597 resultados para Intensivos


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O presente artigo tem por objetivo analisar empiricamente os determinantes do financiamento do investimento nos países das Américas no período de 1972-2008, tendo como base teórica os modelos de hiatos nas versões de Chenery e Bruno (1962); Bacha (1982, 1989 e 1990) e Taylor (1994). Com este intuito, realiza-se uma estimação com o modelo de dados em painel na versão padrão com efeitos fixos. As variáveis explicativas de cada país seguem a abordagem de Amadeo e Giambiagi (1990). São elas: os coeficientes de poupança interna e de importação e as exportações reais. Os resultados das estimações corroboram com a concepção teórica do modelo de hiatos, ou seja, que países em desenvolvimento enfrentam limitações de poupança interna e incapacidade de importar bens intensivos em capital, fatores os quais restringem o nível de investimento dessas economias.

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La invención consiste en un proceso de aprovechamiento energético de biomasa vegetal que permite aprovechar el calor contenido en la biomasa para la calefacción de cultivos protegidos y/o sistemas, así como recuperar el CO2 contenido en los gases de combustión generados para ser utilizado en sistemas de enriquecimiento carbónico de atmósferas, como en los cultivos intensivos bajo plástico. Se han establecido las condiciones de operación adecuadas del proceso de forma que se optimiza su eficiencia. El empleo de este sistema en cultivos bajo plástico permite conseguir una importante mejora en el crecimiento de los cultivos. Este proceso consigue aprovechar el 80% de la energía contenida en la biomasa para calefacción, así como retener el 99% del CO2 generado con un consumo energético inferior a 100 kJ/kgCO2, permitiendo además liberar este CO2 a demanda para el enriquecimiento carbónico de atmósferas.

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Na literatura acadêmica sobre inovação em serviços o tema da aprendizagem se destaca como um processo capaz de alavancar capacidades dinâmicas da empresa a curto, médio e longo prazo através da criação e transmissão do conhecimento. Os resultados desse processo podem impactar positivamente o desempenho da organização e melhorar seu posicionamento entre os concorrentes. Com objetivo de contribuir para o debate nesta área, este trabalho tem como objetivo principal identificar evidências empíricas sobre ativos de conhecimento capazes de sustentar a inovação e impulsionar a vantagem competitiva do Serviço de Cirurgia Cardiovascular (SCC) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Vantagem competitiva é tratada neste trabalho como a capacidade de se distinguir de outros serviços de atendimento médico na área, identificando o que confere vantagem na disputa por investimentos públicos em inovações e tecnologias. Assim, a ideia central deste artigo é evidenciar a capacidade operacional/funcional que distingue o SCC dos outros serviços em termos de ativos de conhecimento gerados. Neste sentido, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com o médico responsável pelo SCC e análise documental de aspectos relevantes em relação ao processo de aprendizagem e produção de conhecimento no SCC utilizando as seguintes fontes: (a) publicações da equipe presentes no currículo Lattes; (b) linhas de pesquisas em que o SCC atua, apresentadas nos sites do HPCA e do Programa de Pós Graduação em Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; e (c) redes de conhecimento médico especializado onde estão inseridos, que estão discriminadas no site da Rede Nacional de Terapia Celular. Os ativos do conhecimento foram classificados pela taxonomia proposta por Li and Tsai (2009). A dinâmica de circulação dos ativos de conhecimento observados neste estudo de caso foi analisada através do modelo teórico de Gallouj (2002) para inovações em serviços de saúde intensivos na produção de conhecimento. Os resultados obtidos demonstraram dois aspectos essenciais no processo de aprendizagem do serviço de saúde investigado: (a) o incremento cumulativo das capacidades tecnológicas únicas do SCC, as quais sustentam sua diferenciação no setor de forma única; e (b) inovação de procedimentos cirúrgicos de alta complexidade diretamente relacionados com sua capacidade dinâmica para responder rapidamente à volatilidade ambiental onde o SCC está inserido. Tais dados se caracterizam como relevantes para compreender de que forma um serviço desta natureza pode gerenciar seu conhecimento, aumentando seu impacto nas estratégias de vantagem competitiva sustentável.

