1000 resultados para Participação social - Santo André (SP)
Resumo:
A dengue hoje é uma realidade freqüente dentro das unidades básicas de saúde. No Centro de Saúde Glória da Regional Noroeste de Belo Horizonte, Minas Gerais, a partir da constatação do risco de ocorrer uma grande epidemia nesta área de abrangência, iniciou-se em janeiro de 2010, ações de efetivo combate à dengue. Trata-se um relato de experiência originária do Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti e as ações desenvolvidas pela equipe de Saúde da Família, de janeiro a maio de 2010. O objetivo desta proposta foi mobilizar a comunidade local na perspectiva de construir atitudes positivas para o enfrentamento da dengue, tendo como meta principal a rápida redução do número de casos. As ações desenvolvidas foram: formação de uma Comissão de Saúde Local para o aumento da fiscalização de casas e lotes vagos, realização de grandes mutirões, palestras sobre as formas de prevenção da dengue e formação de parcerias, treinamento e qualificação dos profissionais de saúde para redução do tempo de triagem e atendimento imediato as pessoas com suspeita de dengue. Esta experiência mostrou que as ações de combate à dengue tornam-se eficientes na medida em que as equipes de Saúde da Família, juntamente com a comunidade local realizam os programas de prevenção, antes de se tornar uma epidemia local.
Resumo:
A dengue é uma arbovirose transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti. No Brasil, desde 1986, vem ocorrendo epidemias da doença, com aumento na severidade dos casos. Sabe-se que para se obter sucesso no controle da dengue é necessária a participação popular e não apenas do poder público. Em 2010, na comunidade rural de Buriti em Divinópolis, Minas Gerais, área de abrangência da Equipe de Saúde da Família Buriti, ocorreu um aumento significativo do número de casos suspeitos de dengue, sendo um desses casos autóctone da comunidade. Diante disso, ocorreu a necessidade de elaborar um projeto de combate à doença; um trabalho conjunto com outros setores, de mobilização social, para esclarecer a população e buscar possíveis focos do vetor e eliminá-los, conscientizando e evitando o aparecimento de novos casos na região. O objetivo desse projeto é a diminuição da morbidade por dengue, na comunidade de Buriti. Dentre as atividades que serão desenvolvidas estão apresentações teatrais, atividades educativas na escola e comunidade, visita do agente de zoonoses a todos os domicílios com aplicação de larvicida nos criadouros de mosquitos que não puderem ser eliminados, passeata e mutirão de limpeza na comunidade.
Resumo:
A Reforma Sanitária Brasileira destacou o controle social como uma das conquistas da Constituição Brasileira em 1988. Desde então, a comunidade passa a ter o direito de participar da formulação de estratégias, execução e fiscalização das políticas de saúde, por meio das instâncias colegiadas denominadas Conferências e Conselhos de Saúde. O objetivo deste estudo é analisar a dinâmica do Conselho de Saúde de um município da região metropolitana de Belo Horizonte em relação às políticas públicas de saúde. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e qualitativa que visa identificar o funcionamento, a organização e as prioridades apresentadas nas reuniões do Conselho Municipal de Saúde (CMS) através da análise de dados secundários. Após a leitura aprofundada das atas das plenárias do CMS do atual governo, foram ressaltados nos resultados os aspectos mais relevantes como periodicidade das reuniões, participação de usuários não conselheiros e assuntos abordados pelos conselheiros que foram categorizados em Diretrizes e instrumentos de gestão do SUS; Políticas de saúde e formulação de estratégias; Execução financeira e orçamentária da saúde; Fiscalização, controle e avaliação dos serviços de saúde; Necessidades da população. Conclui-se que, embora a organização do Conselho Municipal de Saúde encontra-se dentro dos parâmetros estabelecidos pelas legislações federais, há deficiência na sua dinâmica de funcionamento relacionada com as funções que lhe são atribuídas. Infere-se que esse achado deve-se não apenas à falta de preparo da população para exercer o controle social como também a pouca importância que é dada pelos gestores municipais a esse espaço democrático.
