmol/kg DIC , and enhanced concentrations of NH4+, Mn2+, and protons compared to North Sea water. The fast temporal response of dissolved geochemical tracers on tidal variations in the Jade Bay indicates a continuous supply of a fresh water component. The measured composition of fresh waters entering the Jade Bay via flood gates (end of October, 2010) did not match the values estimated by the binary mixing model. Therefore, the overall fresh water component likely is a mixture between sources originating from flood gates and (in January) dominating submarine groundwater discharge entering the Jade Bay. This model is consistent with the results obtained during the November campaign, when a more important contribution from flood gates is expected and a more variable fresh water end-member is estimated. The co-variations of the concentrations and the stable carbon isotope composition of DIC are applied to evaluate possible superimposed sink-source-transformation processes in the coastal waters and a general co-variation scheme is suggested.
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Subaerially erupted tholeiites at Hole 642E were never exposed to the high-temperature seawater circulation and alteration conditions that are found at subaqueous ridges. Alteration of Site 642 rocks is therefore the product of the interaction of rocks and fluids at low temperatures. The alteration mineralogy can thus be used to provide information on the geochemical effects of low temperature circulation of seawater. Rubidium-strontium systematics of leached and unleached tholeiites and underlying, continentally-derived dacites reflect interactions with seawater in fractures and vesicular flow tops. The secondary mineral assemblage in the tholeiites consists mainly of smectite, accompanied in a few flows by the assemblage celadonite + calcite (+/- native Cu). Textural relationships suggest that smectites formed early and that celadonite + calcite, which are at least in part cogenetic, formed later than and partially at the expense of smectite. Smectite precipitation occurred under variable, but generally low, water/rock conditions. The smectites contain much lower concentrations of alkali elements than has been reported in seafloor basalts, and sequentially leached fractions of smectite contain Sr that has not achieved isotopic equilibrium. 87Sr/86Sr results of the leaching experiments suggest that Sr was mostly derived from seawater during early periods of smectite precipitation. The basalt-like 87Sr/86Sr of the most readily exchangeable fraction seems to suggest a late period of exposure to very low water /rock. Smectite formation may have primarily occurred in the interval between the nearly 58-Ma age given by the lower series dacites and the 54.5 +/- 0.2 Ma model age given by a celadonite from the top of the tholeiitic section. The 54.5 +/- 0.2 Ma Rb-Sr model age may be recording the timing of foundering of the Voring Plateau. Celadonites precipitated in flows below the top of the tholeiitic section define a Rb-Sr isochron with a slope corresponding to an age of 24.3 +/- 0.4 Ma. This isochron may be reflecting mixing effects due to long-term chemical interaction between seawater and basalts, in which case the age provides only a minimum for the timing of late alteration. Alternatively, inferrential arguments can be made that the 24.3 +/- 0.4 isochron age reflects the timing of the late Oligocene-early Miocene erosional event that affected the Norwegian-Greenland Sea. Correlation of 87Sr/86Sr and 1/Sr in calcites results in a two-component mixing model for late alteration products. One end-member of the mixing trend is Eocene or younger seawater. Strontium from the nonradiogenic endmember can not, however, have been derived directly from the basalts. Rather, the data suggest that Sr in the calcites is a mixture of Sr derived from seawater and from pre-existing smectites. For Site 642, the reaction involved can be generalized as smectite + seawater ++ celadonite + calcite. The geochemical effects of this reaction include net gains of K and CO2 by the secondary mineral assemblage. The gross similarity of the reactions involved in late, low-temperature alteration at Site 642 to those observed in other sea floor basalts suggests that the transfer of K and C02 to the crust during low-temperature seawater-ocean crust interactions may be significant in calculations of global fluxes.
