1000 resultados para Hemostasia cirúrgica


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Os autores relatam um caso de adenomatose hepática múltipla diagnosticado pela ultra-sonografia intra-operatória (USIO). Neste caso foram identificadas 13 lesões pela USIO. Os exames pré-operatórios (ultra-sonografia abdominal, tomografia computadorizada helicoidal e ressonância magnética) mostraram apenas três lesões, que foram inicialmente consideradas potencialmente ressecáveis. Todos os adenomas apresentavam consistência idêntica à do fígado adjacente, não sendo, portanto, perceptíveis à palpação. A USIO apresenta maior acurácia na identificação de nódulos hepáticos, quando comparada com os exames pré-operatórios. No presente estudo os autores consideraram a USIO fundamental no estabelecimento do diagnóstico, identificando os múltiplos adenomas, e que também auxiliou mudando a conduta cirúrgica da paciente. Devido aos múltiplos adenomas identificados pela USIO, a paciente não foi submetida à ressecção hepática, pois não haveria a possibilidade de remoção de todas as lesões. No conhecimento dos autores, ainda não havia sido descrito caso de adenomatose hepática múltipla diagnosticada apenas pela USIO.

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A artéria carótida interna aberrante é uma anomalia na embriogênese da porção vertical da artéria carótida interna, caracterizada pela projeção desta artéria no ouvido médio, adjacente ao promontório coclear. Os autores relatam um caso no qual a tomografia computadorizada contrastada e a angiorressonância foram decisivas, caracterizando adequadamente a anomalia e evitando intervenção instrumental ou cirúrgica, que poderia ter conseqüências fatais.

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Os autores descrevem dois casos em que se utilizou a ultra-sonografia intra-operatória como método auxiliar à ressecção cirúrgica de insulinomas pancreáticos. Ressaltamos a importância desta técnica, principalmente nos casos em que estes tumores não foram localizados adequadamente por outros métodos no estudo pré-operatório, evitando-se ressecções amplas desnecessárias e reduzindo as complicações pós-operatórias.

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A ruptura traumática do diafragma é uma condição incomum, porém cada vez mais freqüentemente diagnosticada pela tomografia computadorizada, especialmente pela técnica helicoidal associada às reconstruções multiplanares, possibilitando a adoção de conduta terapêutica cirúrgica rápida e eficiente. Os autores estudaram seis pacientes com ruptura traumática do diafragma submetidos a tomografia computadorizada, que demonstrou herniação de estruturas abdominais para o interior do tórax através de área de ruptura na hemicúpula frênica esquerda em quatro casos; os outros dois pacientes foram submetidos a procedimento cirúrgico por trauma abdominal associado, que demonstrou lesões diafragmáticas, sem evidência de herniação na tomografia computadorizada.

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A ultra-sonografia intra-operatória influencia a conduta cirúrgica em um número significante de pacientes operados por afecções malignas ou benignas. Ela constitui-se no método mais sensível para a detecção de pequenas lesões, especialmente no fígado e pâncreas. Nas cirurgias pancreáticas, a ultra-sonografia intra-operatória é importante na localização de tumores neuroendócrinos e na avaliação da ressecabilidade de adenocarcinomas. Ela também pode ser usada durante as cirurgias para pancreatite crônica. Os autores fazem uma revisão sobre a evolução da ultra-sonografia intra-operatória nas cirurgias pancreáticas desde o seu início até os dias atuais.

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OBJETIVO: Estudar, retrospectivamente, as várias formas de apresentação da cicatriz radial/lesão esclerosante complexa (CR/LEC) na mamografia, correlacionando-as com o exame clínico e os achados ultra-sonográficos. Os achados histopatológicos e a associação da CR/LEC com hiperplasia atípica e carcinoma são discutidos. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo de 926 lesões impalpáveis em 901 pacientes submetidas a biópsia excisional após localização pré-cirúrgica, do arquivo do Centro de Diagnóstico por Imagem e do Hospital Santa Rita, Vitória, ES, no período de outubro de 1993 a dezembro de 2001, nas quais 57 pacientes tiveram diagnóstico histopatológico de CR/LEC. RESULTADOS: A idade variou de 31 a 84 anos (média de 49 anos). As lesões foram palpáveis em dez casos. Na mamografia, 48 casos se apresentaram como distorção arquitetural, e com a mesma freqüência o nódulo espiculado e a densidade assimétrica, quatro casos cada. As microcalcificações foram detectadas na mamografia em 14 casos e em 20 quando o espécime cirúrgico foi avaliado. A ultra-sonografia foi realizada em 51 casos, tendo expressão em 17 como área hipoecóica irregular com atenuação acústica posterior. Houve 42 casos de CR/LEC sem ou com proliferação típica, nove casos com proliferação epitelial atípica e seis casos com carcinoma infiltrativo associado. CONCLUSÃO: Não é possível fazer diagnóstico diferencial de CR/LEC com câncer pelos métodos de imagem e a biópsia excisional deve ser realizada.

