927 resultados para Enfermagem Ensino auxiliado por computador
Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi problematizar as significaes da noo de diferena afirmadas em discursos do ensino contemporneo de artes visuais. Para tanto, foram investigados, em um conjunto de textos oriundo dos espaos da academia, da didtica e da poltica, as tentativas de fixar significaes em torno da diferena, bem como os deslocamentos e a disseminao de sentidos operados acerca desta noo. Foi realizada uma anlise textual de um conjunto de 370 documentos, do perodo de 2008 a 2012, quais sejam: trabalhos acadmicos, boletins jornalsticos e documentos curriculares oficiais. A anlise deste material foi viabilizada com o auxlio do programa WordSmith Tools, trazido do campo da lingustica, que permitiu verificar informaes quantitativas sobre o corpus emprico e facilitou a identificao, a localizao e a visualizao de ocorrncias dos termos de interesse da pesquisa em larga dimenso espao-temporal, a fim de construir uma investigao qualitativa potencializada por este recurso. Foram alvos desta anlise as inscries diferena, diversidade, pluralidade, interculturalidade e multiculturalidade, abordadas a partir de um referencial ps-estruturalista, que problematiza as questes da linguagem. Busquei dialogar com as proposies de Jacques Derrida acerca da noo de diffrance e de texto enquanto tecido, que ultrapassa os limites da escritura, e com o posicionamento de Homi Bhabha sobre a diferena cultural e sua noo de enunciao. Percebi que, com maior fora, reafirmam-se os sentidos identitrio e cultural da diferena; no entanto, colocam-se tambm significaes que naturalizam e essencializam os contedos da diferena em construes culturais, assim como enunciaes onde a diferena desestabilizada, por fazer parte de um processo de construo atravessada por relaes de poder. Foi identificado tambm um distanciamento entre os discursos da academia e os discursos da poltica e da didtica no campo do ensino de artes visuais, em relao presena e ausncia de determinadas discusses sobre a diferena. Por fim, a anlise que apresento sustenta a impossibilidade de um fechamento de sentido em torno da diferena, apontando para a fluidez da sua significao, que delineia movimentos multidirecionais de atribuio de sentidos.
Resumo:
Esteestudo de base terico-conceitual tem por objetivo defender o vinculamento entre afetividade e as prticas alfabetizadoras nos anos iniciais do Ensino Fundamental para que atravs deste enodoamentos o sujeito escolar desta fase de escolarizao construa sentimento de pertencimento s prticas de cultura letradas e, assim permita-se apropriar-se da escrita e us-la como ferramenta de integrao a si e ao mundo. Esta defesa realizada a partir do desvelamento da afetividade como dimenso presente e necessria ao desenvolvimento cognitivo como nos apresentam as teorias psicogenticas de Piaget, Wallon e Vygotsky e, os estudos de aproximao entre a educao e a psicanlise feitos por Cohen e Kupfer. A esses estudos acrescentamos as pesquisas realizadas por Senna sobre a distino entre fala e escrita que contriburam na compreenso de como a forma de se conceber a escrita nas metodologias de alfabetizao podem ter ocasionado custos neste processo. Santom e sua proposta de currculo integrado tambm se faz presente neste trabalho. Acreditamos que ao desacreditarmos a dicotomia entre razo e emoo to enfatizada na construo de sujeito apresentada pela Modernidade, poderemos compreender o sujeito em sua completude provisria e juntos ressignificarmos nossa condio de sujeitos constitudos coletiva e subjetivamente.
