1000 resultados para Enfermagem em saúde comunitária
Resumo:
CONTEXTO: O papel de cuidador assumido pelo familiar nem sempre é bem aceite pela pessoa que vive depressão, o que tem repercussões na vida familiar, principalmente nas relações interpessoais. OBJETIVO(S): Caraterizar a depressão na perspetiva de quem a vive; Caraterizar o papel de cuidador familiar na perspetiva do doente; Descrever reações do doente na relação com os cuidadores familiares. METODOLOGIA: Desenho de natureza qualitativa e indutiva com recurso à Grounded Theory. Seleção de participantes, não probabilística intencional. Realização de entrevista semiestruturada. RESULTADOS: Encontradas quatro categorias na codificação axial. A pessoa deprimida identifica o início, causas, caraterísticas e manifestações da doença. A depressão é vivida de forma intimista pelo doente, desenvolvendo estratégias de enfrentamento e de gestão da sua situação clínica. Na perspetiva do doente, o familiar falha o papel de cuidador por controlo excessivo, falta de compreensão, incapacidade para escutar, chantagem emocional e por vezes agressividade verbal. A pessoa deprimida não reconhece capacidade ao familiar para o ajudar, não o aceita como cuidador, ignora as suas intervenções e conselhos, e o seu sentimento de solidão aumenta. CONCLUSÕES: Quando há uma pessoa com depressão na família, os familiares constroem o papel de cuidador na interação quotidiana e as estratégias de cuidados desenvolvem-se de modo reativo em função do comportamento do doente, adquirindo contornos particulares de conteúdo nem sempre adequado à situação de saúde vivida pela pessoa. O doente não se sente cuidado e não reconhece o familiar como parceiro ativo no seu processo de recuperação.
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Introdução - Psicoeducacional significa educação da alma, do espirito ou da mente. Este conceito extravasa o simples significado etimológico das palavras, para se constituir numa forma de intervenção estruturada, regrada e sistemática, com aplicabilidade em vários campos, nomeadamente no campo da saúde. Com a Lei de Saúde Mental em 98, o modelo assistencial de referência mudou; é na comunidade e com a família que se prioriza a prestação de cuidados de saúde mental, o que abre caminho para os cuidados psicoeducacionais, os quais também são da competência dos enfermeiros. Objetivo - Compreender a importância da psicoeducação como técnica de intervenção na saúde mental. Metodologia - Pesquisa de natureza teórica Principais resultados - A psicoeducação coloca o sujeito no centro de toda a intervenção, considerando-o como um ser em constante desenvolvimento e atualização. O sujeito descobre as suas potencialidades através de um programa de intervenção estruturado, que favorece a sua participação nas tomadas de decisão e estimula a sua autonomia. A intervenção psicoeducacional facilita o entendimento e compreensão da patologia, potencializa aspetos positivos do doente, promove a reabilitação psicossocial, diminui a sobrecarga na relação familiar, melhora a adesão ao tratamento farmacológico, amplia o conhecimento sobre os efeitos colaterais da medicação, contribui para a redução das recaídas e reinternamentos e promove hábitos e estilos de vida saudáveis. Como intervenção, a psicoeducação deve resultar de um processo de avaliação diagnóstica, que permita identificar e planear os cuidados psicoeducacionais a realizar. A partir do reconhecimento da experiência do outro (doente e/ou família), bem como da identificação das suas necessidades e potencialidades, com recurso a um processo de avaliação diagnóstica compreensiva, importa o modo como a pessoa experimenta as coisas, as suas vivências, a sua verdade sobre o mundo que se traduz numa realidade subjetiva, em detrimento da realidade objetiva, ou seja, em detrimento daquilo que a pessoa vive ou percebe. As evidências apontam para o facto de que um maior conhecimento e consciência sobre uma doença e as implicações na vida do sujeito e na dos que o rodeiam, aumenta a sensação de controlo levando ao desenvolvimento de estratégias de enfrentamento mais eficazes; a psicoeducação assume um papel educativo e simultaneamente exploratório (do próprio individuo), desenhando um caminho que vai do conhecimento ao autoconhecimento. Conclusões - A psicoeducação é um instrumento fortíssimo, envolvendo um conjunto de abordagens que visam dotar os doentes e familiares de conhecimentos sobre a doença mental, novas formas de lidar com ela e com os problemas do quotidiano. Favorece a relação intrafamiliar assente numa plataforma de compreensão e comunicação eficaz, permitindo o envolvimento e tomada de decisões no processo terapêutico
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Aborda o cuidado em saúde com base no paradigma da integralidade biopsicossocial e na atenção integral à saúde na APS. Apresenta a Abordagem Centrada na Pessoa e a Abordagem Familiar e Comunitária como eixo estruturante do processo de trabalho e como um diferencial no atendimento das equipes da Saúde da Família. Apropria do Caso da Dona Antônia e do Caso da Ana Maria e explora a necessidade de integração das ações de promoção, educação em saúde, prevenção de agravos, assistência e reabilitação dos problemas mais relevantes no âmbito individual, familiar e comunitário. Discute como desenvolver ações na perspectiva do cuidado integrado e interdisciplinar.
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Aprimora o conhecimento sobre temas como: acolhimento, trabalho em equipe multidisciplinar, importância das reuniões de serviço, papel dos cuidadores e da educação em saúde com foco na Estratégia de Saúde da Família.
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Introdução à Condições Sensíveis de Atenção Ambulatorial, através do estudo do histórico, conceitos, atributos e modelos nacionais e internacionais.
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Vídeo aula que aborda a questão da Vigilância em Saúde
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Vídeo aula que aborda a questão da Vigilância em Saúde.
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Vídeo-aula que aborda a questão da Vigilância em Saúde
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Vídeo aula que aborda a questão da vigilância em saúde e o panorama da HIV atual, suas especificidades, contágio e prevenção.
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Vídeo-aula abordando a questão da Vigilância em Saúde.
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Este objeto inicia destacando que a enfermagem pode e deve conversar com a família, antes mesmo dos 9 meses de gestação, sobre os limites a serem dados em prol do crescimento e do desenvolvimento da criança. Fala que o despertar o assunto e dar abertura a esse diálogo é importante, se possível antes do nascimento, pois desta forma, a criança nascerá em um ambiente saudável e preparado para a sua chegada. Na sequência elenca uma série de orientações de devem ser dadas aos pais e demonstra a necessidade de se conhecer os hábitos familiares da criança e o contexto em que ela está envolvida. Para encerrar, destaca que as ações de promoção da saúde e prevenção dos principais agravos à saúde são construídas desde o processo educativo até a transformação do dia a dia e que a integração entre a enfermagem, a medicina e a odontologia e a interação com a família da criança doente são fatores primordiais para construir um elo em prol do bem-estar. Unidade 6 do módulo 5 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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Caso clínico de consulta em APS onde ao educando é proposto fazer um registro clínico orientado da forma habitual.
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Com apoio de material auditivo, expõe-se uma reunião com os envolvidos na Estratégia Saúde da Família, a fim de planejar e traçar estratégias para lidar com os problemas locais, ressaltando-se a importância de todos, inclusive da comunidade.
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Aborda os aspectos gerais do planejamento e sua importância no cotidiano das pessoas.
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Paciente trouxe resultados de exames laboratoriais solicitados há seis meses em um serviço de emergência. A paciente relata diminuição do apetite, cansaço nas pernas e dispneia aos esforços.