998 resultados para Saúde e Desenvolvimento


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Este relato de experiência tem por objetivo apresentar a bem-sucedida estratégia de implementação e integração do curso de pesquisa em saúde promovido pelo Pró-Saúde no Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET-Saúde. Participaram do curso tutores, preceptores e acadêmicos de Medicina, Enfermagem, Educação Física, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Serviço Social da Universidade Comunitária da Região de Chapecó. Como resultado, foi obtido o desenvolvimento de 18 projetos de pesquisa no PET-Saúde no município de Chapecó/SC no ano de 2009. Conclui-se que esta experiência reitera a iniciativa do Pró-Saúde em motivar não somente a classe acadêmica, como também os profissionais da área da saúde, para a investigação científica capaz de produzir conhecimentos essenciais para intervenção na realidade em saúde.

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INTRODUÇÃO: Este trabalho propõe-se a analisar a percepção dos alunos do curso de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em relação ao desenvolvimento do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), cujo objetivo é integrar ensino e serviços na Atenção Primária. OBJETIVO: Pretende-se investigar a percepção de alunos quanto ao método de integração interdisciplinar entre ensino, pesquisa e extensão proposto pelo PET-Saúde. MÉTODO: Para coleta dos dados, foi realizado um estudo seccional com alunos do PET-Saúde. Avaliou-se a percepção por questionário estruturado e autoaplicável. Realizou-se análise descritiva e teste qui-quadrado e exato de Fischer (p<0,05). RESULTADOS: Participaram do estudo 194 acadêmicos, com idade média entre 22,7±3,26 anos, dos quais 86,8% eram mulheres e 72,9%, bolsistas. Verificou-se que o método proposto favoreceu o ensino-aprendizagem de bolsistas e voluntários; a interdisciplinaridade; e a integração ensino, pesquisa e extensão. Os alunos do 2º ao 5º período (73,7%) foram os que relataram realizar mais a prática profissionalizante (p<0,001). As atividades mais desenvolvidas foram pesquisa e planejamento de ações, com diferenças entre bolsistas e voluntários na participação nas atividades das Equipes de Saúde da Família (85,3% versus52,9%;p=0,01) e na capacidade de divulgar a pesquisa na comunidade (35,5% versus87,0%;p<0,01). CONCLUSÃO: O PET-Saúde UFMG/SMSA-BH determinou avanços, mas também apresentou limitações em relação às mudanças nos processos de formação de recursos humanos na área da saúde.

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A inserção dos sujeitos nos cenários de prática na Atenção Básica tem sido apontada como uma experiência instigante, pois reúne professores, estudantes, profissionais de saúde, gestores e comunidade, desafiando agregar valores, conhecimentos e experiência, a partir do caráter de interdisciplinaridade e integralidade das ações pedagógicas. Os avanços se relacionam na existência de um projeto, o PET-Saúde/UFC, com proposta metodológica de significativa operacionalidade para integralidade e interdisciplinaridade para os cursos de graduação em saúde. O presente trabalho relata as estratégias pedagógicas que fomentaram a compreensão do cuidado na Atenção Básica como um todo realizadas pelo projeto por meio do desenvolvimento de um percurso metodológico para percepçãodo vivido e da totalidade, enquanto relato de experiência do movimento em construção de processos formativos.

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As novas diretrizes curriculares dos cursos da área da saúde enfatizam a inserção precoce e responsável de acadêmicos nos serviços de saúde permitindo que parcerias entre Universidade e serviço integrem docentes, profissionais da atenção básica e estudantes de graduação, tendo o serviço público de saúde como cenário de práticas. O objetivo deste trabalho é relatar o processo de implementação e descrever as ações desenvolvidas no PET-Saúde UFMS/Sesau2009. Os dados foram coletados a partir da legislação do PET-Saúde, Projeto PET-Saúde UFMS/Sesau2009, súmulas de reuniões dos professores e preceptores, relatórios individuais de acadêmicos, preceptores e tutores. O PET-Saúde configura-se um exercício de multi e interdisciplinaridade como exemplo da integração ensino-serviço-comunidade. As ações deste estudo foram orientadas por duas linhas de pesquisas com foco na promoção da saúde. Dificuldades no desenvolvimento dos projetos foram sentidas pela incongruência de horários e defasagem curricular dos acadêmicos de diferentes séries e de vários cursos, as quais foram sempre corrigidas com alternativas factíveis que possibilitassem a continuidade das ações. Com este trabalho foi possível evidenciar a importância e o impacto positivo da integração ensino-serviço-comunidade na formação profissional dos acadêmicos e no cotidiano dos profissionais envolvidos.

