999 resultados para Febre prolongada


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A colecistite aguda acalculosa é uma entidade pouco frequente na idade pediátrica e uma complicação rara da enterocolite por salmonelas não tifóides. A co-infecçãocom o virus influenza A (H1N1)v nunca foi previamente descrita. Caso Clinico: Rapaz de 10 anos de idade, previamente saudável, com febre elevada, cefaleias , mialgias, vómitos e diarreia. a RT-PCR para virus influenza A, subtipo H1N1v foi postiva no exsudado nasofaríngeo mas não foi prescrito oseltamivir. Ao quinto dia da doença por persistência do quadro clinico com agravamento da sintomatologia gastrointestinal recorreu à urgência. Foi internado com sinais de desidratação grave, insuficiência pré-renal aguda e oligúria, tendo-se procedido a analgesia , antipiréticos e hidratação endovenosa. Foi isolada Salmonella Enteriditis nas coproculturas. Ao 9º dia de doença houve agravamento da dor abdominal associando-se sinal de Murphy. A ecografia abdominal revelou sinais de colecistite aguda e adenopatia a comprimir infundíbulo da vesicula biliar tendo-se iniciado antibioterapia. Os sintomas persisitiram durante cinco dias, verificando-se posterior evolução clinica favorável. Discussão: A etiologia da colecistite acalculosa foi provavelmente multifatorial para a qual contribuíram a febre, a desidratação, os analgésicos, o jejum prolongado e a infecção por salmonela, cujo ciclo envolve a via biliar. A compressão pelos gânglios hipertrofiados na sequência da infecção H1N1v foi provavelmente um fator adicional, sendo questionável se a terapêutica prévia com oseltamivir teria modificado o prognóstico.

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Descreve-se um surto epidêmico de gastrenterite entre pessoas adultas, com um total de 52 casos, todos iniciando-se até 24 horas após terem ingerido um alimento provavelmente contaminado. Clinicamente, a doença caracterizou-se por dor abdominal em cólicas, urgência para evacuar, e missão de fezes diarreicas, febre e adinamia, que persistiram por um a tres dias. Todos os casos foram benignos, sem uma só complicação e nenhum tem necessidade de tratamento hospitalar. Foram feitos exames bacteriológicos das fezes de alguns casos, mas não se isolou qualquer germe; esses casos, porém, já estavam em convalescença ou em uso de antibióticos. Todos os casos tinham em comum o fato de terem almoçado ou feito lanche em um mesmo restaurante. Comparou-se, então, 109 pessoas que haviam almoçado, e 70 que haviam feito lanche, com 107 pessoas, do mesmo ambiente dos comensais, que não almoçaram nem lancharam. A associação com fato de almoçar ou lanchar no restaurante foi inequívoca. Ademais, em um número de pessoas bem maior do que os comensais, bebendo da mesma água, não surgiu um só caso de gastroenterite. As 109 pessoas que almoçaram responderam quais os alimentos que haviam ingerido, o que permitiu identificar a carne assada, servida no almoço, como sendo o veiculo provável da infecção. Infelizmente, não se conseguiu restos dessa carne assada para que se pudesse tentar isolar germes. A mediana do período de incubação foi 10,4 horas e os períodos de incubação máximo e mínimo foram de 24 e 0,5 horas, respectivamente; a distribuição cronológica dos casos lembra muito o perfil dos surtos epidêmicos de toxi-infecção alimentar produzidos pelo Clostridium perfrigens.

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A capacidade de produção de megassíndrome de três cepas de Trypanosoma cruzi de diferentes origens foram examinadas usando-se técnicas previamente descritas. Uma correlação significante foi encontrada entre volume e peso do estômago através de autópsia e a área correspondente a silhueta de bário do órgão. Todas as três cepas causam dilatação significante da área do estômago, após prolongada infecção em camundongos quando comparados com o grupo controle não infectado. Todavia, o modelo de comportamento da cepa (MEGA), previamente estudada, pode ter sido alterada pela reciclagem em camundongos nos laboratórios.

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Um caso de hepatite de Lábrea nos possibilitou um estudo do comportamento dos fatores da coagulação nessa doença. O objetivo principal foi estudar a coagulação do sangue, visando: 1. conhecer os níveis dos fatores da coagulação na Febre Negra; 2. contribuir para o melhor conhecimento da doença, principalmente no que se refere às manifestações de hemorragia; 3. tentar correlacionar a gravidade do quadro clínico e prognóstico à intensidade das alterações dos fatores da coagulação. Os resultados evidenciaram uma alteração acentuada da crase sangüínea, sugerindo que, além do quadro infeccioso, o paciente desenvolveu, igualmente, uma síndrome de coagulação intravascular disseminada.

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RESUMO - Objetivos: Estudos anteriores demonstraram a existência de uma relação inversa entre melhores outcomes e volume hospitalar. Tendo este fenómeno em consideração, o objetivo deste estudo foi analisar esta relação a um nível populacional em Portugal. Métodos: Análise da base de dados Portuguesa dos GDH relativos ao ano financeiro de 2009. Todas as STA e STJ foram contabilizadas e critérios de exclusão determinados, para selecionar duas amostras homogéneas, analisadas por volume hospitalar. O volume hospitalar foi definido em três grupos: HVB, HVM, HVE de acordo com o volume anual de procedimentos efetuado por cada hospital individual durante o período do estudo. Os outcomes avaliados incluíram a mortalidade, presença de pelo menos uma complicação cirúrgica, estadia prolongada assim como a média de dias de internamento. A idade e sexo foram controlados como possíveis fatores de confundimento. Resultados: A investigação principal consistiu na análise de 4615 STA e 5904 STJ. Os resultados indicam que os eventos adversos (mortalidade e complicações cirúrgicas) são pouco comuns nestes procedimentos, produzindo resultados sem significância estatística. A estadia prolongada estabeleceu uma clara e significativa relação inversa com o volume hospitalar. A estadia prolongada foi superior em hospitais de volume baixo (STA OR 2.71; STJ OR 2.17) e hospitais de volume médio (STA OR 1.72; STJ OR 1.73) quando comparados com hospitais de volume elevado. Os dias de internamento médios produziram uma associação semelhante, sendo possível estimar quase oito milhões e meio de euros de custos evitáveis no ano de 2009, em ambos os procedimentos. Conclusões: O volume hospitalar não apresentou relações significativas com a mortalidade e complicações cirúrgicas, devido ao baixo número de eventos adversos registados. Verificou-se, no entanto, uma associação significativa com os dias de internamento e estadia prolongada. As STA e STJ realizadas em hospitais de volume elevado poderão reduzir custos, ao diminuir os dias de internamento.

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Em sete pacientes submetidos a transplante de rim e imonodeprimidos reconheceram os Autores a ocorrência de doença de Chagas, em fase aguda. Tais eventos permitiram verificações sem dúvida expressivas e, entre elas, afigurou-se conveniente salientar as seguintes: presença de febre como manifestação proeminente; valor elucidativo da pesquisa do Trypanosoma cruzi no "creme" leucocitário em etapa de realização de diagnóstico diferencial, quando escassos os elementos orientadores; utilidade da evidenciação, por imunofluorescência, de anticorpos IgM antitripanossomo no soro; falta de participação de enfartamento de linfonodos superficiais ao exame clínico e de linfocitose, com linfócitos atípicos, ao hemograma; decurso não grave, sendo que, para tanto, pode ter contribuído a administração de benzonidazol; possibilidade de manutenção do uso de medicamentos imonossupressores; ausência de prejuízo quanto ao transplante. Julgaram os Autores oportuno relatar esses fatos, em virtude de implicações que eles ensejam quando em desenvolvimento trabalhos de natureza assistencial.

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Os autores apresentam os primeiros resultados obtidos através de um sistema de processamento eletrônico das informações constantes na Ficha de Investigação Epidemiológica de Malária no Estado de São Paulo. Os casos de malária foram detectados através da busca passiva, observando-se que na sintomatologia predominaram queixas referentes a febre, cefaléia e dores musculares. A população de enfermos em São Paulo é constituída, em 74% dos casos, por pessoas residentes no Estado que se deslocaram para a Região Amazônica tendo em vista desenvolver atividades relacionadas principalmente com a extração de minerais, transporte de carga e agropecuária. Os autores discutem as relações entre a notificação de casos e o seu encaminhamento pelos serviços de saúde, ressaltando a necessidade de avaliar os métodos de divulgação utilizados que visam sensibilizar a população e a categoria médica ante o progressivo aumento da incidência da malária no Estado de São Paulo.

