975 resultados para Pseudomonas aeruginos


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The opportunistic human pathogen Pseudomonas aeruginosa produces a variety of virulence factors, including exotoxin A, elastase, alkaline protease, alginate, phospholipases, and extracellular rhamnolipids. The previously characterized rhlABR gene cluster encodes a regulatory protein (RhlR) and a rhamnosyltransferase (RhlAB), both of which are required for rhamnolipid synthesis. Another gene, rhII, has now been identified downstream of the rhlABR gene cluster. The putative RhlI protein shares significant sequence similarity with bacterial autoinducer synthetases of the LuxI type. A P. aeruginosa rhlI mutant strain carrying a disrupted rhlI gene was unable to produce rhamnolipids and lacked rhamnosyltransferase activity. Rhamnolipid synthesis was restored by introducing a wild-type rhlI gene into such strains or, alternatively, by adding either the cell-free spent supernatant from a P. aeruginosa wild-type strain or synthetic N-acylhomoserine lactones. Half-maximal induction of rhamnolipid synthesis in the rhlI mutant strain required 0.5 microM N-butyrylhomoserine lactone or 10 microM N-(3-oxohexanoyl)homoserine lactone. The P. aeruginosa rhlA promoter was active in the heterologous host Pseudomonas putida when both the rhlR and rhlI genes were present or when the rhlR gene alone was supplied together with synthetic N-acylhomoserine lactones. The RhlR-RhlI regulatory system was found to be essential for the production of elastase as well, and cross-communication between the RhlR-RhlI rhamnolipid regulatory system and the LasR-LasI elastase regulatory system was demonstrated.

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Na propriedade rural, onde o leite cru refrigerado fica armazenado até a captação pelo caminhão tanque em coleta a granel, o mesmo é mantido a temperatura de refrigeração entre 1 a 4ºC por longos períodos (até 96 horas), os microrganismos psicrotróficos encontram condições favoráveis para sua multiplicação, produzindo enzimas proteolíticas e lipolíticas termotolerantes, podendo provocar alterações indesejáveis no leite e nos seus derivados. Quando estes microrganismos estão presentes em elevadas populações, pode ser indicativo de baixa qualidade do leite e insatisfatória condições sanitárias para o processamento. Devido a necessidade da melhora da qualidade dos produtos lácteos, objetivou-se a execução desta pesquisa realizando levantamentos sobre o cumprimento dos padrões microbiológicos exigidos pela atual legislação brasileira IN 62 (BRASIL, 2011), pesquisas sobre os microrganismos psicrotróficos, Pseudomonas spp. e produção de enzimas proteolítica e lipolítica por Pseudomonas spp. As coletas foram realizadas em 10 propriedades do Estado de São Paulo na Regional Agrícola do Escritório de Desenvolvimento Rural - EDR Limeira - SP, sendo, 5 propriedades com ordenha manual e 5 propriedades com ordenha mecânica, nos períodos de chuva e seca e em vários pontos durante a obtenção do leite cru refrigerado e também do leite com intervalo de 24 horas até a captação deste leite pelo caminhão. As médias das populações dos microrganismos mesófilos na ordenha manual, foi diferente estatisticamente significativo no leite recém ordenhado (1,52×106 UFC.mL-1) para o leite com 24 horas de armazenamento (2,67×107 UFC.mL-1) no período chuvoso, e na ordenha mecânica, o encontrado foi uma diferença estatisticamente significativa no leite recém ordenhado (3,87×106 UFC.mL-1) para o leite com 24 horas de armazenamento (9,82×108 UFC.mL-1) também no período chuvoso. Nas populações dos microrganismos psicrotróficos, suas médias diferiram estatisticamente na ordenha manual no período da chuva no leite recém ordenhado (1,48×104 UFC.mL-1) para o leite com 48 horas de armazenamento (1,49×105 UFC.mL-1) e na ordenha mecânica, o leite recém ordenhado (8,74×103 UFC.mL-1), com 24 horas de armazenamento (4,33×104 UFC.mL-1) não diferiram entre si e foram diferentes estatisticamente do leite com 48 horas de armazenamento (3,46×105 UFC.mL-1) apresentaram valor elevado, principalmente quando o leite cru refrigerado permanece por longos períodos de armazenamento na propriedade rural, que pode ser um sério fator de comprometimento pela produção de lipases ou proteases principalmente pelas Pseudomonas spp. onde em todos os pontos amostrados foram isolados este microrganismo produzindo enzimas (lipase e/ou protease). A maior porcentagem de atividade lipolítica foi verificada no período seco, já a maior porcentagem de atividade proteolítica foi verificada no período chuvoso. Contudo, deve-se intensificar as medidas de autocontrole para minimizar os efeitos dos microrganismos mesófilos e psicrotróficos sobre a qualidade do leite cru refrigerado e, consequentemente, de seus derivados.