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Embora com tendência para melhorias, a prática dos cuidados continua a demonstrar que a avaliação da dor é uma actividade ignorada, esquecida ou realizada de forma pouco fidedigna (precisa).3 Esta prática compromete seriamente a qualidade dos cuidados, na medida em que a eficaz prevenção e o tratamento da dor carece de uma avaliação segura e exacta. A não satisfação desta condição é como conduzir um carro em dia de nevoeiro onde o perigo espreita a qualquer momento. Avaliar um fenómeno complexo e subjectivo como é a dor não é tarefa fácil. Contudo, o conhecimento adquirido nesta área permite aos profissionais de saúde o reconhecimento das dificuldades inerentes a esta actividade e oferece soluções viáveis para a sua resolução. Desde 1989 que a avaliação da intensidade da dor como 5º sinal vital é recomendada.3 Os esforços desenvolvidos para a sua implementação na prática dos cuidados em Portugal não se têm revelado tarefa fácil. O desenvolvimento de mais uma tarefa (avaliação e registo da intensidade da dor), as dificuldades na sua execução com especial relevo no grupo pediátrico, geriátrico, com multideficiência e em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) têm ditado o insucesso. As razões que justificam esta Unidade Curricular resultam do facto de se reconhecer que a avaliação da dor é das actividades mais complexas que os Enfermeiros desempenham e a falta de formação existente nesta área. Com este manual pretendemos que os formandos possam desenvolver as suas capacidades de: argumentar criticamente mitos e crenças relacionadas com a avaliação da dor; elaborar uma história de dor; avaliar a intensidade da dor na pessoa de acordo com o seu contexto clínico; analisar a utilidade da aplicação de escalas de avaliação de dor e o registo da sua intensidade; interpretar as propriedades psicométricas e utilidade clínica de alguns instrumentos de dor; elaborar protocolos de implementação da avaliação da intensidade da dor como 5º sinal vital.

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As doenças cardiovasculares (DCV), especificamente o enfarte agudo do miocárdio (EAM) são a primeira causa de morte no mundo. Em Portugal, a taxa de mortalidade por EAM tem vindo a diminuir. Contudo, este provoca ainda alterações significativas na qualidade de vida da pessoa, no seu autocuidado, na sua vida familiar, profissional e social, associando-se ainda a elevada morbilidade. É importante perceber como se processa a transição saúde-doença nestas pessoas e como os profissionais de saúde podem promover um adequado regresso a casa. Como questões de investigação deste estudo delinearam-se as seguintes: Que significados atribuem as pessoas com EAM internadas numa Unidade de Cuidados Intensivos Coronários (UCIC) à sua doença e ao seu internamento? Que dificuldades, medos e angústias sentem estas pessoas antes do regresso a casa? Para responder a estas questões desenvolvemos um estudo qualitativo com abordagem fenomenológica, com recurso ao modelo de análise proposto por Giorgi (Giorgi & Sousa, 2010). Participaram oito pessoas submetidas a cateterismo cardíaco pós EAM, selecionadas de forma intencional e entrevistadas no mínimo três meses após o procedimento. O estudo foi aprovado pela comissão de ética do CHUC (autorização n.º 054-13). Da análise das entrevistas resultou uma estrutura essencial de três temas relativos às vivências: a) do EAM, b) da hospitalização, c) do regresso a casa. Como constituintes chave no primeiro tema emergiram os sintomas do EAM, desvalorizados inicialmente mas que culminaram numa dor intensa, e ainda os sentimentos, inicialmente de choque e depois outros como o medo da morte. A hospitalização na UCIC foi vivida com limitações sentidas pela falta de informação, imobilização no leito e pela limitação no número de visitas permitidas. A valorização dos profissionais de saúde também foi muito mencionada, nomeadamente a rapidez de atuação, a competência e a segurança transmitida. A preparação do regresso a casa foi outro dos constituintes emergentes durante a hospitalização em que foi patente que nem todos os participantes tiveram a informação que esperavam. O último tema inclui precisamente as alterações decorrentes do EAM, nomeadamente a modificação dos fatores de risco (stress, alimentação, tabagismo, sedentarismo, adesão à terapêutica medicamentosa), a transição para a nova situação de saúde, caracterizada pela diminuição da capacidade física e pelo medo de recidiva. Por fim, os participantes referiram alterações nas relações pessoais, designadamente maior preocupação por parte dos outros e revalorização do valor da vida e das relações pessoais. Em síntese, verificou-se que o EAM é um acontecimento marcante, com todos os participantes a referirem alterações significativas, nomeadamente na modificação de comportamentos de risco, o que denota um processo de transição. O internamento foi vivido com um período de fragilidade em que os profissionais de saúde e a família desempenharam um papel essencial. A informação transmitida é extremamente relevante, sobretudo aquando da preparação para o regresso a casa, havendo ainda possibilidades de melhoria neste âmbito.