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RESUMO - A legionella em meio hospitalar tem sido alvo de preocupação e de várias discussões, sendo esta uma bactéria patogénica que coloniza vários tipos de ambientes aquáticos (naturais e artificiais). Estas bactérias têm a particularidade de se desenvolver em meio aquático mas a infeção apenas é transmitida através de aerossóis de água contaminada, ou seja, por via aérea. Não se transmitindo de pessoa para pessoa. Pelas suas características os sistemas de arrefecimento de ar, nomeadamente as torres de arrefecimento, condensadores evaporativos, humidificadores e sistemas de ar condicionado, são fontes importantes de disseminação da legionella. Assim surge a necessidade da existência de programas de prevenção, que deverão ter em conta uma adequada manutenção, limpeza e desinfeção. Dada a quantidade de frequentadores assim como da especificidade dos mesmos, em meio hospitalar é particularmente importante a eficácia destes sistemas. Ou seja, os sistemas de arrefecimento em hospitais devem, para além de garantir o conforto térmico, ser responsáveis por manter a qualidade do ar e reduzir os riscos existentes a ele associados. O presente estudo pretende conhecer a verdadeira eficácia dos programas de manutenção e vigilância da Legionella, apenas nos sistemas de arrefecimento. Trata-se então de um estudo exploratório, descritivo recolha desta informação in-loco dos sistemas em estudo, de X hospitais da cidade de Lisboa. Na metodologia serão utilizadas grelhas de observação e resultados de colheita de água dos locais de maior risco. A realização deste estudo visa obter um retrato do panorama existente e contribuir para o início de novos estudos epidemiológicos.

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Foi avaliada a resposta terapêutica em 75 doentes com malária pelo P. falciparum, em Porto Velho - Rondônia, tratados com mefloquina nas doses de 1250, 1000 e 750 mg. Não houve diferença significante nos resultados obtidos nos três grupos. Até o terceiro dia de tratamento, a febre desapareceu em 76,0% dos casos. A parasitemia negativou-se em 68,0% dos pacientes nos 3 primeiros dias após o inicio do tratamento, em 24,0% no quarto dia e em 5,3% no quinto.Havia um doente positivo no sexto dia e outro no sétimo. Nenhum paciente apresentou trofozoito no período de seguimento de 7 a 28 dias. Não houve modificações do quadro hematológico, exceto por um incremento da taxa de reticulócitos em 76,0%. As alterações bioquímicas registradas no seguimento dos doentes constaram de elevação da desidrogenase lática (28,0%) e, dafosfatase alcalina (41,3%). As reações colaterais foram discretas e infreqüentes; em 72,0% dos tratados não se constatou nenhum efeito secundário. Não se verificou nenhum caso de recidiva. A mefloquina revelou-se eficaz e bem tolerada no tratamento da malária no Estado de Rondônia.

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Os autores descrevem 8 casos autóctones de doença de Chagas ocorridos em Macapá. Os pacientes pertencem a duas famílias, residindo em bairros distantes. Apresentaram sintomatologia comum como febre, cefaléia, mal-estar geral. A sorologia resultou positiva com títulos de IgM mais elevados que de IgG em 75% dos casos apresentados. Outros exames específicos para a doença foram realizados. Os xenodiag- nósticos foram positivos em 25% dos casos quando foi isolada a cepa de Trypanosoma cruzi. Os autores demonstram ainda que uma das formas infectadas do T. cruzi pertence ao zimodema 3 e sugerem a possibilidade de transmissão "per os".

