1000 resultados para Escolas públicas Organização e administração


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OBJETIVO: Avaliar o impacto da reforma de financiamento na produtividade de hospitais de ensino. MTODOS: A partir do Sistema de Informaes dos Hospitais Universitrios Federais, foram construdas fronteiras de eficincia e produtividade em 2003 e 2006 com tcnicas de programao linear, por meio de anlise envoltria de dados, considerando retornos variveis de escala e orientao a input. Calculou-se o ndice de Malmquist para identificar mudanas de desempenho ao longo dos anos quanto eficincia tcnica (razo entre os escores de eficincia em tempos distintos) e eficincia tecnolgica (deslocamento da fronteira no perodo considerado). RESULTADOS: Houve aumento do aporte financeiro em 51% e da eficincia tcnica dos hospitais de ensino (de 11, passaram a ser 17 na fronteira emprica de eficincia), o mesmo no ocorrendo com a fronteira tecnolgica. O uso de anlise envoltria de dados estabeleceu os benchmarks para as unidades ineficientes (antes e depois da reforma) e os escores de eficincia mostraram uma possvel correlao entre a eficincia tcnica encontrada e a intensidade e dedicao de ensino. CONCLUSES: A reforma permitiu o desenvolvimento de melhorias gerenciais, mas necessrio maior tempo de acompanhamento para observar mudanas mais efetivas do modelo de financiamento.

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Com base na teorizao da ergologia e do processo de trabalho, este ensaio objetiva contribuir para a reflexo acerca do trabalho coletivo em sade, destacando sua especificidade e as dificuldades de construo e gesto de coletivos de trabalho. Aborda o trabalho como atividade humana que compreende, dialeticamente, a aplicao de um protocolo prescrito e uma perspectiva singular e histrica. O trabalho em sade envolve uma relao entre sujeitos que agem nas dramticas do uso de si e que fazem a gesto do seu prprio trabalho; influenciado pela histria das profisses de sade e pelas determinaes macro-polticas. Conclui-se que essa complexidade do trabalho em sade precisa ser considerada no processo de gesto de equipes/coletivos profissionais de modo a articular aes que possibilitem implementar um novo projeto de ateno sade na perspectiva da integralidade.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia do tabagismo em estudantes e os fatores associados. MTODOS: Foram utilizados dados secundrios, provenientes do inqurito Vigescola realizado em Curitiba (PR), Florianpolis (SC) e Porto Alegre (RS) em 2002 e 2004. A amostra compreendeu 3.690 escolares de 13 a 15 anos, cursando as stima e oitava sries do ensino fundamental e primeira do ensino mdio, em escolas públicas e privadas. Para a anlise dos resultados foram estimadas propores ponderadas, odds ratio (OR), e utilizada a tcnica de regresso logstica mltipla. RESULTADOS: As taxas de prevalncia de tabagismo corresponderam a 10,7% (IC 95%: 10,2;11,3) em Florianpolis, 12,6% (IC 95%: 12,4;12,9) em Curitiba e 17,7% (IC 95%: 17,4;18,0) em Porto Alegre. Os fatores associados ao tabagismo em escolares em Curitiba foram: sexo feminino (OR=1,49), pai fumante (OR=1,59), amigos fumantes (OR=3,46), exposio fumaa do tabaco fora de casa (OR=3,26) e possuir algum objeto com logotipo de marca de cigarro (OR=3,29). Em Florianpolis, as variveis associadas ao tabagismo foram escolares do sexo feminino (OR=1,26), ter amigos fumantes (OR=9,31), exposio fumaa do tabaco em casa (OR=2,03) e fora de casa (OR=1,45) e ter visto propaganda em cartazes (OR=1,82). Em Porto Alegre, as variveis que estiveram associadas com o uso de tabaco pelos escolares foram sexo feminino (OR=1,57), idade entre 14 anos (OR=1,77) e 15 anos (OR=2,89), amigos fumantes (OR=9,12), exposio fumaa do tabaco em casa (OR=1,87) e fora de casa (OR=1,77) e possuir algo com logotipo de marca de cigarro (OR=2,83). CONCLUSES: H elevada prevalncia de tabagismo entre escolares de 13 a 15 anos, cujos fatores significativamente associados comuns s trs capitais so: ter amigos fumantes e estar exposto fumaa ambiental fora de casa.