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Introducción: el aprendizaje de la ventilación mecánica (VM) pediátrica requiere de tiempo y diversas estrategias educativas. En los últimos años se han utilizado los videopodcast para la educación médica. Objetivos: documentación filmográfica de los elementos básicos de la mecánica respiratoria durante la VM en un modelo animal. Creación de un videopodcast para la formación de recursos humanos especializados en VM pediátrica. Metodología: se prepararon diferentes secuencias de VM con ventilador y en forma manual. Se realizó exposición pulmonar mediante toracotomía y VM convencional en un cerdo. Se grabó simultáneamente lo monitorizado por el ventilador y la visualización in vivo del pulmón expuesto ante cada secuencia. Dos especialistas en cuidados intensivos pediátricos analizaron durante la edición las grabaciones y confeccionaron un guión explicativo de lo observado. Resultados: se editó un video con las diferentes secuencias previstas: VM basal, VM sin presión positiva teleespiratoria (PEEP), VM con niveles incrementales de PEEP, VM con bolsa autoinflable, aspiración de sonda endotraqueal con circuito cerrado y abierto durante VM con ventilador y manual con operador. Se editó un videopodcast con leyendas explicativas. Discusión: la utilización de recursos digitales para la enseñanza y divulgación de diversas especialidades médicas es cada vez más frecuente. El videopodcast se ha expandido como una nueva herramienta educativa. Se construyó un modelo para la capacitación de los recursos humanos en VM mediante este formato. La experiencia servirá para construir una videoteca universitaria dirigida a la enseñanza de cuidados críticos del niño y para la divulgación de experimentos biomédicos.

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Introducción: el fallo respiratorio agudo (FRA) es la principal causa de morbimortalidad pediátrica. La ventilación mecánica no invasiva (VMNI) y la oxigenoterapia de alto flujo (CNAF) son cada vez más utilizados en las Unidades de Cuidados Intensivos pediátricos (UCIP) como alternativa a la ventilación mecánica invasiva (VMI). Objetivo: describir el perfil clínico-evolutivo de niños ingresados a una UCIP por FRA y tratados con VMNI-CNAF entre marzo y octubre de 2014. Metodología: corte transversal y observacional. Niños ingresados por FRA y tratados con VMNI-CNAF. Se clasificaron según éxito o fracaso (necesidad de VMI). Se calificó la gravedad según Escores PIM2 y Tal. Resultados: de 80 casos, 39 cumplieron criterios de inclusión, 15.4% fracasaron. Las causas de fracaso: depresión neuropsíquica, fallo cardiovascular y trabajo respiratorio. La mediana de edad fue 7 meses. Los que requirieron VMI eran menores de 1 año. Los indicadores de gravedad fueron similares en ambos grupos, así como sus comorbilidades. En cuatro de cada cinco pacientes se utilizó CNAF a un flujo promedio de 1,5 l/kg/min. El 64% de los diagnósticos fue bronquiolitis. Los días de soporte respiratorio requeridos fueron menores en los niños atendidos con métodos no invasivos. Ningún paciente falleció. Discusión: esta representa la primera descripción nacional de tratamiento ventilatorio no invasivo en el entorno de una UCIP. La VMNI-CNAF mostró ser una estrategia segura y exitosa en la gran mayoría de pacientes. Este trabajo servirá para planificación y elaboración de futuras investigaciones en UCIP en la era de los cuidados respiratorios no invasivos.

