770 resultados para Odissi Dance
Resumo:
O presente estudo parte da tese de que as danças urbanas começam a se constituir como uma das formas de ser homem e profissional na contemporaneidade, na qual as interdições sociais já não são tão limitantes como foram outrora. Desta forma, apresentamos como objetivo geral investigar como tal processo se dá na cidade do Rio de Janeiro, estudando as artes de fazer destes atores, os dançarinos urbanos. Mais especificamente, desdobramos este objetivo em três aspectos diferentes: investigar suas táticas para organizar o acontecimento de sua dança na cidade, descrever suas formas de narrar suas próprias histórias de vida e perspectivas e, finalmente, analisar suas formas de recriar a dança de rua original do movimento hip hop em novas linguagens. Os temas são apresentados em três diferentes artigos. O primeiro, Do racha na rua à batalha nos palcos: o acontecimento da dança de rua no Rio de Janeiro, de caráter mais etnográfico, faz uma análise dos eventos de danças urbanas que foram destacados como os mais importantes da cidade pelos dançarinos de break cariocas. O segundo artigo, Retóricas da caminhada: narrativas dos jovens dançarinos urbanos na cidade do rio de janeiro, tem como matéria prima as entrevistas realizadas com os dançarinos urbanos, nas quais contam suas histórias de vida, as suas construções enquanto artistas e suas perspectivas em relação à dança e ao futuro. O terceiro trabalho A dança do passinho: uma criação carioca fala sobre uma manifestação de dança urbana criada nas favelas do Rio de Janeiro, a partir de uma linguagem que deriva do hip hop, que é o funk. Tivemos nos estudos de Vianna (1997) e Herschmann (2000) o ponto de partida para entendermos este processo, difuso e disperso em função de seu desdobramento na forma da cultura funk carioca. A metáfora do liso e do estriado, proposta por Deleuze e Guatarri (2012) foi acionada como ferramenta para refletir sobre a vida dos jovens dançarinos urbanos e seus trânsitos. Buscamos também estabelecer um diálogo entre esta proposta e as ideias de Certeau (2008), baseados no aspecto da criatividade cotidiana diante das estratégias dos sujeitos de poder. Ao final, apresentamos algumas considerações a respeito dos achados das pesquisas de campo realizadas, em perspectivas com os conceitos de alisamento e estriagem do espaço e das relações entre táticas e estratégias neste contexto.
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Essa é uma pesquisa teórico-prática cujo objetivo é investigar as possibilidades criativas na produção de uma videodança, a partir de vivências realizadas durante oito experimentos com integrantes Cia P24 de Dança Contemporânea. Vamos cartografar os processos de subjetivação decorrentes de alguns experimentos práticos envolvendo o corpo, a dança e o vídeo que culminou na criação de uma videodança, intitulada 24. Vamos investigar o processo histórico das modificações nas formas de pensar, agir e sentir na prática da dança, que culminou com o movimento conhecido como pós-modernismo, caracterizado por uma multiplicidade de técnicas e estéticas. Neste período, dançarinos incorporaram a tecnologia audiovisual digital em sua prática. A videodança surge dessa fusão e reflete uma forma de produção de subjetividade contemporânea cujo processo proposto e analisado utiliza como lente teórica as pistas do método cartográfico de Deleuze e Guatarri.
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O objetivo deste estudo é analisar como a prática da produção literária interfere, positivamente, na trajetória de indivíduos que se encontram em situação de vulnerabilidade social. A investigação deu-se no Centro Cultural Cartola, situado na comunidade da Mangueira na cidade do Rio de Janeiro, espaço que favorece a experiência individual e social de crianças e jovens por meio de ferramentas pedagógico-culturais: dança, orquestra de violinos, música, capoeira, judô, balé, oficinas literárias de leituras e de composições de texto, que possibilitam a criação de valores culturais da comunidade e dos indivíduos pelo processo de identificação. A oficina Produção Literária: Tecer o Imaginário teve início em maio de 2011, com propostas de estímulo à criação e à leitura de textos ficcionais, possibilitando que a narrativa como um vetor de (re)construção do sujeito e do coletivo, sob o ponto de vista ético e estético. A fase investigativa constou de oficinas de literatura apresentadas de duas formas: Leitura e escrita em grupos pequenos - ou individuais. O trabalho de campo da nossa pesquisa qualitativo-participativa requereu que fizéssemos um recorte espacial de nossa experiência, para que à partir dai pudéssemos inserir o recorte teórico que fosse factível ao nosso objeto de investigação. Importava a dinâmica da ação dos atores sociais. A pesquisa, estruturada sobre a ação, revelou-se detentora de inúmeras possibilidades onde o imaginário se apresenta. A interação por meio de falas que estimulam a imaginação e a reflexão exerce influência no grupo e no indivíduo na construção de si e de seu mundo. Como o objetivo da pesquisa não se adequava somente à prática oral, de contar e ouvir estórias, mas de estimular os atores à inventar e escrevê-las percebemos que este modo prevaleceu. Por exigência de que a criança dominasse de alguma forma essa modalidade, sobretudo porque o ato de escrever validava as histórias inventadas por elas e as dispostas por outras pessoas nos livros. Visto que oralidade pode dispersar a entrada da criança em seu mundo imaginário, tendo importância maior para crianças muito pequenas que não entraram ainda no mundo da linguagem. A maneira que conduzíamos a pesquisa era sempre no sentido de estimular o imaginário, capturando-o, e a partir disso inseri-lo no mundo da linguagem, da simbolização. Para Minayo (1992), O método é o próprio processo do desenvolvimento das coisas.... Nesse sentido, surgia, daquela prática, um texto/sujeito, cujas palavras eram um tronco donde se espalhavam uma infinidade de ideias criativas. O resultado da investigação constatou que a criação ficcional, estimula e desenvolve o imaginário e as representações simbólicas empobrecidas. Evidenciando o quanto é gratificante e prazeroso para crianças e jovens suas participações em atividade que fazem do campo educativo e terapêutico um campo de aventura. Observar o efeito reparador da literatura no individuo, e de consolo nos momentos de lutos e de crises de toda ordem foi evidente em situação fronteiriça, pelo uso do mundo interno dessa potente ferramenta psicopedagogica como fortalecimento psicoemocional