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Os hemangiomas hepáticos representam tumores hepáticos benignos, que, se corretamente identificados, não necessitariam de remoção cirúrgica na grande maioria dos casos. Usualmente apresentam-se, à ultra-sonografia (US), como lesões hiperecogênicas, entretanto, lesões com aspectos menos usuais, como as hipoecogênicas, também são descritas. Os autores avaliaram, prospectivamente, 15 casos de hemangiomas hipoecogênicos identificados num período de cerca de quatro anos. Como estes hemangiomas são atípicos em suas aparências ultra-sonográficas, o diagnóstico definitivo foi estabelecido pela análise, em conjunto, dos dados dos exames de US e tomografia computadorizada (TC) helicoidal. À TC helicoidal, todas as lesões apresentaram o aspecto característico de realce centrípeto pelo meio de contraste iodado endovenoso. Adicionalmente, em todos os pacientes foram realizadas dosagens de antígeno carcinoembrionário e alfa-fetoproteína, além de endoscopia digestiva alta e colonoscopia (ou enema opaco com duplo contraste), não tendo sido identificada qualquer alteração nestes exames. Ademais, todos os pacientes foram avaliados com US e TC-helicoidal de controle, oito meses a um ano após o exame inicial, sem qualquer alteração no aspecto e nas dimensões das lesões. De interesse foi notado que, dos 15 casos de hemangiomas hipoecogênicos, 14 foram identificados em fígados esteatóticos. Os autores concluem que, embora atípico ao ultra-som, os hemangiomas podem se apresentar hipoecogênicos. Isto ocorreria especialmente em fígados com esteatose, sendo que apenas ocasionalmente seriam identificados em fígados sem esteatose. Nestes casos atípicos à US, seria útil a realização de exames complementares de imagem e bioquímicos, além de exames de controle, para maior conforto no seu diagnóstico preciso.

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OBJETIVO: Mostrar a eficácia do método para evitar biópsias excisionais, verificar suas dificuldades técnicas, definir entre seguimento e biópsia excisional nos nódulos categoria IV do BI-RADS™ e agilizar o procedimento cirúrgico nos casos de nódulos altamente suspeitos de malignidade (categoria V). MATERIAIS E MÉTODOS: As pacientes foram submetidas a exame clínico de rotina, mamografia e ultra-som. A "core" foi feita com pistola automática e agulha número 14, e foram colhidas de quatro a oito amostras. RESULTADOS: Das 100 lesões estudadas, 47 foram submetidas à cirurgia, além da "core", e diagnosticaram-se 34 carcinomas (34,0%). Das 23 lesões classificadas como categoria III, identificou-se apenas um carcinoma (4,34%); das 43 classificadas como categoria IV, sete (16,28%); e das 34 classificadas como categoria V, 26 (76,47%). Evitou-se a biópsia excisional em 53 casos (53,0%). Identificou-se dificuldade no método da "core" em sete casos (7,0%), devido a material insuficiente, risco para malignidade envolvendo lesões esclerosantes complexas e discordância entre imagem e histologia. As 33 lesões com resultados de malignidade à punção biópsia por agulha grossa foram confirmadas após a biópsia cirúrgica. Em um caso o diagnóstico pela "core" foi de hiperplasia ductal atípica e após a biópsia cirúrgica da peça diagnosticou-se carcinoma, correspondendo a um resultado falso-negativo. Não houve nenhum resultado falso-positivo.

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A termoablação por raio laser de tumores hepáticos tem despontado como alternativa válida de tratamento em pacientes que não são candidatos a ressecção cirúrgica. O procedimento pode ser realizado por via percutânea, laparoscópica ou por laparotomia, e orientado por métodos de imagem. O objetivo deste trabalho é apresentar o mecanismo de ação deste método, bem como as suas indicações, contra-indicações, complicações e resultados clínicos, baseados em revisão bibliográfica.