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Este trabalho relata a experiência de integração ensino-serviço-comunidade vivenciada por membros de equipes de Saúde da Família e graduandos de Medicina e Enfermagem participantes do PET-Saúde da Universidade Estadual de Santa Cruz. A referida integração contextualizou-se com o desenvolvimento do projeto "Unidos contra a dengue", mobilização conjunta da instituição de ensino com o serviço de saúde e a comunidade no combate à dengue no bairro Nossa Senhora da Vitória, Ilhéus-Bahia. O foco das ações desse projeto foram as atividades de educação em saúde, nas quais se empregou preferencialmente metodologias ativas de ensino e aprendizagem. A mobilização contou com a participação expressiva da população das mais diversas faixas etárias. O sucesso do projeto ressalta a importância da implantação de programas como o PET-Saúde, que fortalecem a interação entre ensino-serviço-comunidade - importante para construção de serviços de saúde mais qualificados, capazes de inter-relacionar promoção, prevenção e assistência à saúde, possibilitando ações nessa área mais próximas das reais necessidades do SUS. Com esta experiência, espera-se ter contribuído para a formação de graduandos em saúde e qualificação em serviço de profissionais dessa área mais dispostos a trabalhar de forma integrada e integradora com a comunidade.

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A busca pelo conhecimento das características e da opinião dos estudantes do nível superior fornece importantes subsídios para o planejamento e reorganização do desenvolvimento acadêmico. Com o objetivo de traçar o perfil do aluno do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foram distribuídos formulários aos acadêmicos do 2º período, contendo perguntas referentes aos seus aspectos socioeconômicos e pessoais. O perfil dos estudantes (n = 210) caracterizou-se por um predomínio feminino, com idades entre 19 e 21 anos, provenientes de escolas privadas e classes sociais economicamente mais favorecidas, que receberam grande influência do núcleo familiar na escolha da profissão. A maioria dos estudantes não estava matriculada nos cursos de primeira opção, porém possuía alta expectativa com relação ao curso, considerando-o correspondente às suas expectativas. Após formados pretendem realizar algum curso de pós-graduação e trabalhar no serviço público. No entanto, persiste um problema relativo à escolha da profissão, regulada pela condição socioeconômica e influência familiar.

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A população do Centro da cidade de São Paulo é marcada pela pobreza e por problemas sociais. Não é diferente no bairro do Bom Retiro, onde um grande número de imigrantes - em especial de países sul-americanos, como Bolívia e Paraguai - trabalha em oficinas de costura. Eles são explorados de tal forma que é possível observar vestígios de trabalho escravo, explicitados pelo fato de muitos trabalharem de forma ilegal em nosso país. Nessa população com alta vulnerabilidade, verifica-se alta frequência de crianças com carências nutricionais, já que o trabalho das mães as impede de cuidar adequadamente dos filhos. Buscou-se solucionar essa situação por meio de um projeto que mediasse as relações entre essa população necessitada e a Unidade Básica de Saúde da região, de forma a criar uma fonte de informação, sob a forma de uma cartilha, para instruir essas mães imigrantes quanto aos seus direitos nas políticas de saúde brasileiras e ao seu papel no desenvolvimento dos filhos, no contexto da participação de alunos da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa no Programa de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde).

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A Faculdade de Medicina de Marília (Famema) utiliza metodologias ativas de ensino-aprendizagem, e sua organização curricular é orientada ao desenvolvimento de competência profissional e a um processo avaliativo critério-referenciado. Esta pesquisa tem por objetivo elaborar indicadores para avaliar o processo de ensino-aprendizagem nos âmbitos da gestão e da saúde coletiva, baseados na adaptação da proposta de Conferência de Consenso e descrever o caminho percorrido nessa elaboração. Com base na análise dos documentos institucionais que explicitavam o planejamento das atividades (cadernos de organização das séries) e nos critérios, formatos e instrumentos da avaliação nas diferentes séries e cenários de aprendizagem (Manual de Avaliação), foi elaborada a primeira matriz de indicadores, que continha a proposta curricular para o alcance da aprendizagem que embasara a análise dos especialistas e a realização da Conferência. Tal metodologia possibilitou entender, ampliar e aprofundar a avaliação nessas áreas específicas, o que poderá orientar a implementação das alterações curriculares necessárias, com ênfase em uma avaliação da aprendizagem comprometida com o processo formativo.

