995 resultados para Litopenaeus vannamei. Densidade. Comportamento. Crescimento. Ciclo de muda
Resumo:
RESUMO A macieira apresenta duas fases que caracterizam seu ciclo anual: a de repouso hibernal e a de crescimento vegetativo e reprodutivo. A importância em se conhecer ainfluência das condições climáticas sobre os processos reprodutivos das plantas e em desenvolver tecnologias que minimizem os possíveis efeitos aumenta à medida que as projeções de aquecimento global se tornampreocupantes. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o comportamento dos principais eventos fenológicos da macieira, da brotação à colheita, nas diferentes estruturas de frutificação, sob as condiçõesclimáticas do Sul do Brasil. O estudo experimental foi conduzido na Estação Experimental da Epagri (26°50’S, 50°58’W, altitude 950 m), durante os ciclos de 2011/12 e 2013/2014. As cultivares estudadas foram Gala e Fuji,com nove anos de idade, ambas sobre o porta-enxerto M9. O desenvolvimento fenológico foi observado nas diferentes estruturas de frutificação da macieira: gema de esporão, gema terminal de brindila e gemaaxilar de brindilas. As mesmas foram comparadas através dos dias e da exigência térmica necessários para a transição dos estádios, sendo contabilizados a partir do tratamento de quebra de dormência. As diferençasencontradas no início da brotação e do florescimento, entre as estruturas, dependeram consideravelmente das condições climáticas do ano em questão. Sob condições de altas temperaturas após o tratamento de quebra dedormência, houve maior sincronia fenológica entre as estruturas, sendo que sob baixas temperaturas se observou maior variabilidade dos estádios entre as mesmas. A partir do tratamento de quebra de dormência,gemas de esporões necessitam de menor acúmulo térmico para brotar, principalmente esporões de ‘Gala’ e gemas terminais de brindilas necessitam de maior acúmulo térmico que gemas de esporões para dar início aoflorescimento.
Resumo:
RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do volume de alvéolos em bandejas no crescimento, no desenvolvimento de mudas e na produção de frutas do morangueiro. Os tratamentos consistiram em quatro volumes de alvéolos (50; 100; 180 e 312 mL) e duas cultivares (‘Camarosa’ e ‘Aromas’), em delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições, nove plantas por parcela, conduzido no período entre abril e dezembro de 2011. Avaliaram-se os seguintes parâmetros: qualidade, crescimento, desenvolvimento das mudas e produção de frutas. Mudas com torrão produzidas em recipientes com maior volume de alvéolos proporcionaram maior precocidade e produção, em decorrência do maior diâmetro da coroa e a massa seca de parte aérea e raízes. Obteve-se correlação significativa entre a massa seca de raízes, massa seca da parte aérea e o diâmetro da coroa com a produção precoce de frutas. A qualidade da muda influencia diretamente na precocidade e na produção de frutas de morangueiro.
Resumo:
RESUMO Objetivou-se avaliar a produção e a qualidade dos frutos do maracujazeiro-azedo em relação a diferentes densidades de plantio na região de Pelotas/Rio Grande do Sul/Brasil. O experimento foi conduzido no ciclo de 2011/2012, apenas com plantas de um ano, e no ciclo de 2012/2013, avaliaram-se plantas de um e dois anos. Os tratamentos foram estabelecidos de acordo com as seguintes densidades (plantas ha-1): 1.600 (D1); 2.666; 3.200 (D3). No ciclo de 2012/2013, as plantas de dois anos do tratamento D3 foram desbastadas, permanecendo-se com 1.600 plantas ha-1. O tratamento mais adensado, com 3.200 plantas ha-1 e plantas de um ano, apresentou melhor desempenho produtivo, independentemente do ciclo avaliado. As plantas de dois anos (ciclo de 2012/2013) não demonstraram diferença quanto à produtividade e número de frutos por hectare nas densidades avaliadas. A qualidade dos frutos não foi influenciada pelas densidades de plantio em nenhum ciclo avaliado.