Resumo:
Esta dissertao produto de meu percurso no Mestrado em Psicologia Social e apresenta as diferentes modulaes do trajeto desenvolvido durante dois anos. Descreve de que modo um projeto que buscava conhecer a experincia dos usurios de Sade Mental se modificou, passando a questionar as relaes entre a Universidade, a Reforma Psiquitrica e o cuidado na pesquisa com pessoas. A partir da metodologia da Histria Oral, foram realizadas entrevistas com diversos atores pesquisadores, professores, militantes, estudantes, residentes e coordenadores de residncias que se somaram, na qualidade de trabalho de campo, participao em eventos promovidos por grupos de usurios e ao estgio docente na disciplina Polticas e Planejamento em Sade Mental, do curso de graduao em Psicologia. Tambm se recorreu pesquisa bibliogrfica e utilizao do dirio de campo. A partir desta ltima ferramenta, primordialmente, foi possvel realizar a anlise de implicaes que permeia todo o trabalho, na perspectiva da Anlise Institucional. Esta dissertao descreve e reflete, em especial, sobre os dilemas com os quais me defrontei, desde o incio da pesquisa, quando quis entrevistar participantes dos coletivos de usurios de sade mental. Meu interesse era conhecer como tinha sido a experincia desses usurios dentro da chamada Reforma Psiquitrica; porm, em face da insistncia, por parte dos coordenadores dos grupos, de que solicitasse a autorizao do Comit de tica e obtivesse o respectivo consentimento informado, comecei a me interessar pela origem dessa demanda e sua atual funo. Tomei como analisador o dispositivo Consentimento Informado ou Esclarecido tal como requisitado hoje, ou seja, algo cada dia mais exigido no campo da pesquisa com seres humanos, em cincias sociais. Apresentando-se como um discurso de proteo de direitos, ele permite colocar em discusso a questo do cuidado e da tica na pesquisa: certos aspectos priorizados pelos Comits de tica, tais como riscos, benefcios e desfecho primrio, supem a antecipao dos resultados de um processo que, ao contrrio, est em construo. Extrapolam-se modelos do campo biomdico, obstaculizando pesquisas que contemplem as subjetividades dos participantes (pesquisadores e pesquisados). Nesse sentido, a presente dissertao questiona a que cuidado (e ao cuidado de quem) tais dispositivos efetivamente respondem. Tambm se coloca um outro analisador em pauta, o dispositivo apresentao de doentes, a fim de refletir sobre a manicomialidade presente, ainda hoje, no ensino universitrio de psicologia. Tanto pela experincia no campo como mediante a bibliografia consultada, percebe-se uma ciso entre Universidade e Reforma. Certos espaos acadmicos e disciplinas ligadas prtica clnica permanecem intactos frente ao processo da Reforma, mesmo depois de uma recente mudana no currculo. Novos espaos e disciplinas emergem sem conseguir dialogar com os antigos, que transmitem ao jovem psi uma prtica atemporal, cientfica, objetiva, fundada nos manuais psiquitricos (DSM, CID) e em discursos psicanalticos descontextualizados. Percebe-se, assim, que temas fundamentais, como as condies de cuidado em sade mental, so escassamente, discutidos no curso psicologia hoje.
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A presente dissertao busca realizar uma reflexo sobre a hegemonia da pedagogia das competncias como noo orientadora da proposta curricular do ensino mdio na rede estadual de educao do Rio de Janeiro. Para alcanar tal objetivo buscamos verificar,atravs de analises de documentos oficiais, referenciais tericos e da observao da estruturao do sistema educacional fluminense, o quanto se tem promovido a formao flexvel como padro a ser desenvolvido entre os discentes da rede. Buscou-se analisar, em um primeiro momento, a configurao do Estado capitalista, suas caractersticas principais e as mudanas referentes ao neoliberalismo. Procurou-se, em seguida, realizar uma reflexo acerca da cultura e da prxis profissional dos docentes, buscando elencar a construo de aes profissionais permeadas por princpios do capitalismo. Realizamos tambm uma aproximao ao conhecimento acerca do currculo, sua organizao histrica e representatividade na atividade docente. Como ltima etapa do trabalho, buscamos realizar uma anlise da proposta curricular do estado do Rio de Janeiro, indicando a centralidade que a pedagogia das competncias assume no documento oficial. Analisamos, ainda, o plano de metas da SEEDUC-RJ, identificando algumas caractersticas do plano e sua articulao com a lgica da formao flexvel. Por fim, realizamos, ainda, entrevistas com alguns docentes, visando a atestar fragilidades e inconsistncias do currculo mnimo e da lgica formativa. Ao final, foi possvel constatar como o modelo neoliberal tem espalhado suas orientaes por todo o estado fluminense. Ainda explicitamos o alinhamento entre as noes globais e a materializao dessas noes no ensino local, mostrando a pedagogia das competncias como dimenso formativa atrelada aos anseios de um saber fazer distante da formao emancipatria do homem.
