972 resultados para Infecção Ocular
Resumo:
Purpose: Melastatin (MLSN-1) belongs to the transient receptor potential (TRP) superfamilly of calcium-permeable channels, and has been reported to be a melanocyte-specific gene. In human cutaneous melanoma, MLSN-1 mRNA expression displays a pattern of inverse correlation to disease free survival. We describe the patterns of MLSN-1 mRNA expression in conjunctival nevi, conjunctival melanoma, and uveal melanoma. Methods: In situ hybridization using two S35-labelled riboprobes for MLSN-1 was performed on formalin-fixed, paraffin-embedded tissues. A control probe for H4 histone was used to confirm mRNA integrity in these archival tissues. The 21 ocular melanocytic lesions studied included 5 conjunctival nevi, 6 conjunctival melanomas, and 10 enucleated eyes with uveal melanoma. The minimal requirement for interpretation of MLSN-1 mRNA loss was the presence of only background signal in a focus of at least 5 adjacent melanocytic cells. Results: Ubiquitous expression of MLSN-1 mRNA was found in conjunctival melanocytes in the non-lesional epithelium adjacent to the conjunctival melanocytic proliferations and in all 5 conjunctival nevi studied. Four different patterns of MLSN-1 mRNA expression were observed in conjunctival melanomas: one case showed complete preservation of MLSN-1 mRNA, two cases showed diffuse scattered loss of MLSN-1 mRNA, two cases showed focal clonal loss of MLSN-1 mRNA expression, and one case had no detected MLSN-1 mRNA. In uveal melanomas, MLSN-1 mRNA expression was partially preserved in two cases, lost by a clearly delimited subset of tumor cells (focal clonal loss) in four cases, and was not detectable in the entire tumor in four cases. MLSN-1 mRNA expression was also found in the normal iris, ciliary and choroidal melanocytes as well as in the retinal pigmented epithelium and in the inner nuclear layer of the retina. Conclusions: The patterns of MLSN-1 mRNA expression in the ocular melanocytic proliferations are similar to those reported in cutaneous melanocytic proliferations. In the conjunctiva, MLSN-1 mRNA expression appeared to correlate with tumor progression; all the benign conjunctival nevi had preserved expression of MLSN-1 mRNA and most of the conjunctival melanomas partial or complete loss of expression. In uveal melanoma, patterns of melastatin expression ranging from partial preservation to complete loss were found. Additional studies of a large number of ocular melanocytic proliferations may show a correlation with tumor progression and prognosis similar to that observed in cutaneous melanoma.
Resumo:
Objetivou-se avaliar a esperança na vida de mulheres infectadas pelo HIV mediante uso da Escala de Esperança de Herth (EEH). Participaram 111 mulheres portadoras de HIV atendidas em ambulatório de referência em Fortaleza-CE. De janeiro a maio de 2009, foram conduzidas entrevistas que captaram variáveis biopsicossociais e aplicou-se a EEH. Os dados analisados pelo programa SPSS-8.0 revelaram índice médio de esperança de 34,86, apontando que as mulheres possuem moderada esperança na vida diante da vigência do HIV, cujo item da escala com maior pontuação relacionou-se à fé (3,57). Isto provavelmente decorre do fato de a AIDS não ter cura, ser transmissível e produzir estigma, estando ainda relacionada à ideia de morte iminente. Conclui-se que a medida da esperança entre portadores de HIV, mediante o uso de um instrumento, possibilita avaliar e planejar intervenções, promovendo ajuda e motivação para viverem melhor e manterem a esperança na vida.
