1000 resultados para Trabalho de enfermagem


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Estudo exploratório-descritivo de abordagem qualitativa. Objetivou-se identificar a percepção sobre a gestão de material médico-hospitalar no processo de trabalho de profissionais em hospital público de média complexidade. As informações foram levantadas utilizando a questão norteadora: como a gestão de materiais influencia o seu processo de trabalho? A análise dos relatos permitiu identificar cinco categorias denominadas: ausência de autonomia na escolha dos materiais, falta de manutenção de equipamentos, burocracia no processo de compra, falta de qualidade e ausência de envolvimento dos profissionais na gestão de materiais. Concluiu-se que a gestão de materiais é centrada na direção de enfermagem, necessitando de maior participação dos outros profissionais na escolha dos materiais em uso, para reduzir as fragilidades encontradas nesse processo.

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Estudo qualitativo que teve como objetivo discutir a potencialidade das Oficinas de Trabalho Crítico-emancipatórias utilizando a dinâmica facilitadora da Árvore do Conhecimento. Os pilares teóricos constitutivos desta Oficina foram: a educação crítico-emancipatória e o empoderamento; as emoções como construtoras do conhecimento; a abordagem dialética de transformação da realidade e da consciência; a participação e a responsabilidade compartilhada. O estudo foi realizado junto a 95 profissionais integrantes de 12 Equipes de Saúde da Família de um município do interior do Estado de São Paulo. Os resultados indicam que as potencialidades das Oficinas de Trabalho Crítico-emancipatórias relacionam-se diretamente aos seus pilares de sustentação e a dinâmica da Árvore do Conhecimento utilizada na avaliação mostrou-se potente para revelá-los. Assim, as Oficinas de Trabalho constituem uma importante ferramenta para a enfermagem no que tange à sua dimensão educativa, no caso, para o enfrentamento da violência de gênero contra a mulher.

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Essa pesquisa-intervenção teve como objetivo cartografar os movimentos instituídos e instituintes presentes no trabalho da Estratégia Saúde da Família, no que tange a composição de suas práticas cuidativas. O referencial teórico metodológico fundamentou-se na análise institucional, linha esquizoanalítica. Foram realizados encontros grupais com uma equipe para discutir o modo como realizavam os cuidados coletivos em ação de educação permanente em saúde. Os sujeitos da pesquisa foram trabalhadores da equipe e estudantes em atividade acadêmica no serviço. A média de participação foi de doze pessoas por encontro, sendo que se desenvolveram oito encontros no período de março a julho de 2010. Os dados foram agrupados em dois estratos imanentes: as relações da equipe e a relação com os usuários. Os estratos apontaram para o atravessamento das instituições de educação, justiça e da divisão técnica e social do trabalho. A reflexão coletiva em grupo mostrou-se potente, para desnaturalizar processos instituídos e interrogar lugares, saberes e práticas.

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Na Atenção Primária à Saúde (APS) o quadro de trabalhadores de enfermagem é planejado de forma empírica, gerando distorção entre a alocação e a real necessidade das unidades de saúde. O objetivo deste trabalho foi identificar as intervenções de enfermagem na APS para subsidiar o dimensionamento dos trabalhadores. Foram utilizadas as seguintes fontes: revisão bibliográfica em bases de dados no período de 1999-2009; observação em campo em Unidade de Saúde da Família; levantamento em prontuários de famílias; mapeamento das atividades em intervenções de enfermagem segundo a taxonomia Nursing Interventions Classification e validação dessas intervenções. Identificaram-se 169 atividades: 11 atividades associadas; 5 pessoais; e 153 de cuidados diretos e indiretos que foram mapeadas e validadas em 7 domínios, 15 classes e 46 intervenções da NIC. O estudo possibilitou o reconhecimento das práticas de enfermagem na APS por meio de uma linguagem padronizada, subsidiando a sua aplicação na construção de instrumentos para a identificação da carga de trabalho.

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OBJETIVO: Descrever e comparar a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) de pacientes em Diálise Peritoneal (DP) que tinham ou não trabalho remunerado. MÉTODOS: Estudo seccional e populacional com 82 pacientes dos dois serviços de DP de Ribeirão Preto, (SP). A coleta de dados foi realizada por entrevistas entre dezembro/2009 e março/2010. Os questionário para caracterização dos pacientes, o Miniexame do Estado Mental e o Kidney Disease and Quality of Life-Short Form foram usados. Foram feitas as análises estatística exploratória uni e bivariada e a confirmatória bivariada entre variáveis independentes e as dimensões de QVRS. RESULTADOS: os pacientes com trabalho remunerado apresentavam maiores escores médios refletindo melhor QVRS para a maioria das dimensões do instrumento utilizado. CONCLUSÃO: o trabalho é uma faceta importante da vida desses pacientes e merece a atenção dos profissionais da saúde na busca de estratégias que favoreçam e incentivem sua manutenção e reinserção no mercado de trabalho.