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A pesquisa tem como foco a discusso das visualidades encontradas e, principalmente, produzidas no/do/com o cotidiano escolar, e suas relaes com os currculos. O estudo se desenvolveu, tomando como base, o registro e recolhimento de dados a partir da nossa prtica docente no ensino de arte, numa escola municipal do Rio de Janeiro. A escolha da problemtica deste estudo surgiu do desejo de discutirmos as experincias vividas cotidianamente nos espaostempos da escola, e de refletirmos em torno dos posicionamentos dos sujeitos deste contexto, frente s fissuras epistemolgicas e conceituais que a se apresentam. O debate em torno dos currculos vigentes e os praticados esto inseridos nesta investigao, trazendo tona as imposies oficiais e as tessituras captadas nos entrelinhas dos cotidianos. As imagens que cercam este espao, tanto as criadas quanto as que invadem tal cenrio, so discutidas aqui quanto ao seu potencial emancipatrio. Abordamos os desafios encontrados no exerccio do ensinar/aprender na perspectiva contempornea, levando em considerao as mltiplas identidades que transitam poeticamente na escola e as subjetividades que as caracterizam. Buscamos, ainda, incentivar as relaes dialgicas com os docentes e suas atuaes no campo escolar, acreditando que na prtica, e na reflexo sobre ela, que nos formamos enquanto educadores
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Este trabalho apresenta uma pesquisa sobre o ensino de Trigonometria para portadores de viso subnormal, desenvolvida com trs jovens estudantes do 1 ano do Ensino Mdio do Colgio Pedro II Unidade So Cristvo - Rio de Janeiro, possuidores de diferentes tipos de deficincia visual. A inteno desta pesquisa colaborar para uma verdadeira incluso, onde estudantes normovisuais e deficientes visuais possam compartilhar o mesmo currculo e o mesmo ambiente de aprendizagem. Esta pesquisa traz algumas informaes sobre as deficincias da viso e sobre o ensino da Trigonometria, alm de apresentar o Multiplano Pedaggico, uma excelente ferramenta facilitadora da aprendizagem Matemtica. Com o auxlio do Multiplano foram realizadas experincias com atividades direcionadas para o ensino de Matemtica, em especial o contedo de Trigonometria, para esse pblico alvo, resgatando contedos inerentes ao bom acompanhamento do curso. Os jovens participantes da pesquisa participaram de forma ativa desde o direcionamento da ao at sua concluso. Ela mostra que diversos conceitos podem ser melhor introduzidos quando auxiliados por materiais didticos adaptados s necessidades dos educandos, porm ainda falta um bom caminho para que haja uma educao inclusiva de fato, com profissionais e escolas capacitados a atenderem de forma qualificada aos estudantes portadores de necessidades educacionais especiais.
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A presente dissertao tem o objetivo de propor a reincluso de elementos de Clculo no ensino mdio, pois no passado o Clculo fazia parte do currculo e foi abolido aps uma reforma no ensino da matemtica. O trabalho apresenta os resultados de um levantamento estatstico sobre os ndices de reprovao na disciplina Clculo Diferencial e Integral I nos perodos mais recentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e, tambm, uma pesquisa quantitativa com quarenta professores de matemtica com o objetivo de analisar a viabilidade do projeto e os problemas a serem enfrentados. Por fim, a dissertao conta com uma srie de atividades comentadas sobre o tema de limites, que o foco do trabalho. Tais atividades podem ser includas j no 1 ano do ensino mdio, paralelamente ao contedo de funes, e visam proporcionar aos estudantes o contato com elementos de Clculo em uma linguagem acessvel, e orientar o professor nesta tarefa
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As diferentes religies circulam no espao escolar como mais um elemento das diferenas que caracterizam e desafiam a escola. Por esse motivo, devem ser respeitadas. Entretanto, nem sempre a escola se mantm laica e, muitas vezes, as religies aparecem de forma desigual e segregadora. Enquanto algumas, em especial, as crists, so exaltadas, outras so reprimidas ou invisibilizadas, o que demonstra um desrespeito s diferenas religiosas e laicidade da escola. Nesse sentido, faz-se necessrio abordar a questo complexa e conflituosa das diferenas culturais e religiosas no espao escolar e as suas consequncias no processo de ensino-aprendizagem e sensao de pertencimento dos estudantes, em especial dos adeptos das minorias religiosas. Para a investigao e anlise da presena da religio no espao escolar e os impactos causados por ela, a cultura material escolar tem grande relevncia. Atravs dos objetos encontrados na escola, ou at mesmo, atravs da ausncia deles, podemos aferir como a escola trata a diferena e como ela pode se tornar um agente fomentador de intolerncia religiosa. Livros didticos, murais, avaliaes, entre outros materiais, so fontes importantes. Alm disso, a forma como os educadores tratam a questo tambm uma importante fonte para a anlise da presena das religies e seus embates no cotidiano escolar. Dentro dessa discusso, entra a religio legitimada, dentro da escola, atravs da disciplina de Ensino Religioso, sua contextualizao histrica, interesses polticos e religiosos e suas consequncias.