Resumo:
PURPOSE: Local delivery of therapeutic molecules encapsulated within liposomes is a promising method to treat ocular inflammation. The purpose of the present study was to define the biodistribution of rhodamine-conjugated liposomes loaded with vasoactive intestinal peptide (VIP), an immunosuppressive neuropeptide, following their intravitreal (IVT) injection in normal rats. METHODS: Healthy seven- to eight-week-old Lewis male rats were injected into the vitreous with empty rhodamine-conjugated liposomes (Rh-Lip) or with VIP-loaded Rh-Lip (VIP-Rh-Lip; 50 mM of lipids with an encapsulation efficiency of 3.0+/-0.4 mmol VIP/mol lipids). Twenty-four h after IVT injection, the eyes, the cervical, mesenteric, and inguinal lymph nodes (LN), and spleen were collected. The phenotype and distribution of cells internalizing Rh-Lip and VIP-Rh-Lip were studied. Determination of VIP expression in ocular tissues and lymphoid organs and interactions with T cells in cervical LN was performed on whole mounted tissues and frozen tissue sections by immunofluorescence and confocal microscopy. RESULTS: In the eye, 24 h following IVT injection, fluorescent liposomes (Rh-Lip and VIP-Rh-Lip) were detected mainly in the posterior segment of the eye (vitreous, inner layer of the retina) and to a lesser extent at the level of the iris root and ciliary body. Liposomes were internalized by activated retinal Müller glial cells, ocular tissue resident macrophages, and rare infiltrating activated macrophages. In addition, fluorescent liposomes were found in the episclera and conjunctiva where free VIP expression was also detected. In lymphoid organs, Rh-Lip and VIP-Rh-Lip were distributed almost exclusively in the cervical lymph nodes (LN) with only a few Rh-Lip-positive cells detected in the spleen and mesenteric LN and none in the inguinal LN. In the cervical LN, Rh-Lip were internalized by resident ED3-positive macrophages adjacent to CD4 and CD8-positive T lymphocytes. Some of these T lymphocytes in close contact with macrophages containing VIP-Rh-Lip expressed VIP. CONCLUSIONS: Liposomes are specifically internalized by retinal Müller glial cells and resident macrophages in the eye. A limited passage of fluorescent liposomes from the vitreous to the spleen via the conventional outflow pathway and the venous circulation was detected. The majority of fluorescent liposomes deposited in the conjunctiva following IVT injection reached the subcapsular sinus of the cervical LN via conjuntival lymphatics. In the cervical LN, Rh-Lip were internalized by resident subcapsular sinus macrophages adjacent to T lymphocytes. Detection of VIP in both macrophages and T cells in cervical LN suggests that IVT injection of VIP-Rh-Lip may increase ocular immune privilege by modulating the loco-regional immune environment. In conclusion, our observations suggest that IVT injection of VIP-loaded liposomes is a promising therapeutic strategy to dampen ocular inflammation by modulating macrophage and T cell activation mainly in the loco-regional immune system.
Resumo:
O artigo discute as representações sociais de mulheres em união heterossexual estável no que diz respeito à vulnerabilidade à infecção pelo HIV/AIDS. Os dados foram produzidos pela associação livre de palavras e constituem recorte de uma pesquisa fundamentada na Teoria das Representações Sociais desenvolvida com mulheres soronegativas para o HIV, da capital e interior da Bahia. A análise fatorial de correspondência revelou significância para as variáveis: procedência, escolaridade e tempo de união estável. A aceitação à traição emergiu como fator de vulnerabilidade para respondentes com 1-5 anos de união estável do interior. Mulheres da capital com 6-10 anos de união estável representam a monogamia como forma de prevenção. Mulheres com maior tempo de união e nível escolar básico representam-se como invulneráveis, contrárias as que têm 1-5 anos de união e escolaridade mediana. Os resultados indicam a necessidade de mais ações com o objetivo de desnaturalizar as coerções sócio-culturais que geram representações e aproximam mulheres em união estável da AIDS.