Resumo:
A densidade populacional do ácaro vetor de Citrus leprosis virus (CiLV), Brevipalpus phoenicis, num talhão, é o principal indicador para a tomada de decisão de medidas de controle da leprose dos citros. Há pouca informação sobre o crescimento da incidência de plantas com leprose dos citros isoladamente ou em conjunto com a população do ácaro. Este trabalho teve por objetivo caracterizar o progresso temporal da população de B. phoenicis e da incidência de leprose dos citros e a relação entre essas populações, sob condições naturais de epidemia. Dois talhões de laranja doce, cvs. Valência e Natal, foram monitorados de 2002 a 2004, em intervalos de 22 dias, em média. O crescimento da incidência da doença foi lento e estimativas da taxa de progresso da doença foram bastante baixas, variando de 0,0126 a 0,0448 para 'Valência' e de 0,0044 a 0,0525 para 'Natal'. A quantidade de inóculo inicial nos ramos cresceu significativamente de um ciclo para outro. Ao final do período, a incidência foi de 32% das plantas de 'Valência' e de 6,8% na cv. Natal. Apesar de não ser sistêmica, a leprose dos citros comporta-se como poliética com acúmulo de inóculo de ano para ano, especialmente nos ramos. A incidência não esteve correlacionada com a presença de ácaros na planta em levantamentos anteriores, mas apresentou correlação positiva significativa (P<0,001) com a própria incidência da doença registrada anteriormente. Isto indica que a presença de sintomas, e não somente a de ácaros, deve ser considerada em amostragens visando controle da doença.
Resumo:
A armilariose tem sido considerada a principal doença em Pinus no Brasil. Os sintomas e danos consistem no amarelecimento de acículas, declínio, podridão de raízes, exsudação de resina e morte. A temperatura é um dos fatores ambientais que influencia patógenos, doença de plantas ou ambos. Este trabalho avaliou o comportamento de três isolados de Armillaria sp. obtidos de P. elliottii var. elliottii, submetidos a uma faixa de temperatura de 16 a 26 ºC, utilizando a biomassa seca produzida em meio líquido como parâmetro de análise. Verificou-se que todos os isolados apresentaram máxima produção de biomassa a 22 ºC. Utilizando-se de regressão cúbica encontrou-se temperaturas de máximo crescimento entre 21,79 e 23,19 ºC. De acordo com os resultados, a melhor temperatura para crescimento dos isolados testados situou-se em 22 ºC.
Resumo:
Hidrolisado de peixe (HP), cama de frango (CF), casca de camarão (CC), esterco bovino (EB), lodo de esgoto (LE) e torta de mamona (TM) foram avaliados quanto ao efeito de seus extratos aquosos, com e sem autoclavagem, sobre o crescimento micelial e a germinação de conídios de Cylindrocladium spathiphylli. O efeito de misturas dos resíduos com o substrato de cultivo e seus compostos voláteis também foram avaliados sobre o crescimento micelial do patógeno. Para avaliar do efeito do HP na supressividade a Cylindrocladium spathiphylli, adicionou-se ao substrato artificialmente infestado o HP nas concentrações de 0, 10, 20, 30, 40 e 50% do volume de água necessário para atingir a capacidade de retenção de água do substrato. As misturas foram incubadas por 10 dias e transferidas para vasos contendo uma muda de espatifilo da cultivar Opal por vaso. Nos experimentos in vitro, os extratos aquosos e as misturas de substrato contendo HP apresentaram a maior supressividade ao patógeno. No cultivo de espatifilo, a supressividade ocorreu nas concentrações superiores a 20% de hidrolisado de peixe.