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Pressing scientific questions concerning the Greenland ice sheet's climatic sensitivity, hydrology, and contributions to current and future sea level rise require hydrological datasets to resolve. While direct observations of ice sheet meltwater losses can be obtained in terrestrial rivers draining the ice sheet and from lake levels, few such datasets exist. We present a new dataset of meltwater river discharge for the vicinity of Kangerlussuaq, Southwest Greenland. The dataset contains measurements of river stage and discharge for three sites along the Akuliarusiarsuup Kuua (Watson) River's northern tributary, with 30 minute temporal resolution between June 2008 and August 2010. Additional data of water temperature, air pressure, and lake water depth and temperature are also provided. Discharge data were measured at sites with near-ideal properties for such data collection. Regardless, high water bedload and turbulent flow introduce considerable uncertainty. These were constrained and quantified using statistical techniques, thereby providing a high quality dataset from this important site. The greatest data uncertainties are associated with streambed elevation change and measurements. Large portions of stream channels deepened according to statistical tests, but poor precision of streambed depth measurements also added uncertainty. Quality checked data are freely available for scientific use as supplementary online material.
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The transpolar drift is strongly enriched in 228Ra accumulated on the wide Arctic shelves with subsequent rapid offshore transport. We present new data of Polarstern expeditions to the central Arctic and to the Kara and Laptev seas. Because 226Ra activities in Pacific waters are 30% higher than in Atlantic waters, we correct 226Ra for the Pacific admixture when normalizing 228Ra with 226Ra. The use of 228Ra decay as age marker critically depends on the constancy in space and time of the source activity, a condition that has not yet adequately been tested. While 228Ra decays during transit over the central basin, ingrowth of 228Th could provide an alternative age marker. The high 228Th/228Ra activity ratio (AR = 0.8-1.0) in the central basins is incompatible with a mixing model based on horizontal eddy diffusion. An advective model predicts that 228Th grows to an equilibrium AR, the value of which depends on the scavenging regime. The low AR over the Lomonosov Ridge (AR = 0.5) can be due to either rapid transport (minimum age without scavenging 1.1 year) or enhanced scavenging. Suspended particulate matter load (derived from beam transmission and particulate 234Th) and total 234Th depletion data show that scavenging, although extremely low in the central Arctic, is enhanced over the Lomonosov Ridge, making an age of 3 years more likely. The combined data of 228Ra decay and 228Th ingrowth confirm the existence of a recirculating gyre in the surface water of the eastern Eurasian Basin with a river water residence time of at least 3 years.
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Eleven sediment samples taken downcore and representing the past 26 kyr of deposition at MANOP site C (0°57.2°N, 138°57.3°W) were analyzed for lipid biomarker composition. Biomarkers of both terrestrial and marine sources of organic carbon were identified. In general, concentration profiles for these biomarkers and for total organic carbon (TOC) displayed three common stratigraphic features in the time series: (1) a maximum within the surface sediment mixed layer (<=4 ka); (2) a broad minimum extending throughout the interglacial deposit; and (3) a deep, pronounced maximum within the glacial deposit. Using the biomarker records, a simple binary mixing model is described that assesses the proportion of terrestrial to marine TOC in these sediments. Best estimates from this model suggest that ~20% of the TOC is land-derived, introduced by long-range eolian transport, and the remainder is derived from marine productivity. The direct correlation between the records for terrestrial and marine TOC with depth in this core fits an interpretation that primary productivity at site C has been controlled by wind-driven upwelling at least over the last glacial/interglacial cycle. The biomarker records place the greatest wind strength and highest primary productivity within the time frame of 18 to 22 kyr B.P. Diagenetic effects limit our ability to ascertain directly from the biomarker records the absolute magnitude that different types of primary productivity have changed at this ocean location over the past 26 kyr.
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Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-06
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The modelling of inpatient length of stay (LOS) has important implications in health care studies. Finite mixture distributions are usually used to model the heterogeneous LOS distribution, due to a certain proportion of patients sustaining-a longer stay. However, the morbidity data are collected from hospitals, observations clustered within the same hospital are often correlated. The generalized linear mixed model approach is adopted to accommodate the inherent correlation via unobservable random effects. An EM algorithm is developed to obtain residual maximum quasi-likelihood estimation. The proposed hierarchical mixture regression approach enables the identification and assessment of factors influencing the long-stay proportion and the LOS for the long-stay patient subgroup. A neonatal LOS data set is used for illustration, (C) 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved.