904 resultados para Locomoção animal - Distúrbios
Resumo:
A pneumonia é uma doença respiratória comum na clínica de répteis. Agentes infecciosos são capazes de causar pneumonia primária em répteis mantidos em cativeiro, porém na maioria dos casos, são secundárias a problemas de manejo, higiene e nutricionais. O objetivo desse trabalho foi relatar a ocorrência de pneumonia bacteriana em jabuti-piranga (Chelonoidis carbonaria), e descrever o diagnóstico clínico, microbiológico, radiográfico e a conduta terapêutica. O animal apresentava sinais de distúrbios respiratórios e foi descrito durante a anamnese que houve um diagnostico anterior de pneumonia. Os achados radiográficos foram sugestivos de pneumonia/edema pulmonar. Baseado nos exames radiográficos e sinais clínicos apresentados iniciou-se o tratamento com administração de Cloranfenicol (40mg/kg/SID/IM) por 10 dias. Foram isoladas Klebsiella spp. e Citrobacter spp. da cultura bacteriana realizada da coleta de lavado endotraqueal. Ambas com perfil de resistência múltipla aos antibióticos testados. Instituiu-se protocolo terapêutico utilizando Gentamicina (5mg/kg/IM), em sete aplicações com intervalos de 72h. Após o segundo protocolo terapêutico notou-se melhora dos sinais clínicos do animal, porém foi observada a persistência de secreção nasal. Foi realizado novo exame radiográfico, demonstrando discreta diminuição na opacidade do campo pulmonar direito e nenhuma alteração significativa no campo pulmonar esquerdo na projeção craniocaudal. Devido à permanência do sinal clínico apresentado, nova coleta de material endotraqueal foi realizada, e houve isolamento de Citrobacter spp. e Enterobacter spp. A partir dos resultados obtidos no antibiograma, instituiu-se novo protocolo com uso de amicacina (2,5mg/kg/IM), em sete aplicações com intervalos de 72h. Após antibioticoterapia, outro exame radiológico foi realizado, e demonstrou redução satisfatória do quadro pulmonar, e sinais clínicos.
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A eletrocardiografia constitui ferramenta indispensável no diagnóstico de arritmias e distúrbios de condução elétrica do coração de equinos, bem como na determinação do prognóstico de cardiopatias, do desempenho atlético, da eficiência do treinamento, além de sugerir distúrbios eletrolíticos. No entanto, as variáveis eletrocardiográficas em equinos podem sofrer influência de diversos fatores como a idade, sexo, raça e constituição morfofuncional, dentre outas, tornando-se necessário conhecer as características de normalidade para as diferentes raças e fases do desenvolvimento. Descendentes dos cavalos da Península Ibérica, a raça Crioula foi trazida ao continente americano há mais de quatro séculos, resultando em características físicas e de resistência únicas, dada por sua seleção natural. Desta forma, objetivou-se com o presente trabalho avaliar e comparar os aspectos eletrocardiográficos de fêmeas da raça Crioula, em diferentes idades, bem como avaliar possíveis alterações eletrocardiográficas secundárias a prenhes. Para tanto, 84 éguas hígidas (34 prenhes e 50 não prenhes) da raça Crioula foram submetidas à avaliação eletrocardiográfica digital na derivação ápice-base, e os registros eletrocardiográficos subdivididos quanto à idade em G1 (até 4 anos), G2 (5 a 9 anos), G3 (acima de 10 anos). Não foram observadas arritmias cardíacas fisiológicas ou patológicas e distúrbios de condução elétrica do coração nas 84 éguas. Houve predomino de taquicardia sinusal, ondas P bífidas, complexos QRS do tipo rS e ondas T bifásicas em todos os grupos. Apenas a duração média do complexo QRS foi superior no grupo G1 (110,65±8,49) quando comparadas aos grupos G2 (101,98±10,02) e G3 (100,92±10,72). As variáveis autonômicas mensuradas (ITV, NNmédio e SDNN) foram inferiores nas éguas prenhes em relação às não prenhes, sugerindo maior participação do sistema nervoso autônomo simpático e ou menor participação parassimpática. Conclui-se, portanto, que a idade influenciou apenas na duração do complexo QRS , e que a prenhes foi capaz de diminuir as variáveis de variabilidade da frequência cardíaca no domínio do tempo e, possivelmente, influenciar na avaliação eletrocardiográfica das éguas Crioulas aqui testadas.
