999 resultados para Sais minerais
Resumo:
o método analítico é estudado, em seus aspectos teóricos, visando a sua aplicação em minerais uniaxials. a marcha de cálculo reduz-se a uma equação de segundo grau, em que ambas as raízes representam posições possíveis do eixo ótico. São fornecidas três maneiras diferentes para se fazer a opção entre as duas raízes. Estuda-se também a determinação da birrefringência máxima, cuja expressão, para os uniaxials, assume formas muito simples. Conclui-se, finalmente, que o sinal ótico do mineral é o mesmo sinal da birrefringência da secção tomada na posição inicial de extinção (φ =θ = ψ = 0).
Resumo:
Estuda-se uma nova e simples contrução estereográfica para localização do eixo ótico de minerais uniaxials, na platina universal. São usados dois ângulos: θ, escolhido previamente e com rotação no eixo A4(E-W) da platina universal e ψ, ângulo de extinção medido na platina do microscópio. O método sugere a elaboração de uma tabela, baseada em valores θ e ψ.
Resumo:
No presente trabalho, procurou-se diagnosticar as principais deficiências minerais de alguns solos da região de Botucatu, utilizando o método das microparcelas de milho. Cada ensaio tinha sete tratamentos: (1) adubação completa (macro e micronutrientes); (2) com omissão de nitrogênio; (3) com omissão de fósforo; (4) com omissão de potássio; (5) com omissão de enxofre; (6) com omissão de micronutrientes; (7) testemunha. Os ensaios confirmaram o fato de que o fósforo e o nitrogênio são fatores limitantes nos solos Latossolo vermelho amarelo, fase arenosa, Latossolo Roxo e Regossolo. Observou-se também uma carência de enxofre no Latossolo Vermelho amarelo fase arenosa e no Latossolo Roxo. Respostas ao potássio e ao nitrogênio foram observadas no Aluvial Hidromórfíco.
Resumo:
São estudadas granulometria e mineralogia da fração areia de três solos classificados como Latossol Vermelho Amarelo, da região do médio rio São Francisco, BA. Foram empregados os parâmetros estatísticos propostos por FOLK e WARD (1957), para estudo de granulometria; para estudos de mineralogia, utilizou-se o resíduo pesado da fração 250 a 50µ. Quanto a granulometria, os solos apresentam grande homogeneidade, com material moderadamente selecionado, predominando as frações finas. Mineralogicamente, são de elevada maturidade, com minerais altamente estáveis, que passaram por mais de um ciclo de sedimentação. A distribuição dos minerais pesados ao longo dos perfis sugere a presença de descontinuidades litológicas.
Resumo:
Foi estudado por espectrografia de raio X a distribuição do Ca e K na fração areia e no solo total em oito pedons representativos de uma topossequência de solos da região de São Pedro no Estado de São Paulo. As principais conclusões foram as seguintes: - Com exceção dos Pedons 1 e 3 os teores de K e Ca são muito baixos. Os elevados teores de K encontrados nos Pedons 1 e 3 indicam que os materiais das superfícies I e III são menos intemperizados e portanto de origem mais recente. - A fração areia dos solos estudados, com exceção dos Pedons 1 e 3, possue baixíssimos valores de K e Ca, consequentemente de minerais contendo tais elementos. - Com exceção do Pedon 3 os solos não possuem reserva mineral na fração areia. - De todos os solos estudados os Pedons 6, 7 e 8, localizados nas superfícies mais antigas, são os mais intemperizados.
Resumo:
Foram estudados oito pedons localizados em uma topossequência de aproximadamente 25 km de extensão, na região de São Pedro, Estado de São Paulo, indo do rio Piracicaba, na Depressão Paleozóica até o rio Jacaré-Pupira, no Planalto Ocidental. A fração argila da maioria dos solos estudados é formada principalmente por caulinita e gibbsita. Pedons localizados nas superfícies mais baixas (Pedons 1 a 5) possuem baixo teor de gibbsita (menos que 6%) enquanto que os solos localizados nas altas superfícies (Pedons 6, 7 e 8) possuem teores de gibbsita variando de 12 a 54%. Pedon 3 apresenta uma composição mineralógica diferente dos demais solos; a quantidade de minerais de grade 2:1 (mica, vermiculita e montmorilonita) é grande, com teores entre 30 e 70%. Nos demais solos o teor de minerais de grande 2:1 é baixo (menos que 80%) representado principalmente pela vermiculita. Para os solos localizados nas superfícies mais baixas existe correlação entre a mineralogia da argila e as idades das superfícies fisiográficas. Esta relação não é aparente para os solos localizados nas superfícies elevadas. A transformação de caulinita para gibbsita é observada.
