1000 resultados para espécies ameaçadas
Resumo:
São descritas e ilustradas as seguintes espécies: A calderensis sp. nov., A. cordobensis sp. nov., A. gibberosus sp. nov., A. neffi sp. nov., A. punctatus sp. nov., A. saltensis sp. nov., A. sanpedroi sp. nov., A. tucumanus sp. nov. e A. villaguayensis sp. nov. É apresentada uma chave para a sua identificação.
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É apresentado um estudo morfológico detalhado da cabeça, do tórax e do abdome de três espécies próximas de castníideos neotropicais. O posicionamento taxonômico dessas espécies é ainda bastante controverso. Antes do desenvolvimento do presente estudo, duas dessas espécies pertenciam ao gênero Telchin Hübner, 1825 e uma ao gênero monotípico Castniomera Houlbert, 1918 (espécie-tipo: Castnia atymnius Dalman, 1824). A hipótese de alguns autores de incluir as três espécies do complexo T. licus em um único gênero é aqui sustentada com base em evidências morfológicas de cabeça, tórax e abdome. Castniomera Houlbert torna-se sinônimo de Telchin Hübner compreendendo as seguintes espécies: Telchin licus (Drury, 1773), Telchin syphax (Fabricius, 1775) e Telchin atymnius (Dalman) combinação nova. As três espécies do complexo T. licus são ilustradas com desenhos e fotografias coloridas.
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Este trabalho descreve o padrão de diversidade beta das mariposas Arctiidae no Estado do Rio Grande do Sul (RS) e avalia se esse padrão é relacionado com o tipo de vegetação ou com a distância geográfica entre as áreas. A partir da observação de 9420 espécimes depositados em 13 coleções científicas e de duas listas publicadas na literatura, obteve-se registro de 329 espécies de arctiídeos em 55 localidades do RS. Essa riqueza corresponde a 5,6% da fauna Neotropical e 16,5% da fauna estimada para o Brasil. Cinqüenta e duas espécies (15,8%) foram registradas pela primeira vez no Estado. Não houve relação entre a diversidade beta (distância de Sorensen) e a distância geográfica entre as localidades, sugerindo que a configuração espacial do ambiente não influencia de forma significativa a locomoção das mariposas Arctiidae entre as paisagens. As análises multivariadas indicaram que a fauna de Arctiidae apresenta uma composição diferente em cada tipo de vegetação. A composição da fauna de áreas de Floresta Ombrófila Mista (Mata de Araucária) difere da fauna dos demais tipos de vegetação. Além disso, verificou-se uma maior riqueza de espécies em ambientes florestais do que em campestres.
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As espécies do gênero Chrysoperla que ocorrem no Brasil -C. externa (Hagen, 1861), C. defreitasi (Brooks, 1994), C. raimundoi (Freitas & Penny, 2001) e C. genanigra (Freitas, 2003)-, que apresentam as principais diferenças nas genitálias, foram estudadas morfometricamente através das distâncias entre pontos da cabeça (oito medidas lineares) a fim de melhor identificá-las. Os resultados, analisados através da estatística multivariada, mostraram que é possível se identificarem medidas que as distinguem individualmente, muito embora algumas espécies sejam mais distinguíves através da morfometria. A análise canônica mostrou que três das quatro espécies, C. raimundoi; C. genanigra e C. externa, não apresentaram grandes sobreposições entre si, sendo possível sua discriminação dentro do grupo, somente C. defreitasi apresentou uma baixa resolução de acordo com esta análise, ficando sobreposta com C. externa e C. genanigra, no entanto, ela é totalmente discriminada de C. raimundoi. As medidas que mais contribuíram para a diferenciação estão relacionadas ao tamanho da cabeça e em especial ao comprimento do labro, na extremidade da cabeça, até o nível dos olhos e antena.
Resumo:
As espécies brasileiras de Stylogaster Macquart, 1835 do grupo stylata são detalhadamente estudadas e redescritas: Stylogaster brasilia Camras & Parrillo, 1985, S. dispar Camras & Parrillo, 1985, S. longispina Camras & Parrillo, 1985, S. rafaeli Camras & Parrillo, 1996, S. souzai Monteiro, 1960, and S. stylata (Fabricius, 1805). Uma nova espécie do Brasil, Rio de Janeiro - S. fluminensis sp. nov., é descrita e comparada com S. stylosa Townsend, 1897, redescrita com base no material-tipo. Diagnoses, chaves de identificação, distribuição geográfica e ilustrações são também fornecidas.