Resumo:
O ensaio foi conduzido no município de Sinop, Estado de Mato Grosso. Aos 60 meses de idade foram avaliados a altura total, o diâmetro à altura do peito (DAP), o número de plantas danificadas pelo vento e a produção de biomassa da parte aérea de Schizolobium amazonicum, em diferentes densidades populacionais e espaçamentos. Os resultados demonstram que o crescimento em altura e DAP foram influenciados nos diferentes espaçamentos estudados. Quarenta e sete plantas úteis foram danificadas pelo vento, e quanto à biomassa o espaçamento 4x4 m resultou em produção de biomassa superior à dos demais espaçamentos.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi investigar alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes osmocondicionadas de tamboril-da-mata (Platymiscium pubescens Micheli). Foram analisados o crescimento do eixo embrionário, a germinação, as alterações na parede celular, a mobilização de carboidratos e proteínas e a atividade de a-galactosidase. Observou-se que o teor de umidade das sementes da testemunha aumentou continuamente até 96 horas de embebição, enquanto as mantidas nas soluções de PEG estabilizaram-se a partir de 48 horas. A germinação ocorreu somente nas sementes mantidas em água, alcançando 30% em 120 horas. As sementes mantidas em solução-0,4 MPa de PEG por 120 horas tiveram 66% de germinação quando transferidas para água, sendo a maior em relação aos demais potenciais. A massa fresca e o comprimento do embrião aumentaram significativamente durante o período de 120 horas em solução de PEG (-0,4 MPa/120 horas), porém a massa seca teve incremento não-significativo. Os teores de arabinose e xilose em membranas lavadas com água decresceram significativamente durante o osmocondicionamento. A galactose não foi detectada na membrana em 120 horas. A arabinose mostrou ser a principal constituinte da membrana. A atividade de a-galactosidase mostrou diferença significativa durante o período de 120 horas. Os teores de ramnose, arabinose e xilose alteraram-se significativamente na fração péctica, enquanto a ramnose foi a única na fração hemicelulósica. A glicose foi detectada somente nessa última fração. Os teores de glicose no embrião e cotilédones alteraram-se significativamente durante o osmocondicionamento. Os teores de estaquiose e de rafinose não tiveram alterações significativas nos cotilédones, enquanto o de sacarose reduziu-se significativamente, mantendo-se mais alto do que os dos outros dois oligossacarídeos. O teor de proteína decresceu significativamente nas 120 horas de osmocondicionamento. Concluiu-se que o osmocondicionamento potencializou a germinação das sementes durante o processo de embebição, resultando em modificações da parede celular pela deposição de açúcares redutores.
Resumo:
Os objetivos deste estudo foram desenvolver um sistema para prognose do crescimento e da produção de Pinus taeda L. para simular e avaliar economicamente diversos regimes de manejo, visando produzir madeira livre de nós (clearwood) e madeira para múltiplos usos; e analisar a lucratividade dos regimes de manejo em diversas condições de sítio, espaçamento, taxas de desconto e preço da madeira, considerando plantios realizados em terras da própria empresa e em terras arrendadas. O modelo desenvolvido baseia-se no conceito de compatibilidade em área basal entre o modelo para o povoamento e o modelo por classe diamétrica. Utiliza-se a distribuição Weibull, que em conjunto com os atributos do povoamento permite fazer a prognose para diferentes estratos e idades desejadas. Aplica-se então o simulador de desbaste para obter a floresta remanescente desejada. A partir desta faz-se nova prognose até a idade desejada, e novamente aplica-se o simulador de desbaste. Este procedimento é repetido até o corte final, utilizando-se para tal do software SPPpinus - Sistema de Prognose da Produção para Pinus sp. Na análise econômica foram testados dois cenários, com diversos números, épocas e intensidade de desbaste, a partir de diferentes densidades iniciais de plantio, considerando vários níveis de produtividade. Foi realizada uma análise de sensibilidade da lucratividade dos regimes de manejo gerados, considerando três taxas de desconto, dois níveis de preço da madeira e as opções de plantar Pinus sp. em terras arrendadas e em terra da própria empresa, viabilizada através da integração do SSPpinus com o software de análise de investimento Invest. Concluiu-se que o modelo de crescimento e produção desenvolvido não apresentou tendenciosidade nas estimativas, sendo, portanto, um sistema preciso; os regimes de manejo com a realização de um desbaste pré-comercial seguido de dois desbastes comerciais e desrama devem ser adotados; arrendar terras para plantar Pinus taeda é uma opção lucrativa, contudo, para o estudo em questão, o plantio de Pinus taeda em terras próprias é mais lucrativo que o plantio em terras arrendadas; a densidade inicial de plantio ideal é de 833 árvores/ha, podendo-se também adotar 1.111 árvores/ha como alternativa; e a lucratividade dos regimes de manejo aumenta bastante quando se considera a elevação do preço da madeira, devido à melhoria de sua qualidade promovida pela desrama das árvores.
