AS DIMENSÕES DA ORGANIZAÇÃO POSITIVA E SEUS IMPACTOS SOBRE O BEMESTAR DOS TRABALHADORES

Atualmente, características organizacionais vêm sendo estudadas sob um prisma diferenciado. Hoje, são pesquisados com maior ênfase os aspectos positivos que possam prover a possibilidade dos trabalhadores nutrirem sentimentos positivos para com suas organizações empregadoras e ao seu trabalho propriamente dito. Os desafios impostos atualmente giram em torno de se buscar identificar características organizacionais positivas que permitam o florescimento do trabalhador. Tais características são postuladas como benéficas tanto às organizações, por resultar em maior produtividade e lucratividade, assim como para promover o bem-estar dos trabalhadores. O objetivo deste estudo foi analisar os impactos que as dimensões da organização positiva exercem sobre o bem-estar dos trabalhadores. O bem-estar dos trabalhadores foi dividido em duas áreas, bem-estar subjetivo (composto por satisfação geral com a vida, afetos positivos e afetos negativos) e bem-estar no trabalho, composto por três dimensões: satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo. Organização positiva foi concebida como um construto composto por três dimensões: percepção de suporte organizacional, percepções de justiça organizacional (distributiva e de procedimentos) e confiança do empregado na organização. A amostra foi composta por 200 trabalhadores de diversas empresas do Estado de São Paulo, sendo 55 do sexo masculino e 145 do sexo feminino, solteiros e casados com escolaridade distribuída desde o ensino fundamental completo até pósgraduação completa. O instrumento de coleta de dados foi um questionário auto-aplicável composto por nove escalas que mediram as variáveis do estudo. Os resultados deste trabalho revelaram que bem-estar subjetivo e bem-estar no trabalho guardam relações entre si. Análises de regressão múltipla informaram que as dimensões da organização positiva tiveram impactos maiores sobre bem-estar no trabalho do que bem-estar subjetivo, destacando-se a capacidade de confiança do empregado na organização de prover explicações para o bem-estar de trabalhadores, seja nos domínios da vida pessoal ou no contexto de trabalho. Conforme tais resultados, confiança do empregado na organização, percepções de justiça e de suporte organizacional poderiam ser apontadas como importantes dimensões da organização positiva para promover e proteger o bem-estar dos trabalhadores. Futuros estudos deveriam incluir outras características organizacionais positivas para aumentar a explicação da variância do bem-estar dos trabalhadores

CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DA ESCALA DE ANSIEDADE NO TRABALHO (EAT-35)

Ansiedade é um conceito estudado desde a antiguidade sendo amplamente pesquisado em diversos ramos da ciência. A ansiedade pode ser compreendida como um sinal de alerta, um estado emocional que, por vezes, se torna desagradável, sendo vivenciada por todos os seres humanos. Uma forma de mensurar a ansiedade é por meio de escalas válidas e precisas. Por isso, o objetivo desse estudo foi construir e validar uma escala para avaliação de ansiedade no ambiente de trabalho. Com base em três dimensões da ansiedade contidas na literatura, foi construída a Escala de Ansiedade no Trabalho (EAT-35). Os dados foram coletados a partir das respostas dadas por 220 trabalhadores do Estado de São Paulo, com idade média de 34,27 (DP=9,83) sendo a maioria do sexo feminino (84,5%) e com ensino superior (64,5%). Foram calculadas estatísticas descritivas, análise fatorial e alfa de Cronbach. Os resultados revelaram um modelo de três dimensões da ansiedade e cujas dimensões obtiveram adequadas cargas fatoriais e índices de precisão. Com os resultados produzidos pelas análises deste estudo é possível concluir que a Escala de Ansiedade no Trabalho (EAT-35) pode ser utilizada como uma ferramenta para avaliar a ansiedade no trabalho. Novas pesquisas que realizem a aplicação de análises fatoriais confirmatórias são indicadas com o objetivo de se confirmar os resultados obtidos pelas análises fatoriais exploratórias durante a validação da EAT-35.