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Introducción: cada año, cerca de 1,3 millones de personas fallecen en el mundo a raíz de un siniestro de tránsito y estos siniestros tienen una repercusión económica del 1% al 3% en el Producto Nacional Bruto (PNB) respectivo de cada país. La mortalidad por siniestros de tránsito en Uruguay fue de 16 fallecidos cada 100.000 personas en los años 2012, 2013 y 2014; mientras que en el departamento de Maldonado fue de 24,3 fallecidos cada 100.000 personas en el mismo período. Objetivo: ser un aporte al Pilar 5, “Respuesta tras los accidentes” del Plan Mundial de las Naciones Unidas, brindando datos clínicos y de costos de los pacientes hospitalizados por haber participado en un siniestro de tránsito. Material y método: se trata de un estudio descriptivo y retrospectivo que analiza la actividad de internación en los sanatorios de La Asistencial Médica Departamental de Maldonado (AMDM) durante el trienio 2012-2014. Se identificaron los egresos de pacientes que participaron en un siniestro de tránsito en los mismos años. Se obtuvo el costo de cada uno de los egresos en el período referido y se lo comparó con el costo de los pacientes siniestrados. Los costos se obtuvieron utilizando las planillas de Estructura de Costos de Atención a los Socios (planillas ECAS) que se remiten oficialmente al Ministerio de Salud Pública (MSP) y la metodología de los Grupos Relacionados por el Diagnóstico (GRD). Resultados: los egresos totales fueron 27.610 con un promedio de estadía de 4 días. Los egresos por siniestros fueron 740, con una estadía promedio de 7,5 días, casi el doble de la estadía promedio, y con 851 días/cama ocupados en cuidados intensivos. El 77% eran motociclistas, el 65% de sexo masculino, con una edad promedio de 36 años. El costo de atención de estos pacientes es 2,5 veces más elevado que el costo del paciente promedio. Conclusiones: el proceso asistencial de los pacientes que han sufrido un siniestro de tránsito y son ingresados a un hospital es muy complejo y pone a prueba la continuidad asistencial. Se debería considerar los 7,5 días de internación en promedio y el costo 2,5 veces mayor de estos pacientes con respecto al paciente promedio como una oportunidad de mejora de la atención, creando equipos eficientes de trabajo interdisciplinario y una guía clínica específica para esta tipología de pacientes. Los mismos se están constituyendo en una entidad nosológica nueva y cada vez más frecuente que nos exige nuevas formas de atención.

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COMASSETTO, Isabel, ENDERS, Bertha Cruz. Fenômeno vivido por familiares de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva. Revista Gaúcha de Enfermagem., Porto Alegre(RS), v.30,n., p.46-53. Mar. 2009. Disponivel em: < http://www.seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/search/results>.