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Este estudo tem como objetivo focalizar o Programa Um Computador por Aluno (PROUCA), buscando observar nas prticas pedaggicas de uma escola da rede municipal do Rio de Janeiro os processos de ressignificao e recontextualizao, empreendidos naquele espao. O PROUCA desenvolvido em mbito mundial, mas chegou escola do municpio do Rio de Janeiro somente em 2010, enquanto a rede estadual j contava com o mesmo em algumas unidades escolares h mais tempo. Embasando-me em autores como McLaren (2000), Geertz (2008), Andr (2010), dentre outros, desde meados de 2010 e at o final do ano de 2012, foi desenvolvida uma pesquisa de cunho etnogrfico na primeira escola do municpio do Rio de Janeiro a receber o PROUCA. No que se refere aos aspectos metodolgicos, alm da observao sistemtica do cotidiano da Escola Conecta, foram utilizados recursos como conversas informais, entrevistas gravadas e transcritas, fotografias, participao em atividades da escola, alm da coleta de informaes em bibliografias especficas e consulta das matrias divulgadas pelo site oficial do PROUCA e do site do One Laptop per Child (OLPC), projeto que inspirou o PROUCA. Busco apoio em alguns dos aportes terico-analticos da Teoria do Discurso (TD) de Ernesto Laclau (2006, 2010, 2011, 2013) no sentido de fornecer subsdios interpretativos para significantes que aparecem nos discursos que circulavam nos espaos de realizao da pesquisa, relacionando-os ao uso das tecnologias. No contato com a Escola, pude observar as dificuldades e as estratgias desenvolvidas para se colocar em prtica e utilizar estes equipamentos tanto pelos/as alunos/as quanto pelos/as professores/as e os problemas relacionados produo de um currculo escolar que atenda atual poltica de resultados. Tais propostas apresentam-se vinculadas idia de inovao pedaggica e tentando entender como esta inovao de fato se deu, focalizei o caso do PROUCA e seu discurso de incluso digital, entendendo-o como um discurso hbrido que tenta se fixar como inovador
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O objetivo desta dissertao verificar, de forma terico-conceitual, como as escolhas do professor sobre o objeto da produo textual esto pautadas em documentos oficiais, tendo como base os estudos lingusticos ou a gramtica normativa. Busca-se refletir sobre a abordagem que atualmente encontrada no ensino da Lngua Portuguesa, uma viso preponderantemente voltada para a interao discursiva, tendo como objetivo o estudo da textualidade e dos diferentes gneros textuais. Como tal abordagem trabalha com o texto de forma reduzida, pois no considera o que dito, mas atribui maior importncia a estrutura do texto, o ensino acaba por no considerar o sujeito do discurso. Para entender a linha terica escolhida pelos documentos oficiais e que acabam por refletir na prtica do professor, realiza-se uma anlise dos principais documentos oficiais que servem como base ao processo de ensino-aprendizagem (Parmetros Curriculares Nacionais, Diretrizes Curriculares e Matrizes de Referncia do Sistema de Avaliao da Educao Bsica) e uma comparao com dados da histrica do ensino de Lngua Portuguesa e da teoria do currculo, buscando relacionar o paradigma de educao Moderno e o Ps-moderno com as prticas em sala de aula.
