940 resultados para Fauna brasileira - Aves
Resumo:
This paper presents a new review of our knowledge of the ancient forest beetle fauna from Holocene archaeological and palaeoecological sites in Great Britain and Ireland. It examines the colonisation, dispersal and decline of beetle species, highlighting the scale and nature of human activities in the shaping of the landscape of the British Isles. In particular, the paper discusses effects upon the insect fauna, and examines in detail the fossil record from the Humberhead Levels, eastern England. It discusses the local extirpation of up to 40 species in Britain and 15 species in Ireland. An evaluation of the timing of extirpations is made, suggesting that many species in Britain disappear from the fossil record between c. 3000 cal BC and 1000 cal BC (c. 5000-3000 cal BP), although some taxa may well have survived until considerably later. In Ireland, there are two distinct trends, with a group of species which seem to be absent after c. 2000 cal BC (c. 4000 cal BP) and a further group which survives until at least as late as the medieval period. The final clearance of the Irish landscape over the last few hundred years was so dramatic, however, that some species which are not especially unusual in a British context were decimated. Reasons behind the extirpation of taxa are examined in detail, and include a combination of forest clearance and human activities, isolation of populations, lack of temporal continuity of habitats, edaphic and competition factors affecting distribution of host trees (particularly pine), lack of forest fires and a decline in open forest systems. The role of climate change in extirpations is also evaluated. Consideration is given to the significance of these specialised ancient forest inhabitants in Ireland in the absence of an early Holocene land-bridge which suggests that colonisation was aided by other mechanisms, such as human activities and wood-rafting. Finally, the paper discusses the Continental origins of the British and Irish fauna and its hosts and the role played by European glacial refugia.
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Bees are believed to be in decline across many of the world's ecosystems. Recent studies on British bumblebees proposed alternative theories to explain declines. One study suggested that greater dietary specialization among the rarer bumblebee species makes them more susceptible to decline. A second study disputed this theory and found that declines in British bumblebees were correlated with the size of species' European ranges, leading to the suggestion that climate and habitat specialization may be better indicators of the risk of decline. Here we use a new and independent dataset based on Irish bumblebees to test the generality of these theories. We found that most of the same bumblebee species are declining across the British Isles, but that, within Ireland, a simple food-plant specialization model is inadequate to explain these declines. Furthermore, we found no evidence of a relationship between declines in Irish bumblebees and the size of species' European ranges. However, we demonstrate that the late emerging species have declined in Ireland (and in Britain), and that these species show a statistically significant westward shift to the extremity of their range, probably as a result of changing land use. Irish data support the finding that rare and declining bumblebees are later nesting species, associated with open grassy habitats. We suggest that the widespread replacement of hay with silage in the agricultural landscape, which results in earlier and more frequent mowing and a reduction in late summer wildflowers, has played a major role in bumblebee declines. (C) 2006 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Stapleton’s self designed instrument, the BoSS (Bonsai Sound Sculpture, 2010) combines with Rose’s circular breathed baritone, multi-phonic and harmonic textures, to explore other sound worlds through real time interaction/composition. The method of exploration commits to a free improvisation aesthetic whereby the music is created at the point of performance. Encountering one another’s music while performing at the ‘Call them Improvisers’ performance at SARC, an ensemble directed by Evan Parker (November 2010) an affinity to the possibilities of one another’s particular approach became immediately apparent. This strongly identified connection led them to further explore the musical possibilities within the parameters created by the duo setting. Duo activities include concerts at Ausland (Berlin), SARC (Belfast), Sowieso (Berlin), Wendel (Berlin), and a recording with Elmar Susse in Hoffnungskirche, Pankow released by the California-based pfMENTUM record label in 2013.
This output is published in the form of an audio CD on the pfMENTUM record label.
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Published records, original data from recent field work on all of the islands of the Azores (NE Atlantic), and a revision of the entire mollusc collection deposited in the Department of Biology of the University of the Azores (DBUA) were used to compile a checklist of the shallow-water Polyplacophora of the Azores. Lepidochitona cf. canariensis and Tonicella rubra are reported for the first time for this archipelago, increasing the recorded Azorean fauna to seven species.