Resumo:
De acordo com a literatura, a flora vascular de S. Vicente é relativamente pobre em termos de diversidade biológica (número de espécies e grau de cobertura). Factores naturais adversos, aliados à acção antrópica, têm provocado, ao longo dos anos, uma crescente degradação das populações de espécies. Algumas espécies da vegetação natural, muito importantes sob o ponto de vista socio-económico e científico, encontram-se ameaçadas de extinção. A realização deste trabalho justificou-se pela necessidade de se colmatar a ausência de conhecimentos sobre a vegetação autóctone da ilha, em termos quantitativos. Reconhece-se que a abordagem quantitativa é de extrema importância, sendo um dos subsídios para a monitorização da vegetação em geral, e autóctone em particular. Além disso, o estudo da vegetação requer uma actualização constante pois, existe uma forte dinâmica em termos quantitativos da vegetação tanto para níveis de densidade maiores como para menores. Actualmente as ameaças naturais às espécies autóctones são bem visíveis. Elas devem-se a uma forte acção do homem, com reflexos devastadores sobre a vegetação, evidenciando ainda mais a necessidade de actualização constante dos inventários. Procurou-se assim, clarificar a situação actual da flora autóctone da ilha, focalizando as áreas acima referidas e principalmente o Parque Natural do Monte Verde. Realizaram-se ainda, a quantificação e o esboço cartográfico das espécies endémicas e indígenas em risco de extinção.
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Novas espécies descritas: Hovorelus adiectus sp. nov. (Anacolini) da Costa Rica; Stenoeme aguilari sp. nov. do Paraguai e Placoeme wappesi sp. nov. da Bolívia (Oemini); da Bahia, Brasil: Coeloxestia spinosa sp. nov. (Cerambycini, Sphallotrichina); Stizocera debilis sp. nov., Anelaphus bravoi sp. nov. (Elaphidionini) e Chydarteres formosus sp. nov. (Trachyderini).
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Tabela de vida de fertilidade de três espécies neotropicais de Trichogrammatidae em ovos de hospedeiros alternativos como critério de seleção hospedeira. O objetivo deste trabalho foi selecionar o hospedeiro alternativo que permita o melhor desenvolvimento das três espécies neotropicais de tricogramatídeos, Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner, 1983; Trichogramma bruni Nagaraja, 1983 e Trichogrammatoidea annulata De Santis, 1972, utilizando-se como parâmetro comparativo as tabelas de vida de fertilidade nos respectivos hospedeiros. Foram estimados a duração média de uma geração (T), taxa líquida de reprodução (Ro), razão infinitesimal (r m) e a razão finita de aumento (λ). A tabela de vida de fertilidade pode ser utilizada para selecionar o hospedeiro alternativo mais adequado para as espécies de tricogramatídeos. Corcyra cephalonica (Stainton, 1865) (Lepidoptera, Pyralidae) foi o hospedeiro alternativo mais adequado para criação de T. annulata e de T. bruni, enquanto que para T. atopovirilia, Anagasta kuehniella (Zeller, 1879) (Lepidoptera, Pyralidae) e/ou C. cephalonica foram os hospedeiros mais adequados. Sitotroga cerealella (Olivier, 1819) (Lepidoptera, Gelechiidae) apresentou baixa capacidade de aumento populacional para as três espécies de parasitóides, sendo, portanto, uma espécie inadequada como hospedeiro alternativo para as mesmas.
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Contribuição ao conhecimento de espécies venezuelanas do gênero Lespesia Robineau-Desvoidy (Diptera, Tachinidae), com descrições de novas espécies. Foi realizado um estudo taxonômico de espécies venezuelanas do gênero Lespesia Robineau-Desvoidy, 1863 (Diptera, Tachinidae), baseado na coleção do "Museo del Instituto de Zoología Agrícola Francisco Fernández Yépez (MIZA) de la Universidad Central de Venezuela - Maracay". Seis espécies foram reconhecidas, dentre estas duas são descritas como novas, Lespesia giovannae sp. nov. e Lespesia oscari sp. nov., e três são registradas pela primeira vez para a Venezuela: Lespesia affinis (Townsend, 1927), Lespesia protoginoi (Blanchard, 1966) e Lespesia spitzi Guimarães, 1983. São apresentadas redescrições e chaves para as espécies.
Resumo:
Estudos detalhados da morfologia do exoesqueleto, peças bucais, venação alar, endosternitos, placas esclerotizadas do intestino posterior e genitálias do macho e da fêmea, foram utilizados para aprimorar a sistemática e evolução de antríbideos neotropicais. Nesta abordagem, S. fulvitarsis (espécie-tipo do gênero), S. longulus e S. frontalis foram minuciosamente comparadas, incluindo as redescrições e ilustrações de caracteres nunca antes estudados. Dentre as espécies analisadas, S. frontalis apresenta um distinto padrão mimético com dípteros da família Sarcophagidae. A hipótese desta espécie não pertencer ao gênero se comparada com a espécie-tipo e S. longulus é discutida com base principalmente na posição dos olhos, ausência de carenas laterais, metendosternito com lâminas laterais mais curtas que os braços e hastes medianas do ovipositor estreitas na porção proximal.
