1000 resultados para Gestão de Projeto


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Tópico 1 - Educação permanente em saúde e desenvolvimento do projeto terapêutico singular O tópico apresenta os objetivos da Política Nacional de Educação em Saúde, visando não apenas a capacitação de profissionais, mas também uma reflexão contínua sobre e para ações abrangentes de aprendizagem coletiva, compartilhando saberes, estabelecendo novos critérios/capacidades para identificar e solucionar problemas, rompendo como o modelo biomédico hegemônico tradicional. Diferencia educação permanente de educação continuada, defendendo que a primeira implica aprender durante a atuação, no próprio local e na própria realidade de trabalho, produzindo mudanças práticas na gestão e na atenção, construindo novos pactos com protagonismo e autonomia. Tópico 2 – Alternativas para as dificuldades encontradas no desenvolvimento da educação permanente e do projeto terapêutico singular O tópico atenta para a necessidade dos múltiplos saberes na AB e aponta como uma dos principais problemas para o desenvolvimento da educação permanente e do PTS a dificuldade de os profissionais enfrentarem mudanças que trazem desconforto. Trata da importância do apoio dos gestores, dos parâmetros de avaliação, concluindo que o desenvolvimento do PTS é um grande desfio.Unidade 3 do módulo 9 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.

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Tópico 1- Organização dos sistemas locais de saúde O tópico mostra que a organização dos sistemas locais de saúde compreende o conjunto de processos, organismos e atores sociais envolvidos em AB em ações para a promoção de saúde, prevenção de agravos, tratamento e reabilitação de problemas, exequíveis nesse nível de atenção e por suporte operacional dos demais níveis. Mostra, também, que desde 2006, o SUS estabeleceu o Pacto pela Saúde em três níveis de gestão, conforme a Política Nacional de Atenção Básica, sendo as ESF o eixo norteador e as equipes NASF o apoio às ações das equipes visando à integralidade e resolutividade, tendo na territorialização a ferramenta para conhecer o contexto e a população, cabendo às ESFs o mapeamento, cadastramento, diagnóstico da situação para o planejamento, priorizando ações pactuadas com a comunidade, para o cuidado ao longo do tempo com postura proativa, atendendo às especificidades das populações, o trabalho processual, articulando diferentes atividades de natureza primária e de clínica ampliada, conforme o contexto epidemiológico. Tópico 2 – Gestão local das atividades primárias O tópico apresenta a análise situacional com 1º passo para identificar problemas e definir ações, orientar diretrizes e parâmetros dos programas prioritários do MS para o ciclo vital da atenção à saúde da criança do adolescente, da mulher, do homem e do idoso, assim como a outras condições de saúde (pré-natal, parto e puerpério, tuberculose hanseníase, hepatite e diabetes) e a ações preventivas, revendo conceitos de acolhimento, atenção a pessoas em maior risco, atividades coletivas, ações educativas especificas para diferentes grupos, organizadas por microáreas ou abertas à comunidade. Ressalta, também, a participação dos NASFs nessa gestão, mantendo, porém, a autonomia das ESFs, na atenção domiciliar e vigilância local em saúde, conforme o Pacto pela Vida, voltado para a coordenação do cuidado de modo a garantir que a AB integral e contínua, acionando redes de apoio quando necessário. Tópico 3 – Gestão local das atividades de apoio Nesse tópico é mostrado como os recursos materiais, o suporte administrativo e o projeto arquitetônico garantem o bom funcionamento das unidades locais de saúde em que devem atuar no máximo 5 ESF, garantindo organização de agendamentos e fluxo de atendimento. São apresentados os instrumentos de organização da gestão de AB: o sistema normativo (legislação normas e diretrizes) e a importância de seu conhecimento; a gestão de informação (SUS/SIS/SIAB) para alimentação do planejamento das ações e estratégias, definindo metas; gestão do conhecimento para integração NASFs/ESFs, em discussões e reuniões de colegiado para geração de novos conhecimentos, planejamento, monitoramento, avaliação e motivação, a PNEPS, como política capaz de fornecer a base para organização dos processos de gestão; a gestão de materiais, como logística alocação os recursos; os eixos norteadores da gestão da AB e a concepção do profissional como sujeito agente transformador e sua importância para consolidação da ABS; a gestão de resultados como apoio aos gestores de EFS. Tópico 4 – Controle social e ações intersetoriais no sistema local de saúde O tópico mostra como a PNAB tem como fundamento estimular a participação da população e o controle social de estratégias para o funcionamento da gestão local de saúde, garantindo a visibilidade e a transparência. Reforça a importância da instância colegiada – Conselhos Locais de Saúde - para ampliar o diálogo, absorvendo propostas para a reorganização de serviços e ações, assim como dos movimentos sociais, de outras políticas públicas e de ações comunitárias integradas. Unidade 1 do módulo 5 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.