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Strategies for mitigation of seafloor massive sulphide (SMS) extraction in the deep sea include establishment of suitable reference sites that allow for studies of natural environmental variability and that can serve as sources of larvae for re-colonisation of extracted hydrothermal fields. In this study, we characterize deep-sea vent communities in Manus Basin (Bismarck Sea, Papua New Guinea) and use macrofaunal data sets from a proposed reference site (South Su) and a proposed mine site (Solwara 1) to test the hypothesis that there was no difference in macrofaunal community structure between the sites. We used dispersion weighting to adjust taxa-abundance matrices to down-weight the contribution of contagious distributions of numerically abundant taxa. Faunal assemblages of 3 habitat types defined by biogenic taxa (2 provannid snails, Alviniconcha spp. and Ifremeria nautilei; and a sessile barnacle, Eochionelasmus ohtai) were distinct from one another and from the vent peripheral assemblage, but were not differentiable from mound-to-mound within a site or between sites. Mussel and tubeworm populations at South Su but not at Solwara 1 enhance the taxonomic and habitat diversity of the proposed reference site. © Inter-Research 2012.
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Os estuários são ambientes complexos, biologicamente diversos e muito importantes no que respeita à produtividade primária. As zonas intertidais destes ecossistemas são ocupadas por organismos que possuem uma elevada capacidade de sobrevivência e adaptação face às variadas e rápidas alterações nos factores ambientais (tais como temperatura, salinidade, conteúdo hídrico, etc.). As cadeias tróficas com origem no ecossistema estuarino bentónico são essencialmente herbívoras, regulando o fluxo de energia desde o fundo sedimentar e através do ecossistema. Nas áreas estuarinas intertidais a produção primária é essencialmente suportada pelo microfitobentos (MPB). Estas comunidades de microalgas bênticas constituem uma importante fonte de matéria orgânica e são por si só a principal fonte alimentar para as populações de Hydrobia. Neste contexto, a interacção MPB - Hydrobia é um modelo-chave na investigação da cadeia trófica estuarina de origem bentónica, actuando como um importante canal de transporte de energia para os níveis tróficos superiores, especialmente se considerarmos que Hydrobia é uma importante presa para peixes, aves e caranguejos. O presente estudo tem por objectivos gerais: i) a investigação do controlo ambiental (particularmente da luz e do teor em água do sedimento) e endógeno na migração vertical do MPB e ii) a identificação e potencial utilização de marcadores tróficos (pigmentos e ácidos gordos) úteis à investigação da interacção MPB – Hydrobia em laboratório e em condições naturais, considerando a existência de uma elevada plasticidade trófica por parte da Hydrobia e a elevada densidade populacional que estes organismos podem apresentar. A primeira fase de investigação resultou na comparação do papel dos estímulos ambientais e do controlo endógeno nos padrões de comportamento migratório vertical do microfitobentos, demonstrando a existência de um controlo essencialmente endógeno na formação e desintegração do biofilme superficial. A regulação e manutenção da biomassa à superfície do sedimento são claramente controladas pela variação dos factores ambientais, em especial da luz, cuja presença é essencial à formação total do biofilme microalgal à superfície do sedimento intertidal. Foi proposta uma nova abordagem metodológica com vista à estimativa nãodestrutiva do teor de água de sedimentos intertidais vasosos , possibilitando o estudo da influência da acção do vento no conteúdo hídrico dos sedimentos e o consequente impacto da dessecação na comunidade microfitobêntica. Observou-se que a dessecação provoca efeitos limitantes não só na biomassa superficial mas também na actividade fotossintética dos biofilmes microfitobênticos, conduzindo à diminuição da produtividade primária. No que respeita à dinâmica trófica da interacção MPB - Hydrobia foi estabelecido o uso do pigmento feoforbide a, quantificado nas partículas fecais da fauna, como marcador trófico que permite estimar a quantidade de biomassa de microalgas (clorofila a) incorporada pelos organismos animais.Para tal foi investigada e comprovada a existência de uma relação significativa entre a concentração de feopigmentos excretados e a concentração de clorofila a ingerida. Estes estudos foram desenvolvidos numa primeira fase à escala diária, considerando os efeitos dos ciclos sazonais, dia-noite e maré, e depois com a validação em condições naturais, numa escala mensal. A taxa de ingestão média de indivíduos de H. ulvae varia ao longo do dia, com o máximo em torno dos períodos diurnos de maré baixa, o que pode estar relacionado com a disponibilidade de MPB. As taxas de ingestão (TI) de H. ulvae variam ainda em função da estação do ano (TI verão > TI primavera) e em função da densidade de indivíduos (> densidade, < ingestão). Verificou-se um efeito negativo na concentração de clorofila disponível após herbívoria independentemente da densidade de indivíduos. Finalmente, a comparação dos perfis de ácidos gordos de H. ulvae provenientes de diferentes habitats com os perfis de potenciais fontes alimentares permitiu demonstrar que os ácidos gordos são ferramentas úteis na identificação do habitat ocupado por estes organismos. No entanto, apesar da ocupação de diferentes habitats e da integração de múltiplas fontes de produção primária na sua dieta foram sempre observados significativos níveis de ácidos gordos específicos de microalgas (em particular diatomáceas), reforçando o papel importante das comunidades de microalgas bênticas na dieta das populações de H. ulvae.