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Diversos biomateriais podem ser aplicados como suportes na imobilização de células totais de fungos filamentosos ou enzimas isoladas, visando a manutenção e o prolongamento da atividade enzimática em processos biocatalíticos. Exemplos promissores de biomateriais são a fibroína da seda e o alginato de sódio. A fibroína é um material protéico com alta estabilidade térmica, elasticidade, resistência à tensão, não sofre ataque microbiano, baixo custo de purificação e alta tenacidade, o alginato é um biopolímero versátil, devido a suas propriedades gelificantes em soluções aquosas. Assim, neste trabalho empregou-se micélios do fungo derivado de ambiente marinho, Penicillium citrinum CBMAI 1186, livres e imobilizados em biopolímeros (fibra de algodão, fibra de fibroína da seda e fibra de paina) na biorredução quimiosseletiva, regiosseletiva e enantiosseletiva da ligação α,β-C=C de enonas α,β-, α,β,γ,δ- e di-α,β-insaturadas previamente sintetizados pela a reação de condensação aldólica. Foi possível a utilização do fungo P. citrinum CBMAI 1186 na redução quimiosseletiva, regiosseletiva e enantiosseletiva da ligação dupla carbono-carbono de sistemas α,β-insaturados. A imobilização do fungo P. citrinum CBMAI 1186 em biopolímeros (algodão, fibroína da seda, paina e quitosana) permitiu a prolongamento da atividade celular do fungo. O protocolo desenvolvido foi capaz de obter compostos até então descritos apenas por síntese clássica. Também foi realizado reações de resolução enzimática de derivados de haloidrinas por diferentes lipases microbianas de: Pseudomonas fluorescens, Candida cylindracea, Rhizopus niveus e Aspergillus niger. A lipase de P. fluorescens foi imobilizada em esferas de fibroína do bicho da seda (método 1, via adsorção) e em blenda com alginato de cálcio (método 2, via encapsulação) em diferentes condições, tais como, variação de solvente, variação da quantidade de enzima imobilizada e tempo de reação. As condições otimizadas foram empregadas em diferentes haloidrinas, rendendo elevados excessos enantioméricos (ee > 99%) e alta razão enanantiomérica (E > 200) para os produtos acetilados. Foi possível desenvolver um protocolo simples, barato e prático para a síntese enantiosseletiva de haloidrina reforçando a versatilidade da fibroína e do alginato como suportes de imobilização para catalisadores heterogêneos. Também foi possível utilizar a lipase imobilizada (método 2) na reação de transesterificação para obtenção do biodiesel etílico. As melhores condições para o bom funcionamento do biocatalisador foram: 30% do biocatalisador, 20% de n-hexano, relação óleo e etanol de 1:4 a 32 ºC por 48 h em agitação magnética (400 rpm). Essas condições permitiram a formação de 42% de rendimento do biodiesel etílico. O biocatalisador apresentou algumas limitações reacionais, tais como, fragilidade frente a elevadas temperaturas (> 32 ºC) e prolongado tempo de agitação magnética. Porém, permaneceu apto no meio por 4 ciclos consecutivas. Conclui-se que os biomateriais (fibroína, alginato e quitosana) podem ser utilizados como alternativas versáteis na imobilização de micélios de fungos filamentoso e de enzimas isoladas para aplicações em biocatalíticas.