Resumo:
Foram selecionados quatro perfis de solos localizados em uma catena sobre folhelho na região de Sete Lagoas, Estado de Minas Gerais. Os solos pertencem aos seguintes, grandes grupos: Bruno Avermelhado (Oxic Humitropept), Perfil 1 localizado na posição de terras altas, Perfil 2 (Typic Paleustult) localizado na posição de pedimento de encosta e Latossol Vermelho Escuro (Typic Haplortox), Perfis 3 e 4, localizados na posição de pedimento de sopé. O teor de silte é elevado e decresce dos Perfis 1 e 2 em direção aos Perfis 3 e 4, valores estes atribuídos a herança do material orginário. Existe relação entre a posição que os solos ocupam na paisagem e as características estudadas. Solos mais férteis e com maior teores de silte e minerais de argila de grade 2:1 estão localizados na posição de terras altas e pedimentos de encosta enquanto que os menos férteis, de menores teores de silte e minerais de grade 2:1 estão localizados na posição de pedimento de sopé. Os Bruno Ácidos são portanto mineralogicamente mais jovens do que os Latossois Vermelho Escuro. A mica, parte da caulinita e montmorilonita são minerais provavelmente herdados do material de origem enquanto que a gibbsita, parte da vermiculita e minerais interestratificados foram formados por pedogenese. A seguinte seqüência de intemperismo foi obtida, indo do solo menos evoluído ao mais evoluído: Bruno Ácido (Perfis 1 e 2) < Latossol Vermelho Escuro (Perfil 3) < Latossol Vermelho Escuro (Perfil 4). Todos os perfis estudados são provenientes de material retrabalhado com contribuição de folhelho.
Resumo:
O método analítico é aplicado na localização da indicatriz ótica de piroxênios, em secção delgada, na platina universal. Para cada secção, foram efetuadas 8 operações de extinção, com Φ = 45°, 135°, 225º e 315° e com θ = 20° e 30°· A conclusão principal é que o método analítico pode ser usado como processo de rotina no levantamento das propriedades óticas desses minerais.
Resumo:
Foram induzidas deficiências de macronutrientes em duas cultivares de Vigna sinensis cultivadas em solução nutritiva. A determinação da matéria seca das diferentes partes permitiu verificar o efeito da falta de um nutriente no crescimento e na produção. As análises minerais forneceram indicações que ajudam na avaliação do estudo nutricional.
Resumo:
Foram induzidas deficiências de micronutrientes em duas cultivares de Vigna sinensis, "Dorminhoco" e "Pitiúba" cultivadas em solução nutritiva. A determinação de matéria seca das diferentes partes permitiu verificar o efeito de falta de cada elemento no crescimento e na produção. As análises minerais das folhas deram dados que servem para a avaliação do estado nutricional.
Resumo:
Em condições de solução nutritiva foram estudados os seguintes aspectos da nutrição mineral da cv. de arroz de sequeiro L-45, obtida pelo Dr. A. Ando (ESALQ-USP e CENA-USP, Piracicaba, SP, Brasil) através de mutação induzida; acumulação de matéria seca e de nutrientes durante ociclo; exigências nutricionais. Verificou-se que: a velocidade máxima de absorção dos elementos minerais ocorreu entre 64 e 106 dias depois da germinação (perfilhamento e maturação). A exigência nutricional obedeceu à seguinte ordem decrescente: N, K, Ca, P, Mg e S; Mn, Fe, Zn, Cu e B. A exportação como produto colhido obedeceu à ordem, também decrescente: N, K,P, Mg, Ca, S; Mn, Zn, Fe, Cu e B.
Estudos sobre a nutrição mineral do arroz: XXV. Exigências nutricionais da variedade Dourado Precoce
Resumo:
Em condições de solução nutritiva foi cultivado o arroz Dourado Precoce com a finalidade de se estudar a marcha de absorção de nutrientes e as exigências minerais. Verificou-se que as exigências minerais obedecem a seguinte ordem decrescente: macronutrientes -K, N, Ca, Mg e S; micronutrientes -Fe, Mn, Cu, Zn e B. A produção de matéria seca atingiu o pico aos 100 dias após a germinação (DAG). A acumulação de macro e micronutrientes na planta foi, entretanto, máxima no fim do ciclo (140 DAG).