IMPACTO DA RESILIÊNCIA E DA AUTOEFICÁCIA SOBRE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

O presente estudo buscou investigar o impacto da resiliência e da autoeficácia sobre o burnout em profissionais de enfermagem. O constructo resiliência no contexto do trabalho refere-se a capacidade de adaptação de forma positiva frente às adversidades que ocorrem no ambiente laboral. A autoeficácia no trabalho representa a percepção do indivíduo sobre as suas próprias competências na execução de tarefas. Já o burnout é compreendido como uma síndrome específica do meio laboral como consequência da cronificação do estresse ocupacional, apresentando três dimensões: a exaustão, o cinismo (despersonalização) e a baixa realização profissional. A amostra da pesquisa foi composta por 82 trabalhadores da área de enfermagem que trabalham em Unidades de Pronto Atendimento UPA s localizadas no estado do Acre. A maior parte dos participantes é do sexo feminino (78%), com idade média de 31 anos (DP=6,8). Para a mensuração das variáveis foram utilizadas a Escala de Resiliência no Trabalho, a Escala de Autoeficácia no Trabalho e a Escala de Caracterização do Burnout, e para coletar os dados sociodemográficos foi aplicado um questionário de autorresposta construído para este estudo. Os dados foram submetidos a análises exploratórias e descritivas, análise de variância (ANOVA), análise de correlação de Pearson e regressão linear múltipla padrão. Os resultados indicaram que os profissionais de enfermagem apresentaram níveis médios de resiliência, autoeficácia e dos componentes exaustão e baixa realização profissional do burnout; e, por sua vez, baixo nível de despersonalização. Constatou-se também correlação entre autoeficácia com dois dos três fatores do burnout: exaustão emocional e decepção no trabalho. Os achados ainda revelaram que resiliência e autoeficácia conjuntamente predizem significativamente ambos os fatores de burnout, exaustão e decepção. No entanto, a variável responsável por esta explicação foi autoeficácia no trabalho, pois apenas ela foi estatisticamente significante para explicar os dois componentes do burnout relatados. Conclui-se que os profissionais que apresentam maior autoeficácia são os que menos sucumbem ao burnout, essa síndrome tão devastadora que ataca de maneira impiedosa os profissionais que lidam no atendimento às pessoas.

Bem-estar subjetivo e bem-estar no trabalho em profissionais de educação física

Atualmente, bem-estar cada vez mais ganha espaço como parte importante e integrante da vida das pessoas. Pesquisas vêm buscando destacar fatores positivos que exerçam influencia em sua vida pessoal, e conseqüentemente em seu trabalho. O objetivo deste estudo foi verificar as relações entre bem-estar subjetivo (satisfação geral com a vida, afetos positivos e afetos negativos) e bem-estar no trabalho (satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo) em professores de educação física que atuavam em escolas e academias, descrevendo os níveis de bem-estar subjetivo e bem-estar no trabalho, análises de variância e correlação entre os construtos. A amostra foi composta por 124 professores de educação física, 34 atuavam em escolas particulares e 90 atuavam em academias, sendo 81 do sexo masculino e 43 do sexo feminino, solteiros e casados e faixa etária entre 21 e 59 anos, com escolaridade distribuída desde o ensino superior completo até o mestrado concluído. O instrumento de coleta foi um questionário auto-aplicavel composto por cinco escalas que mediram as variáveis do estudo e um questionário de dados complementares. Os resultados deste estudo revelaram que BES e BET guardam relações entre si. Os professores são considerados pessoas relativamente felizes com sua vida pessoal e revelaram uma relação mediana no que se refere a sua vida profissional. Os resultados das correlações relacionadas ao BES sinalizaram que o acúmulo de experiências negativas ao longo da vida poderia reduzir a vivencia de experiências positivas e de avaliações positivas sobre a vida em geral e vice-versa e ao BET, satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo são interdependentes. No que se refere às comparações, para BES os professores que atuavam em academias obtiveram médias significativamente maiores de afetos negativos do que os de escolas e por outro lado, a média de satisfação geral com a vida dos professores de escolas foi significativamente superior à dos que atuavam em academias demonstrando que estes vivenciaram mais experiências negativas do que os que trabalhavam em escolas e que os professores de escola eram mais satisfeitos com sua vida do que os de academias. Para BET, o quadro geral se mantém semelhante para professores de educação física que atuavam em escolas e academias. Futuros estudos deveriam aumentar o número de professores bem como, investigar outras áreas de atuação da educação física e compara-las com o presente estudo ampliando os estudos envolvendo bemestar e professores de educação física.(AU)