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A persistência bacteriana correlacionada à formação de biofilmes bacterianos é, há algum tempo, fonte de grande preocupação médica em virtude de sua ampla associação com a dificuldade de tratamento de infecções crônicas. Por outro lado, as perspectivas de utilização de biofilmes bacterianos em novas aplicações biotecnológicas e até mesmo para fins terapêuticos são promissoras. Há, portanto, grande interesse em compreender os mecanismos que levam as células bacterianas a deixar o estado planctônico, de vida livre, e associarem-se nesses conglomerados celulares altamente complexos. Ao longo das últimas décadas, o segundo mensageiro c-di-GMP – em conjunto com as moléculas que catalisam sua síntese (diguanilato ciclases) e sua degradação (fosfodiesterases) e seus receptores – estabeleceu-se como um elemento central de regulação de uma série de respostas celulares que determinam a formação ou a dispersão de biofilmes. Curiosamente, as proteínas que participam do metabolismo deste segundo mensageiro estão, frequentemente, codificadas múltiplas vezes em um mesmo genoma bacteriano. Em vista dessa observação, estudos mais recentes apontam que, para reger paralelamente uma variedade tão ampla de fenótipos, este sistema opera em modo de alta especificidade de sinalização e que, portanto, o sinal metabolizado por determinados conjuntos de diguanilato ciclases e fosfodiesterases tem alvos celulares específicos. Evidências robustas, porém isoladas até o momento, apontaram que um dos meios pelo qual ocorre a segregação entre sinal produzido e alvo específico é a interação direta entre as proteínas componentes das vias de sinalização. Mais, demonstrou-se que, em algumas vias, a transmissão de sinal ocorre exclusivamente via interação proteica, dispensando a intermediação do sinalizador em si. Para avaliar a validade e relevância global deste mecanismo, propôs-se, neste estudo, a investigação da rede total de interações entre as proteínas tipicamente associadas às vias de sinalização por c-di-GMP em Pseudomonas aeruginosa, utilizando ensaios de duplo-hibrido bacteriano. Para tanto, foram construídas duas bibliotecas de DNA direcionadas e foram feitos testes de interação de forma estratégica para possibilitar o esgotamento e averiguação de todas as possíveis interações entre as proteínas alvo identificadas. O resultado obtido, um mapa inicial, porém abrangente, da rede de interações proteicas em P. aeruginosa, indica uma grande probabilidade de que os mecanismos previamente descritos sejam realmente recorrentes e relevantes para o intermédio da sinalização nesse organismo. Algumas das interações mais robustas encontradas são bastante interessantes e serão, em estudos futuros, mais extensivamente estudadas.

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Cell-to-cell communication is a major process that allows bacteria to sense and coordinately react to the fluctuating conditions of the surrounding environment. In several pathogens, this process triggers the production of virulence factors and/or a switch in bacterial lifestyle that is a major determining factor in the outcome and severity of the infection. Understanding how bacteria control these signaling systems is crucial to the development of novel antimicrobial agents capable of reducing virulence while allowing the immune system of the host to clear bacterial infection, an approach likely to reduce the selective pressures for development of resistance. We provide here an up-to-date overview of the molecular basis and physiological implications of cell-to-cell signaling systems in Gram-negative bacteria, focusing on the well-studied bacterium Pseudomonas aeruginosa. All of the known cell-to-cell signaling systems in this bacterium are described, from the most-studied systems, i.e., N-acyl homoserine lactones (AHLs), the 4-quinolones, the global activator of antibiotic and cyanide synthesis (GAC), the cyclic di-GMP (c-di-GMP) and cyclic AMP (cAMP) systems, and the alarmones guanosine tetraphosphate (ppGpp) and guanosine pentaphosphate (pppGpp), to less-well-studied signaling molecules, including diketopiperazines, fatty acids (diffusible signal factor [DSF]-like factors), pyoverdine, and pyocyanin. This overview clearly illustrates that bacterial communication is far more complex than initially thought and delivers a clear distinction between signals that are quorum sensing dependent and those relying on alternative factors for their production.