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Introducción: La seguridad del paciente constituye un componente clave de la calidad asistencial que en los últimos años ha alcanzado gran relevancia. Objetivos: Conocer la producción bibliográfica existente sobre la aplicación de programas o medidas en materia de seguridad del paciente. Métodos: Se realizó una búsqueda en las bases de datos de Pubmed y Health & Medical Complete, durante el periodo de febrero a mayo del año 2015. Se incluyeron artículos científicos en inglés y español y se analizaron estudios que evaluaban cualquier programa de seguridad para el paciente, excluyendo aquellos que no presentaban resultados. Resultados: El seguimiento de una lista de verificación en quirófano resultó ser efectivo en la disminución de complicaciones, la estrategia de higiene de manos mostró altas tasas de cumplimiento sobretodo en servicios de aislamiento y unidades de cuidados intensivos, el proyecto bacteriemia Zero fue eficaz en la reducción de infecciones relacionadas a catéter venoso central, el programa de prevención de caídas carece de suficiente evidencia para confirmar la efectividad, la pulsera identificativa de pacientes mostró alta implantación pero baja implicación profesional y la evaluación de programas para evitar errores de medicación es escasa aunque los casos analizados se han asociado a reducciones del riesgo. Conclusiones: Existen múltiples programas de seguridad, diseñados y adaptados para cada institución, en cambio son escasos los estudios que se llevan a cabo para evaluar la eficacia de estas estrategias una vez establecidas.

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O Treino de Equipa na Emergência Cardiorrespiratória revela-se como fator contributivo para o sucesso das situações de reanimação em contexto de internamento hospitalar. Tem como objectivos a formação de situações de emergência com a consequente gestão da equipa de saúde nessas situações, e a capacitação para a manipulação de equipamentos, nomeadamente adjuvantes da via aérea, monitor desfibrilhador e carro de urgência. No presente, visamos a apresentação de dados relevantes dessas formações que decorreram no período de 4 meses do ano 2016. Concretizaram-se 8 sessões de formação que envolveram 8 formadores internos para um total de 31 formandos (enfermeiros e médicos do serviço de internamento e de cuidados intensivos). A opção pelas sessões de formação basearam-se num modelo de atuação de 3 elementos, cujos temas centrais abordados foram a revisão de algoritmos de PCR, as funções de cada elemento, a comunicação entre equipa e a simulação de cenários com o consequente manuseamento de carro de urgência, monitor desfibrilhador, adjuvantes da via aérea e fármacos de emergência. A avaliação das sessões, foi realizada com base em questionários aplicados aos formandos, no momento após a realização das formações. Foi centrado em dificuldade sentida para cada função e na aptidão para o desempenho das funções. Conclui-se que a simulação de cenários de emergência cardiorrespiratória contribui para a melhoria da gestão da equipa, para a manipulação dos equipamentos e para a priorização de intervenções. Permite, igualmente, aumentar a confiança dos profissionais e a retenção da informação fornecida, com a possibilidade de redução de erros ocorridos em situações de emergência cardiorrespiratória.