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This three movement work was first performed by members of the Research Ensemble at the Peninsula Arts Contemporary Music Festival, 26 February 2010. Material from the first movement reappears in the second and third in various guises. The second movement is dedicated to the choreographer, Merce Cunningham, and the constant piano part with pedal sustained throughout is a reference to the fluidity of dance. As a contrast to this there are passages of imitation between the horn and violin, some more audible than others, which are included as an acknowledgement of the intimate relationship which exists between co-dancers on stage. The third movement is dedicated to John Cage (Cunningham's partner) and, while the piano sustains chords (reworking content from the first movement), the gestures in the other parts loosely follow the outline of sections of one of Cage's watercolours, River Rocks and Smoke no.6. Much of my music is inspired by visual art and, having admired Cage's music and writings since by student days, it seemed appropriate after dedicating the second movement to Cunningham, to turn to Cage's art work in the final part of the composition.
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RAE2008 It is a production by mes:a International Performance Collective with support from Diversions and assistance from Chapter. The Wales tour was supported by funding from Arts Council of Wales.
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Practice Links is a free e-publication for practitioners working in Irish social services, voluntary and nongovernmental sectors. Practice Links was created to enable practitioners to keep up-to-date with new publications, electronic resources and conference opportunities. Issue 49 contains information regarding dance therapy for schizophrenia and the role mindfulness based stress reduction (MBSR) plays in improving the lives of adults. The issue also contains details of employment opportunities in Australia.
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Summer Sprite for Orchestra was completed in December, 2004. The piece originated from a singular encounter with little angels at Chang-Kyung Palace, which is the oldest and the most beautiful palace in Korea, and where the kings of the Chosun Dynasty (1393-1897) lived. This encounter was in the summer of 2002. I certainly could not prove that those angels I met were real. Possibly they were the reflection of drops of water after a sudden shower on that summer day. However, I definitely remember that short, unforgettable, and mysterious moment and the angels' beautiful dance-like celebration. Summer Sprite is based on these special memories and the encounter with the little angels that summer. Summer Sprite consists of 3 movements: "Greeting," "Encounter," and "Celebration." These follow the course of my encounter with the little angels. In Summer Sprite, I wished to describe the image of the angels as well as the progression of greeting, encounter, and celebration with them. The moods that follow in Summer Sprite are by turns lyrical, poetic, fantastic, mysterious, and dream-like. In each movement, I describe the meeting of angels and composer through the use of the soloists -- violin (sometimes viola) and cello. As suggested by the subtitle of the first movement, "Greeting" portrays the moment when a surprised I met the angels. It begins with tam-tam, marimba, harp, and piano and sets a mysterious and dark mood. The second movement, "Encounter," is shorter than the first movement. This movement provides a more tranquil mood as well as more unique timbres resulting from the use of mutes and special instruments (English horn, harp, crotales, suspended cymbal, and celesta). The delicate expression of the percussion is particularly important in establishing the static mood of this movement . The last movement, °?Celebration,°± is bright and energetic. It is also the longest. Here, I require the most delicate changes of dynamics and tempo, the most vigorous harmonies, and the fastest rhythmic figures, as well as the most independent, lyrical, and poetic melodies. For bright orchestral tone color, I used various kinds of percussion such as timpani, xylophone, marimba, vibraphone, cymbals, side drum, tambourine, triangle, and bass drum. This last movement is divided rondo-like into five sections: The first (mm.1-3), second (mm.4 - rehearsal number 1), third (rehearsal numbers 2-4), fourth (rehearsal numbers 5-7), and fifth, (rehearsal numbers 8 -18). To sum up, Summer Sprite describes an unforgettable and mysterious moment in a my life. My intention was to portray this through a concerto-like framework. A model for this would be Brahms°Ø °?Double Concerto°± in A minor, op.102, in which the solo cello stands for my angel and the solo violin (sometimes solo viola) for me.