EXPERIÊNCIAS AFETIVAS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL E SEU IMPACTO SOBRE O BEM-ESTAR NO TRABALHO

Em ambiente de elevada pressão, competição e necessidade de criação de diferenciais consistentes que venham contribuir com a longevidade das organizações, nota-se a busca e, às vezes, radicais transformações nos modelos de gestão de negócios e gestão do ser humano no meio empresarial. No campo central dos estudos atuais acerca do comportamento humano e de suas relações com as diversas instituições em que o homem se vê inserido, figuram os esforços voltados à compreensão do papel e valor da contribuição do ser humano ao ambiente de trabalho e fortalecimento das organizações. Crescentes se mostram a preocupação e o entendimento sobre os fatores que impactam o bem-estar geral, o bem-estar no trabalho, a saúde dos trabalhadores e as variáveis emocionais oriundas das relações interpessoais comuns a todo organismo social. A combinação de temas emergentes e ricos em significância como bem-estar no trabalho, satisfação e envolvimento com o trabalho, comprometimento organizacional afetivo, emoções, afetos e sentimentos, caracterizam-se como um vasto e instigante campo de pesquisa para uma adaptação mais ampla do ser humano ao ambiente organizacional. O presente estudo teve como objetivo submeter ao teste empírico as relações entre experiências afetivas no contexto organizacional e três dimensões de bem-estar no trabalho - satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo. A amostra foi composta por 253 profissionais de uma indústria metalúrgica de autopeças na grande São Paulo, sendo 213 do sexo masculino e 29 do sexo feminino, com maior freqüência na faixa etária compreendida entre 26 a 30 anos, distribuída entre solteiros e casados. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário de auto-preenchimento com quatro escalas que avaliaram afetos positivos e negativos, satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo. A análise dos dados foi feita por meio do SPSS, versão 16.0 e diversos sub-programas permitiram realizar análises descritivas bem como calcular modelos de regressão linear para verificar o impacto de afetos positivos e negativos sobre bem-estar no trabalho. Os resultados deste estudo revelaram que o principal preditor das dimensões de bem-estar no trabalho foram os afetos positivos. Assim, parece ser adequado afirmar que bem-estar no trabalho seja um estado psicológico sustentado, em especial, pela vivência de emoções positivas no contexto organizacional. Sugere-se que a promoção da saúde e do bem-estar dentro das organizações sejam focos de estudos futuros, representando valiosa contribuição aos campos de conhecimento da psicologia da saúde e da psicologia organizacional, bem como ao conseqüente fortalecimento dos vínculos entre empresa e trabalhadores.(AU)