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O vídeo apresenta uma síntese do projeto pedagógico do Curso de Especialização em Saúde da Família da Universidade Federal de Pelotas – UFPel com destaque para a necessidade de uma intervenção na Unidade de Saúde. Descreve as cinco unidades de ensino – análise situacional, análise estratégica, intervenção, avaliação da intervenção e trabalho de conclusão de curso – e os quatro eixos pedagógicos: organização e gestão do serviço, monitoramento e avaliação, engajamento público e qualificação da prática clínica.

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O vídeo em questão apresenta entrevista com a Dra. Mariluza Terra Silveira, médica especializada em ginecologia e obstetrícia, coordenadora do Projeto Transexualizador da Faculdade de Medicina e Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, no qual ela fala sobre o Projeto Transexualizador, desde o atendimento e acompanhamento, até a questão da formação dos Profissionais para trabalho na área.

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O conteúdo deste e dos demais módulos do Curso de Especialização em Saúde Mental abordam temas relativos ao cuidado territorial e à prática da atenção psicossocial voltada às pessoas em sofrimento psíquico. Inicialmente, abordam a noção de sofrimento e sua vinculação às dimensões de vida que compõem os sujeitos. Discute-se princípios, diretrizes e dispositivos da abordagem territorial como vínculo, ação territorial, responsabilização, projeto terapêutico singular, matriciamento, construção de projetos de vida, redução de danos, gestão do cuidado. Finalmente, abordam os dispositivos da Atenção Psicossocial, como as práticas de convivência, as práticas culturais, as ações de reabilitação psicossocial, o habitar, os projetos de inserção no trabalho, o protagonismo de usuários e familiares, elementos da saúde mental infanto-juvenil, e discute o conceito de Reforma Psiquiátrica e de Desinstitucionalização.

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deo de apresentação do Curso EAD de Qualificação dos Processos de Trabalho e Gestão da APS, desenvolvido pelo TelessaúdeRS/UFRGS, projeto vinculado ao programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Reúne informações básicas sobre os conteúdos e a estrutura do curso.

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O câncer de colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento e assintomática que evolui para quadros mais severos. O projeto de intervenção realizado na UBS Mãe Raimunda objetiva melhorar o rastreamento do câncer cervical em mulheres entre 25-64 anos. Antes da intervenção, os registros dos exames foram analisados e observou-se que apenas 43% das usuárias estavam com a realização periódica adequada do exame papanicolau, porém para reduzir a morbimortalidade dessa patologia é necessário de pelo menos 80% das mulheres. Elaborou-se um projeto com ações em diferentes setores e criou-se uma comissão multiprofissional para gestão, planejamento e execução destas ações que ocasionarão a melhoria do atendimento e aumento na taxa de acompanhamento das mulheres. Com a execução do projeto, será possível superar essas taxas, alcançar os indicadores almejados para cobertura do rastreamento e a qualidade do atendimento com acompanhamento adequado melhorará, promovendo atenção à saúde da mulher com eficiência.

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O presente trabalho tem como objetivo a capacitação dos ACS, sobre o acolhimento vinculado à Estratégia de Saúde da Família em Furado da Cancela e Educação em Saúde por meio de rodas de conversas promovendo a integração dos profissionais de saúde, familiares e usuários. A partir das experiências vivenciadas como especializanda nesta pós- graduação em atenção básica em saúde da família, no município de Tremedal-BA, pelo PROVAB, problematizando os impasses que a saúde mental e a atenção básica têm enfrentado no contexto brasileiro de neoliberalismo para concretizar o projeto da reforma psiquiátrica no âmbito das políticas sociais e da legislação psiquiátrica. O principio da construção da cidadania prevê a participação organizada da comunidade nas decisões acerca das prioridades para a saúde do indivíduo daquele território. Uma gestão dos assuntos pertinentes à saúde pode ser compartilhada, em uma via de mão dupla, com os conselhos locais e equipe de saúde. Assim, falar da ESF como espaço de construção de cidadania, é convocar tanto usuários quanto trabalhadores a exercerem o controle social sobre a estratégia. Podemos afirmar, que a APS é um novo paradigma de saúde para o nosso meio, um olhar diferenciado em que se percebe a pessoa em seu contexto e no de sua família e, em vez de reagir às queixas e às demandas, busca-se uma ação de prevenção e promoção à saúde. Buscando na prática e teoria explorar o tema envolvido. Os indicadores demonstram a necessidade de rever os modelos de saúde fragmentados e voltados para atendimento às necessidades sentidas. A saúde mental na atenção primária é um tema em evidência. Os conhecimentos da área da saúde mental são fortes aliados da equipe Saúde da Família no cotidiano do seu trabalho, especialmente em relação ao acolhimento dos usuários nas unidades de saúde. Diante da relevância que o problema de saúde mental assume para saúde pública, considera-se que o preparo de profissionais de saúde para atuar junto a esta clientela deve ocorrer em toda a rede de saúde. Esta capacitação dos ACS e aprimoramento do acolhimento veio privilegiar uma abordagem transversal e interdisciplinar dos problemas vivenciados em cada local de trabalho, pois, quando ocorre uma aprendizagem significativa, o profissional de saúde atua de forma mais criativa e engajada. Conclui-se que a população brasileira, principalmente os portadores de transtornos mentais, está desprovida das políticas eficientes de amparo social e de benefícios para o seu bem estar físico mental e social.

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Este relato de experiência tem como objetivo ressaltar a importância da gestão clinica de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis atendidos pela Equipe Vermelha do Centro de Saúde Vista Alegre na Regional Oeste em Belo Horizonte. Os pacientes com insuficiência cardíaca congestiva foram escolhidos devido à importância das doenças cardiovasculares na morbimortalidade de muitos pacientes. Estes pacientes freqüentemente agudizavam e demandavam muito tempo e atenção da equipe. O trabalho era realizado para atendimento dos casos agudos e não havia tempo para planejamento para ações de vigilância, promoção e prevenção. Através do Projeto Território, implantado pela Secretária Municipal de Saúde de Belo Horizonte, a equipe iniciou o processo de alinhamento conceitual para implementação da Gestão Clínica de Doenças Não Transmissíveis. Assim a assistência passou a ser interdisciplinar e contínua com avaliação de metas e resultados.

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Este é um projeto de Intervenção na área de abrangência da ESF. Azurita. Partindo do problema do alto fluxo da demanda espontânea na unidade, o projeto pretende trabalhar com esta demanda, visando reorganizar o processo de gestão e de trabalho da equipe, numa perspectiva humanizadora, tanto para a equipe de trabalhadores como para o usuário. Na elaboração do projeto foi utilizado o método do Planejamento Estratégico Situacional simplificado e para subsidiar conceitualmente o trabalho foi feita uma revisão da literatura utilizando os seguintes descritores: humanização na atenção primária; processo de gestão humanizado; acolhimento; condições de saúde; cuidado em saúde; clinica ampliada; atenção centrada na pessoa; método clínico centrado na pessoa. A partir dos nós críticos selecionados as operações propostas foram: 1) elaborar um fluxograma de atendimento diferenciado a partir da delimitação da área de abrangência; 2) aumentar e melhorar distribuição da oferta de consultas médicas; 3) utilizar as consultas médicas prioritariamente para o atendimento das condições agudas e crônicas da população da área de abrangência; 4) reorganizar o processo de trabalho voltado para o fluxo da demanda espontânea e 5) criar respostas alternativas para os usuários com demandas agudas que não se caracterizam como doenças. A análise de viabilidade mostrou que o projeto é viável. A elaboração deste projeto possibilita à ESF Azurita oferecer um modelo assistencial voltado para a pessoa, buscando um atendimento mais efetivo e satisfatório para a população, a partir da criação de alternativas de acolhimento e escuta qualificada ao usuário, proporcionando um processo de gestão mais participativo, coletivo e com educação permanente. Dessa forma, busca-se caminhar no sentido do cumprimento da missão deste serviço de saúde: cuidar da saúde da equipe e da população, de acordo com as diretrizes preconizadas e defendidas pelo HumanizaSUS.

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Resultante de muitas lutas e da conquista do exercício da cidadania, o Sistema Único de Saúde surgiu para possibilitar o acesso e a assistência integral em saúde para todos os indivíduos. Como este sistema se encontra em processo de construção, para a implantação e ratificação das suas diretrizes e dos seus princípios tornam-se imprescindíveis ideias e ações que contribuam para as transformações necessárias. Portanto, neste trabalho, a partir de uma revisão de literatura e da implantação de um projeto de intervenção, denominado Projeto Literário Suspense, buscou-se uma forma de aperfeiçoar o acolhimento, através do Projeto Literário SUSPENSE. Para a realização deste trabalho, foram utilizadas uma revisão de literatura e um estudo de caso. A revisão de literatura teve como objetivo fazer um levantamento da importância que o acolhimento tem para o processo de humanização do SUS. As publicações analisadas perfazem um período dos últimos 15 anos, em português, buscadas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), em suas bases de dados: Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS), Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), na biblioteca virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO), como também, na biblioteca virtual da plataforma do Programa AGORA do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON). Buscando efetivar os princípios da Universalidade, Integralidade e Equidade, a Politica Nacional de Humanização se estabeleceu como um eixo norteador da assistência e da gestão em saúde, servindo de base para todas as esferas do SUS. Dentre as diretrizes desta política, o acolhimento é uma das que mais efetivamente pode influir sobre a humanização e nos bons resultados do atendimento e a proposta de intervenção pode contribuir para o aperfeiçoamento das práticas no contexto em que a autora trabalha.

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A doença arterial coronariana é a principal causa de morte no Brasil e tem a dislipidemia como importante fator modificável. Esse trabalho tem por objetivo prevenir e controlar a Dislipidemia na área de abrangência da ESF Dr. Paulo de Nogueira Rezende, em Três Pontas, MG. Realizou-se uma revisão narrativa e as bases de dados utilizadas foram: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e SCIELO. O período da pesquisa foi de dezoito anos (1997 a 2015) e as palavras - chave foram: dislipidemia, risco cardiovascular. Foi elaborado um plano de intervenção tendo como referência o PES (Planejamento Estratégico em Saúde), para atuar sobre o problema de saúde priorizado no Módulo de Planejamento e Avaliação em Saúde. O Plano de Intervenção foi elaborado de acordo com os dez passos propostos nos PES, que são: definição de problemas, priorização dos problemas, descrição do problema selecionado, explicação do problema, seleção dos nós críticos, desenho das operações, identificação de recursos críticos, análise de viabilidade do plano, elaboração do plano operativo e gestão do plano. A equipe espera que a atuação sobre os nós críticos do problema possibilite alteração dos altos índices de eventos cardiovasculares relacionados à dislipidemia na área de abrangência da ESF Dr. Paulo de Nogueira Rezende.

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Na Unidade de Saúde onde atua a equipe de saúde do Conjunto Paulo Bandeira, no bairro Benedito Bentes 2 no município de Maceió-AL, é notável a existência de uma alta prevalência de usuários de tabaco no grupo de hipertensos e diabéticos, sendo essa combinação persistente um agravante do risco cardiovascular. Este estudo tem como objetivo a promoção de estratégias de intervenção para o controle do tabagismo no grupo de hipertensos e diabéticos da comunidade do Paulo Bandeira. Como metodologia, inicialmente foram levantados dados sobre o número de fumantes entre os hipertensos e diabéticos de Junho à Dezembro de 2015, sendo encontrado um n=33, o que correspondeu a 21% do grupo específico. Sendo seguida com uma revisão bibliográfica a partir de artigos encontrados nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google Acadêmico e Scielo. Esta revisão revelou a importância da prevenção primária e também secundária com uso de intervenções educativas em grupos portadores de doenças crônicas não-transmissíveis, principalmente as de acometimento cardiovascular como a Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes. Com a implantação do projeto de intervenção espera-se uma equipe capacitada para trabalhar com o tema tabagismo, o estabelecimento de um grupo operativo de combate ao tabagismo e o apoio da gestão municipal e Secretaria Municipal de Saúde para permitir uma melhor atuação de especialistas e disponibilização de medicamentos antitabagismo na farmácia da unidade.

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As doenças cardiovasculares, como infartos e acidentes vasculares cerebrais, continuam sendo a primeira causa de morte no mundo. No Brasil, uma em cada três mortes é causada por doenças cardíacas ou acidente vascular cerebral. Identificou-se na área de abrangência da equipe Bela Vista localizada no município de Tiros, Minas Gerais, um grande número de pacientes com risco cardiovascular aumentado decorrente de estilo de vida não saudável e pela presença de doenças que constituem condições de ameaça cardiovascular, como diabetes mellitus, hipertensão arterial e dislipidemias. O risco cardiovascular aumentado na área da equipe foi escolhido como problema fundamental devido à importância de um bom manejo das condições crônicas e de outros fatores de risco cardiovascular modificáveis. Assim, este estudo objetivou elaborar um projeto de intervenção para diminuir e controlar os fatores de risco cardiovascular na população da área de abrangência da ESF Bela Vista. Para tal, fez-se uma pesquisa bibliográfica na BVS, LILACS, MEDLINE e IBECS com os descritores Planejamento em saúde, Fatores de Risco e Doenças Cardiovasculares. Na intervenção pretende-se realizar educação em saúde e reforçar o cuidado para o risco cardiovascular, com vistas a modificar hábitos e estilos de vida. Esta intervenção se constitui como uma ferramenta gerencial dos profissionais que atuam na Atenção Primária em Saúde para diminuir o risco cardiovascular na população

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CRUZ, Alberto Asael Reyes. Melhoria da atenção aos usuários com HAS e/ou DM pertencentes à área de abrangência da UBS/ESF Projeto Figueira, Vila Verde, Transacreana - Rio Branco/AC. 88f. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Especialização em Saúde da Família. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS. Este trabalho teve como objetivo melhorar a atenção aos usuários hipertensos e/ou diabéticos pertencentes à área a USF Projeto Figueira, Vila Verde, Transacreana - Rio Branco. O foco da intervenção realizada foi escolhido levando em consideração a alta incidência de usuários portadores hipertensão e/ou diabetes mellitus e pela baixa cobertura de usuários cadastrados, bem como daqueles pesquisados e monitorados de forma sistemática por nossa equipe de saúde na área de abrangência. A intervenção proposta foi operacionalizada por meio de um conjunto de ações desenvolvidas em quatro eixos: Monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica. Foi realizada no período de 12 semanas, entre os meses de janeiro a março de 2015. Os objetivos propostos se relacionaram ao aumento da cobertura para os usuários hipertensos e/ou diabéticos, à melhoria da qualidade da atenção, à melhoria da adesão ao programa, à melhoria do registro das informações, ao mapeamento dos hipertensos e/ou diabéticos de risco para doença cardiovascular, bem como à promoção da saúde desses usuários. Foram estabelecidas metas para cada um dos objetivos propostos, cujo alcance pode ser verificado por meio dos indicadores apresentados. Para a coleta e sistematização das informações foram utilizados como instrumentos a ficha-espelho e a planilha de coleta de dados digital, fornecida pelo curso. Os resultados mais relevantes se relacionaram à ampliação da cobertura da atenção aos usuários com hipertensão e/ou diabetes da área de abrangência da unidade, com incremento que alcançou cerca de 97% (123) e 81% (22) respectivamente, já que todos os espaços de produção de saúde foram utilizados para cadastramento dos usuários. Foram melhorados diversos aspectos relacionados à qualidade da atenção, tendo sido adequadamente acompanhados todos os usuários cadastrados e inseridos no programa. A intervenção trouxe excelentes resultados não somente para os usuários envolvidos na intervenção, mas para toda a comunidade. Qualificou o cuidado em saúde ofertado, incrementou os conhecimentos, não somente a respeito destas doenças, mas para a prevenção de outras doenças, contribuindo para o empoderamento das pessoas através das ações de educação em saúde, com foco naquelas voltadas à promoção e prevenção de agravos, nas quais todos podiam participar de forma ativa. Trouxe grande impacto positivo para o serviço, melhorando os processos de trabalho e o nível de organização da unidade. A equipe atuou de forma engajada e comprometida, todos unidos e com grande senso de grupalidade, adquirindo novos conhecimentos para um acompanhamento adequado dos usuários e resultando numa oferta de cuidado em saúde mais qualificada e resolutiva. A intervenção trouxe benefícios para todos, sejam os usuários hipertensos e/ou diabéticos, a comunidade e a equipe, sendo, dessa forma incorporada à rotina de serviço da unidade. Palavras-Chave: saúde da família; atenção primária à saúde; doença crônica; diabetes mellitus; hipertensão.