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OBJETIVO: Analisar os mecanismos de microrregulao aplicados pelas operadoras de planos de sade nas prticas de gesto da clnica e de qualificao assistencial em hospitais prestadores de servios. MTODOS: Estudo transversal realizado em inqurito de abrangncia nacional, cujo universo foi constitudo pelos hospitais prestadores de servios s operadoras de planos de sade em 2006. Foi construda uma amostra de 83 unidades, estratificada segundo macrorregio do Brasil e tipo de hospital. Os dados foram obtidos por meio de aplicao de questionrio em entrevista aos dirigentes dos hospitais. RESULTADOS: A microrregulao que as operadoras de planos de sade exercem sobre os hospitais em termos da qualificao da assistncia foi muito baixa ou quase nula. A atuao das operadoras foi majoritariamente destinada ao intenso controle da quantidade de servios utilizados pelos pacientes. Os hospitais que prestavam servios a operadoras de planos de sade no constituam micro-sistemas de sade paralelos ou suplementares ao Sistema nico de Sade (SUS). Observou-se que os prestadores hospitalares privados eram majoritariamente vinculados ao SUS. Entretanto, no pertenciam rede alguma de prestadores privados, ainda que fossem objeto de forte regulao da utilizao de seus servios, exercida pelas operadoras de planos de sade. A interveno das operadoras de planos de sade enquanto gestoras de sistemas de cuidado foi incipiente ou quase ausente. Aproximadamente a metade dos hospitais declarou adotar diretrizes clnicas, enquanto apenas 25,4% afirmaram exercer a gesto da patologia e 30,5% mencionaram a gesto dos casos. CONCLUSES: As relaes contratuais entre hospitais e operadoras de planos de sade se constituem em contratos meramente comerciais com pouca ou nenhuma incorporao de aspectos relativos qualidade da assistncia contratada, limitando-se, em geral, a aspectos como definio de valores, de prazos e procedimentos para pagamento.

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OBJETIVO: Analisar a associao de determinantes sociodemogrficos com o desenvolvimento de problemas de comportamento e de competncia social em crianas. MTODOS: Estudo transversal realizado com 479 escolares entre seis e 13 anos de idade, da primeira srie do ensino fundamental de escolas públicas em So Gonalo (RJ), em 2005. Foram investigadas variveis socioeconmicas, estrutura familiar, escolaridade dos pais, cor da pele da criana, problemas de comportamento e competncia social. Foram calculadas razes de prevalncia com respectivo intervalo com 95% de confiana. Os dados apresentados foram expandidos para a populao de alunos da rede de ensino investigada. RESULTADOS: Crianas abaixo da linha de pobreza, de cor da pele negra, com pais com baixa escolaridade, e vivendo em famlias monoparentais ou compostas por madrasta/padrasto apresentaram mais precria competncia social e mais problemas de comportamento. medida que se elevavam os fatores de risco, crescia a prevalncia das crianas com baixa competncia social e problemas de comportamento. CONCLUSES: A associao entre os determinantes sociodemogrficos com a maior prevalncia de problemas de comportamento e com mais precria competncia social em crianas requer que aes preventivas e de assistncia sejam tomadas como prioridade para as polticas públicas, minorando a existncia de dificuldades sociais e emocionais infantis graves, que podem se manter at a vida adulta.

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OBJETIVO: Avaliar o desempenho e a integrao entre as dimenses de assistncia e de ensino dos hospitais universitrios brasileiros. MTODOS: Um modelo de data envelopment analysis em redes (network DEA) foi elaborado para aferir o desempenho de hospitais universitrios federais, o qual permite considerar a relao entre as dimenses de ensino e de assistncia, simultaneamente. Foram utilizados os dados do Sistema de Informao dos Hospitais Universitrios do Ministrio da Educao, referentes ao segundo semestre de 2003, e os resultados do modelo network foram comparados queles dos modelos DEA tradicionais para avaliao das vantagens da nova proposta metodolgica. RESULTADOS: A eficincia dos hospitais avaliados variou entre 0,19 e 1,00 (mdia = 0,54). O escore dimensional mostrou que os hospitais priorizam o ganho de eficincia assistencial. Observou-se que h necessidade de dobrar o nmero de alunos de medicina e de aumentar os residentes em 14% para que se tornem eficientes na dimenso de ensino. CONCLUSES: O modelo mostrou utilidade de aplicao tanto para os gestores das unidades, visando integrao docente-assistencial, como para os rgos reguladores, na definio de polticas e incentivos.