PERCEPÇÃO DE SUPORTE SOCIAL E BEM-ESTAR NO TRABALHO: UM ESTUDO COM PROFESSORES

Os estudos sobre as condições de trabalho de profissionais da educação sempre tiveram como objetivo identificar fatores negativos, como o burnout e o estresse. Porém, é sabido que variáveis relacionadas com as relações interpessoais podem proporcionar melhora no bem-estar no trabalho nestes profissionais. O professor, protagonista do processo ensino-aprendizagem pode apresentar bem-estar no trabalho e desempenhar melhor o seu ofício se tiver percepção de suporte daqueles que compõem sua rede social dentro de sua escola. Este trabalho tem como objetivo analisar as relações entre bem-estar no trabalho e percepção de suporte social no trabalho em professores do ensino fundamental. Participaram do estudo 209 professores, do ensino fundamental da rede pública municipal e estadual de ensino, todos do sexo feminino com idade média de 41,55 anos (DP=8,64) e com o nível de instrução mínimo correspondente ao ensino médio. Esses professores responderam a um questionário auto aplicável contendo quatro medidas: Escala de Envolvimento com o Trabalho, Escala de Satisfação com o Trabalho Escala de Comprometimento Organizacional Afetivo e Escala de Percepção de Suporte Social no Trabalho. Calcularam-se as médias, desvios padrão, correlações e sete modelos de regressão linear stepwise entre as variáveis do estudo. Os resultados apontaram para satisfação com os colegas, com a chefia e com as tarefas, mas pouca satisfação com salários e promoções. Os professores apresentaram comprometimento afetivo com suas escolas e envolvimento com o trabalho que realizam. Foi revelada percepção de suporte social, com uma tendência mais elevada de suporte com as informações recebidas, seguida da percepção de suporte emocional e percepção de suporte instrumental nesta ordem. Foram comprovadas relações positivas e significativas entre as dimensões de bem-estar no trabalho e percepção de suporte social no trabalho. Modelos de regressão revelaram que as três dimensões de suporte social no trabalho impactam positivamente as três dimensões de bem-estar no trabalho, com maior capacidade de explicação entre si. Sugere-se novos estudos envolvendo percepção de suporte social no trabalho e bem-estar no trabalho com outras categorias profissionais para complementar estes ainda pouco estudados conceitos.(AU)

BEM ESTAR NO TRABALHO E OTIMISMO EM ESTUDANTES TRABALHADORES

O estudo teve como objetivo geral submeter ao teste empírico as relações entre bem estar no trabalho e otimismo em estudantes trabalhadores. No estudo foi utilizada uma amostra escolhida por conveniência, sendo composta por 125 estudantes trabalhadores de ambos os sexos, divididos em dois grupos. O grupo 1, com 60 estudantes de uma universidade da cidade de São Bernardo do Campo; e, o grupo 2, com 65 jovens adolescentes de uma organização não governamental da cidade de São Paulo. O instrumento de coleta foi um questionário de auto-aplicação composto por itens versando sobre as variáveis da pesquisa e questões sobre dados pessoais e profissionais dos participantes do estudo. As análises estatísticas foram descritivas e multivariadas. Os resultados descritivos das três dimensões de BET indicam a maior presença de sentimentos de satisfação com chefias e colegas em ambos os grupos; menores níveis de satisfação de ambos os grupos ocorreram com os fatores salário e promoção; fracos vínculos afetivos do grupo 1 com o trabalho e com a organização; fraco envolvimento com o trabalho do grupo 2. Os dois grupos apresentaram níveis elevados de otimismo, o que significa afirmar que ambos tinham uma percepção de futuro promissor. Foi confirmada empiricamente a hipótese de que BET pudesse ter alguma associação com otimismo, através da presença de correlação entre otimismo e satisfação com colegas, bem como, com envolvimento com o trabalho para o grupo 1. Para o grupo 2, otimismo correlacionou-se com satisfação com tarefas e comprometimento organizacional afetivo. O presente estudo visou a contribuir para a compreensão de bem estar no trabalho e otimismo e suas relações no contexto profissional de estudantes trabalhadores para desta forma prover melhor fundamentação conceitual acerca do tema para estudiosos, bem como sugerir ações e práticas de gestão de pessoas que intensifiquem o bem estar e a promoção de saúde das pessoas quando inseridos no contexto organizacional de trabalho.

The nature of an object-oriented program:how do practitioners understand the nature of what they are creating?