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Resumo: As neoplasias no sistema nervoso central (SNC) de animais de companhia são frequentemente diagnosticadas, no entanto dados sobre prevalência são escassos. O objetivo deste estudo foi avaliar retrospectivamente a ocorrência de neoplasias primárias de SNC em cães atendidos em um Hospital-Escola Veterinário e descrever aspectos clínicos, histopatológicos e imuno-histoquímicos dos tumores mais frequentes. Quatorze casos (prevalência de 0,27%) de neoplasias primárias de SNC foram identificados no período de 1998 a 2013 e destes, 11 tiveram o diagnóstico de meningiomas. A idade média dos animais com meningioma foi 10 anos, sendo machos (7/11) e a raça Boxer (3/11) os mais afetados. Sete meningiomas eram espinhais e quatro intracranianos, sendo os principais sinais clínicos alteração na locomoção e convulsões, respectivamente. Metástase pulmonar ocorreu em dois casos. Em seis animais com meningioma espinhal foi realizada a mielografia, sendo que em um também foi realizada a tomografia. Em todos os casos os exames foram efetivos na visualização de desvio ou interrupção da coluna de contraste, com alterações sugestivas da presença de massa. Em cinco animais realizou-se cirurgia exploratória visando a confirmação da suspeita clínica ou retirada da massa, sendo que a sobrevida variou de 85 a 960 dias. Na avaliação histopatológica, os meningiomas foram classificados em transicional (4/11), meningotelial (2/11), papilar (2/11), angiomatoso (1/11), microcístico (1/11) e anaplásico (1/11). Destes, oito (8/11) apresentaram marcação positiva para tricrômio de Masson e um para vermelho congo nas técnicas histoquímicas. No painel imuno-histoquímico, todos os casos apresentaram imunomarcação positiva para vimentina, mas imunomarcação negativa para fator VIII e p53. A imunomarcação para S100 (6/11), GFAP (5/11) e pancitoqueratina (3/11) foi de intensidade variável. Na graduação histológica, dez meningiomas eram grau I e um grau III. O índice médio de proliferação celular foi de 3,2 figuras de mitose e 3,4% avaliando a expressão de Ki-67. Os resultados confirmaram que os meningiomas são a neoplasia primária de SNC mais prevalente em cães, com variação nos subtipos histológicos. A caracterização histoquímica e imuno-histoquímica contribuiu com a determinação do diagnóstico, no entanto, estudos envolvendo a expressão de outros genes são necessários para auxiliar no prognóstico dessas neoplasias.
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Resumo: O uso inadequado de herbicidas pode resultar em intoxicações agudas e, às vezes, crônicas por exposição em longo prazo a baixos níveis desses agentes tóxicos, podendo o herbicida atuar também como agentes teratogênicos, mutagênicos, cancerígenos e desreguladores endócrinos, com o aparecimento de doenças neurodegenerativas e distúrbios reprodutivos. Estudos têm revelado que a melatonina tem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e imunomoduladoras e atua na reprodução. Essa indolamina está entre os agentes que têm se mostrado benéfico em intoxicações por herbicidas, porém não há relatos do uso de melatonina contra intoxicações por Glifosato-Roundup®, muito menos em associação com o Paraquat. Dessa forma, o maior interesse no tratamento das intoxicações por herbicidas, tem-se concentrado em medidas que impeçam ou minimizem as lesões celulares provocadas nos diversos sistemas biológicos. Assim, a melatonina, como antioxidante conhecido, pode ser mais uma alternativa contra as intoxicações por herbicidas associados e/ou individuais.