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Os cuidados paliativos formam um conjunto de intervenções aplicadas em doenças quando não há perspectiva de cura e exigem um conhecimento do médico que ultrapassa o controle de sinais e sintomas. O desenvolvimento desta área do cuidado no Brasil tornou-se evidente nos últimos dez anos e culminou com o reconhecimento da especialidade médica em 2011. Falar sobre morte na graduação implica abordar o treinamento em habilidades como comunicação, trabalho em equipe e suporte à família, além do controle de sinais e sintomas, para que se possa oferecer cuidados ao final de vida com qualidade e minimizar o sofrimento de quem enfrenta a fase de terminalidade da doença. A inclusão dos cuidados paliativos na graduação do ensino médico é uma opção a ser discutida nos currículos atuais para que se possa estimular a capacidade técnica especializada nesta área do saber e difundir as técnicas de cuidado para qualquer especialidade médica.

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OBJETIVOS: Verificar o nível de conhecimento basal de alunos do quinto ano de Medicina sobre saúde bucal e mensurar os ganhos em conhecimento e a habilidade de aconselhamento após treinamento. MÉTODOS: Cento e quarenta e oito alunos, divididos em quatro turmas - 2007-A (grupo controle), 2007-B, 2008-A e 2008-B - receberam intervenções progressivas de ensino, presenciais (em 2007) e a distância (em 2008). A turma 2008-B recebeu também contatos ativos com especialista em saúde bucal. O ganho em conhecimento foi medido por provas escritas aplicadas antes e depois da respectiva intervenção, e a habilidade em aconselhar foi avaliada por meio do exame clínico objetivo estruturado por estações (Osce). RESULTADOS: Noventa e um por cento dos alunos acharam inadequado o seu nível basal de conhecimento em promoção da saúde bucal. O ganho de conhecimento das turmas 2008-A e 2008-B foi progressivo e estatisticamente superior ao do grupo controle, assim como ocorreu com a habilidade de aconselhamento da turma 2008-B. CONCLUSÃO: As informações obtidas no presente estudo podem ser úteis para o desenvolvimento de estratégias de ensino interdisciplinar em áreas complementares da formação médica.

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Dentre os desafios atuais da educação médica, encontra-se a inserção curricular de conteúdos e experiências educacionais voltados para o desenvolvimento de competências afetivas. A literatura tem indicado um declínio gradual do idealismo e humanismo do estudante ao longo do curso, indício de erosão do currículo médico. O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento de competências afetivas e empáticas dos estudantes do curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), por meio da análise de 39 narrativas produzidas por estudantes da segunda e terceira séries em 2010. A análise de conteúdo baseou-se na epistemologia qualitativa, com base na qual foram estabelecidas três categorias: ritual de iniciação do estudante: vivências e dificuldades; vivências emocionais no decorrer da formação médica; benefícios pedagógicos da medicina narrativa: os desafios do desenvolvimento da empatia. A segunda série pareceu representar para os estudantes uma fase de adaptação ao contexto hospitalar, vista a necessidade de exteriorização dos próprios conflitos e de suas barreiras emocionais. Na terceira série, observou-se melhor desenvolvimento tanto de habilidades empáticas quanto de uma visão mais integral da condição dos pacientes e seus dramas. Conclui-se que a medicina narrativa foi uma abordagem efetiva para o aprendizado da empatia e da competência afetiva nos estudantes de Medicina, além de instrumento válido em nosso meio para avaliação de competências empáticas e humanísticas. A progressiva adesão dos estudantes legitima e consolida a medicina narrativa no espaço curricular, revalorizando a formação médica em suas práticas intersubjetivas. Entretanto, este estudo aponta a necessidade de novas investigações, utilizando-se métodos mistos para melhor compreensão do impacto dessa abordagem a longo prazo.