Resumo:
A ultra-estrutura e a composição química da madeira, bem como suas propriedades físicas e mecânicas, variam significativamente entre espécies, entre árvores de uma mesma espécie e, mesmo, entre diferentes partes de uma mesma árvore. Com este trabalho objetivou-se o estudo dos parâmetros de retratibilidade e de densidade básica da madeira Eucalyptus saligna, com idade de 16 anos, proveniente de talhões experimentais da EMBRAPA Florestas, de Colombo, Paraná. As amostras foram retiradas à altura do DAP de quatro posições eqüidistantes a partir da medula em direção à periferia, correspondendo a 0, 33, 66 e 100%, com dimensões nominais de 1,0 x 2,0 x 3,0 cm, sendo a última dimensão no sentido longitudinal. Elas foram mantidas em câmara fechada com ventilação, próximo de soluções salinas supersaturadas, com o objetivo de proporcionar diferentes condições de umidade relativa. Uma vez atingidas as distintas condições de umidade de equilíbrio, as amostras foram secas em estufa a 105 ºC e obtidos os dados de retratibilidade e densidade básica da madeira nas posições mencionadas. Constataram-se valores de contração volumétrica mais baixos na região medular, apresentando um acréscimo para as demais posições. Comportamento semelhante foi observado para os coeficientes das contrações lineares nas direções tangencial e radial. O fator anisotrópico foi consideravelmente mais elevado na região medular, decrescendo substancialmente em direção ao alburno. A densidade básica não mostrou sinais efetivos de estabilidade, apesar de mostrar tendência de aumento em direção à periferia do tronco.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar a distribuição do sistema radicular de árvores de acácia-negra (Acacia mearnsii) com 3 anos de idade, provenientes de mudas formadas em diferentes recipientes e instaladas em um Argissolo no Rio Grande do Sul. Os recipientes utilizados foram: laminado, tubete redondo e bandeja de isopor. As avaliações da distribuição das raízes foram feitas pelo método da parede do perfil até 1 m de profundidade, na linha e na entrelinha de plantio. Foram feitas, também, análises físicas do solo: densidade, porosidade total e distribuição de poros. O recipiente usado na formação da muda influenciou o crescimento do sistema radicular da planta no campo. O laminado de madeira apresentou-se superior ao tubete quanto ao comprimento de raízes nas linhas de plantio. As raízes cresceram melhor nas linhas de plantio, onde as condições de densidade e porosidade do solo se encontravam mais adequadas.
Resumo:
Tensões de crescimento representam um fator limitante para o uso do eucalipto de rápido crescimento como produtor de toras para serrar. A quantificação e qualificação dessas tensões em árvores de Eucaliptos ainda carecem de muitas informações no Brasil. Assim, objetivou-se avaliar a aplicação de um novo instrumento, o extensômetro CIRAD-Forêt, na medição das deformações residuais longitudinais (DRL) em árvores de cinco materiais genéticos de Eucaliptos e correlacioná-las com outras características da madeira e dimensões das árvores. Dos resultados pôde-se concluir que: i) o extensômetro é simples de ser usado, rápido e confiável para medir e identificar árvores com diferentes níveis de tensões de crescimento; ii) a deformação residual longitudinal (DRL), associada às tensões de crescimento, medida com o extensômetro foi em média igual a 71 mm; iii) não foi encontrada diferença estatística nas DRLs medidas nas diferentes orientações cardeais em volta do tronco; iv) as DRLs variaram em função dos materiais genéticos de acordo com a análise de variância; v) em um dos materiais genéticos, no qual a DRL foi medida em duas posições ao longo do tronco (1,3 e 2,5 m), os valores foram semelhantes; vi) entre as várias propriedades da madeira, apenas a densidade básica foi correlacionada significativa e positivamente com a DRL quando todos os materiais genéticos foram analisados conjuntamente; vii) exceto para o fator de estabilidade (DAP/altura total) da progênie 5, as correlações entre as DRLs e as características de crescimento das árvores não foram significativas quando os materiais genéticos foram analisados isoladamente. Entretanto, quando os cinco materiais genéticos foram reunidos, apenas a altura total da árvore não resultou em correlação significativa com DRL; viii) a adição de DRL às características de crescimento das árvores permitiu que a densidade e as várias propriedades mecânicas da madeira fossem significativamente estimadas por modelos múltiplos.
