750 resultados para Geomorfologia Costeira
Resumo:
Depósitos coluviais pleistocênicos são descritos e datados na região de Presidente Figueiredo, Estado do Amazonas. O estudo sedimentológico-estratigráfico de afloramentos, integrado com análise geomorfológica e datação por luminescência opticamente estimulada, permitiu caracterizar a arquitetura e litofácies destas sucessões sedimentares e fornecer informações sobre a história da denudação e modificações da paisagem da Amazônia Central durante o Pleistoceno. Os depósitos coluviais consistem em areias e, principalmente, cascalhos com arcabouço aberto, matriz arenosa, acamamento maciço e, localmente, gradação inversa, sugestivos de deposição por fluxos gravitacionais e torrenciais, em condições de alta energia. Dois tipos de depósitos coluviais foram identificados: Depósito coluvial tipo 1, datado em 57.000±5.000 anos AP, que é composto por cascalhos e areias com fragmentos de pelito, crosta laterítica e arenito ferruginizado, recobrindo rochas do Eopaleozóico; e Depósito coluvial tipo 2, datado em 22.100±2.600 anos AP, que consiste em cascalhos com fragmentos de caulim semi-flint e crosta laterítica, encontrado principalmente sobre os depósitos siliciclásticos caulínicos da Formação Alter do Chão, do Cretáceo-Terciário (?). A composição dos fragmentos indica como fontes as rochas fanerozóicas intemperizadas e os paleossolos lateríticos bauxítico-ferruginosos que foram removidos durante a denudação dos platôs. Os dois eventos de coluviação descritos aqui parecem confirmar que as fases principais de geomorfogênese seriam correlatas às duas fases climáticas secas e de recuo da floresta registradas para o final do Pleistoceno na Amazônia.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O objetivo principal do presente artigo corresponde em apresentar o mapa geológico-geotécnico em escala 1:50.000, bem como a caracterização das unidades correspondentes, de uma área, aproximada, de 480 km² na Serra do Mar e na baixada Santista (proximidades dos municípios de Cubatão e Santos, SP). O mapa geológico-geotécnico foi elaborado a partir da união do mapa de unidades de compartimentação do relevo, mapa geológico e das informações obtidas na pesquisa bibliográfica. Neste mapa são apresentadas 15 unidades geológico-geotécnicas, as quais são distribuídas segundo as áreas do Planalto Paulistano (3), a Serrania Costeira (6) e Baixadas Litorâneas (6). Palavras-chave: mapa geológico-geotécnico, análise fisiográfica, meio físico, Serra do Mar e Baixada Santista.
Resumo:
Por ocupar área de transição entre três compartimentos distintos do relevo (Planalto Atlântico, Serra do Mar e Planície Costeira) e encontrar-se geograficamente influenciada pela complexa relação entre Oceano e Continente (litoral paulista), a alta bacia do rio Itanhaém agrega uma complexidade que demanda estudos científicos. Neste contexto, o objetivo deste artigo é demonstrar a influência que as características morfométricas da alta bacia do rio Itanhaém possuem sobre a sua morfodinâmica. Para tanto, foram analisadas a carta geomorfológica e a carta de energia do relevo. A carta de energia do relevo tem o objetivo de quantificar o potencial que o relevo possui para o desencadeamento de processos morfogenéticos. A carta geomorfológica propiciou a espacialização das formas do relevo, possibilitando a dedução dos processos que ocorrem sobre este, sejam naturais ou induzidos pela atuação antrópica. Como resultado, observou-se a correlação espacial entre as feições desnudacionais e as classes mais altas de energia do relevo. Assim, os parâmetros morfométricos utilizados para a elaboração da carta de energia do relevo que identificaram setores potencialmente suscetíveis aos processos morfogenéticos são justificados pelas feições denudacionais espacializadas.