Resumo:
Tanto na Lei Orgânica da Saúde quanto na Constituição Federal de 1988 está prevista a participação da comunidade na gestão e controle do Sistema Único de Saúde (SUS). A regulamentação dessa participação foi estabelecida pela Lei Federal nº 8.142/1990, que, também, define a Conferência de Saúde como instância de gestão do SUS. Contudo, em Ipoema, Distrito de Itabira/MG, ainda não há um Conselho Local de Saúde (CLS). O Distrito está localizado a 42 km do centro urbano, tem uma população estimada em 2.700 habitantes que utilizam os serviços de uma Equipe de Saúde da Família. Este estudo objetiva a construção de um plano de ação para a criação e implantação de um CLS em Ipoema. Para a consecução do objetivo, foi realizado um breve levantamento de dados sobre a história de criação de Conselhos de Saúde em Itabira e a legislação municipal pertinente. Também foi feita uma revisão da literatura que subsidiou a formulação do plano de ação. Discussões com os moradores do município e com a equipe de saúde também foram realizadas. Na elaboração do Plano de Ação foi adotada a seguinte dinâmica: descrição da etapa a ser desenvolvida, seguindo o referencial teórico discutido na disciplina Planejamento e Avaliação das Ações de Saúde, do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família da Universidade Federal de Minas Gerais, e especificidades da proposta de intervenção relacionada à etapa descrita. Itabira conta com Conselho Municipal de Saúde (CMS), que foi implantado em 1992, e, além disso, foi prevista em legislação municipal que instituiu o CMS a existência dos CLS em cada unidade de saúde ou distrito sanitário. Após revisão da literatura, ficou evidente que a instituição de Conselhos de Saúde (CS) é uma forma de efetivar a participação social na política do SUS. O Plano de Ação elaborado contém: identificação dos nós críticos, desenho de operações para os nós críticos do problema, identificação de recursos críticos, análise de viabilidade do plano, elaboração do plano operativo. O plano de ação proposto é uma ferramenta administrativa que visa facilitar a intervenção no problema identificado, porém, ainda há um trabalho árduo a ser feito para a efetiva implantação de um o CLS em Ipoema; concorrente à implantação do plano, deverão ser corrigidas falhas que, eventualmente, serão percebidas durante sua execução.
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A Estratégia de Saúde da Família (ESF) é uma alternativa de superação do paradigma dominante no campo da saúde, pois propõe mudança na concepção do processo saúde-doença, distanciando-se do modelo tradicional centrado em oferta de serviços voltados para a doença e investe, também, em ações que articulam a saúde com condições e qualidade de vida. Uma das formas de enfrentar as dificuldades presentes na ESF poderia ser a criação de alternativas de relacionamento e cuidados com os usuários que vão além das consultas individuais. Por exemplo, a priorização das atividades coletivas para orientações e prevenção das doenças, atendimentos compartilhados, e em especial, o desenvolvimento das ações de promoção da saúde. O objetivo deste trabalho consistiu em elaborar um plano de ação para reorganização do processo de trabalho na ESF06 do Centro de Saúde Glória, com vistas à oferta de ações coletivas de promoção da saúde da população. O trabalho foi realizado a partir de revisão de literatura, nas bases de dados LILACS e SciELO, relacionando os principais aspectos encontrados na literatura com os assuntos relevantes ao tema referente ao processo de trabalho em saúde, planejamento e avaliação das ações em saúde e práticas pedagógicas em atenção básica. Em um segundo momento foi desenvolvido o plano de ação para enfrentamento do problema priorizado pela ESF06: uma vez que se detectou inexistência de outras atividades para atendimento à população ofertada pela equipe, além de consultas individuais e Visitas Domiciliares. Aliada aos princípios do SUS, a ESF deve contemplar também ações coletivas que estimulem a promoção da saúde pela população, conhecimento sobre os determinantes do processo saúde doença e hábitos de vida saudáveis. A manutenção do diagnóstico situacional atualizado, o planejamento estratégico e o fortalecimento da intersetorialidade são imprescindíveis para o alcance de resultados favoráveis. A inclusão de espaços coletivos de promoção da saúde e, atendimentos compartilhados à população, constituem estratégias para estimular o autocuidado, a autonomia dos indivíduos e incentivar a co-responsabilização no processo saúde doença.