Resumo:
Esta pesquisa teve como objetivo analisar o comportamento e a dinâmica da curva hipsométrica em função dos fatores sítio, idade e densidade inicial em povoamentos de bracatinga (Mimosa scabrella Benth.), localizados na Região Metropolitana de Curitiba, PR. Os dados provieram da medição de diâmetros à altura do peito (DAP) e alturas totais em 20 parcelas permanentes remedidas quatro vezes da idade de 4 a 7,5 anos, em sítios de qualidades I, II e III, com densidades iniciais controladas para 2.000, 4.000 e 8.000 árvores/ha, e as testemunhas, que em média apresentaram 25.000 árvores/ha no momento em que o experimento foi instalado. Inicialmente, um intenso trabalho de modelagem foi realizado (BARTOSZECK, 2000), ocasião em que foi selecionado o modelo de Curtis para se proceder às análises propostas no objetivo. A técnica de análise de co-variância foi, então, utilizada nas análises dos efeitos da idade, do sítio e da densidade sobre a curva de altura-diâmetro. Paralelamente foi feita a análise gráfica de todas as combinações possíveis, isto é, as quatro idades, três sítios e quatro densidades, usando-se o modelo de Curtis em cada combinação de fatores. Como resultados conclusivos obtidos através das análises de co-variância, detectaram-se efeitos estatisticamente significativos tanto da idade quanto do sítio sobre a relação hipsométrica. No entanto, o fator densidade não exerceu influência significativa sobre a mesma relação.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo estimar o ciclo de corte e o estoque de colheita ótimo, no qual a taxa anual do crescimento da floresta se iguala à taxa anual de juros oferecida pelo mercado de capital. A pesquisa foi conduzida na Unidade de Manejo Florestal (UMF) da Fazenda Tracajás (02º35'53"S e 47º47'10"W), empresa Nova Era Agroflorestal, município de Paragominas, Estado do Pará, Brasil. A unidade de manejo florestal foi estratificada em classes I, II e III de estoques volumétricos, empregando-se análises de agrupamento e discriminante. Em cada classe de estoque foram instaladas aleatoriamente cinco parcelas de 100 x 100 m (1,0 ha), para medição dos indivíduos com dap > 15 cm. No centro de cada parcela foi instalada uma subparcela de 10 x 100 m (0,1 ha), para medição dos indivíduos com 5 cm < dap < 15 cm. Na classe I de estoque, os ciclos econômicos ótimos foram de 13, 12 e 8 anos; na classe II, de 18, 12 e 12 anos; e na classe III, de 22, 12 e 14 anos, a um incremento médio anual de 3,0 m³/ha/ano. Verificaram-se maiores taxas de remuneração do capital investido no manejo nos menores ciclos de corte, independentemente dos níveis de colheita do estoque comercial. Maiores incrementos anuais em volume resultaram em maiores taxas de valoração da floresta. Maiores volumes colhidos implicaram ciclos de corte mais longos numa mesma taxa de crescimento da floresta. Contudo, dentro de certos limites, maiores volumes colhidos podem resultar biologicamente em maiores taxas de crescimento do estoque remanescente. Isso ocorre, sobretudo, quando se aplicam tratamentos silviculturais.
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo avaliar a aplicabilidade do modelo de Clutter em povoamentos desbastados de eucalipto. Esta pesquisa foi desenvolvida com dados da empresa Copener Florestal Ltda., atualmente Bahia Pulp, no Município de Alagoinhas, BA. Os dados utilizados fazem parte de um experimento de desbaste implantado em povoamentos de eucalipto, empregando-se o esquema de blocos casualizados constituídos de quatro tratamentos e repetidos em três locais diferentes, perfazendo 48 parcelas com área média de 2.600 m² cada uma. As parcelas foram medidas aos 27, 40, 50, 58, 61 e 76 meses de idade, e aos 58 meses realizou-se o desbaste. Para ajuste do modelo, foi empregado o sistema de equações simultâneas, que utiliza informações do povoamento referentes a área basal, volume, idade e índice de local. A partir do ajuste do modelo, elaborou-se uma tabela de produção de densidade variável e determinou-se a idade técnica de corte em diferentes capacidades produtivas. Realizaram-se simulações na tabela de produção de regimes de desbaste. Concluiu-se que o modelo de Clutter foi eficiente para predizer a produção atual e futura dos povoamentos desbastados de eucalipto, mostrando-se útil na análise de alternativas de manejo, como a determinação da idade técnica de desbaste, de diferentes índices de local e regimes de desbaste.