Resumo:
Mediante a aplicação de técnicas de análise flúviomorfométricas disponíveis na literatura especializada, tais como estudo dos perfis longitudinais dos cursos d’água e os índices RDE (Relação Declividade vs. Extensão), buscou-se, neste trabalho, executar uma análise de prováveis deformações neotectônicas na região do Pontal do Paranapanema, extremo oeste do Estado de São Paulo. Dessa forma, a análise dos parâmetros flúvio-mofométricos proposta foi aplicada nas bacias hidrográficas menores que drenam tanto para o rio Paranapanema, ao sul, quanto para o rio Paraná, a oeste. As medidas foram efetuadas, inicialmente, nas drenagens com extensão superior a 8 km, tendo como base topográfica as folhas plani-altimétricas em escala 1:50.000, com equidistância de 20 m, editadas pelo IBGE e pelo IGC, totalizando 22 cartas topográficas. Os dados coletados foram lançados em planilhas Excel para a obtenção dos resultados gráficos e definição das anomalias. Utilizou-se de base geológica em escala 1:500.000 editada pelo IPT (1981), para comparação dos dados fluviomorfométricos com o substrato geológico sulcado pelos cursos d’água. Os trabalhos finais envolveram o cotejamento de todas as informações flúvio-morfométricas e geológicas e a interpretação das anomalias delimitadas. Para tanto se fez necessário elaborar uma base morfoestrutural adequada, que se baseou na análise de imagens de satélite do sistema SRTM, da NASA, com o auxilio do aplicativo Global Mapper. Os dados de morfometria fluvial indicaram a presença de um significativo número de anomalias, com destaque para trechos subsidentes de cursos d’água e também para perfis longitudinais retilíneos de drenagem, que se destacam do padrão logarítmico típico dos rios. Tais trechos foram interpretados como tectonicamente desequilibrados, indicando deformações crustais recentes. As anomalias flúviomorfométricas foram comparadas com áreas de solos espessos, interpretadas em imagens SRTM, e com a trama de lineamentos, confirmando que as áreas mais dissecadas correspondem a trechos com movimentação ascencional, que resulta em solos rasos e presença de anomalias de RDE. Os terrenos com solos mais espessos, por outro lado, abrangem áreas em subsidência, que podem incluir depósitos aluviais mais expressivos. Não-raro, estas áreas são demarcadas por limites estruturais (lineamentos) e/ou por trechos de perfis longitudinais anômalos de drenagens. Palavras-chave: Pontal do Paranapanema; morfometria fluvial; neotectônica; geomorfologia fluvial.
AVALIAÇÃO AMBIENTAL DA APA CORUMBATAI SEGUNDO CRITÉRIOS DE ERODIBILIDADE DO SOLO E COBERTURA VEGETAL
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O objetivo do presente foi avaliar a Vulnerabilidade Ambiental da APA Corumbataí, segundo uma análise multicritério, em ambiente SIG, visando o ordenamento do uso e cobertura vegetal. Os fatores definidos foram: distância dos recursos hídricos, erodibilidade do solo, declividade, geologia, geomorfologia e cobertura vegetal. Segundo a influência que cada um dos fatores apresenta no processo de avaliação da vulnerabilidade, eles foram ponderados por meio do interpolador Media Ponderada, no SIG. Esse procedimento culminou em duas propostas de mapas de Vulnerabilidades Ambiental: tendo como fator determinante a cobertura vegetal, no primeiro caso, e a erodibilidade do solo, no segundo. A avaliação comparativa dos dois modelos evidenciou situações bastante homogêneas, embora a ponderação tenda a uma análise subjetiva. Em ambas as propostas, a ocorrência das classes se apresentou na seguinte ordem, de maior a menor freqüência: Alta, Média, Muito Alta e Baixa vulnerabilidade; a classe Muito Baixa foi inexpressiva. A segunda proposta apresentou valores mais representativos das classes alta e muito alta, e por ser uma propriedade intrínseca dos solos e estática quando comparada com a dinâmica de uso e cobertura vegetal, entende-se como a melhor opção quanto a escolha dos modelos trabalhados para a área estudada. Palavras-chave: Vulnerabilidade Ambiental, APA Corumbataí, SIG, Análise Multicritério.