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OBJETIVO: Avaliar a percepção do clima de segurança dos profissionais de enfermagem atuantes nas clínicas médicas e cirúrgicas de um Hospital de Ensino. MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo e com abordagem quantitativa. Foi utilizado o Safety Attitudes Questionnaire (SAQ) - Short Form 2006, traduzido para a língua portuguesa. RESULTADOS: A percepção do clima de segurança dos profissionais variou conforme o gênero, a clínica, a categoria profissional e o tempo de atuação. A satisfação no trabalho foi demonstrada por todos os profissionais, com escores acima de 75, enquanto o domínio Percepção da Gerência apresentou valores mais baixos. CONCLUSÃO: A satisfação do profissional, o diálogo e o suporte à equipe por parte da administração são essenciais para a garantia da segurança do paciente. Conhecer a percepção dos profissionais de enfermagem sobre o clima de segurança contribui para a melhoria do cuidado em saúde e para a redução dos riscos ao paciente.

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OBJETIVOS: Avaliar a sobrecarga dos cuidadores de idosos fragilizados que residem no domicílio; caracterizar os idosos que são considerados frágeis e seus cuidadores; avaliar o grau de dependência dos idosos de acordo com o nível de fragilidade e correlacioná-lo com a sobrecarga de trabalho dos seus cuidadores. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra de 60 cuidadores e de idosos frágeis, que viviam no domicílio. A coleta de dados realizada no domicílio com idosos frágeis e seus cuidadores. Utilizaram-se os instrumentos de perfil sociodemográfico do idoso e do cuidador, a Escala de Fragilidade de Edmonton, a Medida da Independência Funcional para os idosos e a Escala Zarit Burden Interview, para os cuidadores. Para a análise foram empregados a estatística descritiva e o teste de Pearson. RESULTADOS: A maioria dos cuidadores era do sexo feminino (75%), casados (58,3%) e, 45% eram filhos. Quanto à sobrecarga, 31,7% responderam que raramente se sentiam sobrecarregados. Mas, houve correlação entre a fragilidade e a sobrecarga, ou seja, quanto maior o nível de fragilidade, maior a sobrecarga do cuidador. CONCLUSÃO: Evidenciou-se a maioria dos cuidadores do sexo feminino e quanto maior o grau de dependência funcional, maior o grau de fragilidade o que eleva o nível de sobrecarga do cuidador.

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OBJETIVO: Identificar os acidentes de trabalho com exposição à material biológico ocorridos em um hospital universitário, discutindo os resultados com o processo de implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores, exigidas pela Norma Regulamentadora NR-32. MÉTODOS: Estudo exploratório de abordagem quantitativa dos dados. Foram realizados levantamento dos acidentes de trabalho, as entrevistas com o coordenador do Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho e a análise de dados documentais do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. RESULTADOS: O percentual de acidentes de trabalho reduziu ao longo do período, no qual várias exigências dessa norma foram sendo adotadas. Acidentes com material perfurocortante foram os mais frequentes, não havendo em todos os setores do hospital o oferecimento dos dispositivos de segurança exigidos pela NR-32. CONCLUSÃO: Houve redução de acidentes de trabalho com material biológico no hospital estudado entre 2007 e 2009. Contudo, não é quantitativamente significativa, apesar da implantação de várias diretrizes da NR-32 ao longo dos anos. É necessária a colaboração entre gestores, serviços de segurança e trabalhadores na promoção da saúde no trabalho.

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Trata-se do relato da experiência sobre a formação de um grupo de pesquisa por meio da estratégia metodológica participativa e emancipatória da oficina de trabalho. Concebida no âmago da epistemologia feminista, esta opção encerra a possibilidade efetiva da construção de um produto compartilhado e reconhecido como pertencente a todas as participantes, dentre outros inúmeros qualificativos. Foram estabelecidos eixos estruturantes em torno dos quais se desenvolveram os conteúdos e as atividades. Os resultados mostram que, a despeito da diversidade de visões de mundo e experiências, de dificuldades pessoais e institucionais, as participantes tinham uma perspectiva bastante positiva em relação à formação de um grupo de pesquisa para incrementar e difundir o conhecimento de gênero na saúde da mulher. A oficina as instrumentalizou para o empreendimento num clima agradável, leve e prazeroso, nem por isso, menos compromissado com uma inovadora forma de fazer ciência.