Resumo:
VEGF is considered as an important factor in the pathogenesis of macular edema. VEGF induces the rupture of the blood retinal barrier and may also influence the retinal pigment epithelial (RPE) outer retinal barrier. The aim of this work was to analyze the influence of the VEGF receptor pathways in the modulation of the RPE barrier breakdown in vitro and in vivo. The ARPE19 human junctions in culture are modulated by VEGF through VEGFR-1 but not through VEGFR-2. PlGF-1, that is a pure agonist of VEGFR-1, is produced in ARPE-19 cells under hypoxic conditions and mimics VEGF effects on the external retinal barrier as measured by TER and inulin flux. In vivo, the intravitreous injection of PlGF-1 induces a rupture of the external retinal barrier together with a retinal edema. This effect is reversible within 4 days. VEGF-E, that is a pure agonist of VEGFR-2, does not induce any acute effect on the RPE barrier. These results demonstrate that PlGF-1 can reproduce alterations of the RPE barrier occurring during diabetic retinopathy.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar as práticas de prevenção e controle de infecção da corrente sanguínea associada ao cateter venoso central (ICS-ACVC) de curta permanência, por meio da aplicação de indicadores clínicos processuais. A amostra foi constituída por 5.877 avaliações distribuídas entre as práticas selecionadas. Obteve-se ampla variação de conformidade: 91,6% - registro de indicação e tempo de permanência do CVC; 51,5% - cuidados e manutenção do curativo da inserção do CVC e seus dispositivos; 10,7% - higienização das mãos na realização de procedimentos de cuidado e manutenção do CVC; 0,0% - inserção do cateter venoso central (CVC). Os resultados demonstram necessidade de elaboração de novas estratégias que assegurem conformidade duradoura para a maioria das práticas de prevenção e controle de ICS-ACVC avaliadas. Conclui-se pela vantagem na aplicação de avaliação processual, pela possibilidade de não somente identificar seus índices de conformidade em relação à melhor prática esperada, como também favorecer, sobremaneira, reconhecimento das situações específicas que contribuíram para os valores encontrados.
Resumo:
Estudo epidemiológico, longitudinal e analítico, desenvolvido em um hospital de Minas Gerais, com o objetivo de analisar os fatores associados à infecção pelo uso do cateter central de inserção periférica em recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva. A coleta dos dados foi realizada por meio de uma ficha estruturada, preenchida pelos profissionais e verificada pelos pesquisadores. Foram estudados 291 cateteres inseridos em 233 recém-nascidos. Os fatores associados à retirada por suspeita de infecção foram: prematuridade, peso ao nascer até 1.500 gramas, cateter de poliuretano, localização não centralizada do cateter e tempo de uso superior a 30 dias. Após ajuste multivariado, permaneceram independentemente associados: peso inferior a 2.500 gramas na inserção, reparo e tempo de uso do cateter. Conclui-se que fatores relacionados à prática dos profissionais contribuíram para a retirada dos cateteres, sinalizando para a necessidade de intervenções que melhorem a segurança e a eficácia em seu uso.
Resumo:
Objetivou-se descrever processo de desenvolvimento da cartilha virtual sobre autoexame ocular para pessoas com HIV/aids. A proposta metodológica seguiu as cinco etapas preconizadas por Falkembach: análise e planejamento, modelagem, implementação, avaliação e distribuição. A adequação da versão impressa para virtual requereu a construção de um vídeo tutorial, agregação de fotos ilustrativas para visualização de possíveis alterações oculares e ferramenta de interatividade com demonstração do resultado do exame ao usuário. Na avaliação inicial do material, foram diagnosticadas falhas no layout. Assim, comandos foram recolocados, unificados, dispostos em local de fácil visualização e foi feita a adequação da linguagem. Considera-se possível promover aproximação do usuário com métodos de prevenção na área da saúde ocular por meio de cartilha virtual, contribuindo para desenvolvimento de habilidades e divulgação do autoexame.