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Este estudo desenvolveu uma metodologia com o objetivo de identificar as áreas mais apropriadas para silvicultura baseada na interação entre elementos do meio físico utilizando um sistema de informação geográfica (SIG). A área de estudo corresponde a bacia do rio Paraíba do Sul (sudeste do Brasil) a qual foi escolhida por ter tido uma significativa ampliação de área de silvicultura nas últimas décadas. A bacia compreende aproximadamente 15.300 km2 sendo caracterizada por uma paisagem heterogênea e complexa. A análise do meio físico considerou os mapas temáticos regionais de geologia, geomorfologia e pedologia os quais foram obtidos em formato AutoCAD e depois convertidos e ajustados no ambiente ArcGIS®. Para cada elemento da paisagem (rocha e estruturas, relevo e solo) foram aplicados critérios de ponderação do mais adequado (5) para o menos adequado (1) no sentido de evitar o avanço dos processos erosionais e escorregamentos. O mapa de integração final foi o Mapa de Potencialidade à Silvicultura que possibilitou indicar as áreas mais favoráveis para a silvicultura. As áreas mais adequadas estão associadas a um conjunto de fatores que incluem rochas sedimentares, relevos suaves e solos espessos e homogêneos (latossolos). As menos favoráveis estão associadas com dois tipos de ambientes físicos: a) áreas de relevos de serras com substrato formado por rochas graníticas e solos pouco espessos (cambissolos) e b), áreas formadas por solos hidromorfos e nível freático próximo à superfície. Os resultados mostraram que cerca de 80% da área total poderia ser considerada adequada ou muito adequada para a silvicultura do ponto de vista do meio físico. A maioria das áreas adequadas representa vastas regiões formadas por rochas migmatíticas associadas a relevos de morros e solos relativamente pouco espessos. O Mapa de Potencialidade à Silvicultura constitui uma importante ferramenta para o gerenciamento da atividade de silvicultura, particularmente em áreas com elevada diversidade geológica e geomorfológica.
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Pós-graduação em Geografia - FCT
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The occurence of carbonatic rocks defines a typical type of relief, called karst, that, by its geomorphology and hydrology, usually differs from the surrounding landscape. In the upper São Francisco river basin, some striking remnants of vegetation associated to karst can be found, which are locally knwon as Mata de Pains. In this region, a mosaic of different physiognomies, including forests and open areas, which present noteworthy plant diversity, composes the vegetation. The aim of this study is to provide an inventory of angiosperm species in areas of carbonatic rocks outcrops in the upper São Francisco river basin karst region, as well as analyze the floristic relationship of the study area with different Brazilian phytogeographic domains. Fieldwork was performed during the period of 2002 a 2006, when collections of fertile speciemns were done in areas associated to carbonatic rock outcrops. During the study, 1512 exsicates were incorporated to BHCB herbarium collection. A total of 456 angiosperm species were inventoried, distributed in 299 genera and 77 families. Herbaceous habit was better represented, with 161 species, followed by shrubs and trees (111 species each) and lianas (73 species). The flora of the study area presents more influence of the Mata Atlântica domain (Atlantic Rain Forest), followed by, in order of importance, Cerrado, Amazonia, Caatinga, Pantanal and Pampa. Floristic surveys in different karst regions inserted in different phytogeographic domains may, together, provide useful information in understanding the phytogeografic history of Neotropical vegetation.
Resumo:
Em ambientes de riacho, fatores relacionados à estrutura dos habitats e limnologia interagem regulando os padrões de transferência de energia e matéria, afetando a composição da comunidade de peixes. Em bacias costeiras do sudeste do Brasil as características limnológicas e estrutura dos habitats diferem entre riachos de águas claras e pretas. Os primeiros são compostos por uma variedade de tipos de substrato, possuem velocidades de corrente mais elevadas e baixa condutividade, enquanto os últimos apresentam substrato arenoso, baixas velocidades de corrente e águas escuras e ácidas. Neste trabalho analisamos a importância relativa da estrutura dos habitats e das variáveis limnológicas como preditores dos padrões de composição em comunidades de peixes de riachos. Oito riachos de primeira a terceira ordem foram amostrados na planície costeira da bacia do rio Itanhaém. Capturamos 34 espécies e verificamos que a composição das comunidades foi influenciada por fatores estruturais e limnológicos, sendo os primeiros mais importantes. Uma fração de variação que não pode ser totalmente decomposta, deve-se à influência conjunta da limnologia e estrutura dos habitats. Algumas das espécies restritas aos riachos de águas pretas provavelmente apresentam adaptações fisiológicas e comportamentais para lidar com os baixos níveis de pH. Quando foram examinados somente os riachos de águas claras, toda a variação explicada na composição da comunidade de peixes foi atribuída aos fatores estruturais, devido a preferências específicas por diferentes características de hábitats.
Resumo:
Pós-graduação em Engenharia Elétrica - FEIS