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Objetivos: Com a finalidade de implementar no Hospital de Reabilitações de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC/USP) estudos de enfermagem sobre a qualidade da assistência e de indicadores que possam contribuir para a sua elucidação, propôs com este estudo identificar quais os indicadores de qualidade mais adequados para a realidade do HRAC/USP. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura, os dados primários foram coletados através da seleção dos artigos da literatura nacional indexados nas seguintes bases de dados Literatura Latino Americana em Ciências de Saúde (Lilacs) na base de dados de Enfermagem da Biblioteca Virtual do Centro Latino Americano e do Caribe de Informações em Ciências da Saúde (BIREME), PubMed e na Scientific Eletronic Libery Online (SciELO) nos últimos 10 anos. Resultados: Os artigos foram analisados sistematicamente de acordo com o formulário padrão sendo identificados 201 artigos nacionais, onde 136 foram selecionados para a leitura dos títulos com resumos e 30 foram incluídos no estudo, após leitura completa dos textos. Após a listagem de todos os indicadores citados elaborou-se uma tabela com os 177 indicadores mais adequados a realidade do HRAC/USP. Conclusão: O presente trabalho conseguir reunir um conjunto importante de informações, sendo que o número de indicadores de qualidade da área de enfermagem mais adequados a realidade do HRAC/USP são muitos o que será necessários estudos complementares para verificar a validade, credibilidade, sensibilidade, especificidade, acessibilidade e precisão haja vista que o uso de indicadores de qualidade de forma empírica não possui reconhecimento científico.

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O presente estudo teve como objetivos investigar a opinião do enfermeiro sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem, verificar os efeitos da Sistematização da Assistência de Enfermagem na organização do trabalho do enfermeiro e identificar se a Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem causa sofrimento psíquico nesses profissionais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada com 22 enfermeiros que atuam em uma instituição pública de saúde do grande ABCD, no Estado de São Paulo. Foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas, por meio de gravação dos depoimentos. A análise dos dados foi realizada buscando apreender os conteúdos representacionais sobre os efeitos da Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem nos Enfermeiros. As categorias de análise sobre a influência da SAE nos sujeitos foram: a)conhecimento sobre a SAE: tem conhecimento e tem pouco conhecimento; b)opinião sobre a SAE: favorável e parcialmente favorável; c)desenvolvimento da SAE no contexto do trabalho: ocorre parcialmente e não ocorre; d)influência da Implementação da SAE no desempenho das tarefas: afeta e não afeta; e)ocorrência de sofrimento psíquico na Implementação da SAE : há e não há expressões diretas de sofrimento psíquico. Os dados revelaram que os efeitos da Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem nos Enfermeiros causam sofrimento psíquico, resultantes das condições de trabalho inadequadas para promover a Sistematização da Assistência de Enfermagem.

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O presente estudo teve como objetivos investigar a opinião do enfermeiro sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem, verificar os efeitos da Sistematização da Assistência de Enfermagem na organização do trabalho do enfermeiro e identificar se a Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem causa sofrimento psíquico nesses profissionais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada com 22 enfermeiros que atuam em uma instituição pública de saúde do grande ABCD, no Estado de São Paulo. Foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas, por meio de gravação dos depoimentos. A análise dos dados foi realizada buscando apreender os conteúdos representacionais sobre os efeitos da Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem nos Enfermeiros. As categorias de análise sobre a influência da SAE nos sujeitos foram: a)conhecimento sobre a SAE: tem conhecimento e tem pouco conhecimento; b)opinião sobre a SAE: favorável e parcialmente favorável; c)desenvolvimento da SAE no contexto do trabalho: ocorre parcialmente e não ocorre; d)influência da Implementação da SAE no desempenho das tarefas: afeta e não afeta; e)ocorrência de sofrimento psíquico na Implementação da SAE : há e não há expressões diretas de sofrimento psíquico. Os dados revelaram que os efeitos da Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem nos Enfermeiros causam sofrimento psíquico, resultantes das condições de trabalho inadequadas para promover a Sistematização da Assistência de Enfermagem.

