923 resultados para Subtropical Tidal River System


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Macrobrachium amazonicum é o crustáceo dulcícola mais frequentemente consumido pelas populações ribeirinhas da Amazônia. Entretanto, apesar de sua relativa abundância e vasto conhecimento da espécie a partir de dados de cultivo, pouco se conhece sobre sua biologia no ambiente natural, especialmente quanto à forma de utilização de canais fortemente influenciados pelas marés. Amostras desse camarão foram coletadas em setembro/06 (período seco) e março/07 (período chuvoso), em dois canais perenes da Baía do Guajará, Pará, utilizando armadilhas (matapis) como as utilizadas pelos pescadores locais para identificar a distribuição espacial dos organismos. Os canais de maré são utilizados por camarões de todos os tamanhos nas duas estações do ano, inclusive para a reprodução. A maior abundância de indivíduos da espécie foi encontrada no período seco, nas áreas a montante dos canais. Postula-se que a abundante matéria orgânica alóctone e a busca de locais protegidos podem ser os fatores que explicam a concentração da abundância e da atividade reprodutiva nas áreas a montante dos canais.

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Este trabalho compara as mudanças morfológicas e vegetacionais ocorridas ao longo da zona costeira da Ilha de Marajó, litoral amazônico, e da planície costeira do Rio Doce, sudeste do Brasil, durante o Holoceno e Pleistoceno tardio/Holoceno, respectivamente, com foco especificamente sobre a resposta dos manguezais para as flutuações do nível do mar e mudanças climáticas, já identificadas em vários estudos ao longo da costa brasileira. Esta abordagem integra datações por radiocarbono, descrição de características sedimentares, dados de pólen, e indicadores geoquímicos orgânicos (δ13C, δ1₵N e C/N). Na planície costeira do Rio Doce entre ~47.500 e 29.400 anos cal AP, um sistema deltaico foi desenvolvido em resposta principalmente à diminuição do nível do mar. O aumento do nível do mar pós-glacial causou uma incursão marinha com invasão da zona costeira, favorecendo a evolução de um sistema estuarino/lagunar com planícies lamosas ocupadas por manguezais entre pelo menos ~7400 e ~5100 anos cal AP. Considerando a Ilha de Marajó durante o Holoceno inicial e médio (entre ~7500 e ~3200 anos cal AP) a área de manguezal aumentou nas planícies de maré lamosas com acúmulo de matéria orgânica estuarina/marinha. Provavelmente, isso foi resultado da incursão marinha causada pela elevação do nível do mar pós-glacial associada a uma subsidência tectônica da região. As condições de seca na região amazônica durante o Holoceneo inicial e médio provocou um aumento da salinidade no estuário, que contribuiu para a expansão do manguezal. Portanto, o efeito de subida do nível relativo do mar foi determinante para o estabelecimento dos manguezais na sua atual posição nas regiões norte e sudeste do Brasil. Entretanto, durante o Holoceno tardio (~3050-1880 anos cal AP) os manguezais em ambas as regiões retrairam para pequenas áreas, com algumas delas substituídas por vegetação de água doce. Isso foi causado pelo aumento da vazão dos rios associada a um período mais úmido registrado na região amazônica, enquanto que na planície costeira do Rio Doce, os manguezais encolheram em resposta a um aumento da entrada de sedimento fluvial associado a uma queda no nível relativo do mar.

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A costa norte da América do Sul durante o Pleistoceno tardio esteve sujeita a oscilações do nível do mar, relacionadas a variações climáticas e influência da dinâmica de sedimentos carreados pelo Rio Amazonas, que moldaram a paisagem desta região. Terraços Pleistocenos da Formação Itaubal, anteriormente considerados como pertencentes à Formação Barreiras (Mioceno), constituem parte da Planície Costeira do Amapá e recobrem rochas do Escudo das Guianas. A integração das análises de fácies, estratigráfica e datações por Luminescência Opticamente Estimulada / regeneração de alíquota única e múltipla (LOE / SAR-MAR) entre 120.600 (± 12.000) e 23.150 (±6.800) anos AP permitiu o posicionamento da Formação Itaubal no Pleistoceno Superior. Estes depósitos siliciclásticos, de espessura máxima de 10 m, cor amarronzada a avermelhada com camadas de geometria tabular foram divididos em duas unidades separadas por inconformidade. A Unidade Inferior compreende as associações de fácies, de planície de inframaré (AF1) e de canal fluvial meandrante influenciado por maré (AF2), enquanto que a Unidade Superior, com maior concentração de argila que a Unidade Inferior, consiste em depósitos de planície de maré (AF3) e de canal fluvial entrelaçado (AF4). As duas unidades têm caracteristicas progradacionais dentro de trato de sistema de mar alto e regressivo, e foram depositadas diretamente sobre rochas do embasamento intensamente intemperizadas durante o Mioceno-Pleistoceno. Os depósitos da Formação Itaubal foram expostos durante o Último Máximo Glacial (22.000 - 18.000 anos AP) e posteriormente sobrepostos por depósitos finos do Rio Amazonas, que configuram a atual linha de costa da Costa norte da América do Sul. Pela primeira vez a Formação Itaubal define os eventos sedimentares do Pleistoceno na evolução da Planície Costeira do Amapá. A correlação de seus depósitos com os de Suriname e nordeste do Pará amplia a discussão sobre a configuração da linha de costa do norte da América do Sul desde o Pleistoceno.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Chromosomes of Eigenmannia sp. (7 males and 15 females) collected from the Tietê River in Botucatu (SP, Brazil) were examined from gill, kidney and testicular cells. The diploid chromosome number in males was 2n=31 and in females, 2n=32. In both sexes the number of chromosomal arms was 40. The difference in diploid number was due to the fusion of two acrocentrics. Mitotic and meiotic studies suggested that one of the fused acrocentrics was the Y chromosome. The sex-determining mechanism in Eigenmannia sp. could therefore be XX, AA in the female and X, \-YA A in the males. One of the males presented 2n=30 chromosomes due to the occurrence of another fusion of acrocentrics. C-banding analysis of the mitotic chromosomes revealed constitutive heterochromatin in the centromeric regions of all acrocentrics. However, small metacentrics were C-band negative. The YA chromosome is C-band negative except for a small amount of heterochromatin in the centromeric region. The nucleolar organizer region as identified by Ag-staining is present in the interstitial region of chromosome pair No. 10. © 1984 Dr W. Junk Publishers.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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We studied relations between river size, fish species diversity, and fish species composition along four major rivers in the Great Plains of southwestern South Dakota to assess patterns of species diversity and composition. We expected diversity to increase with river size and fish composition to change via species addition downstream. Previous surveys of 52 sampling stations provided fish assemblage data, and we used the Geographic Information System (GIS) to determine watershed area by station. Watershed area did not predict species richness or species diversity (Fisher's a), so species richness of 12 ± 3.5 SD species and Fisher's a of 2.3 ± 0.87 SD characterized species diversity in the study area. Cluster analysis of faunal similarity (Sorensen's Index) among the 52 sampling stations identified two geographically distinct faunal divisions, so species composition was variable within the study area, but changed via species replacements among faunas rather than species additions downstream. Nonnative species were a minor component of all faunas. Uniform species diversity may be a recent phenomenon caused by impacts of Missouri River dams on native large-river fishes and the unsuitability of rivers in the Great Plains for nonnative species. Variation in faunal composition may also be recent because it was affected by dams.