Object-oriented programming is seen as a difficult skill to master. There is considerable debate about the most appropriate way to introduce novice programmers to object-oriented concepts. Is it possible to uncover what the critical aspects or features are that enhance the learning of object-oriented programming? Practitioners have differing understandings of the nature of an object-oriented program. Uncovering these different ways of understanding leads to agreater understanding of the critical aspects and their relationship tothe structure of the program produced. A phenomenographic studywas conducted to uncover practitioner understandings of the nature of an object-oriented program. The study identified five levels of understanding and three dimensions of variation within these levels. These levels and dimensions of variation provide a framework for fostering conceptual change with respect to the nature of an object-oriented program.

Internal market orientation:construct, measurement and consequences

This thesis contributes to the paucity of marketing research into the area of internal marketing. Drawing from knowledge developed in a diverse range of marketing and management literatures, the domaill of internal marketing is clarified Gild a new concept, internal market orientation is developed. A new instrument, measuring the internal market orientation, is developed and subjected to standard scale development procedures. Six dimensions of the construct are confirmed; collegial interaction, group interaction, jorlllal interaction, external envirollment, wage flexibility and job flexibility. A sample of 766 UK retail store managers are surveyed to identify levels of internal market orientation and external market orientation in large UK multi-product, multi-site retailers and the structural relationships between internal market orientation, extemal market orientation alld company performance are examined. The external market orientation construct is applied to the local retail market and established measurement instruments adapted to this pwpose. Three measures of performance are employed ill this study. The structural relationships between the six dimensions of internal market orientation and the three dimensions of external market orientation are examined employing structural equations methodology, using LISREL 8.3. alld the impact of internal market orientation Oil external market orientation and company performance is measured. The study finds no direct link between internal market orientation and financial performance but does identify the moderated role of internal market orientation on financial performance. Significant relationships between three of the six dimensions of internal market orientation and the three dimensions of external market orientation are identified and the impact of internal market orientation on the retention of employees and their behaviour is also identified. The research findings contribute to marketing theory by providing empirical evidence to support the long held assumption that internal marketing has an impact on marketing success and offers an explanation of the mechanism by which this influence operates. For marketing practitioners, the research findings offer additional information on which services marketing strategies may be formulated.

A smart sensing platform for the discrimination of human movement

This thesis documents the design, implementation and testing of a smart sensing platform that is able to discriminate between differences or small changes in a persons walking. The distributive tactile sensing method is used to monitor the deflection of the platform surface using just a small number of sensors and, through the use of neural networks, infer the characteristics of the object in contact with the surface. The thesis first describes the development of a mathematical model which uses a novel method to track the position of a moving load as it passes over the smart sensing surface. Experimental methods are then described for using the platform to track the position of swinging pendulum in three dimensions. It is demonstrated that the method can be extended to that of real-time measurement of balance and sway of a person during quiet standing. Current classification methods are then investigated for use in the classification of different gait patterns, in particular to identify individuals by their unique gait pattern. Based on these observations, a novel algorithm is developed that is able to discriminate between abnormal and affected gait. This algorithm, using the distributive tactile sensing method, was found to have greater accuracy than other methods investigated and was designed to be able to cope with any type of gait variation. The system developed in this thesis has applications in the area of medical diagnostics, either as an initial screening tool for detecting walking disorders or to be able to automatically detect changes in gait over time. The system could also be used as a discrete biometric identification method, for example identifying office workers as they pass over the surface.

Surfactant-free purification of membrane proteins with intact native membrane environment

In order to study the structure and function of a protein, it is generally required that the protein in question is purified away from all others. For soluble proteins, this process is greatly aided by the lack of any restriction on the free and independent diffusion of individual protein particles in three dimensions. This is not the case for membrane proteins, as the membrane itself forms a continuum that joins the proteins within the membrane with one another. It is therefore essential that the membrane is disrupted in order to allow separation and hence purification of membrane proteins. In the present review, we examine recent advances in the methods employed to separate membrane proteins before purification. These approaches move away from solubilization methods based on the use of small surfactants, which have been shown to suffer from significant practical problems. Instead, the present review focuses on methods that stem from the field of nanotechnology and use a range of reagents that fragment the membrane into nanometre-scale particles containing the protein complete with the local membrane environment. In particular, we examine a method employing the amphipathic polymer poly(styrene-co-maleic acid), which is able to reversibly encapsulate the membrane protein in a 10 nm disc-like structure ideally suited to purification and further biochemical study.