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Recentemente as tecnologias digitais de informao e comunicao vm promovendo alteraes na forma como os mapas so produzidos, o que pode ser uma fonte de renovao na educao geogrfica em tempos de cibercultura. Nos ltimos anos, aplicativos e sites voltados para o mapeamento on-line tornaram-se mais uma forma de expresso da cultura digital. Esta dissertao consiste em uma investigao acerca das possveis mediaes das cartografias multimdias e colaborativas, construdas atravs de interfaces da internet, em processos de ensino e aprendizagem de geografia. Os mapas colaborativos digitais so representaes cartogrficas produzidas de forma interativa, descentralizada e em rede. Eles permitem a insero colaborativa de contedos hipermiditicos (textos, fotos, vdeos) georreferenciados e constituem uma forma alternativa e potencialmente subversiva de produo cartogrfica. A pesquisa realizada com alunos do nono ano de uma escola da Rede Municipal de Itabora se deu a partir do desenvolvimento de um projeto de mapeamento da regio onde os alunos vivem. Os resultados revelaram que estas prticas cartogrficas podem contribuir para a superao do atual mal-estar na relao entre jovens e a cultura escolar, bem como favorecer a construo de prticas pedaggicas comprometidas com a formao de cidados crticos e engajados.
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Esse trabalho apresenta uma experincia com o Ensino Colaborativo (EC) no Programa de Educao de Jovens e Adultos em uma escola da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro. Ele visa dar ferramentas ao docente que possibilitem o uso do Ensino Colaborativo, alm de explicar e estruturar o uso dessa prtica colaborativa no ensino de matemtica. O trabalho mostra tambm um estudo comparativo entre duas turmas do Ensino de Jovens e Adultos de um colgio do muncipio do Rio de Janeiro, na qual o EC foi utilizado em apenas uma delas, e esse estudo, visa caracterizar as diferenas entre o EC e o ensino tradicional. O fato de ter desenvolvido esse estudo do EC no Ensino de Jovens e Adultos se deu pelo fato de ser uma modalidade de ensino cujo pblico, historicamente, apresenta algumas dificuldades no processo de aprendizagem e tambm por se tratar de uma modalidade de ensino na qual a diversidade de experincias se torna um diferencial para o desenvolvimento da prtica colaborativa. As atividades propostas visam criar um ambiente propcio para que a interao entre os alunos e entre professor e aluno(s) ocorra. Cada estudante deve ser capaz de confrontar ideias, dividir conhecimentos e desenvolver ou adquirir habilidades, ou seja, cada um deve buscar o seu desenvolvimento e tambm o de todos que esto a sua volta. Ao aliar a prtica colaborativa com o ensino de funes, foi possvel introduzir o conceito bsico de funo e mostrar aos discentes as diferentes formas de representar uma funo e de que maneira o conceito de funo est ligado a diversas reas do conhecimento. Espera-se que com esse trabalho qualquer pessoa que deseje utilizar o Ensino Colaborativo, sinta-se encorajado e embasado para desenvolver tpicos do programa de Matemtica utilizando essa prtica pedaggica. importante destacar que todas as estruturaes sugeridas podem e devem ser adaptadas a cada realidade e s suas peculiaridades, pois alm de ser uma prtica que visa melhorar o processo de ensino aprendizagem, o EC pode ser usado como uma ferramenta de anlise que permite a todos os indivduos participantes ter um melhor entendimento da sociedade na qual esto inseridos
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Este trabalho traz uma proposta de atividades, a serem desenvolvidas em sala de aula, com o objetivo de introduzir o conceito de derivadas para os alunos da primeira srie do Ensino Mdio. Antes das atividades, esto presentes algumas breves pesquisas. O histrico da presena de tpicos do Clculo Diferencial e Integral no Ensino Mdio no Brasil, assim como a anlise de alguns livros didticos, serve para mostrar como o assunto j foi e est sendo tratado no pas. Tambm so exibidos aspectos sobre o Ensino Mdio na Alemanha e nos Estados Unidos, pases onde o clculo est presente na Escola Secundria, embora de formas bastante diferentes. Um captulo sobre a preparao adequada para as aulas tambm foi includo, uma vez que a simples insero da derivada poderia causar problemas de tempo para o cumprimento do cronograma e no trazer os resultados esperados. So necessrios algum grau de adequao dos contedos ministrados e de cooperao com professores de Fsica. As atividades visando o ensino dos conceitos iniciais de derivada so motivadas por um problema fsico de movimento. O foco dado na intuio e na visualizao de grficos, para que haja uma melhor compreenso dos conceitos envolvidos. A utilizao de um software de geometria dinmica requerida em boa parte do tempo, como importante ferramenta de apoio pedaggico