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As Síndromes Coronárias Agudas (SCA) são responsáveis por elevadas taxas de mortalidade em todo o mundo. Segundo o Ministério da Saúde, “as doenças cardiovasculares (…) são a principal causa de mortalidade em Portugal, tal como se verifica em muitos países ocidentais, sendo considerada, no entanto, das mais elevadas da Europa e do Mundo” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006, p. 2). As intervenções de enfermagem na fase aguda das SCA são fulcrais e consistem na atenção dirigida à proteção e promoção da vida com base nas suas competências específicas, alívio da dor e desenvolvimento de uma relação terapêutica que passa pela consciencialização da necessidade de alterações dos hábitos não saudáveis de vida entre as pessoas internadas. Estas intervenções devem iniciar-se precocemente através de um processo de identificação e reconhecimento da necessidade de alterações comportamentais, educação para a saúde e planeamento do regime terapêutico, favorecendo a adesão a programas de reabilitação cardíaca. Verificamos que muitas das admissões no serviço de cardiologia, por SCA, são reinternamentos, sugerindo que a vigilância à saúde pode não ser a mais adequada. Neste trabalho pretende-se a partilha da experiência de educação para a saúde à pessoa com SCA no serviço de cardiologia de um hospital da região metropolitana de Lisboa. O serviço de cardiologia do HFF tem desenvolvido desde o ano 2000 um programa de educação para a saúde nas pessoas com SCA com extensão às suas famílias. Consistia, inicialmente, numa intervenção iniciada à cabeceira do doente como processo natural de educação para a saúde e, por ocasião da passagem pela enfermaria, com a apresentação de uma sessão em PowerPoint e disponibilização de um manual em formato papel. Ao longo dos anos o programa vem sofrendo modificações para melhor adequação às necessidades de educação para a saúde do indivíduo. Refletimos acerca da pertinência destas intervenções, o seu impacto sobre a saúde das pessoas e a relevância em termos de alteração de hábitos não saudáveis de vida entre os doentes internados. Neste processo de reformulação do programa, analisamos os processos hospitalares dos doentes submetidos às sessões de educação para a saúde num intervalo de 6 meses (janeiro a junho de 2014) e efetuamos entrevistas telefónicas a esta população um ano após a data do internamento. Dos dados analisados percebemos que uma parcela significativa destas pessoas não se lembrava da sessão de educação para a saúde. Por outro lado, das que se recordavam, revelaram o relevante impacto da educação para a saúde na alteração de hábitos não saudáveis de vida. A análise dos dados permitiu a reorganização das sessões de educação para a saúde desde o seu conteúdo até à metodologia. Ainda muitos passos devem ser dados no aperfeiçoamento deste projecto. Pretendemos elaborar um protocolo que permita uniformizar a prática de educação para a saúde e introduzir instrumentos de avaliação em cada etapa do mesmo. BIBLIOGRAFIA Cossette, S., D´Aoust, L.-X., Morin, M., Heppell, S., & Frasure-Smith, N. (2009). The Systematic Development of a Nursing Intervention Aimed at Increasing Enrollment in Cardiac Rehabilitation for Acute Coronary Syndrome Patients. Progress in Cardiovascular Nursing, 24, pp. 71-79. Fernandez, R., Davidson, P., Griffiths, R., Juergens, C., & Salamonson, Y. (2007). What do we know about the long term medication adherence in patients following percutaneous coronary intervention? Australian Journal of Advanced Nursing, 25 (2), pp. 53-61. Ministério da Saúde. (2006). Programa Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Cardiovasculares. Lisboa. Mota, T. G., Clara, J. G., Gonçalves, J. V., Rocha, A. P., Neves, A. P., & Santos, T. M. (2003). Passaporte para a Vida. Coimbra: Grupo de Estudos de Hemodinâmica e Cardiologia de Intervenção da Sociedade Portuguesa de Cardiologia. Ordem dos Enfermeiros. (2003). Competências do enfermeiro de cuidados gerais. Lisboa. Santos, L. S., & Henriques, E. (2012). Gestão do regime terapêutico no pós- EAM: desenvolvimento de um protocolo de intervenção de enfermagem em follow-up. Relatório de Estágio de Mestrado, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, Lisboa. Thelan, L. A., Davie, J. K., Urden, L. D., & Lough, M. E. (1996). Enfermagem em Cuidados Intensivos ̶ Diagnóstico e Intervenção. Lisboa: Lusodidacta. Urden, L. D., Stacy, K. M., & Lough, M. E. (2008). Thelan´s Enfermagem de Cuidados Intensivos ̶ Diagnóstico e Intervenção. Loures: Lusodidacta.