Disentangle contextual and permanent individual motivations:an application to shopping behavior

Past studies resulted in conflicting definitions of consumer motivation. On the one hand, motivations are seen as the consumer’s characteristics that shape her general behavior (motivational trait). On the other hand, they are seen as contextual variables representing the reason why the individual is behaving specific to today’s context (motivational state). The objective of this research is to stress the difference between these two concepts and to understand the impact of each on consumer behavior. We applied our empirical study to shopping motivations; our results show a strong interaction between motivational trait and motivational state. Problem and Hypothesis On the one hand, Westbrook and Black (1985) consider shopping motivations as individual permanent characteristics. This concept is shared by other researchers (Rohm and Swaminathan 2004), which show that some shoppers are functional (they shop for convenience, information seeking, and time saving) while some others are hedonic (they shop for social interaction, bargain hunting and browsing). On the other hand, Kaltcheva and Weitz (2006) define motivations as a contextual orientation changing over time, depending on the situation, and show that contextual shopping motivations have a strong impact on shopping behavior. From our knowledge, no research specifically examined the respective impact of both these shopping motivation types. To deal with this issue, we used the notions of “traits” and “states” that have been largely used in marketing research to designate respectively a permanent characteristic of the individual and a temporary orientation of the consumer (Mowen 2000). The reversal theory (Apter 2001) suggests that two opposite states exist: the telic and the paratelic states. In the telic state, individuals set goals for themselves, must be disciplined to reach these goals, and do not behave in accordance with their personal trait. In the paratelic state, individuals are seeking arousal and enjoyment, do not set rules, and one could postulate that they act in accordance with their natural tendencies. Based on these considerations, we hypothesize the following process: in situations involving paratelic states, hedonic as well as functional individuals should behave according to their natural traits, whereas in situations involving telic states, hedonic people should inhibit their natural propensity to enjoy shopping and behave similarly to functional people. Hence, we postulate the following: Hypothesis: Compared to shoppers with functional motivational trait, shoppers with hedonic motivational trait will a) significantly display more hedonic shopping behavior intentions in a condition of paratelic motivational state, and b) not display more hedonic shopping behavior intentions in a condition a telic motivational state Empirical Research First, 108 participants were asked to fill a multi-items scale about their shopping habits, which actually measured their shopping motivational traits. This questionnaire allowed us to highlight four different dimensions in shopping motivational traits: social interaction, novelty/utility seeking, bargain hunting, and browsing. According to their scores on different items, participants were classified as functional or as hedonic on each of these four dimensions (a single individual may be hedonic on some dimensions and functional on others). Then, participants were then induced to adopt either a telic or a paratelic shopping motivational state while reading an appropriate scenario. Finally, participants were asked for their shopping behavior intentions in response to the shopping context. Four items were developed, corresponding to the four shopping motivational trait dimensions we found with our factor analysis. Results As we found four dimensions in shopping motivational trait, we set up four quasi-experimental designs to capture the entire phenomenon: for each dimension, a 2 (motivational trait) x 2 (motivational state) design was built, where the dependant variable was the shopping behavior element corresponding to the studied dimension. Four 2 x 2 Anovas were performed to assess the interaction between motivational trait and motivational state. Concerning the three dimensions - browsing, novelty/utility seeking, and bargain hunting- , in the paratelic state scenario participants with hedonic motivational trait displayed significantly more hedonic shopping behavior intentions than participants with a functional motivational trait (resp. F = 9.701, p = .003; F = 4.979, p = .03; F = 5.757, p = .02); and in the telic state scenario, there was no significant difference in behavior intentions between participants with hedonic or functional motivation trait. Each time, the interaction effect between motivational state and motivational trait was significant (resp. F = 4.859, p = .03; F = 3.314, p = .07; F = 2.98, p = .08). Concerning the fourth dimension, social interaction, shopping behavior intentions of participants with hedonic and with functional motivational traits were significantly different in the paratelic state scenario (F = 29.898, p <.000) as well as in the telic state scenario (F = 9.559, p = .003). However, the interaction effect showed that this behavioral difference was significantly stronger in the paratelic scenario. All these results support our research hypothesis. Discussion and Implications Our study provides consistent support for our hypotheses saying that there is an interaction effect between shopping motivational states and shopping motivational traits. The generalization of the results is strengthened by the study of four different shopping traits: social interaction, novelty/utility seeking, bargain hunting and browsing. As we proposed, when shopping in a goal-oriented state (telic state), behaviors of hedonic and functional shoppers do not differ significantly. Conversely, when shopping for a recreational reason (paratelic state), hedonic and functional shoppers behave significantly different. These results could explain why some previous studies concluded that shopping motivational traits had no impact on shopping behavior: they did not take into consideration the interaction between motivational trait and motivational state. Moreover, our study shows that marketing surveys performed by store managers to draw the personal profile of their customers must be crossed with contextual motivations in order to accurately forecast shopper behavior. Future Developments Our results can be explained by the self-control process, which pushes hedonic-trait shoppers to behave in a rather functional way in utilitarian situations. However, to be certain that this is the very process that occurs, we plan to add self-control perception scales to our existing measures. This is obviously the next step of this research.