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OBJETIVO: Desenvolver ndice de qualidade da alimentao e analisar fatores socioeconmicos associados baixa qualidade da alimentao entre crianas. MTODOS: Estudo transversal realizado com amostra representativa de 1.282 crianas de sete a dez anos de idade residentes em Vitria, ES, em 2007. As crianas foram sorteadas em 26 escolas públicas e seis privadas. Dados socioeconmicos e de hbitos de vida das crianas foram obtidos a partir de questionrio estruturado enviado ao domiclio e preenchido preferencialmente por suas mes. Um questionrio de freqncia alimentar foi construdo a partir de estudos realizados com crianas brasileiras e testado em escola pblica. Para avaliao da qualidade da alimentao foi desenvolvido um ndice, denominado Alimentao do Escolar (ndice Ales), levando em considerao as recomendaes nutricionais para a populao brasileira e o hbito de realizar o desjejum. A associao entre a qualidade da alimentao e fatores socioeconmicos foi investigada utilizando a regresso logstica multinomial. Foram estimados odds ratio ajustados e os intervalos com 95% de confiana para as variveis que permaneceram no modelo. RESULTADOS: Segundo o ndice Ales, aproximadamente 41% das crianas estudadas possuam alimentao de baixa qualidade (meninos = 37,7%, meninas = 42,7%, p = 0,179). No foram encontradas diferenas significativas entre sexo, idade, condio empregatcia materna e morar com a me e qualidade da alimentao. As variveis que permaneceram associadas baixa qualidade da alimentao foram baixa escolaridade materna (OR = 3,93; IC 95%: 2,58;5,99), ausncia do pai no domiclio (OR = 2,03; IC 95%: 1,68;2,99) e no almoar mesa (OR = 1,47; IC 95%: 1,12;1,93). CONCLUSES: A baixa escolaridade materna aumentou a probabilidade de a criana no consumir uma alimentao de boa qualidade, seja pela falta de acesso a alimentos saudveis e informaes adequadas, seja pela menor capacidade de discernir o que saudvel.

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Examinaram-se implicaes da estrutura federativa brasileira no processo de regionalizao de aes e servios de sade do Sistema nico de Sade, considerando que o planejamento regional de sade no Brasil deve realizar-se no contexto das relaes intergovernamentais que expressam o federalismo cooperativo no mbito sanitrio. A anlise foi baseada numa abordagem diacrnica do federalismo sanitrio brasileiro, reconhecendo dois perodos de desenvolvimento, a descentralizao e a regionalizao. Explorou-se o planejamento regional do Sistema nico de Sade luz do referencial terico do federalismo. Conclui-se que h necessidade de relativa centralizao desse processo no nvel das Comisses Intergestores Bipartite, para o exerccio da coordenao federativa, e que imprescindvel formalizar espaos de dissenso nos Colegiados de Gesto Regional e nas prprias Comisses Intergestores, para efetivar a construo poltica consensual na regionalizao da sade.

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OBJETIVO: Analisar a associao entre propaganda de lcool e o consumo de cerveja por adolescentes. MTODOS: Foram entrevistados 1.115 estudantes de 7 e 8 anos de trs escolas públicas de So Bernardo do Campo, SP, em 2006. As variveis independentes foram: ateno prestada s propagandas de lcool, crena na veracidade das propagandas, resposta afetiva s propagandas, uso prvio de cigarro, entre outras. A varivel dependente foi consumo de cerveja nos ltimos 30 dias. Anlises de regresses logsticas univariada e mltipla foram realizadas. Idade, importncia dada religio e ter banheiro em casa foram utilizadas como controle. RESULTADOS: O consumo de cerveja nos ltimos 30 dias esteve associado ao uso de cigarro (OR = 4,551), ter uma marca preferida de bebida alcolica (OR = 5,150), no ser monitorado pelos pais (OR = 2,139), achar que as festas que freqentam parecem-se com as de comerciais (OR = 1,712), prestar muita ateno aos comerciais (OR = 1,563) e acreditar que os comerciais falam a verdade (OR = 2,122). Essa associao manteve-se mesmo na presena de outras variveis associadas ao seu consumo. CONCLUSES: As propagandas de bebidas alcolicas associam-se positivamente ao consumo recente de cerveja, por remetem os adolescentes prpria realidade ou por faz-los acreditar em sua veracidade. Limitar a veiculao de propagandas de bebidas alcolicas pode ser um dos caminhos para a preveno do uso e abuso de lcool por adolescentes.