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Resumo: A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é a principal cardiopatia dos felinos e é caracterizada por hipertrofia miocárdica concêntrica, sem dilatação ventricular. O ecocardiograma é o melhor meio diagnóstico não invasivo para a diferenciação das cardiomiopatias e é considerado padrão ouro para a detecção de hipertrofia ventricular presente na CMH. Alterações eletrocardiográficas também são comuns em animais com CMH e o eletrocardiograma (ECG) é um teste de triagem para detecção de hipertrofia ventricular em humanos, sendo um exame rápido e facilmente disponível. Em gatos, poucos estudos foram realizados quanto à sensibilidade e especificidade do ECG na detecção de hipertrofia ventricular. Com a intenção de avaliar o uso do ECG como ferramenta de triagem para diagnóstico de CMH em felinos, gatos da raça Persa (n=82) foram avaliados por meio de exames ecocardiográfico e eletrocardiográfico. Animais com bloqueios e/ou distúrbios de condução foram excluídos da análise estatística (n=22). Posteriormente, os animais incluídos foram classificados em: normais (n=38), suspeitos (n=6) e acometidos pela CMH (n=16). Observaram-se diferenças estatísticas na amplitude da onda P em DII e na amplitude de onda R em DII, CV6LL e CV6LU, com valores maiores nos animais com CMH; e nos valores ecocardiográficos de velocidade e gradiente de pressão do fluxo aórtico, diâmetro do átrio esquerdo (AE) e relação AE/Ao, com valores maiores nos gatos com CMH. Dentre os animais com alterações eletrocardiográficas sugestivas de sobrecarga atrial esquerda (n=7), apenas dois realmente apresentavam aumento do AE no ecocardiograma; e dentre os animais com aumento atrial esquerdo ao ecocardiograma (n=7), apenas dois apresentavam alterações eletrocardiográficas sugestivas de sobrecarga do AE (sensibilidade de 40,40% e especificidade de 90,90%). Dentre os gatos com alterações eletrocardiográficas sugestivas de sobrecarga ventricular esquerda (n=6), cinco realmente apresentavam hipertrofia ventricular ao ecocardiograma; e dentre os animais com CMH ao ecocardiograma (n=16), apenas cinco apresentaram alterações eletrocardiográficas sugestivas de sobrecarga do VE (sensibilidade de 31,25% e especificidade de 97,72%). Observou-se correlação positiva entre espessura diastólica do septo interventricular e/ou da parede livre do ventrículo esquerdo e a amplitude da onda R em derivações DII e CV6LU. O eletrocardiograma é um exame rápido e de fácil execução, apresenta boa especificidade na detecção de hipertrofia ventricular em felinos, porém, possui baixa sensibilidade, com grande número de falsos negativos. Desta forma, o ECG auxilia no diagnóstico, mas não substitui o ecocardiograma na confirmação da hipertrofia ventricular.
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Bromeliaceae é um componente importante em vários Biomas, sendo notável a variedade de contextos ecológicos em que pode ser encontrada. Ocorre no grupo a combinação entre dois modos de reprodução: sexuada e propagação clonal. Neste estudo descrevemos vários atributos relacionados à reprodução sexuada de Dyckia tuberosa, bem como interações planta-animal que se estabelecem em suas estruturas reprodutivas. Ao longo de 11 meses, 55 % dos indivíduos na população estudada floresceram e frutificaram. As flores se desenvolvem da base para o ápice e apresentam diferenças morfométricas quanto à posição na inflorescência que acarretam diferenças na produção de sementes. A concentração de açúcares no néctar foi de 20% e a produção total de néctar foi de c. de 24 µL flor-1 dia-1, sendo esta última maior no período da manhã entre 8h00 e 9h00. Dyckia tuberosa é auto-incompatível e o índice de auto-incompatibilidade (ISI) foi de 0,08. Somente beija-flores exploraram as flores de modo legítimo, contatando anteras e estigma, sendo 3,9 flores visitadas por hora. Chlorostilbon aureoventris, Colibri serrirostris e Phaethornis eurynome foram as espécies registradas. Em D. tuberosa a reprodução sexuada depende das visitas dos beijaflores. Houve patrulhamento das inflorescências de D. tuberosa pelas formigas Camponotus rufipes, Camponotus cf. mus e Cephalotes sp. Como há ausência de reprodução sexuada em muitos indivíduos, e esta espécie é dominante no afloramento rochoso estudado, consideramos que a propagação clonal seja uma estratégia importante para a disseminação de D. tuberosa na área. A presença de animais, polinizadores ou não, na inflorescência de D. tuberosa torna esta espécie adequada para avaliar como variações na disponibilidade de recursos florais alteram o resultado das interações planta-animal e o sucesso reprodutivo de D. tuberosa.