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O trabalho em equipe representa estratégia para superação da frágil articulação entre profissionais, sendo potencializado pela prática colaborativa entre agentes e gestão participativa. Entretanto, os arranjos organizacionais não favorecem a interação entre os profissionais e dificultam o trabalho em equipe. A magnitude dos agravos cardiovasculares por serviços regulados e estruturados, pautados num enfoque multiprofissional em saúde, a carência de publicações científicas sobre trabalho em equipe na atenção hospitalar, a potência do trabalho em equipe para responder às demandas reais de saúde justificam investigações a respeito do trabalho em equipe de saúde em Unidade Coronariana, particularizando a compreensão de aspectos que dificultam e facilitam esse trabalho. Assim, esta pesquisa teve como objetivo analisar o trabalho em equipe, desenvolvido em unidade hospitalar de alta densidade tecnológica, segundo a perspectiva da equipe de saúde. É um estudo descritivo, utilizando dados qualitativos e quantitativos, realizado em Unidade Coronariana de um Hospital público, de ensino, de nível terciário, referência para atendimento de alta densidade tecnológica. A população constituiu-se de profissionais da equipe multiprofissional que atuavam na referida unidade há, pelo menos, um ano, sendo excluídos aqueles que se encontravam afastados do trabalho à época da coleta dos dados e os não localizados após três tentativas para agendamento da entrevista. Utilizou-se a Técnica do Incidente Crítico, e os dados primários foram coletados por meio de entrevista semiestruturada. A análise dos dados fundamentou-se em análise de conteúdo. Participaram do estudo 45 profissionais da equipe de saúde, sendo 20 técnicos/auxiliares de enfermagem; 11 médicos; nove enfermeiros; quatro fisioterapeutas e um psicólogo. Das entrevistas, emergiram 49 situações, das quais 38 (77,6%) receberam referências negativas e 11 (22,4%), positivas; 385 comportamentos, sendo 209 (54,2%) positivos e 176 (45,8%) negativos; além de 182 consequências que receberam 131 (71,9%) referências negativas e 51 (28,1%) positivas. As referências positivas indicam aspectos que facilitam o trabalho em equipe e as negativas, aqueles que dificultam. Foram considerados facilitadores do trabalho em equipe colaborar/relacionar-se com os outros profissionais, desenvolver assistência ao paciente conforme a competência profissional, relacionamento entre agentes pautado na prática colaborativa e comunicação. Aspectos como baixa colaboração entre profissionais, gerenciamento inadequado de agentes, despreparo profissional no atendimento à parada cardiorrespiratória/emergência, divergências nas condutas terapêuticas, limitação de recursos materiais e agir de maneira descomprometida com o trabalho dificultam o trabalho em equipe. Conclui-se que, apesar do predomínio de situações e consequências negativas relativas à dinâmica do trabalho em equipe nessa Unidade Coronariana, a ênfase em comportamentos positivos, favoráveis ao trabalho em equipe, evidencia investimento e esforço para superar dificuldades, na perspectiva da potência do trabalho em equipe para atingir a finalidade do trabalho em saúde. A partir dos resultados, acredita-se que aspectos relativos à formação/capacitação profissional e à organização do serviço precisam favorecer o trabalho em equipe, estando a centralidade do processo de trabalho dessa equipe nas relações entre agentes

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A docência na educação profissional técnica de nível médio em enfermagem é uma das dimensões importantes a ser considerada na qualificação da formação de trabalhadores técnicos, no Brasil. Apesar disso, ela é marcada por fragilidade nos processos formativos, adversas condições de trabalho, incluindo, a precariedade. O objetivo deste estudo é descrever e analisar os saberes dos professores de uma escola privada de educação profissional em enfermagem, no município de Ribeirão Preto, considerando suas vivências na prática pedagógica, a partir de referencial de Tardif (2012). Estudo descritivo-exploratório, qualitativo. A técnica de coleta de dados utilizada foi entrevista semiestruturada com 13 professores, realizadas de novembro de 2014 a fevereiro de 2015. As entrevistas foram analisadas, sendo delineadas categorias de decodificação, a saber: Saberes pessoais dos professores; Saberes provenientes da formação escolar anterior; Saberes provenientes da formação profissional para o magistério, subdivididos em Saberes provenientes da formação profissional para o magistério construídos em cursos de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem e Saberes profissionais para o magistério, construídos nos cursos de especialização latu sensu e programas de capacitação docente; Saberes provenientes dos programas e livros didáticos usados no trabalho dos professores; Saberes provenientes de sua própria experiência na profissão envolvendo atuação nos serviços de saúde e na docência. Esses saberes, no exercício cotidiano do trabalho docente, são articulados e reconstruídos. Eles mostram significativamente as suas relações com a diversidade nas possibilidades de formação, dada a fragilidades das políticas de formação docente, bem como suas relações com as condições concretas de trabalho na educação profissional, sendo ainda significativa a concomitância da docência nessa modalidade de ensino com a prática profissional em serviços de saúde, o que também traz implicações para a conformação dos saberes da docência