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OBJETIVO: Elaborar indicadores de desempenho e terceirizao em rede de laboratrios clnicos, baseados em sistemas de informaes e registros administrativos pblicos. MTODOS: A rede tinha 33 laboratrios com equipamentos automatizados, mas sem informatizao, 90 postos de coleta e 983 funcionrios, no municpio de Rio de Janeiro, RJ. As informaes foram obtidas de registros administrativos do Sistema de Informaes de Oramentos Pblicos para a Sade e do Sistema de Informaes Ambulatoriais e Hospitalares do Sistema nico de Sade. Os indicadores (produo, produtividade, utilizao e custos) foram elaborados com dados colhidos como rotina de 2006 a 2008. As variaes da produo, custos e preos unitrios dos testes no perodo foram analisadas por ndices de Laspeyres e de Paasche, especficos para medir a atividade dos laboratrios, e pelo ndice de Preos ao Consumidor Amplo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. RESULTADOS: A produo foi de 10.359.111 testes em 2008 (aumento de 10,6% em relao a 2006) e a relao testes/funcionrio cresceu 8,6%. As despesas com insumos, salrios e prestador conveniado aumentaram, respectivamente 2,3%, 45,4% e 18,3%. Os testes laboratoriais por consulta e internao cresceram 10% e 20%. Os custos diretos totalizaram R$ 63,2 milhes em 2008, com aumento de 22,2% em valores correntes no perodo. Os custos diretos deflacionados pelo ndice de Preos ao Consumidor Amplo (9,5% para o perodo) mostram aumento do volume da produo de 11,6%. O ndice de volume especfico para a atividade, que considera as variaes do mix de testes, mostrou aumento de 18,5% no preo unitrio do teste e de 3,1% no volume da produo. CONCLUSES: Os indicadores, em especial os ndices especficos de volume e preos da atividade, constituem uma linha de base de desempenho potencial para acompanhar laboratrios prprios e terceirizados. Os indicadores de desempenho econmicos elaborados mostram a necessidade de informatizao da rede, antecedendo a deciso de terceirizao.

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OBJETIVO: Estimar a proporo de adolescentes fisicamente ativos e identificar fatores associados. MTODOS: A amostra foi composta por 2.874 estudantes de 14 a 19 anos de idade, do ensino mdio (escolas públicas e privadas), em Joo Pessoa, PB, Brasil. O nvel de atividade fsica foi mensurado por meio de questionrio e considerado fisicamente ativo se &gt; 300 minutos/semana. Foram analisadas variveis sociodemogrficas, estado nutricional, comportamento sedentrio, autoavaliao do estado de sade e participao nas aulas de educao fsica. A razo de prevalncia foi utilizada como medida de associao, estimada por meio da regresso de Poisson. RESULTADOS: A prevalncia de atividade fsica foi de 50,2% (IC95%: 47,3;53,1). Os jovens do sexo masculino foram fisicamente mais ativos do que as do feminino (66,3% vs. 38,5%; p < 0,001). Os fatores diretamente associados prtica de atividade fsica foram: maior escolaridade do pai para o sexo masculino, e da me, para o feminino; percepo positiva de sade e participar das aulas de educao fsica. CONCLUSES: A maioria dos adolescentes foi classificada como fisicamente ativa, sobretudo os do sexo masculino. Adolescentes filhos de pais com maior escolaridade, com percepo positiva de sade e que participavam das aulas de educao fsica foram mais propensos a serem fisicamente ativos.