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Plants present a cost effective production system for high value proteins. There is an increasing world demand for cheap vaccines that can be readily administered to the population, especially in economically less developed regions. A promising concept is the production of vaccines in plants that could be grown locally. Expression of antigenic peptides in the palatable parts of plants can lead to the production of edible active vaccines. Two major strategies are: i) to express antigens in transgenic plants, and ii) to produce antigenic peptides on the surface of plant viruses that could be used to infect host plants. This review considers the experimental data and early results for both strategies, and discusses the potential and problems of this new technology
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In the field of anxiety research, animal models are used as screening tools in the search for compounds with therapeutic potential and as simulations for research on mechanisms underlying emotional behaviour. However, a solely pharmacological approach to the validation of such tests has resulted in distinct problems with their applicability to systems other than those involving the benzodiazepine/GABAA receptor complex. In this context, recent developments in our understanding of mammalian defensive behaviour have not only prompted the development of new models but also attempts to refine existing ones. The present review focuses on the application of ethological techniques to one of the most widely used animal models of anxiety, the elevated plus-maze paradigm. This fresh approach to an established test has revealed a hitherto unrecognized multidimensionality to plus-maze behaviour and, as it yields comprehensive behavioural profiles, has many advantages over conventional methodology. This assertion is supported by reference to recent work on the effects of diverse manipulations including psychosocial stress, benzodiazepines, GABA receptor ligands, neurosteroids, 5-HT1A receptor ligands, and panicolytic/panicogenic agents. On the basis of this review, it is suggested that other models of anxiety may well benefit from greater attention to behavioural detail
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Hepatitis viruses belong to different families and have in common a striking hepatotropism and restrictions for propagation in cell culture. The transmissibility of hepatitis is in great part limited to non-human primates. Enterically transmitted hepatitis viruses (hepatitis A virus and hepatitis E virus) can induce hepatitis in a number of Old World and New World monkey species, while the host range of non-human primates susceptible to hepatitis viruses transmitted by the parenteral route (hepatitis B virus, hepatitis C virus and hepatitis delta virus) is restricted to few species of Old World monkeys, especially the chimpanzee. Experimental studies on non-human primates have provided an invaluable source of information regarding the biology and pathogenesis of these viruses, and represent a still indispensable tool for vaccine and drug testing.
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The interplay of vasoactive peptide systems is an essential determinant of blood pressure regulation in mammals. While the endothelin and the renin-angiotensin systems raise blood pressure by inducing vasoconstriction and sodium retention, the kallikrein-kinin and the natriuretic-peptide systems reduce arterial pressure by eliciting vasodilatation and natriuresis. Transgenic technology has proven to be very useful for the functional analysis of vasoactive peptide systems. As an outstanding example, transgenic rats overexpressing the mouse Ren-2 renin gene in several tissues become extremely hypertensive. Several other transgenic rat and mouse strains with genetic modifications of components of the renin-angiotensin system have been developed in the past decade. Moreover, in recent years gene-targeting technology was employed to produce mouse strains lacking these proteins. The established animal models as well as the main insights gained by their analysis are summarized in this review.
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The present study evaluated the correlation between the behavior of mice in the forced swimming test (FST) and in the elevated plus-maze (PM). The effect of the order of the experiments, i.e., the influence of the first test (FST or PM) on mouse behavior in the second test (PM or FST, respectively) was compared to handled animals (HAND). The execution of FST one week before the plus-maze (FST-PM, N = 10), in comparison to mice that were only handled (HAND-PM, N = 10) in week 1, decreased % open entries (HAND-PM: 33.6 ± 2.9; FST-PM: 20.0 ± 3.9; mean ± SEM; P<0.02) and % open time (HAND-PM: 18.9 ± 3.3; FST-PM: 9.0 ± 1.9; P<0.03), suggesting an anxiogenic effect. No significant effect was seen in the number of closed arm entries (FST-PM: 9.5 (7.0-11.0); HAND-PM: 10.0 (4.0-14.5), median (interquartile range); U = 46.5; P>0.10). A prior test in the plus-maze (PM-FST) did not change % immobility time in the FST when compared to the HAND-FST group (HAND-FST: 57.7 ± 3.9; PM-FST: 65.7 ± 3.2; mean ± SEM; P>0.10). Since these data suggest that there is an order effect, the correlation was evaluated separately with each test sequence: FST-PM (N = 20) and PM-FST (N = 18). There was no significant correlation between % immobility time in the FST and plus-maze indexes (% time and entries in open arms) in any test sequence (r: -0.07 to 0.18). These data suggest that mouse behavior in the elevated plus-maze is not related to behavior in the forced swimming test and that a forced swimming test before the plus-maze has an anxiogenic effect even after a one-week interval.