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This dissertation investigates the concept of motion as a fundamental aesthetic element in the devotional music, dance, and rituals performed in honor of the celebrated thirteenth-century Persian mystic poet and saint, the Mevlana Celal ed-Din Muhammad Rumi. The main focus of the study is threefold. First, it investigates the prevalence of the notion of movement in Islamic music and culture, specifically within the Sufi communities of Turkey, in order to arrive at a broader understanding of the relationship between music, aesthetics, and worldview. Secondly, it explores how musical performance functions as a form of devotion or religious worship by focusing on the musical repertories performed in honor of a single holy figure, the Mevlana Rumi. Finally, it provides an ethnographic account of contemporary developments in Sufi musical culture in Turkey and across the world by describing the recent activities of the Mevlana's devotees, which includes members of the Mevlevi Order of Islamic mystics as well as adherents of other Sufi brotherhoods and followers of so-called New Religions or New Age. The primary research for this study involved two short one-month field trips to Turkey and India in 2002 and 2003, respectively, and a longer one year expedition to Turkey in 2004 and 2005, which also included shorter stays in Cyprus, Syria, and Egypt. Additionally, the dissertation draws directly from critical theories advanced in the fields of ethnomusicology, cultural anthropology, and ethnochoreology and focuses on the kinesthetic parameters of music, dance, trance, and ritual as well as on broader forms of socio-cultural movement including pilgrimage, cultural tourism, and globalization. These forms of movement are analyzed in four broad categories of music used in worship, including classical Mevlevi music, music of the zikr ceremony, popular musics, and non-Turkish musics.
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The dance-drama called Barong and Rangda a ritual, is one of the vital events that breathes life in the small village, Banjar Tista, and extends beyond the boundaries of its "performance" area. In this thesis, I depend on Ronald Grimes' concept of "ritualizing" as a continuum in the context of my fieldwork in Bali, Indonesia. The ritual cycle and the collaborative fieldwork process are analyzed through the impressions of each fieldworker. Barong and Rangda is a well-documented dance-drama and part of the longer Calonarang story. This dance-drama is a mythological battle between the lion, Barong, and the witch, Rangda, and is performed authentically to create spiritual balance and cleanse its community members of evil. This ritual performance reaches beyond the time and place in which the performance originates and creates a ripple affect on the village members, those in trance, musicians and cultural outsiders alike.
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This dissertation addresses the growing need to entice people to attend a classical solo vocal recital by incorporating thematic programming, multi-media presentations, collaborations and innovative marketing. It comprises four programs that use the above tactics, creating live performances of classical vocal music that appeal to the attention deficient 21st-century audience. Each program focuses on repertoire appropriate for the male alto voice and includes elements of spoken word, visual imagery and for movement through collaborations with actors, singers, dancers, designers and visual artists. Program one (March 1, 2004), La Voix Humaine: The Life of an Englishwoman in Music, Poetry, & Art, outlines the life of a fictitious Englishwoman through a self-composed narration, spoken by an actress, a Power Point presentation of visual art by 20th-century English artists and musical commentary provided by the collaboration of a vocalist and a pianist. Program two (October 15, 2004), La Voix Thfrmatique: Anima - Music that Moves, is a program of pieces ranging from the 14th- to the 20th-centuries of which half are choreographed by members of the University of Maryland Dance Department. Program three is a lecture recital entitled L 'Haute Voix: Identifying the High Male Voice and Appropriate Repertoire which is presented in collaboration with three singers, a pianist, a harpsichordist and a cellist. Program four, La Voix Dramatique: Opera Roles for the Countertenor Voice, comprises performances of George Frederic Handel's Giulio Cesare in Egitto (1724) in collaboration with the Maryland Opera Studio and the Clarice Smith Performing Arts Center (Leon Major, director; Kenneth Merrill, conductor). There are two performances each of the title role, Cesare (April 15 & 17, 2005), and his nemesis, Tolomeo (April 21 & 23,2005). All programs are documented in a digital audio format available on compact disc and are accompanied by program notes also available in digital format. Programs two and four are also documented in digital video format available on digital video disc.