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OBJETIVO: Descrever a prevalncia de consumo de drogas ilcitas em adolescentes e os motivos que os levam a experiment-las. MTODOS: Estudo transversal com 2.499 adolescentes de 17 anos, com base numa coorte designada por EPITeen, iniciada em 2003/2004 com adolescentes nascidos em 1990 que estudavam nas escolas públicas e privadas da cidade do Porto, Portugal. Foi realizada nova avaliao em 2007/2008, sendo recuperados 1.716 adolescentes (79,4%) e avaliados 783 novos participantes. Informaes sobre caractersticas sociais e demogrficas, histria familiar e pessoal de doena e comportamentos foram obtidas com questionrios estruturados autoadministrados. O teste de qui-quadrado foi utilizado para testar as associaes. A anlise estatstica foi realizada no programa informtico SPSS verso 17. RESULTADOS: Dos adolescentes, 14,6% referiram ter experimentado drogas alguma vez na vida. A droga ilcita mais experimentada foi a cannabis (12,5%), seguida pelo lcool em simultneo com cannabis (5,5%) e pelos tranquilizantes (1,7%). A razo mais referida para experimentar drogas foi a curiosidade (77,5%). Os amigos foram a forma mais frequentemente referida para obter a droga e a escola era vista por 24,2% dos adolescentes como um local em que se podia comprar cannabis. CONCLUSES: Os resultados fundamentam a necessidade de intervir em idades precoces e sugerem que essa interveno deve ser integrada com estratgias dirigidas a outros comportamentos de risco, nomeadamente em meio escolar.

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O objetivo do artigo foi propor um modelo de gesto comunicativa de redes para o Sistema de Inovao em Sade. Para isso discute-se o complexo produtivo da sade em sua relao com o desenvolvimento e apresentam-se algumas sugestes para o formato mais operacional da proposta. Utilizaram-se tericos da linguagem, especialmente Habermas, e exemplos de outros pases. Enfoques comunicativos e de negociao de compromissos, que ajudam a criar formas de coordenao e consensos fundamentados na argumentao crtica, poderiam contribuir para a consolidao de redes democrticas.

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Desafios postos pelas mudanas demogrficas e epidemiolgicas e pela necessidade de reduo dos custos tm exigido a reestruturao dos servios de sade. Nesse processo, as inovaes em sade aparecem como importantes protagonistas, uma vez que as tecnologias podem desempenhar papel fundamental tanto no que tange expanso do acesso quanto adequao do sistema s necessidades da populao. Entretanto, a gerao de inovao em sade no se pauta exclusivamente por demandas e condicionantes sanitrios; ao contrrio, frequentemente reflete uma trajetria de desenvolvimento e pode ser cativa de interesses de grupos restritos da sociedade. Essas questes precisam ser consideradas tanto na anlise da complexidade das dimenses da sade quanto na investigao da potencialidade e dos desafios para o estabelecimento de uma dinmica inovativa virtuosa para a reestruturao dos servios em sade.

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OBJETIVO: Identificar que fatores produzem novas tendncias no gerenciamento das unidades bsicas de sade e mudanas nos modelos de gesto. MTODOS: Estudo prospectivo com dez gestores de unidades de sade e dez especialistas da rea de sade de So Paulo, SP, em 2010. Foi adotada a metodologia Delphi. Foram utilizadas quatro rodadas para a coleta de dados, trs quantitativas e a quarta qualitativa. Nas trs primeiras foram levantadas as tendncias de mudana nos modelos de gesto; no perfil do gestor e nas competncias requeridas para a funo, foi utilizado o teste estatstico de Mann Whitney. A quarta rodada ocorreu por meio de um painel com os envolvidos, tendo sido escolhida a anlise temtica. RESULTADOS: Foram identificados os principais fatores que esto impulsionando o gerenciamento das unidades bsicas de sade, como as mudanas nos modelos de gesto. Foi consenso de que as dificuldades no gerenciamento das equipes e nas polticas influemciam nesse processo. Verificou-se que os gestores esto a par das tendncias do macrocontexto com o advento das organizaes sociais de sade, mas ainda no esto se antecipando nas aes institucionais. CONCLUSES: A formao acadmica deve ser revista no s quanto aos contedos, mas quanto ao desenvolvimento desses profissionais. O recrutamento, a seleo, o desenvolvimento e a avaliao devem ser norteados por essas competncias alinhadas misso, viso, aos valores e aos modelos de gesto das organizaes no contexto do Sistema nico de Sade.