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A biodiversidade é fundamental para o funcionamento dos ecossistemas e, além do seu valor intrínseco, fornece bens e serviços essenciais ao Homem. É consensual que as reservas naturais, por si só, não conseguirão preservar a biodiversidade de modo a que seja travada a perda de espécies que vem acontecendo a ritmos sem precedente. Assim, compreender os padrões de distribuição das espécies à escala regional ou sub-regional, ainda que em territórios não classificados, é crucial para o estabelecimento de políticas de gestão que visem a conservação da biodiversidade. O principal objectivo deste trabalho centrou-se na descrição e compreensão dos padrões de riqueza específica, distribuição e abundância de Vertebrados face aos diversos habitats que constituem a área de estudo. Constituíram, assim, objecto de estudo os anfíbios, aves, morcegos, micromamíferos e mamíferos de médio porte. A Serra do Bussaco e áreas envolventes encontram-se dominadas por vastas extensões de monocultura de Pinus pinaster e Eucalyptus globulus e por terrenos agrícolas. A Mata Nacional do Bussaco, bosque extremamente diverso, é outro importante elemento de paisagem. Pretendeu-se então analisar o efeito das práticas silvícolas actuais e da intensificação da agricultura sobre a biodiversidade, averiguando a importância de cada tipo de habitat para os Vertebrados em geral, e para algumas classes em particular. De entre os terrenos agrícolas, é bastante claro que a agricultura tradicional, com a sua típica complexidade e disponibilidade de água, constitui um habitat muito importante para a maioria dos Vertebrados, tendo também apresentado o maior valor conservacionista. No que respeita aos habitats florestais, o bosque misto apresentou consistentemente maior riqueza específica e diversidade, afirmando-se como o habitat preferido para a maioria das espécies e aquele com maior valor conservacionista. Do ponto de vista da conservação, as monoculturas, especialmente as da uma espécie exótica, revelaram-se habitats relativamente pobres. No entanto, estas conclusões referem-se às tendências gerais, sendo que taxa particulares respondem de forma diferente, atendendo aos seus requisitos específicos. A informação recolhida fornece bases essenciais para a construção de linhas de orientação que visem a integração das actividades humanas com a manutenção da biodiversidade e respectivos serviços, presumivelmente com aplicação a outras áreas geográficas.
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A alimentação artificial de aves necrófagas tem sido alvo de atenção e as suas vantagens e desvantagens ainda são discutidas. A habituação por parte dos abutres e a atracção de espécies oportunistas são vistas como um problema. Foi disponibilizado alimento em quatro comedouros durante três anos, de 2010 a 2012. Registaram-se todas as aves observadas nos comedouros, anotando-se a espécie, o número de indivíduos e o comportamento alimentar e/ou não alimentar a cada 5 minutos. Também foi monitorizado o número de casais e o sucesso reprodutor do Grifo e do Abutre do Egipto. Notou-se uma aparente relação positiva entre estas duas espécies. A frequência de alimentação e o número de indivíduos das duas espécies aumentou gradualmente ao longo dos três anos, enquanto os tempos de detecção e alimentação diminuíram. Uma tendência oposta foi obtida para espécies oportunistas como o Milhafre-preto e o Milhafre-real. Não foi possível concluir sobre o efeito da alimentação artificial na produtividade mas pode existir uma relação da frequência de alimentação com a fase da época de reprodução na qual as crias são um factor determinante. O máximo da frequência de alimentação e o mínimo geral de tempos coincidem com as primeiras semanas das crias, para o Abutre do Egipto, e com a fase de maior requerimento destas, para o Grifo. A evolução destes parâmetros pode definir habituação. Os nossos resultados mostram que esta habituação tornou a alimentação artificial mais eficaz, com pouca quantidade de alimento, maioritariamente obtido pelo Abutre do Egipto e pelo Grifo com menor presença de espécies oportunistas. As espécies que se alimentam nos comedouros apresentam diferentes estratégias na obtenção do alimento, contornando a monopolização apresentada pelo Grifo. Desta forma o Abutre do Egipto parece estar a conseguir tirar proveito do alimento que lhe é dirigido. A disponibilização de alimento regular em poucas quantidades, nas primeiras horas de luz do dia, alternando o local onde o alimento é colocado, podem ser estratégias acertadas na alimentação suplementar dirigida ao Abutre do Egipto e ao Grifo.