1000 resultados para Rilke, Rainer Maria, 1875-1926 - Crítica e interpretação
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Includes reproduction of t.-p. of edition of Madrid, 1614.
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Joo de Patmos, atravs de elementos literrios e dramticos e da estrutura cnica e litrgica, criou no Apocalipse um universo simblico especfico. As imagens deste universo so protagonizadas tanto por seres divinos como tambm por pessoas humanas que se encontram exaltadas entre os seres celestiais, cantando e louvando a Deus. Durante o processo da composio, o autor da obra se inspirou na tradio apocalptica e escatolgica das tradies visionrias merkavah presentes em Ezequiel, Daniel e 1 Enoque, e fez uma leitura prpria destas tradies que obedece aos seus prprios objetivos literrios e s necessidades dos leitores / ouvintes do escrito. Os seres celestiais e humanos destacados nas imagens, e a presena de vrias confluncias de tradies merkavah indicam que o Apocalipse se insere numa vertente da literatura apocalptica contempornea do escrito. notvel que, tanto na apocalptica, em Qumran, na literatura hekhalot como no Apocalipse, h indcios de uma intensa experincia exttica de grupos de culto celestial. O cenrio de vises prioritariamente litrgico, dentro de um templo celestial. As imagens geradas pela leitura das experincias msticas de Ezequiel, 1 Enoque e outros escritos msticos eram contempladas e enriquecidas pelas experincias de viagens celestiais de grupos profticos durante cultos terrestres. Nas experincias msticas registradas nos fragmentos analisados do Apocalipse de Joo podem ser percebidas certas feies dos viajantes celestiais. Nos seus discursos sobre a viso do mundo que contemplam e definem, eles revelam suas crenas, desafios e expectativas, a sua auto-compreenso religiosa. Alm da identidade dos protagonistas dos cultos celestiais percebe-se tambm o carter e a funo altamente criadores do fenmeno exttico em geral, como tambm, em particular, no Apocalipse de Joo. O escrito revela e promove uma estrutura do mundo divino-humano completo e perfeito que est num movimento contnuo, um mundo que, com toda a simbologia inerente, expressa a idia de criar, recriar e governar o universo inteiro. Os seres humanos participam ativamente deste universo e cooperam com a funo reconstituinte dele. Essa cooperao na reconstituio do mundo tem um carter presente e atual, embora a plenitude desta reconstituio esteja reservada para o futuro.
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As dinmicas profticas no prlogo de Dutero-Isaas que delineiam grande parte das linhas da mensagem apresentada em todo o bloco de Isaas 40-55 como uma introduo, via desta pesquisa. Estas dinmicas contm conceitos teolgicos renovados, pertinentes, e que fortaleceram o nimo dos exilados. Para isto, o profeta usou como modelo antigas memrias fundamentais do povo hebreu. Em especial no prlogo, destacam-se o xodo do Egito e a peregrinao no deserto, que tm seu propsito em chamar os exilados resistncia ao assdio e incorporao babilnica. Tendo em vista que, entre sucumbir aos encantos da religio e cultura babilnica, ou continuar a firmar a f em Jav esperando a mudana da sorte, estava o drama vivido pelos exilados. O povo precisava de respostas pertinentes s suas dvidas e neste sentido que surge a profecia de Dutero-Isaas combatendo a crise com esperana e movimentando f antes resignada. Neste sentido, a histria da salvao serve como apoio e garantia para o futuro de libertao e restaurao. Quando o presente no era capaz de suscitar esperana de mudanas no futuro, o profeta buscou no passado, memrias capazes de suscitarem aos exilados o desejo de servir a Jav ao invs de Marduque. Por trs desta necessidade surge o conceito de que a histria do povo o caminho pelo qual Jav escolheu para manifestar-se. No prlogo possvel perceber, como, e, o que, o profeta utilizou para levar os judatas exilados a sentir-se verdadeiramente o povo de Deus. Foi importante fazer com que buscassem sua identidade em suas experincias de libertao do passado para que pudessem ter esperana.