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Este trabalho apresenta uma proposta de intervenção, para a Equipe de Saúde da Família, sobre a questão de promoção e prevenção de agravos à saúde em diabéticos. À Equipe de Saúde da Família cabe a promoção, a prevenção, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação da população adstrita em sua área de abrangência. Faz-se necessário o planejamento de estratégias para a programação da demanda da população com o intuito de garantir os princípios doutrinários do SUS. Dentre eles destacam-se universalidade, acessibilidade, continuidade, integralidade, responsabilização, humanização, vínculo, equidade e participação social. O pé diabético é uma das maiores complicações do diabetes mellitus, caracterizado por lesões decorrentes de neuropatia, infecção e doença vascular periférica. Aproximadamente 50% das amputações não traumáticas em membros inferiores ocorrem entre pessoas com diabetes. As úlceras diabéticas, geralmente, são acompanhadas pela diminuição da sensibilidade por neuropatia periférica crônica e associadas a pequenos traumas que se originam do uso de calçados inapropriados, dermatoses comuns ou manipulações incorretas dos pés. O objetivo do estudo foi elaborar um plano de intervenção para o atendimento de pacientes diabéticos e identificar as principais causas de lesões em membros inferiores nesses indivíduos com o intuito de atuar na prevenção das complicações. Consiste em trabalho de revisão de literatura com ênfase no índice de complicações em pacientes diabéticos, na valorização da prevenção, identificação precoce de fatores de riscos e estímulo ao autocuidado como forma de minimizar as complicações graves, dentre elas a amputação. A partir da organização da agenda de pacientes diabéticos com objetivo de intercalar as consultas da enfermagem e médicas torna-se possível identificar os pacientes com maior risco de complicações, realizar intervenções precoces e reforçar o autocuidado com os pés.
Resumo:
A ESF São José, Bom Despacho - MG, conta com alta demanda espontânea para atendimento médico, baixa participação social e visitas domiciliares pouco resolutivas. Para fortalecer o elo ESF - Sociedade identificou o ACS como vínculo mais importante de atuação, espera-se dele um papel de controle da situação de saúde da população e que o mesmo facilite o acesso ao serviço de saúde. Recaem sobre ele expectativas de mediação, aproximação e facilitação do trabalho da equipe. O objetivo deste trabalho é elaborar um projeto de capacitação, através da Educação Permanente, para ACS da Equipe São José. Com base em referencial teórico de produções científicas brasileiras, gratuitas, on line, na SCIELO, Ministério da Saúde, Biblioteca Virtual do NESCON e com o Planejamento Estratégico Situacional, foi elaborado um plano de ação com reuniões mensais abordando temas de saúde e realizando reflexão sobre o trabalho da equipe e do ACS, resultados e perspectivas, através dos conceitos da Educação Permanente em Saúde. A reflexão sobre o trabalho da ESF permite reconstruir novas estratégias e ações em saúde, facilitando o processo de trabalho e execução, como forma de aprendizagem, valorização e transformação do seu cotidiano.