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Trata-se de estudo de intervenção tipo antes e depois, no qual o sujeito é seu próprio controle, fator que permite identificar os efeitos na adesão ao tratamento e controle dos níveis glicêmicos. Teve como objetivo avaliar a contribuição da consulta de enfermagem na adesão ao tratamento do diabetes mellitus tipo 2, em uma Unidade Saúde da Família, de acordo com o \"Protocolo de atendimento as pessoas com diabetes mellitus,\" em Ribeirão Preto, SP. A coleta de dados foi realizada no período de setembro de 2014 a janeiro de 2015. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, SP, sob Parecer nº 648.970. Participaram 31 pessoas com diabetes mellitus, por meio de três consultas de enfermagem, na unidade de saúde e no domicílio, com intervalo de um mês entre as três consultas de todos os participantes. Foi utilizado um roteiro contendo variáveis sociodemográficos e clínicas e o teste de Medida de Adesão ao Tratamento. Para a análise da adesão, durante e após a intervenção, utilizou-se a estatística descritiva e o teste de Mann- Whitney; para a comparação do antes e após a intervenção, utilizou-se o teste de Wilcoxon; para análise de correlação com as variáveis numéricas, o coeficiente de correlação de Spearman e o teste Q de Cochran, para a comparação dos exames nos momentos anterior, durante e posterior à intervenção. Os resultados mostraram que os participantes tinham entre 33 e 79 anos, sendo 58,1% do sexo feminino; 71% tinham companheiro; renda familiar de 1 a 3 salários-mínimos (83,9%); 80,6% referiram ser profissionalmente inativos (aposentados, pensionistas ou do lar); média de 5,68 anos de estudo e predomínio de menos de 8 anos de estudo (67,7%). Em relação aos valores da pressão arterial sistêmica constatou hipertensão arterial sistêmica grau I em 25,8% das pessoas com diabetes mellitus, 90,3% com índice de massa corporal apresentando excesso de peso, quanto à circunferência abdominal, 32,2% dos homens estavam com valores maiores que 102 cm e 45,2% das mulheres com valores acima de 88 cm. A avaliação dos pés, com uso do monofilamento Semmes-Weinstein de 10g, apresentou 9,7% das pessoas com diabetes mellitus com pé em risco para ulceração e diminuição ou ausência de sensibilidade tátil pressórica protetora dos pés. O tempo de diagnóstico do diabetes mellitus tipo 2 variou entre 1 a 39 anos, predominando as comorbidades hipertensão arterial (83,9%), dislipidemia (58,1%) e obesidade (41,8%). Quanto aos exames laboratoriais, observa-se que, em 64,5% da população estudada, os níveis da glicemia de jejum estavam acima de 100 mg/dL , ocorrendo pequena redução para 61,3% nos casos de pessoas com diabetes mellitus durante a intervenção e se manteve após. No que se refere à glicemia pós-prandial, os casos das pessoas com diabetes mellitus com valores iguais ou acima de 160 mg/dL, antes da intervenção era de 45,2% e durante e após a intervenção caiu para 38,7%. Em contrapartida, aumentou o número de pessoas com diabetes mellitus durante e após a intervenção, com valores da glicemia pós-prandial abaixo de 160 mg/dL, de 54,8% para 61,3%. E, em relação à hemoglobina glicada, foi observado que em 61,3% das pessoas com diabetes mellitus os valores antes da intervenção eram iguais ou acima de 7%. Durante a intervenção, caiu para 19,3% e após a intervenção o número de pessoas com diabetes mellitus, com a hemoglobina glicada igual ou superior a 7%, chegou a 38,7%. Quanto aos valores abaixo de 7%, observou-se aumento de 38,7% antes da intervenção para 80,6 e 61,3% respectivamente, durante e após a intervenção, com diferença estatisticamente significante (p< 0,001). As pessoas com diabetes mellitus desse estudo, apresentaram 83,87% de adesão ao tratamento antes da intervenção, e esses escores subiram para 96,78% após a intervenção, fato corroborado pelo teste de Wilcoxon que mostrou escores estatisticamente significantes (p<0,001), entre antes e após a intervenção. Esse estudo contribui para ressaltar a importância do enfermeiro, enquanto integrante da equipe multiprofissional, seguindo as orientações do \"Protocolo de atendimento ao indivíduo com diabetes\", tanto no atendimento individual quanto em grupo, reorganizando o processo de trabalho, contribuindo para maior adesão ao tratamento e controle dos níveis glicêmicos, ao minimizar a fragmentação e assegurar a continuidade na assistência, por meio de abordagem integral ao diabético