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Os flebotomíneos são os vetores naturais de alguns agentes etiológicos de doenças humanas e de animais, tais como protozoários do gênero Leishmania Ross, 1903. A fauna flebotomínica no Mato Grosso do Sul é relativamente bem conhecida e até o momento compõe-se de 54 espécies. O presente estudo baseia-se no levantamento de flebotomíneos em área urbana de 18 municípios com transmissão de leishmaniose visceral no Estado do Mato Grosso do Sul, com objetivo de verificar as principais espécies e fornecer subsídios para o programa de controle das leishmanioses. As coletas foram realizadas com armadilhas automáticas luminosas, instaladas mensalmente durante três noites consecutivas, das 18:00 horas às 6:00, no período de dois anos. Foram coletadas 36 espécies dentre os 34.799 exemplares identificados. Lutzomyia longipalpis (Lutz & Neiva, 1912) e Nyssomyia whitmani (Antunes, 1939) foram as espécies mais dispersas, a primeira foi encontrada em 16 e a segunda em 15 dos 18 municípios investigados, contudo, Lu. longipalpis foi predominante em todos esses municípios Ny. whitmani não predominou em nenhum deles. Corumbá contribuiu com 40.92% de todos flebotomíneos capturados e nesse município Lutzomyia cruzi (Mangabeira, 1938) respondeu por 92.50% dos exemplares coletados. Ressalta-se que as espécies do gênero Lutzomyia e Nyssomyia whitmani podem estar envolvidas com a transmissão de leishmanioses no Mato Grosso do Sul.
Resumo:
Com a ratificação da Convenção sobre a Diversidade Biológica, em Março de 1995, Cabo Verde comprometeu-se perante o mundo em apresentar periodicamente ao Secretariado da Convenção, o balanço da implementação da mesma no país, com particular destaque sobre o estado de conservação da biodiversidade, a nível nacional. O primeiro relatório foi elaborado em 1999, o segundo em 2002 e o terceiro em 2006. Este quarto relatório foi elaborado tendo como base informações existentes e disponíveis nas instituições ligadas directa ou indirectamente à gestão da biodiversidade e à preservação do ambiente, nomeadamente o Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário (INIDA), o Instituto Nacional do Desenvolvimento das Pescas (INDP), a Direcção Geral da Agricultura, Silvicultura e Pecuária (DGASP), a Direcção Geral das Pescas (DGP), a Direcção Geral do Ambiente (DGA), para além da consulta de documentos como o PANA II, o Livro Branco sobre o Estado do Ambiente em CABO Verde, a Estratégia e Plano Nacional da Biodiversidade, etc. Em termos de uma percepção geral sobre o estado de evolução dos diferentes elementos que constituem a biodiversidade de Cabo verde, apresenta-se a seguinte situação: (i) a flora terrestre e marinha; (ii) a fauna terrestre e marinha; (iii) ameaças sobre a biodiversidade; bem como a integração da conservação da biodiversidade em vários sectores como: sustentabilidade agrícola; pecuária; florestal; da pesca; conservação in situ e ex situ; vulgarização; informação e formação; investigação e formação; e quadro jurídico e institucional. A percepção do estado de degradação dos recursos biológicos fez com que o Governo tomasse algumas medidas, nomeadamente a publicação do Decreto nº 1/2005, de 21 de Março, que aprova a Convenção Internacional sobre Comércio Internacional das Espécies de Fauna e Flora selvagens ameaçadas de Extinção (CITES) e a Emenda ao artigo XXI adoptada em Gabão-1983; o Decreto-Lei nº /2003, de 24 de Fevereiro, sobre o regime jurídico da Rede nacional de áreas protegidas; a ratificação da Convenção sobre as Zonas Húmidas de importância internacional (RAMSAR); o Decreto-Lei n.º 7/2002, de 30 de Dezembro, que estabelece as medidas de conservação e protecção das espécies vegetais e animais ameaçadas de extinção; para alem de decisões internas que são tomadas para o bom avanço dos trabalhos para a preservação do ambiente. Não obstante as medidas acima mencionadas, a degradação da biodiversidade cabo-verdiana continua de forma preocupante. Esse grau de degradação está, evidenciado em diversos documentos produzidos, nomeadamente a “Primeira Lista Vermelha de Cabo Verde". De acordo com esse documento, encontram-se ameaçadas mais de 26% das angiospérmicas, mais de 40% das briófitas, mais de 65% das pteridófitas e mais de 29% dos líquenes, mais de 47% das aves, 25% dos répteis terrestres, 