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TAMAYO, Yannia Quintana. Melhoria da atenção ao pré-natal e puerpério na UBS Cauamé, Boa Vista/RR. 70f. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização). Especialização em Saúde da Família. Universidade Aberta do SUS/Universidade Federal de Pelotas, Pelotas. A atenção ao pré-natal e puerpério é relevante na atenção primária, pois por meio de ações de prevenção, promoção de saúde, cura e reabilitação, é possível reduzir a morbimortalidade materno infantil e proporcionar uma melhor qualidade de vida à esse grupo específico. Considerando as fragilidades referentes ao processo de trabalho da equipe da UBS Cauamé, quanto á atenção ao pré-natal e puerpério, o presente trabalho teve como objetivo melhorar a atenção ao pré-natal e puerpério na UBS Cauamé em Boa Vista/RR. Para isso, foram definidos objetivos metas e indicadores com o intuito de melhorar a cobertura e melhorar a qualidade da atenção nesse foco escolhido. A intervenção ocorreu no período de outubro de 2014 até janeiro de 2015. Participaram desse estudo todas as gestantes e puérperas cadastradas e residentes na área de abrangência de uma equipe de saúde da UBS e no período acima citado. Foram planejadas e executadas várias ações, considerando os quatro eixos fundamentais: monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da pratica clinica. Essas ações foram realizadas com a participação da toda a equipe, assim como com o apoio da comunidade e da gestão. Os dados foram coletados da ficha espelho das referidas usuárias e posteriormente inseridos na planilha de coleta de dados disponibilizada pelo curso. O resultado da intervenção favoreceu um aumento da cobertura do pré-natal e puerpério para, respectivamente, 94,4% (34) e 100% (12). A maioria das metas dos indicadores de qualidade foi atingida no quarto mês, exceto três metas, como por exemplo, a proporção de gestante com a primeira consulta odontológica programada e a proporção de gestante com o esquema da vacina antitetânica e hepatite B completos. Apesar disso, é possível observar o relevante impacto que a intervenção teve na (re) organização do processo de trabalho da equipe, na integração entre os trabalhadores e destes com a comunidade e na mobilização e participação social na unidade de saúde de forma menos tímida, tornando a população protagonista e com maior autonomia. Além disso, todas as ações foram incorporadas na rotina de trabalho de nossa equipe e de forma geral, o presente estudo melhorou a qualidade do atendimento na atenção ao pré-natal e puerpério, fortaleceu a equipe e pretendemos com muita disposição estender este trabalho para as outras áreas programáticas.
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SANCHEZ,Maricel Rodriguez .Melhoria nas ações de prevenção e controle do câncer de colo de útero e de mama na UBS Linha Santa Cruz, Santa Cruz do Sul/RS. 2015. 72f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. O Brasil apresenta uma alta incidência de morbidade e mortalidade por câncer do colo uterino e de mama, sendo assim é importante a interferência da APS com ações de prevenção e de tratamento e encaminhamentos precoces em casos detectados de câncer de colo de útero e de mama. Na UBS linha Santa Cruz, em Santa Cruz no Rio Grande do Sul realizamos por um período de 16 semanas ações guiadas por um projeto de intervenção para prevenção e controle do câncer de colo de útero e de mama nas mulheres da área de abrangência da UBS. As ações realizadas buscaram atender aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo eles: universalidade, acessibilidade, continuidade, integralidade, humanização, equidade, vínculo, responsabilização e participação social e também foram conduzidas dentro dos eixos temáticos de monitoramento e avaliação, organização e gestão dos serviços, engajamento público e qualificação da pratica clínica. Foram utilizados prontuários, fichas espelhos e planilha eletrônica de coleta de dados para monitoramento e avaliação dos resultados. A população alvo da intervenção eram mulheres na faixa etária entre 25 e 64 anos para as ações de prevenção de câncer de colo de útero e as mulheres entre 50 e 69 anos para as ações de prevenção de câncer de mama. Segundo o CAP para a população da área de abrangência da UBS, tínhamos para esta população a estimativa de 1.377mulheres entre 25 e 64 anos residentes na área e 517 na faixa etária entre 50 e 69 anos. Salienta-se e então que para efeito de análise de cobertura, e dos indicadores de qualidade este era o público adotando na Aba Dados da UBS na Planilha de Coleta de Dados o que gerou os denominadores para cálculo dos indicadores.Dentre as 1.377 mulheres da área entre 25 e 64 anos de idade, finalizamos a intervenção com 211(15,3%) com o exame para prevenção precoce de câncer do colo do útero em dia.Dentre as 517 mulheres da área na faixa etária entre 50 e 69 anos residentes na área de abrangência da UBS, finalizamos com 60 (11,6%) com mamografia em dia para rastreamento de câncer de mama. O impacto da intervenção foi visto pela comunidade, demonstrando satisfação com a prioridade no atendimento, bem como satisfação pelo atendimento realizado. Esperamos que os resultados desta intervenção possa trazer subsídios para continuar a orientar e definir ações na UBS,visando conscientizar às mulheres sobre a importância do exame de prevenção de colo de útero e de mama, eliminando fatores que impeçam o diagnóstico inicial , por meio de ações preventivas, eficazes e com baixo custo. Palavras-chave: atenção primária à saúde; saúde da família; programas de rastreamento; neoplasias do colo do útero; neoplasias da mama.