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Esta tese se insere dentro da leitura bblica latino-americana trazendo, nessa tica, a riqueza e o desafio do que significa ler a Bblia a partir de um contexto de opresso como o nosso continente. Nos servimos do roteiro das cincias bblicas e dos mtodos exegticos modernos. uma pesquisa bibliogrfica onde, eventualmente, consideramos o nvel experincial, por exemplo quando trabalhamos o tema do derramamento do Esprito nos pentecostais chilenos. Esse captulo, IV, segue o roteiro da hiptese central de nossa tese na medida que firmamos o princpio de que os pentecostais fazem parte do amplo e diverso grupo dos enfraquecidos como produto de um sistema excludente, baseado na explorao social. Numa situao de crise, o anncio do derramamento do Esprito um sinal de salvao, de perspectivas futuras, de conservao e prolongao da vida. Esta tese rel o tema do derramamento do Esprito, a partir de Jl 3,1-5. O tema analisado num contexto social concreto, onde os enfraquecidos recebem o Esprito do Senhor. O eixo que nos permite fazer esta leitura encontra sua referencial nas pessoas setores sociais - mencionadas como beneficiadas diretas da ao do Esprito. So pessoas que representam setores diferentes; jovens, escravos e escravas, formam o grupo que sustenta e faz funcionar o sistema imperial persa grego - baseado na explorao e mo de obra barata. Eles, juntamente com os idosos que no produzem mais, so a base de sustentao da pirmide social. Como demostraremos no decorrer da tese, nossa hiptese somente possvel se duas conjunturas se cruzam. Para isso, em num primeiro momento, localizamos e demostramos que o livro de Joel deve ser situado no contexto da literatura apocalptica (nascimento). Em seguida, demonstramos que o livro de Joel, como produto literrio final, deve ser localizado no contexto histrico do ps-exlio, isto , no tempo dos imprios persa e grego. A confirmao destes dois aspectos desenvolvidos nos captulos I e II, nos permitem, na anlise literria, captulo III, aprofundar, mediante a anlise exegtica, e confirmar a nossa hiptese central. Com estes trs captulos demostramos que o derramamento do Esprito do Senhor tem como destinatrios preferenciais, seno exclusivos, os setores enfraquecidos pela poltica social, econmica e religiosa dos imprios persa e grego. Com estes trs captulos desenvolvidos, no quarto captulo analisamos uma experincia concreta, de um setor majoritariamente pobre que tem se apropriado do texto de Jl 3,1-5, e encontrado nele uma alternativa social, poltica e religiosa para se manter fiel ao Senhor e por quase um sculo recria e revive a experincia do derramamento do Esprito. Os velhos, os jovens, os escravos e as escravas, formam o setor dos enfraquecidos. o setor que nada espera, e que nada ter da parte dos imprios e que, como os pentecostais, pela sua situao de enfraquecimento, acredita que somente uma interveno externa pode mudar o seu futuro, pode trazer de volta a esperana. Essa interveno externa comea a ser possvel pelo derramamento do Esprito e se concretiza na chegada do dia de Jav, que ser grande e terrvel, onde o sol e a lua se unem para indicar o monte de Sio e a cidade de Jerusalm como lugar de adorao, refgio e salvao. Esta perspectiva da ao do Esprito possvel somente no perodo do ps-exlio. Nesse tempo o Esprito adquire uma dimenso ampla e inclusiva agindo sobre diversos setores sociais, independe de serem ou no judeus.(AU)
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As anlises desta tese, baseadas numa hermenutica feminista libertadora, tm como centro a figura de Inana, a deusa mais importante e mais popular da Sumria, que predominou, sob o nome de I tar, tambm nos pantees mesopotmicos posteriores. O Captulo 1 oferece uma reconstruo da vida na Sumria, desde os tempos neolticos at os incios do Perodo Babilnico Antigo (aproximadamente de 5000 a 2000 aEC), com especial ateno para dados sobre mulheres e para aspectos de gnero. O Captulo 2 apresenta documentos pr-sargnicos, iconogrficos e filolgicos, relacionados com a figura e o culto de Inana, oferecendo as primeiras reflexes sobre aspectos particulares e conflitos que mostram sua posio especial na religio na Sumria e na sua crescente patriarcalizao. No Captulo 3, esses aspectos e conflitos so discutidos enfocando tradies de Inana como Senhora da Eana, dos Me e de Kur, com especial ateno para os mitos Inana e a Eana , Inana e os Me e Inana e o Inframundo (ETCSL 1.3.5; 1.3.1; 1.4.1). mostrado que o mito Inana e a Eana o resultado de manipulaes para legitimar o culto de An nesse templo de Inana, que Inana e os Me reflete atitudes de resistncia contra tentativas de seu desapoderamento, e que Inana e o Inframundo composto de mitos diferentes que evidenciam vrios conflitos relacionados com funes e poderes de Inana. Desse modo mostra-se que os conflitos em torno de Inana refletem represses e resistncias humanas no mbito de uma sociedade quiriarcal e da crescente patriarcalizao de sua religio. Embora a atuao poltica e religiosa de mulheres em sociedades de hoje no necessite de legitimaes a partir de exemplos provenientes de religies antigas, a reconstruo e memria feministas de tais exemplos podem servir de estmulo para tal atuao quando busca construir uma outra imagem do divino e quando luta por um mundo de igualdade em direitos e dignidade para todas as pessoas.(AU)
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A arte sempre esteve presente entre os humanos como um grande mistrio. Sua caracterstica polissmica nos desafia a pens-la como algo sempre aberto. Isto , livre para que os indivduos a experimentem de formas diversas. Nossa inteno, ao escolher a tela Menino morto do pintor Cndido Portinari, mostrar que o encontro com uma obra de arte forosamente atual, vivo, surpreendente, extraordinrio... No apenas como um mero objeto de prazer, mas, sobretudo, como possibilidades de desvelar experincias originrias, abrindo gamas de sentidos que ajudam os seres humanos a significar a prpria existncia. Para seguir na investigao, privilegiam-se, nesta dissertao, os estudos sobre as artes do telogo Paul Tillich e do filsofo Martin Heidegger. Para Tillich, numa obra de arte deve-se buscar o que se esconde no inaparente, pois a que reside a sua substncia. Assim, na arte, como em qualquer manifestao cultural, por mais secular que aparente ser, se expressa sempre uma preocupao ltima. Para Heidegger, a arte fonte de revelao da verdade. Todavia, essa revelao traz em si o ocultamento da mesma verdade, posto que a verdade e a no-verdade acontecem simultaneamente na obra de arte. Portanto, luz dos estudos feitos por esses dois autores, tentamos captar o desnudar de Menino morto .(AU)