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Dezessete casos consecutivos de meningite criptocócica foram analisados depois de divididos em 3 grupos: I. três pacientes sem. imunodeficiência; II. seis pacientes com doença primária: neoplasia (3), diabetes (2) e alcoolismo (1); III. oito pacientes que desenvolveram criptococose depois de 18 a 67 meses de submetidos a transplante renal e imunossupressão medicamentosa. A duração mediana da sintomatologia antes do diagnóstico foi maior no Grupo II (53 dias) do que nos Grupos I (25 dias) ou III (28 dias). Rigidez de nuca, comprometimento de pares cranianos epapiledema foram mais comuns no Grupo I do que nos Grupos II ou III, mas febre e sinais neurológicos focais foram observados apenas nos doentes destes últimos grupos. Apesar do predomínio de linfócitos na maioria dos casos, foi mais freqüente nos pacientes com rim transplantado a presença de neutrófilos no liquor cefalorraquiano. A mortalidade tardia foi maior nos pacientes com doença primária e, dos casos que receberam tratamento antifúngico efetivo, tiveram melhor prognóstico os pacientes com transplante renal. Encontrou-se o criptococo nos tecidos dos 8 casos necropsiados, notando-se também a formação de granulomas, exceto em 2 doentes do Grupo II. As diferenças observadas entre os Grupos sugerem que o quadro clínico, a evolução e os achados necroscópicos da meningite criptocócica são modificados de acordo com o tipo de imunodeficiência do paciente.

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E apresentado um caso de adiaspiromícose pulmonar disseminada, em paciente oriundo de Corrente, Estado do Piauí. Trata-se do segundo caso dessa forma clínica diagnosticado no Distrito Federal. As manifestações principais consistiram em febre, calafrios, tosse e dispnéia. Com dez meses da doença, veio o paciente à consulta, motivado por exacerbação dos sintomas ocorrida cerca de dois meses antes. Após toracotomia direita, numerosas lesões nodulares, brancas, miiiares, aparecem disseminadas por toda a superfície exposta do órgão. O exame microscópico de um fragmento do pulmão permitiu reconhecer-se a presença de microabscessos e granulomas, alguns contendo no seu interior estruturas redondas, queforam identificadas como adiaconidios de Chrysosporium parvum var. crescens. O aspecto variado das lesões foi considerado por representar estádios evolutivos diferentes do processo inflamatório, estando a variação ligada a inóculos diversos do fungo, separados no tempo. Admite-se que a exacerbação, referida pelo paciente, resultou de uma nova exposição ao fungo, sugerida pela existência de lesões recentes, de natureza supurativa, entre outras, de aspecto granulomatoso, tidas como mais antigas.

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A febre por mordida de rato resulta de uma infecção causada pelo Spirillum minus. Os autores descrevem um caso de paciente com febre, astenia e úlcera na região frontal esquerda, após exposição a um roedor. O microorganismo foi identificado através de exame em campo escuro de material obtido do exsudado da úlcera. A penicilinafoi utilizada, com total regressão dos sintomas.

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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

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A encefalite por Toxoplasma gondii (ET) é a principal causa de massa no sistema nervoso central (SNC) em pacientes com a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA). Com o objetivo de determinar a prevalência dessa afecção e da presença de anticorpos específicos no soro e no líquor, bem como a sensibilidade (S) e a especificidade (E) da tomografia computadorizada (TC), dos achados clínicos e dos testes específicos foram revisados todos os prontuários de 516 pacientes com SIDA, internados no HCPA entre maio/85 e dezembro/91. A prevalência através de TC foi de 13% (diagnóstico presuntivo). A pesquisa de anticorpos específicos para toxoplasmose por imunofluorescência indireta no sangue (SS) foi positiva em 65% e no líquor (SL) em 49% dos pacientes em que foi realizada. Necrópsias de 125 pacientes foram revisadas encontrando-se uma prevalência de ET em 27 (22%) casos, em que o diagnóstico foi considerado definitivo. A sensibilidade da TC foi de 65% e a especificidade de 82%. A SS apresentou S de 95% e E de 30%, enquanto a SL apresentou uma S de 77% e E de 56%. Os seguintes achados clínicos foram pesquisados: febre (S=92%; E=56%); sinais neurológicos focais (S=59%; E=82%) e cefaléia (S=41 %; E=69%). Concluímos que é alta a prevalência da ET na SIDA e que a TC e a pesquisa de anticorpos específicos no soro e no líquor, devido à alta especificidade da primeira e a alta sensibilidade da segunda, constituem-se em métodos adequados para o diagnóstico da ET, sendo discutível a necessidade de realizar biópsia cerebral nesses casos.