Resumo:
Os processos participativos de gestão fazem parte da dinâmica de diferentes instituições e órgãos do SUS nas três instâncias do governo. Por outro lado, as mesas de negociação entre gestores públicos tem se consolidado como um importante instrumento na prática da gestão participativa. As instâncias de pactuação entre gestores se constituem como espaço de ações compartilhadas, estratégicas e operacionais na gestão do SUS. Enquanto os processos de educação popular em saúde se desenvolvem por meio do diálogo entre movimentos sociais, entidades formadoras e grupos sociais, a fim de fortalecer a participação social no SUS.
Resumo:
Explica as estratégias do SUS para a capacitação do profissional por meio da modalidade a distância com foco na atenção à saúde, gestão do setor e participação social, garantindo, assim, a possibilidade de profissionais se atualizarem sem precisar deixar o trabalho. Refere que a UNA-SUS, entre outras ofertas, oferece aos gestores ferramentas de apoio ao planejamento, ao monitoramento e à avaliação das ações educacionais.
Resumo:
O Sistema Único de Saúde exige novas habilidades na gestão em saúde coletiva, incluindo efetivar a participação social e a resolutividade da assistência. A Estratégia Saúde da Família representa uma inovação na forma de atuação frente à população, admitindo-se o princípio constitucional da saúde como direito de todos e dever do estado, e o Sistema Único de Saúde como público e universal. Nessa configuração de saúde, o enfermeiro, como gestor, deve ter conhecimentos que o habilite para assumir funções gerenciais. O presente estudo aborda o seguinte problema: até que ponto o planejamento e gerenciamento na estratégia de saúde da família é importante para o sucesso no trabalho? O objetivo é realizar uma revisão da literatura nacional sobre o planejamento e gerenciamento na Estratégia de Saúde da Família. Para alcançar este objetivo a pesquisa bibliográfica se mostrou como caminho adequado e o material foi coletado na base de dados LILACS e SciELO e Programas do Ministério da Saúde. Ficou evidenciado a importân cia do enfermeiro saber planejar e gerenciar para o alcance do que é preconizado na Estratégia de Saúde da Família. Para tanto, pode - se dizer que existe a necessidade de buscar e desenvolver esses conhecimentos, para incluir na vivência profissional de cada um e melhorar, dessa forma, o processo de trabalho em todo Sistema de Saúde.