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Um caso de tumor de Wilms extra-renal de localização retroperitoneal em uma paciente do sexo feminino de dois anos de idade é apresentado, associado a revisão de literatura. Foram realizados exames de radiografia simples do abdome, urografia excretora, ultra-sonografia e tomografia computadorizada sem e com contraste, que evidenciaram a presença de massa retroperitoneal adjacente ao rim direito. A paciente foi submetida a intervenção cirúrgica, com ressecção de toda a massa, sendo o diagnóstico de tumor de Wilms confirmado com exame anatomopatológico. O tumor de Wilms extra-renal é uma entidade extremamente rara e maligna, descrito na literatura principalmente sob a forma de relato de caso. Pode ocorrer no retroperitônio, útero e ovários, canal inguinal, testículos, pele, e até mesmo no tórax. O mecanismo exato que poderia explicar a ocorrência deste tumor em tecido extra-renal não foi bem estabelecido ainda. O diagnóstico é feito através do estudo anatomopatológico da lesão, geralmente após intervenção cirúrgica.

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OBJETIVO: Fazer uma revisão de 225 exames de urografia excretora, analisando estatisticamente as principais alterações relacionadas com o trato urinário, e reafirmar a utilidade do método. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo e descritivo realizado a partir de levantamento de 225 exames de urografia excretora realizados no período de 2/1/2002 a 29/11/2002, no Serviço de Radiologia do Hospital Santa Cruz da Beneficência Portuguesa de Niterói. RESULTADOS: Do total de 225 exames, 173 (76,9%) apresentaram alterações radiológicas (anatômicas, congênitas, adquiridas, funcionais, relacionadas a litíase, cirurgias e outros) e 52 (23,1%) foram normais. A alteração mais freqüente foi a urolitíase (35,9%), seguida da dilatação do sistema pielocalicial (9,9%). Observamos que 110 (48,9%) eram pacientes do sexo masculino e 115 (51,1%), do sexo feminino. O paciente mais jovem tinha apenas dois meses de idade e o mais idoso, 84 anos. CONCLUSÃO: Apesar do advento de novas técnicas diagnósticas como o ultra-som, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, a urografia excretora continua tendo importante papel diagnóstico, além de constituir excelente ferramenta de auxílio à programação cirúrgica do urologista.

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Neste trabalho é descrito um caso de uma paciente de 49 anos de idade que apresentava infecções pulmonares de repetição. Na telerradiografia de tórax observou-se massa no segmento basal posterior do pulmão direito, que na angiotomografia e nas reconstruções em 3D notou-se a presença de um suprimento sanguíneo proveniente da artéria aorta descendente. No exame da peça cirúrgica ratificou-se a presença de seqüestro pulmonar intralobar com cavidade preenchida por muco.

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Os autores relatam um volumoso schwannoma cervical de apresentação incomum, numa paciente do sexo feminino, 53 anos de idade, que em fevereiro de 2002 apresentou queixa de fraqueza progressiva, iniciada há três anos, com dificuldade de mobilização das pernas e braços. Antes da cirurgia foi realizada ressonância magnética da região cervical. No exame físico apresentava postura com aumento da base de sustentação, marcha instável e paraparética, além de diminuição da força nos quatro membros, maior à esquerda, associada a dispnéia. Na ressonância magnética cervical evidenciou-se lesão expansiva extramedular de limites bem definidos, na altura de C1 e C2. Na cirurgia, o volumoso tumor encontrava-se ântero-lateralmente à medula, aderido à raiz esquerda de C1, estendendo-se superiormente através do forame magno, com localização extradural. O diagnóstico de schwannoma foi confirmado pela histopatologia. A paciente evoluiu satisfatoriamente, com melhora progressiva da hemiparesia e hemiparestesia esquerda. A ressonância magnética possibilita a detecção e avaliação da lesão, porém o diagnóstico definitivo só é feito com o exame histopatológico. Dessa forma, o diagnóstico precoce através da ressonância magnética e a exérese cirúrgica tornam-se a melhor forma de abordagem, com bom prognóstico.