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O sector avícola enfrenta atualmente dois desafios muito estimulantes. O primeiro decorre do aumento, que se prevê continuar a crescer, nos níveis de procura de carne de aves no mercado interno e internacional; o segundo decorre do facto da criação avícola ter adotado métodos de produção mais intensivos (kg peso vivo/m2/ano) e em maior escala, i.e. com maior concentração animal na mesma exploração. Este carácter vincadamente “industrial” tem merecido uma natural atenção das sociedades e das autoridades pecuárias no sentido desta economia de escala passar a ter num conjunto de instrumentos legais e técnicos o devido contrapeso para a salvaguarda das aves enquanto ser vivo. O presente trabalho tem como ponto de partida a Directiva 2007/43/CE do Conselho de 28 de Junho, relativa ao estabelecimento de regras mínimas para a proteção de frangos de carne. Em virtude de não existir ainda informação suficiente sobre a forma como a qualidade do maneio animal pode ser monitorizada, ao nível do abate, por médicos veterinários e auxiliares oficiais, em frangos de criação especial segundo os modelos definidos no Regulamento (CE) n.º 543/2008, urge realizar estudos neste domínio. O principal objetivo da realização do presente trabalho de campo foi o estudo da ocorrência das dermatites de contacto plantar (pododermatites) e da bolsa sinovial préesternal em frangos produzidos em sistemas de produção considerados “protetores” do bem-estar animal, designadamente os seguintes: i) ar livre; e, ii) extensivo de interior. O estudo foi efetuado num centro de abate de frangos do campo, em Oliveira de Frades, entre Maio de 20012 e Março de 2013. Os animais abatidos foram criados em explorações com contratos de integração situadas no Distrito de Viseu. Os dados foram recolhidos em 39 bandos diferentes da espécie Gallus domesticus, dos quais 1021 carcaças foram avaliadas após evisceração, o que correspondeu ao exame de uma a cada quinze aves da linha de abate. Para a avaliação da pododermatite foi utilizado o método adaptado pela DGAV, enquanto para a avaliação da bursite esternal foi efetuada tendo em conta o modelo aplicado em perus por Berk em 2002. Apesar do modelo estatístico desenvolvido para a análise dos resultados obtidos no presente trabalho exigir um maior número de observações, foi possível identificar com grande precisão alguns fatores de risco que devem ser realçados pela sua relevância no contexto dos sistemas produtivos escrutinados ou no mecanismo fisiopatológico da dermatite de contacto, nomeadamente os seguintes: (i) a idade das aves que, apesar de não ter sido identificada uma relação directa com os scores de pododermatite e bursite, verificou-se que a idade elevada que os animais tipicamente atingem nos sistemas de produção extensivos está associada a uma taxa superior de rejeições pela inspecção sanitária; (ii) o peso pré-abate que, independentemente da inconsistência defendida por diversos autores em relação à influência do peso vivo do frango industrial sobre a dermatite de contacto, nos animais produzidos em regime extensivo, esta variável pode desempenhar um fator chave para a ocorrência desta lesão. De facto, há que realçar que o peso destes animais tem uma importância fulcral na modelação da biomecânica da ave, incluindo na pressão exercida sobre a superfície plantar; (iii) o tipo de sistema de abeberamento, tendo ficado demonstrado que a selecção do tipo de bebedouro tem uma importância peculiar sobre a ocorrência de pododermatite em “frango de campo”, algo que está provavelmente relacionado com a influência exercida sobre o teor de humidade da cama. Globalmente, as frequências de pododermatite e bursite apuradas neste trabalho devem ser consideradas inquietantes. Esta preocupação eleva-se quando se toma consciência que as aves provieram de regimes considerados “amigáveis” e “sustentáveis”, pelo que urge monitorizar adequadamente aqueles sistemas produtivos, melhorar as suas condições e reanalisar os benefícios ao nível do bem-estar animal.

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Analisar a atuação dos enfermeiros de unidade de terapia intensiva na prevenção da úlcera por pressão. Método: trata-se de estudo descritivo desenvolvido com 13 enfermeiros da unidade de terapia intensiva do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), em Natal-RN. Foi aplicado um questionário, submetido à análise de conteúdo temática. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), sob o CAAE n. 0240.0.051.000-10. Resultados: os enfermeiros reportaram a realização da mudança de decúbito, a avaliação de risco, a discussão com os colegas sobre as medidas adotadas, a higiene e hidratação da pele do paciente através de uso de ácidos graxos essenciais e hidratante corporal, o cuidado com a disposição dos lençóis, de forma a evitar dobras, a utilização de colchão de ar e a aplicação de placas de hidrocoloide nas proeminências ósseas. Conclusão: a prática da prevenção das úlceras por pressão aplicada pelos enfermeiros da unidade de terapia intensiva ocorre sem padronização dos cuidados