64% dos coleópteros, mais de 57% dos aracnídeos e mais de 59% dos moluscos terrestres. Esta situação considerada alarmante em 1996, vem-se agravando para as espécies Alauda razae (Calhandra-do-Ilhéu-Raso), cujo efectivo populacional sofreu uma redução de 250 exemplares em 1992 para 92 exemplares em 1998, Himantopus himantopus (Perna-longa), cuja população, avaliada em 75 exemplares em 1990, sofreu no período de 5 anos uma redução de cerca de 70% (Hazevoet, 1999). De uma forma geral, a redução dos efectivos populacionais das componentes da biodiversidade deve-se principalmente à pressões antropogénicas. O Governo de Cabo Verde não vem poupando esforços no sentido de honrar os compromissos assumidos com a ratificação da Convenção sobre a Biodiversidade. Daí que, estrategicamente, atribui o nível de prioridade em média alta, à aplicação aos vários artigos da Convenção. Este quarto relatório está estruturado em 4 capítulos de acordo com as directrizes do Secretariado da Convenção e apêndices: Capitulo I – Perspectiva da situação, tendências e ameaças à Diversidade Biológica, que traz informações sobre a situação actual da Biodiversidade Nacional, as ameaças a que está sujeitas e as medidas de conservação e protecção adoptadas pelas autoridades nacionais; Capítulo II – Situação Actual das Estratégias e Planos de Acções Nacionais sobre a Diversidade Biológica, que tem por objectivo fazer um ponto de situação da implementação da Estratégia e Plano de Acção Nacional sobre a Biodiversidade onde são destacados os resultados alcançados e os constrangimentos que Cabo Verde tem se deparado para implementar esses documentos Capitulo III - Incorporação de considerações sobre a Diversidade Biológica nos Planos sectoriais e intersectoriais, demonstra o processo de incorporação das questões Ambientais, sobretudo da Biodiversidade, nos diferentes Planos Sectoriais e Intersectoriais, nomeadamente o Segundo Plano de Acção Nacional para o Ambiente (PANA II) e o Documento de Estratégia de Crescimento e Redução da Pobreza (DECRP II) Capitulo IV – Conclusões: Progressos da Meta de 2010 e Aplicações do Plano Estratégico, que traz uma avaliação e considerações sobre os progressos alcançados por Cabo Verde no que diz a Meta de 2010 da Convenção da Diversidade Biológica, bem como das aplicações do Plano de Acção sobre a Biodiversidade. Apêndice I – Informações concernetes a parte que informam e prepararam o relatorio nacional sobre o estado da Biodiversidade Apêndice II – Fontes de informação onde se baseia o relatório Apêndice III – Progresso do programa de trabalho das areas protegidas.
Resumo:
Dois gêneros novos são descritos: Chilerhamphomyia gen. nov., baseado em Rhamphomyia carenifera Bezzi, 1909 (espécie-tipo) do Chile, Valdivia, e Bolrhamphomyia gen. nov., baseado em R. tympanica Bezzi, 1909 (espécie-tipo) da Bolívia, Mapiri. Cinco espécies neotropicais são redescritas e uma nova sinonímia é proposta: Porphyrochroa argyrina (Bezzi, 1909), lectótipo (aqui designado); P. galactodes (Bezzi, 1909); P. micrargyra (Bezzi, 1909), lectótipo (aqui designado), sinônimo sênior de P. monstrosa (Bezzi, 1909) syn. nov.; P. penicillata (Bezzi, 1909) e P. perpulchra (Bezzi, 1909), lectótipo (aqui designado).
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Novas espécies descritas de Trinidad and Tobago: Plocaederus dozieri sp. nov. (Cerambycini, Cerambycina), Anelaphus trinidadensis sp. nov. (Elaphidionini), Piezocera rufula sp. nov. (Piezocerini), Assycuera marcelae sp. nov. and Ceralocyna venusta sp. nov. (Trachyderini, Ancylocerina). Neocompsa pallida sp. nov. (Ibidionin) é descrita de Trinidad and Tobago e da Venezuela. Ommata (O.) gallardi Peñaherrera & Tavakilian, 2004 (Rhinotragini), descrita originalmente da Guiana Francesa, é registrada para Trinidad and Tobago.
Resumo:
Coletas recentes no estado do Maranhão indicaram que os mecópteros parecem ser abundantes neste estado. Foram estudadas 55 espécimes de quatro espécies: Bittacus diversinervis Souza Lopes & Mangabeira, 1942, B. femoralis Klug, 1836, B. latreillei (Collucci & Amorim, 2000) e Issikiella araguaiensis Penny & Arias, 1983. A maioria dos indivíduos foi coletada entre os meses de outubro e fevereiro, período chuvoso no Maranhão. Uma chave de identificação para essas espécies e a descrição da fêmea de B. latreillei são apresentadas.