Inserção da saúde bucal na Estratégia da Saúde da Família: Resultados alcançados em Rio Vermelho/ MG
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A saúde bucal é concebida como parte indissociável da saúde geral do individuo e como tal precisa ser garantida pelo estado através de políticas públicas de acesso de todos os indivíduos a um serviço odontológico resolutivo e humanizado. O modelo assistencial em saúde no Brasil é o Sistema Único de Saúde que tem como princípios a universalidade, a integralidade, a equidade, a participação social e a descentralização. A Saúde da Família é a principal estratégia de consolidação desse modelo. As equipes de saúde bucal foram inseridas nas Equipes de Saúde da Família com o objetivo de melhorar o quadro epidemiológico de saúde bucal da população, ampliar o acesso da população a esse serviço, reorientar e humanizar as ações da odontologia na atenção básica. Esse relato pretende mostrar os resultados alcançados na reconstrução do serviço de saúde bucal do município de Rio Vermelho, Minas gerais, com a inserção dos profissionais da odontologia na Equipe de Saúde da Família. As informações foram obtidas através de revisão de literatura incluindo artigos pertinentes ao assunto em questão publicados nos últimos 10 anos. As bases de dados utilizadas foram Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), e Biblioteca Virtual da Plataforma Ágora. Foram consultadas portarias e publicações ministeriais, publicações estaduais e documentos municipais além de dados do sistema de informação. Após análise dos documentos pôde-se constatar que nos últimos anos ocorreram avanços inquestionáveis na saúde bucal no país proporcionado pela sua inserção na saúde da família e pela adoção de uma política nacional de saúde bucal eficiente. Em Rio Vermelho os resultados mais valiosos ocorreram em relação à infraestrutura de funcionamento da odontologia. Desafios como falta de material de consumo, equipamentos obsoletos e falta de condições de trabalho foram totalmente superados. O processo de trabalho das equipes também passou por mudanças significativas como a priorização das ações coletivas, a inserção nos grupos operativos, a mudança na forma de acesso da população ao serviço através da programação da demanda, a priorização de grupos para o atendimento, a instituição da Educação Permanente em Saúde e interação ensino serviço através de estágios supervisionados. Parcerias com outro setores da sociedade foram valiosas. Por fim é possível perceber que a inserção da saúde bucal na saúde da família é uma estratégia louvável. Ainda existem problemas a serem solucionados, mas nesse momento o serviço de saúde bucal de Rio Vermelho se encontra em condições de continuar avançando no cumprimento das diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal e da Política Nacional da Atenção Básica.
Resumo:
Aborda aspectos como: a aplicação miníma de recursos Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS), acesso universal e igualitário ao SUS, despesas não consideradas como gastos em Ações e Serviços Públicos de Saúde, publicidade e participação social na fiscalização das despesas em saúde, fiscalização dos gastos em saúde e o Conselho de Saúde, punições aplicáveis a infrações com gastos em saúde e punições pela não aplicação dos recursos mínimos em saúde à luz da Lei Complementar nº 141/2012.
Resumo:
O Programa Saúde da Família (PSF) surgiu há 16 anos e tem contribuído efetivamente para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS) e para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). O PSF deixou de ser um programa, passando a ser uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, que tem como princípios a família como foco de abordagem, território definido, adscrição de clientela, trabalho em equipe interdisciplinar, co-responsabilização, integralidade, resolutividade, intersetorialidade e estímulo à participação social. Partindo desse pressuposto, o presente estudo buscou identificar como a Estratégia Saúde da Família (ESF) vem implementando mudanças no processo de organização do modelo assistencial e dos serviços, bem como suas principais dificuldades. O estudo foi desenvolvido utilizando-se da revisão bibliográfica. Os resultados da pesquisa revelaram os princípios e importância da APS e ESF para a eficiência e efetividade dos Sistemas de Saúde, principalmente do SUS, mas deixa claro que existe um leque de desafios e dificuldades para o seu fortalecimento. Deve-se ter em mente que transformar a saúde da família de um programa a uma estratégia dentro de uma política nacional já foi um avanço, mas que por si só, não significou mudança plena de modelo assistencial, necessitando além de ampliar a ESF, melhorar a articulação, comunicação e capacidade de coordenação do cuidado nos diversos pontos do sistema de saúde.