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This article is a transcription of an electronic symposium sponsored by the Brazilian Society of Neuroscience and Behavior (SBNeC). Invited researchers from the European Union, North America and Brazil discussed two issues on anxiety, namely whether panic is a very intense anxiety or something else, and what aspects of clinical anxiety are reproduced by animal models. Concerning the first issue, most participants agreed that generalized anxiety and panic disorder are different on the basis of clinical manifestations, drug response and animal models. Also, underlying brain structures, neurotransmitter modulation and hormonal changes seem to involve important differences. It is also common knowledge that existing animal models generate different types of fear/anxiety. A challenge for future research is to establish a good correlation between animal models and nosological classification.
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To compare the sensitivity of dipyridamole, dobutamine and pacing stress echocardiography for the detection of myocardial ischemia we produced a physiologically significant stenosis in the left circumflex artery of 14 open-chest dogs (range: 50 to 89% reduction in luminal diameter). In each study, dobutamine (5 to 40 µg kg-1 min-1 in 3-min stages) and pacing (20 bpm increments, each 2 min, up to 260 bpm) were performed randomly, and then followed by dipyridamole (up to 0.84 mg/kg over 10 min). The positivity of stress echocardiography tests was quantitatively determined by a significant (P<0.05) reduction of or failure to increase absolute and percent systolic wall thickening in the stenotic artery supplied wall, as compared to the opposite wall (areas related to the left anterior descending artery). Systolic and diastolic frozen images were analyzed off-line by two blinded observers in the control and stress conditions. The results showed that 1) the sensitivity of dobutamine, dipyridamole and pacing stress tests was 57, 57 and 36%, respectively; 2) in animals with positive tests, the mean percent change of wall thickening in left ventricular ischemic segments was larger in the pacing (-19 ± 11%) and dipyridamole (-18 ± 16%) tests as compared to dobutamine (-9 ± 6%) (P = 0.05), but a similar mean reduction of wall thickening was observed when this variable was normalized to a control left ventricular segment (area related to the left anterior descending artery) (pacing: -16 ± 7%; dipyridamole: -25 ± 16%; dobutamine: -26 ± 10%; not significant), and 3) a significant correlation was observed between magnitude of coronary stenosis and left ventricular segmental dysfunction induced by ischemia in dogs submitted to positive stress tests. We conclude that the dobutamine and dipyridamole stress tests showed identical sensitivities for the detection of myocardial ischemia in this one-vessel disease animal model with a wide range of left circumflex artery stenosis. The pacing stress test was less sensitive, but the difference was not statistically significant. The magnitude of segmental left ventricular dysfunction induced by ischemia was similar in all stress tests evaluated.
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Työn tarkoitus oli tutkia eläinrasvan puhdistusta biodieselin valmistusta varten. Eläinrasvaa syntyy elintarviketeollisuuden sivutuotteena ja sitä saadaan myös myymättä jääneistä elintarvikkeista. Rasva sisältää epäpuhtauksia, jotka on poistettava ennen biodieselprosessia. Tässä työssä tutkittavat epäpuhtaudet ovat typpi, fosfori, rauta, natrium, kalsium ja magnesium. Puhdistusmenetelminä käytettiin saostamista sitruunahapolla sekä adsorbointia kahdella eri adsorbentilla. Tavoitteena oli selvittää riittävä määrä happoa ja adsorbenttia sekä tutkia puhdistuksen mekanismia. Lisäksi tarkasteltiin lämpötilan vaikutusta adsorption aikana.