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A multirresistência bacteriana tem crescido significativamente nos últimos anos. Entre os gram negativos a P. aeruginosa demonstra facilidade de desenvolvimento de resistência aos antibióticos. O objetivo deste estudo foi determinar a frequência de resistência a múltiplos fármacos em isolados de Pseudomonas aeruginosa e detectar cepas multirresistentes em um hospital público de Maceió/AL. De forma retrospectiva, descritiva e transversal, entre janeiro de 2012 a dezembro de 2013, iniciou-se uma ampla análise documental dos registros de atendimento no setor de Microbiologia do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA/UFAL) para avaliar o material obtido de pacientes que apresentaram cultura positiva para P. aeruginosa. Vários espécimes clínicos foram obtidos e as cepas identificadas fenotipicamente pelo método automatizado Vitek®, bem como as análises do perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos, seguindo os critérios adotados pelo National Committee for Clinical and Laboratory Standards (NCCLS). Foram obtidas 78 culturas com isolados positivos para P. aeruginosa, sendo a maioria procedente de pacientes da UTI geral (47,4%), seguida da Clínica cirúrgica (16,7%). Entre as amostras clínicas analisadas, a secreção traqueal foi a de maior incidência com 25,6%, seguida de secreção de ferida (20,5%) e escarro (18%). O composto mais ativo contra a P. aeruginosa foi a Colistina (100,0%). Detectou-se elevada multirresistência de P. aeruginosa aos betalactâmicos, cefalosporinas e carbapenêmicos. Baseando-se nos dados apresentados, torna-se evidente a necessidade de um monitoramento rotineiro do perfil de sensibilidade desta bactéria em ambiente hospitalar, sendo de extrema utilidade para a escolha adequada na terapêutica empírica, proporcionando conhecimento prévio dos antimicrobianos que apresentam boa eficácia diante deste patógeno, favorecendo o uso racional de antimicrobianos. PALAVRAS-CHAVE: Multirresistência; Pseudomonas aeruginosa;Sensibilidade; Antimicrobianos.

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The las and rhl quorum sensing (QS) systems regulate the expression of several genes in response to cell density changes in Pseudomonas aeruginosa. Many of these genes encode surface-associated or secreted virulence factors. Proteins from stationary phase culture supernatants were collected from wild-type and P. aeruginosa PAO1 mutants deficient in one or more of the lasRI, rhIRI and vfr genes and analysed using two-dimensional gel electrophoresis. All mutants released significantly lower amounts of protein than the wild-type. Protein spot patterns from each strain were compared using image analysis and visible spot differences were identified using mass spectrometry. Several previously unknown OS-regulated proteins were characterized, including an aminopeptidase (PA2939), an endoproteinase (PrpL) and a unique 'hypothetical' protein (PA0572), which could not be detected in the culture supernatants of Delta/as mutants, although they were unaffected in Deltarhl mutants. Chitin-binding protein (CbpD) and a hypothetical protein (PA4944) with similarity to host factor I (HF-1) could not be detected when any of the lasRI or rhIRI genes were disrupted. Fourteen proteins were present at significantly greater levels in the culture supernatants of OS mutants, suggesting that QS may also negatively control the expression of some genes. Increased levels of two-partner secretion exoproteins (PA0041 and PA4625) were observed and may be linked to increased stability of their cognate transporters in a CS-defective background. Known QS-regulated extracellular proteins, including elastase (lasB), LasA protease (lasA) and alkaline metalloproteinase (aprA) were also detected.

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Pseudomonas aeruginosa is an important pathogen in immunocompromised patients and secretes a diverse set of virulence factors that aid colonization and influence host cell defenses. An important early step in the establishment of infection is the production of type III-secreted effectors translocated into host cells by the bacteria. We used cDNA microarrays to compare the transcriptomic response of lung epithelial cells to P. aeruginosa mutants defective in type IV pili, the type III secretion apparatus, or in the production of specific type III-secreted effectors. Of the 18,000 cDNA clones analyzed, 55 were induced or repressed after 4 It of infection and could be classified into four different expression patterns. These include (i) host genes that are induced or repressed in a type III secretion-independent manner (32 clones), (ii) host genes induced specifically by ExoU (20 clones), and (iii) host genes induced in an ExoU-independent but type III secretion dependent manner (3 clones). In particular, ExoU was essential for the expression of immediate-early response genes, including the transcription factor c-Fos. ExoU-dependent gene expression was mediated in part by early and transient activation of the AN transcription factor complex. In conclusion, the present study provides a detailed insight into the response of epithelial cells to infection and indicates the significant role played by the type III virulence mechanism in the initial host response.

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Ferroxidase (encoded by the mco gene), a component of a ferrous iron uptake pathway in Pseudomonas aeruginosa, was detected in all of the 35 respiratory clinical isolates surveyed; in contrast, considerable variation in siderophore expression was observed. The ubiquitous expression of this periplasmic ferroxidase suggests that it plays a key role in iron uptake in this opportunistic pathogen.