Bose-Einstein condensate in a quartic potential:static and dynamic properties

In this paper, we present a theoretical study of a Bose-Einstein condensate of interacting bosons in a quartic trap in one, two, and three dimensions. Using Thomas-Fermi approximation, suitably complemented by numerical solutions of the Gross-Pitaevskii equation, we study the ground sate condensate density profiles, the chemical potential, the effects of cross-terms in the quartic potential, temporal evolution of various energy components of the condensate, and width oscillations of the condensate. Results obtained are compared with corresponding results for a bose condensate in a harmonic confinement.

Engaging employers as partners in work-based learning assessment:proposal for a quality enhancement framework

This paper seeks to advance research and practice related to the role of employers in all stages of the assessment process of work-based learning (WBL) within a tripartite relationship of higher education institution (HEI), student and employer. It proposes a research-informed quality enhancement framework to develop good practice in engaging employers as partners in assessment. The Enhancement Framework comprises three dimensions, each of which includes elements and questions generated by the experiences of WBL students, HEI staff and employers. The three dimensions of the Enhancement Framework are: 1. ‘premises of assessment’ encompassing issues of learning, inclusion, standards and value; 2. ‘practice’, encompassing stages of assessment made up of course design, assessment task, responsibilities, support, grading and feedback; 3. ‘communication of assessment’ with the emphasis on role clarity, language and pathways. With its prompt questions, the Enhancement Framework may be used as a capacity-building tool for promoting, sustaining, benchmarking and evaluating productive dialogue and critical reflection about assessment between WBL partners. The paper concludes by emphasising the need for professional development as well as policy and research development, so that assessment in WBL can more closely correspond to the potentially transformative nature of the learning experience.

A strategy formulation process for the delivery of technology enabled service delivery systems

The Product Service Systems, servitization, and Service Science literature continues to grow as organisations seek to protect and improve their competitive position. The potential of technology applications to deliver service delivery systems facilitated by the ability to make real time decisions based upon ‘in the field’ performance is also significant. Research identifies four key questions to be addressed. Namely: how far along the servitization continuum should the organisation go in a single strategic step? Does the organisation have the structure and infrastructure to support this transition? What level of condition monitoring should it employ? Is the product positioned correctly in the value chain to adopt condition monitoring technology? Strategy consists of three dimensions, namely content, context, and process. The literature relating to PSS, servitization, and strategy all discuss the concepts relative to content and context but none offer a process to deliver an aligned strategy to deliver a service delivery system enabled by condition based management. This paper presents a tested iterative strategy formulation methodology which is the result of a structured development programme.