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Organic matter quality, expressed as the proportion of chlorophyll a (Chl a) to degraded organic material (i.e. phaeopigments), is known to influence the structure of benthic associations and plays an important role in the functioning of the ecosystem. This study investigates the vertical distribution of microbial biomass, meiofauna and macrofauna with respect to organic matter variation in Ubatuba, Brazil, a southeastern, subtropical coastal area. On three occasions, samples were collected in exposed and sheltered stations, at high and low hydrodynamic conditions. We hypothesize that benthic assemblages will have high meio- and macrofaunal densities and high microbial biomass at the sediment surface at the sheltered site, and lower and vertically homogeneous microbial biomass and densities of meio- and macrofauna are expected at the exposed site. The accumulation of fresh organic matter at the sediment surface was observed at both stations over the three sampling dates, which contributed to the higher densities of meiofauna in the first layers of the sediment column. Macrofauna followed the same trend only at the exposed station, but changes in the number of species, biodiversity and feeding groups were registered for both stations. Microbial biomass increased at the sheltered station over the three sampling dates, whereas at the exposed station, microbial biomass was nearly constant. Physical exposure did not influence organic matter loading at the sites and therefore did not affect overall structure of benthic assemblages, which negates our original hypothesis. Most of the benthic system components reacted to organic matter quality and quantity, but relationships between different-sized organisms (i.e. competition and/or predation) may explain the unchanged microbial profiles at the exposed site and homogeneous vertical distribution of macrofauna at the sheltered site. In conclusion, the high quality of organic matter was a crucial factor in sustaining and regulating the benthic system, but coupled results showed that interactions between micro-, meio- and macrofauna can be highly complex.

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Two recently developed instruments, the Laser Optical Plankton Counter (LOPC) and the Zooscan, have been applied to study zooplankton biomass size spectra in tropical and subtropical marine ecosystems off Brazil. Both technologies rely on optical measurements of particles and may potentially be used in zooplankton monitoring programs. Vertical profiles of the LOPC installed in a 200 mu m ring net have been obtained from diverse environmental settings ranging from turbid and nearshore waters to oligotrophic open ocean conditions. Net samples were analyzed on the Zooscan and counted under a microscope. Particle biovolume in the study area estimated with the LOPC correlated with plankton displacement volume from the net samples, but there was no significant relationship between total areal zooplankton biomass determined with LOPC and the Zooscan. Apparently, normalized biomass size spectra (NBSS) of LOPC and Zooscan overlapped for particles in the size range of 500 to 1500 mu m in equivalent spherical diameter (ESD), especially at open ocean stations. However, the distribution of particles into five size classes was statistically different between both instruments at 24 of 28 stations. The disparities arise from unequal flow estimates, from different sampling efficiencies of LOPC tunnel and net for large and small particles, and possibly from the interference of non-zooplankton material in the LOPC signal. Ecosystem properties and technical differences therefore limit the direct comparability of the NBSS slopes obtained with both instruments during this study, and their results should be regarded as complementary.

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The Cananeia-Iguape system, SE Brazil, consists of a complex of lagoonal channels, located in a United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) Biosphere Reserve. Nevertheless, important environmental changes have occurred in approximately the last 150 yrs due to the opening of an artificial channel, the Valo Grande, connecting the Ribeira de Iguape River to the lagoonal system. Our objective is to assess the historical record of the uppermost layers of the sedimentary column of the lagoonal system in order to determine the history of environmental changes caused by the opening of the artificial channel. In this sense, an integrated geochemical-faunal approach is used. The environmental changes led significant modifications in salinity, in changes of the depositional patterns of sediments and foraminiferal assemblages (including periods of defaunation), and, more drastically, in the input of heavy metals to the coastal environment. The concentrations Pb in the core analyzed here were up to two times higher than the values measured in contaminated sediments from the Santos estuary, the most industrialized coastal zone in Brazil.