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Os apelos para reformas na educação médica são constantes e têm sido objeto de recomendações produzidas nos últimos cem anos, destacando-se as resultantes da avaliação crítica feita por Abraham Flexner, em 1910, nos Estados Unidos da América. No presente trabalho, abordam-se as tendências e os desafios atuais da educação médica e da investigação em saúde, com ênfase para os países em desenvolvimento, ressaltando-se a realidade africana. Com base na bibliografia consultada, apontam-se e discutem-se alguns desafios que se colocam ao binômio educação médica/investigação em saúde em Angola, muito em especial no contexto da II Região Acadêmica, que integra as províncias de Benguela e Kwanza Sul, destacando-se: (i) a necessidade de incorporar novas abordagens curriculares para o reforço da aprendizagem ao longo da vida; (ii) a aquisição e o desenvolvimento de competências de investigação científica orientadas para a caracterização e intervenção sobre a situação de saúde local; (iii) a inovação dos métodos de ensino e a incorporação de novas tecnologias na educação e prática médica; (iv) a contribuição para o reforço e melhoria da distribuição de médicos na região.

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O estudo descreve a experiência de uso da telemedicina no processo de ensino-aprendizagem em Pediatria. Trata-se de relato de experiência da prática de telemedicina em Pediatria do curso de graduação em Medicina da Universidade Federal do Ceará Campus Cariri. A telemedicina em Pediatria foi desenvolvida pela Rede Universitária de Teleconferência em parceria com instituições federais de ensino médico. O projeto desenvolveu-se mediante programação semestral com sessões de temas relevantes em Pediatria. Entre as etapas de sua realização, destacaram-se os debates, desenvolvimento de grupo focal e avaliação dos conteúdos abordados na teleconferência. As sessões ocorreram na universidade, com participação de professores, estudantes de Medicina do terceiro ano, internos e residentes em Pediatria. Os resultados evidenciaram a teleconferência como recurso para a consolidação de metodologias ativas do processo de ensino-aprendizagem, com protagonismo dos estudantes em sua formação acadêmica, como um instrumento importante na integração ensino-serviço e como tecnologia inovadora para a problematização pedagógica de práticas clínicas. Conclui-se que a telemedicina representa uma possibilidade ampliada de construção do conhecimento e aponta-se a necessidade de maior investimento nesta tecnologia.

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A adoção da Estratégia Saúde da Família (ESF) como modelo de reorientação da Atenção Básica tornou necessário um novo tipo de profissional médico. Este estudo objetiva analisar a formação médica adquirida na graduação em Medicina para o desenvolvimento das ações exigidas pela ESF e identificar lacunas dessa formação.Foram conduzidas entrevistas semiestruturadas com 37 médicos residentes de Medicina de Família e Comunidade de unidades de saúde de Fortaleza (CE)de setembro a dezembro de 2007. Os depoimentos foram categorizados e apreciados mediante a técnica de Análise de Conteúdo. Observou-se que já ocorrem mudanças na formação médica, embora ainda haja muitas lacunas a preencher. Novos currículos,mais voltados para a Atenção Básica, permitiram que os médicos recém-formados se sentissem mais preparados para atuar na ESF, ao contrário dos profissionais formados em currículos antigos.

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RESUMO Diante da necessidade da formação voltada para o trabalho em equipe e o desenvolvimento de discussões e construções coletivas nos campos de saberes, estudantes e docentes das diversas áreas da saúde da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul criaram uma proposta de mobilização em busca de uma formação interdisciplinar. O produto final dessa mobilização culminou na criação, pelos estudantes, de uma Carta de Intenções – denominada “Carta Verde” – para mudanças curriculares voltadas à formação interprofissional. Esse nome representa a liberdade e a saúde, no intuito de que, juntas, todas as profissões possam se complementar e produzir saúde desde sua formação. Além disso, horários “verdes” para a participação de projetos, criação de coletivos em saúde e discussões entre as diversas áreas do conhecimento são estratégias para otimizar a formação em equipe dos futuros profissionais. O produto dessa carta pode induzir mudanças curriculares mais efetivas e concretas no que diz respeito à formação interprofissional segundo as atuais necessidades do Sistema Único de Saúde do nosso país.