Resumo:
The integrity of the cornea, the most anterior part of the eye, is indispensable for vision. Forty-five million individuals worldwide are bilaterally blind and another 135 million have severely impaired vision in both eyes because of loss of corneal transparency; treatments range from local medications to corneal transplants, and more recently to stem cell therapy. The corneal epithelium is a squamous epithelium that is constantly renewing, with a vertical turnover of 7 to 14 days in many mammals. Identification of slow cycling cells (label-retaining cells) in the limbus of the mouse has led to the notion that the limbus is the niche for the stem cells responsible for the long-term renewal of the cornea; hence, the corneal epithelium is supposedly renewed by cells generated at and migrating from the limbus, in marked opposition to other squamous epithelia in which each resident stem cell has in charge a limited area of epithelium. Here we show that the corneal epithelium of the mouse can be serially transplanted, is self-maintained and contains oligopotent stem cells with the capacity to generate goblet cells if provided with a conjunctival environment. Furthermore, the entire ocular surface of the pig, including the cornea, contains oligopotent stem cells (holoclones) with the capacity to generate individual colonies of corneal and conjunctival cells. Therefore, the limbus is not the only niche for corneal stem cells and corneal renewal is not different from other squamous epithelia. We propose a model that unifies our observations with the literature and explains why the limbal region is enriched in stem cells.
Resumo:
RESUMO Objetivo Analisar a influência da carga de trabalho de enfermagem na ocorrência de infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) em pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), segundo o tipo de tratamento. Método Estudo de coorte retrospectivo desenvolvido em nove UTI em São Paulo, Brasil, de setembro a dezembro de 2012. A carga de trabalho de enfermagem foi mensurada pelo Nursing Activities Score (NAS). Os testes T-Student, Exato de Fisher e regressões logísticas foram utilizados nas análises. Resultados A casuística foi composta por 835 pacientes (54,3±17,3 anos; 57,5% do sexo masculino), dentre os quais 12,5% adquiriram IRAS na UTI. O NAS dos pacientes admitidos para tratamento clínico foi de 71,3±10,9 e para cirúrgico, 71,6±9,2. O tempo de permanência na unidade e a gravidade foram fatores preditivos para ocorrência de IRAS em pacientes admitidos nas UTI para tratamento clínico ou cirúrgico e o sexo masculino apenas para pacientes cirúrgicos. Ao considerar as admissões independentes do tipo de tratamento, além das variáveis citadas, o índice de comorbidades também permaneceu no modelo de regressão. O NAS não foi fator preditivo de IRAS. Conclusão A carga de trabalho de enfermagem não exerceu influência na ocorrência de IRAS nos pacientes deste estudo.
Resumo:
RESUMO Objetivo Avaliar os Programas de Controle de Infecção em hospitais do Paraná, considerando como hipótese desempenho geral mínimo de 75%. Método Estudo transversal de avaliação processual, por meio de instrumento previamente validado, composto por quatro indicadores que avaliam a estrutura técnico-operacional (PCET), as diretrizes operacionais (PCDO), o sistema de vigilância epidemiológica (PCVE) e as atividades de controle e prevenção (PCCP). O estudo foi realizado de 2013 a 2014 em 50 hospitais por amostra de acesso. Resultados A conformidade geral obtida foi 71,0% (23,88dp), sendo indicador PCET 79,4% (18,9dp); PCVE 76,0% (30,5dp); PCDO 65,5% (26,9dp); e PCCP 63,2%/ (39,5dp). Houve significância estatística para melhor desempenho dos PCIRAS a realização de auditorias internas (p=0,0099), certificação de qualidade (p=0,01949), enfermeiro exclusivo (p<0,0001), profissionais médicos contratados ou concursados (p=0,0005), maior carga horária de dedicação exclusiva dos médicos, 4 horas (p=0,001), maior tempo de experiência de médicos (p=0,0028) e enfermeiros (p=0,0094). Conclusão A conformidade geral desses programas não alcançou a hipótese inicialmente formulada, devido aos indicadores PCDO e PCCP. Desse modo, é possível considerar que os programas apresentavam adequação mínima para sua operacionalização e para realizar a vigilância epidemiológica de IRAS, mas estavam prejudicados quanto à insuficiência quantitativa e qualitativa de diretrizes operacionais (PCDO) e de ações para o controle e prevenção dessas infecções (PCCP).