Resumo:
O trabalho foi realizado com amostras de um solo salino sódico do Perímetro Irrigado de São Gonçalo - Souza-PB, coletadas a 30 cm de profundidade. As amostras foram acondicionadas em tubos de polietileno com 5 cm de diâmetro e 40 cm de altura, com capacidade para um quilo de terra. Em função do teor de sódio trocável determinou-se a necessidade de gesso e foram aplicadas 32 g (dose-1) e 64 g (dose-2) de fosfogesso da Ultrafértil na superfície e incorporadas de 0 a 15 cm de superfície. Essas doses correponderam a 50 e 100% da exigência máxima de gesso pelo solo. Em seguida aplicou-se água correspondente ao volume de poros, registrou-se o tempo inicial e final de lixiviação e o volume drenado nesse período para o cálculo da condutividade hidraulica. Após cessar a lixiviação as colunas foram desmontadas e divididas em seis amostras de 5 cm, de onde determinou-se o pH, condutividade elétrica, teor de sódio solúvel do extrato de saturação 1:5 e a percentagem de sódio remanescente. Os resultados evidenciaram efieots positivos do gesso industrial (fosfogesso ) na capacidade de transmissão de água,especialmete quando incorporado na proporção de 50% (dose-1) da necessidade de gesso do solo. Em relação a condutividade hidráulica o fornecimento do corretivo foi .mais eficiente quando incorporado do que quando aplicado na superfície do solo. Do ponto de vista químico, os valores de condutividade elétrica, teores de sódio do extrato de saturação e percentagem de sódio remanescente de cada um dos intervalos, indica ram que o fosfogesso foi mais eficiente na lixiviação de sais quando aplicado na superfície. Pelo exposto, o modo de aplicação do fosfogesso mostrou exercer comportamento diferenciado entre as características físicas e químicas do solo, para uma única lixiviação.
Resumo:
Com o objetivo de determinar: - a curva de crescimento do melão (Cucumis melo L.), através da acumulação de matéria seca; - os teores e consequentes acúmulos de nutrientes nos órgãos aéreos da planta, em diferentes estádios de crescimento; - a exportação de nutrientes na colheita de frutos, no ponto de consumo. Foi conduzido um ensaio em condições de campo o qual consistiu da amostragem em cinco estádios de crescimento - 15, 30, 45, 60 e 75 dias após a emergência - de plantas competitivas, as quais eram cortadas rente ao solo, divididas em caule e ramos, folhas, flores e frutos, para determinação de quantidade de matéria seca e análise química para macronutrientes minerais. Os tratamentos, então representados por épocas de amostragem, constaram de um delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Concluiu-se que: - o crescimento das plantas é inicialmente lento, intensificando-se posteriormente, com maiores incrementos entre 30 e 45 dias; - no final do ciclo, a planta acumulou 905,88 g de matéria seca, assim distribuída; caule e ramos 19,38%, folhas 30,32% e flores e frutos 50,30%; - a concentração dos nutrientes na parte aérea variou com a idade e o órgão considerado; - verifica-se nos frutos uma tendência de redução nos teores dos macronutrientes (com exceção do enxofre); - a parte aérea acumulou, aos 75 dias, em miligramas por planta: 23,08 de N; 3,46 de P; 28,90 de K; 12,74 de Ca; 5,55 de Mg; 1,59 de S. - são exportados numa colheita de uma tonelada de frutos, cerca de 1,78 kg de N; 0,33 kg de P; 2,65 kg de K; 0,14 kg de Ca; 0,21 kg de Mg; 0,09 kg de S.
Resumo:
Com o objetivo de obter: - os teores e acumulos de micronutrientes nos órgãos aéreos da planta, em diferentes estádios de crescimento; - a exportação de nutrientes na colheita de frutas, no ponto de consumo. Foi conduzido um ensaio no campo o qual consistiu da amostragem em cinco estádios de crescimento - 15, 30, 45, 60 e 75 dias após a emergência das plantas. As plantas eram cortadas rente ao solo, divididas em caule, ramos, folhas, flores e frutos para determinação dos elementos minerais B, Cu, Fe, Mn e Zn. Os tratamentos representados pelas épocas de amostragem, constaram de um delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Conclui-se que: - A concentração dos nutrientes na parte aérea varia com a idade e o órgão considerado; - A parte aérea aumenta, nos 75 dias em mg por planta: 0,033 de B; 0,172 de Cu; 0,199 de Fe; 0,109 de Mn e 0,042 de Zn. - São exportados em uma tonelada de frutas: 1,67 g de B; 1,07 g de Cu; 2,51 g de Fe; 1,2 g de Mn e 2,3 g de Zn.