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OBJETIVO: Identificar ateromas carotídeos em coronariopatas com indicação de terapia cirúrgica. Avaliar o grau de estenose das artérias carótidas internas por meio de ultra-sonografia com Doppler colorido (UDC) e angiografia por ressonância magnética (ARM). Comparar a ecogenicidade das placas visualizadas pela ultra-sonografia (US), com a intensidade de sinal nos exames de ressonância magnética (RM). Avaliar a qualidade de imagens e confiabilidade interobservadores nos exames de RM. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo em 50 pacientes. Utilizamos US e RM em seqüências ponderadas em T1 e T2, ambas pelas técnicas "black-blood" (BB) e "fat sat black-blood" (FSBB), e ARM 3D TOF ("time-of-flight'') com e sem contraste paramagnético. RESULTADOS: Do total de 100 segmentos, 81% apresentaram estenose pela US. Em 72 placas com ecogenicidade tipo 4 houve aumento da intensidade de sinal em 59,7% em T1-BB, 65,3% em T1-FSBB, 62,5% em T2-BB e 66,7% em T2-FSBB. Nas placas tipo 2 houve aumento da intensidade de sinal em 71,4% em T1-BB e T1-FSBB, 85,7% em T2-BB e 71,4% em T2-FSBB. Nas placas tipo 1 houve aumento da intensidade de sinal em 50,0% em T1 e T2. Em 19 segmentos a US foi considerada normal. Quando estes segmentos foram avaliados pela RM, houve aumento da intensidade de sinal em 47,4% em T1-BB, 57,9% em T1-FSBB e 52,6% em T2-BB e T2-FSBB. CONCLUSÃO: Houve alta incidência de aterosclerose carotídea. Houve reprodutibilidade marginal na associação entre o grau de estenose visualizado pela UDC e ARM. Não houve correlação entre os tipos de ecogenicidade das placas visualizadas pela US com as alterações de intensidade de sinal pela RM. A qualidade de imagens dos exames de RM foi considerada ótima em T1 e T2 e muito boa em 3D TOF (axial). A qualidade de imagem dos exames de ARM foi excelente. Notou-se ótima reprodutibilidade interobservadores, com valores de índice kappa acima de 0,71.

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MOTIVAÇÃO: Derrame pleural é alteração pulmonar comumente observada em exames de imagem após cirurgias abdominais eletivas, sem repercussão clínica na maioria dos enfermos, devendo ser individualizada das complicações pulmonares que requerem tratamento. Sua incidência, bem como os indicadores de risco, são desconhecidos em nosso meio. OBJETIVO: Determinar, pela ultra-sonografia, a incidência de derrame pleural pós-operatório (DPPO) em cirurgias abdominais eletivas e averiguar suas possíveis associações com fatores de risco relacionados aos doentes e procedimentos anestésico-cirúrgicos. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudaram-se 21 (56,8%) mulheres e 16 (43,2%) homens, entre 29 e 76 anos, submetidos a cirurgias abdominais eletivas. Os exames ecográficos foram realizados no pré-operatório e 48 horas após a cirurgia. Foram estudados os fatores de risco associados ao paciente - idade maior de 60 anos, sexo, obesidade, tabagismo, etilismo e presença de doenças associadas -, e ao procedimento anestésico-cirúrgico - cirurgia para ressecção de câncer, classe ASA > 2, tempo anestésico-cirúrgico, incisão longitudinal e incisão > 15 cm. A litíase biliar (43,2%) e a presença de câncer gastrintestinal (43,2%) foram os principais responsáveis pela indicação cirúrgica. O DPPO foi graduado de pequeno, médio e grande. RESULTADOS: A incidência de DPPO foi de 70,3% (26/37). Dois (5,4%) desses doentes evoluíram com complicações pulmonares graves, um deles vindo a falecer. Idade maior de 60 anos, tabagismo, etilismo, obesidade e presença de doenças associadas não influenciaram o aparecimento de DPPO. Cirurgia para ressecção de câncer, classe ASA > 2, incisão longitudinal e incisão > 15 cm associaram-se de modo significante à presença de DPPO, que ocorreu mesmo na vigência de antibioticoprofilaxia. O tempo de permanência hospitalar foi 2,4 vezes maior nos doentes com DPPO. CONCLUSÃO: A ocorrência de derrame pleural em pós-operatório de cirurgia abdominal eletiva é muito freqüente. A maioria dos DPPO é autolimitada, evoluindo de modo assintomático. A ecografia na constatação do DPPO mostrou-se efetiva e sua utilização merece ser difundida.