Resumo:
Introdução: Actualmente, estima-se que existam dois milhões de indivíduos infectados por vírus da hepatite B (VHB) e que, cerca de 25% dos indivíduos com infecção crónica morrem devido a sequelas resultantes da infecção por VHB. Paralelamente, calcula-se que existam cerca de 33 milhões de indivíduos infectados por VIH, sendo que 22, 5 milhões residem na região de África a sul do Sara. Na região de África a sul do Sara existem poucos estudos efectuados no âmbito da co-infecção por VIH/VHB. Contudo, dos estudos existentes, esta taxa pode situar-se entre os 2,4% e os 9,9%. Objectivo: Avaliar as taxas de seroprevalência de VHB e VIH, assim como a taxa de co-infecção por VIH/VHB em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique. Métodos: Foram efectuadas duas pesquisas bibliográficas neste estudo. A primeira, realizada nos meses de Setembro/Outubro 2008, tinha como objectivo contextualizar a infecção por VHB, VIH e a co-infecção por VIH/VHB nos países desenvolvidos e nos países em desenvolvimento. A segunda pesquisa foi efectuada durante o mês de Agosto de 2009, e visava apenas cobrir a realidade dos países em análise, relativamente aos objectivos previamente delineados do estudo. Resultados: Em Moçambique, constatou-se que a seroprevalência de VIH-1 tinha quadriplicado entre 1993 (1,17%) e o ano 2000 (4,5%). Na Guiné-Bissau, entre 1997 e 1999, também a seroprevalência de VIH-1 duplicou (2,5% e 5,2%, respectivamente). Em Cabo-Verde, no ano de 2006, a seroprevalência de VIH era 2,4%, enquanto que a seroprevalência da infecção por VHB era 4,4%. Em Angola, no ano de 2005, a seroprevalência de VIH era de 2,5%. Neste estudo também foi avaliada a co-infecção, sendo que nenhum caso foi diagnosticado. Conclusão: É urgente realizarem-se mais estudos nos países PALOP, no âmbito da seroprevalência das monoinfecções VIH e VHB, assim como na co-infecção por VIH/VHB, uma vez que existe pouca informação disponível. De qualquer modo, sendo a infecção por VHB uma doença prevenível por vacina, é fundamental que os planos de vacinação continuem a ser postos em prática nos países onde já estão implementados e, no caso dos países que ainda não os têm, que a sua implementação seja efectuada de forma sustentada e o mais brevemente possível.
Resumo:
Este trabalho cuja temática é a Assistência de Enfermagem no pré e no Pósoperatório mediato realça a necessidade da enfermagem desenvolver estratégias de prevenção e controlo das infecções do local cirúrgico mais eficazes e eficientes, mediante controlo dos factores de risco nos períodos pré e pós-operatório mediato. As transformações na área da saúde, as inovações tecnológicas e o desenvolvimento de técnicas invasivas têm contribuído para a incidência das infecções hospitalares, e consequentemente, das infecções do local cirúrgico. Essas fragilidades revelam uma oportunidade para os enfermeiros terem uma função mais activa no controlo dessas infecções através do desenvolvimento de estratégias de intervenção ao longo do percurso cirúrgico do utente. Trata-se de um estudo quantitativo, de carácter descritivo-correlacional cujo objectivo é identificar os factores de risco para infecção do local cirúrgico predominantes nos utentes intervencionados cirurgicamente internados no serviço de Cirurgia do Hospital Baptista de Sousa. A amostra foi constituída por 24 utentes submetidos à intervenção cirúrgica internados no serviço de cirurgia do Hospital Baptista de Sousa entre Abril e Junho de 2015. Como instrumento de recolha de informações foi utilizado um questionário cujo objectivo foi identificar os factores de risco para infecção do local cirúrgico. A par desse instrumento foi utilizado um guião de observação visando observar as feridas cirúrgicas dos inquiridos. Fora também aplicado um guião de observação aos enfermeiros a fim a observar as intervenções de enfermagem realizadas no pré e no pós-operatório mediato. Os resultados evidenciaram que os factores de risco predominantes na população alvo foram o sedentarismo, a realização de tricotomia, episódios de infecção recentes e o internamento antes da cirurgia. Foram também observadas algumas lacunas quanto às intervenções de enfermagem realizadas no pré e no pós-operatório mediato que podem constituir riscos para infecção do local cirúrgico.