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O cncer ganha cada vez mais destaque como problema de sade pblica. Desta forma, diversas estratgias somam-se com objetivo de reduzir a morbi-mortalidade associada a este conjunto de doenas. Para o pleno sucesso das polticas de controle, o profissional de sade, em especial o mdico, assume papel fundamental. Contudo, depara-se com a deficincia encontrada nos currculos das escolas mdicas (EM), principalmente no que tange ao ensino de aes desenvolvidas dentro da ateno primria em sade. No Brasil, diversos projetos genericamente denominados de Ligas Acadmicas (LA) tm ganhado destaque como propostas para ensino, enquanto atividades extracurriculares, atravs da iniciativa discente. Esta dissertao tem como objetivos: (1) avaliar a capacitao de alunos de Medicina quanto a conhecimentos e prticas para preveno, rastreamento e diagnstico precoce das neoplasias mais frequentes no Brasil e (2) avaliar a repercusso e as propostas das LA como complementao de ensino. Foi realizada a adaptao transcultural de um questionrio autopreenchvel utilizado em estudos norte-americanos como instrumento para coleta de dados. Os dados foram obtidos de alunos do ltimo ano de uma universidade pblica no Rio de Janeiro. Dos 78 alunos elegveis, 74 participaram do estudo. Destes, 87% consideram que o estudo de cncer no currculo insuficiente. Apenas 4% souberam informar corretamente as neoplasias com protocolo de rastreamento recomendados no Brasil. Os resultados mostram que o treinamento em habilidades para o controle do cncer fraco: quanto ao aconselhamento de pacientes, 30% receberam treinamento para orientar a cessao do tabagismo e um percentual ainda menor (15%) chegam ao final do curso sem terem sido treinados para avaliar a histria nutricional dos pacientes. Em relao ao exame fsico, quase 60% nunca foram treinados a realizar o exame clnico da pele, 50% terminam a graduao sem terem executado um preventivo ginecolgico e quase 20% sem realizar o exame clnico das mamas. J em relao a autopercepo, os alunos sentem-se muito mais preparados a aconselhar pacientes quanto a hbitos para preveno do cncer. Outras variveis estudadas (gnero, sistema de ingresso no vestibular e familiares/pessoas prximas com cncer) no afetaram o desempenho dos alunos nas dimenses avaliadas (treinamento, prtica e autopercepo). Para avaliar o efeito graduao, foi utilizado um grupo controle formado por alunos do primeiro ano (n=77). Houve ganho significativo nas dimenses treinamento e prtica quando comparamos os dois grupos e, numa proporo bem menor, na dimenso autopercepo. Para avaliao das LA, foi realizado um levantamento de todas as EM no Brasil que iniciaram suas atividades antes do ano de 2010 e, aps relao nominal, foram identificadas aquelas com LA e com LA relacionada ao estudo do cncer. Contudo, o verdadeiro impacto destes projetos s pode ser entendido com uma anlise qualitativa dos mesmos. Observa-se que, nas LA, os alunos so estimulados a desenvolver habilidades pouco abordadas nos currculos tradicionais, fundamentais para a formao profissional, como gesto, liderana, empreendedorismo, inovao, extenso universitria e construo da cidadania.
Resumo:
Devido falta de gua em algumas regies, o tema aproveitamento de guas pluviais vem se desenvolvendo ultimamente. Fica evidente a importncia de sensibilizar as pessoas para que ajam de modo responsvel e com conscincia. A escola um espao de sensibilidade e conscientizao que pode educar os alunos junto ao meio escolar e comunidade local sobre o meio ambiente. O objetivo do presente trabalho foi o de realizar no Instituto de Aplicao Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ) uma pesquisa de percepo ambiental com os alunos do 2 e 5 ano dos anos iniciais do Ensino Fundamental, a partir da conscientizao pautada na educao ambiental aps instalado o sistema de captao de guas pluviais, desenvolvida no projeto de Manejo de guas Pluviais - MAPLU aprovado pelo FINEP, cujo objetivo o desenvolvimento de solues urbansticas e ambientalmente adequadas de manejo de guas pluviais. Foram realizadas as oficinas com cada grupo focal e aplicados questionrios para avaliar os resultados gerados. As oficinas demonstraram um avano no conhecimento, pois a partir de uma abordagem participativa, os alunos puderam expressar os seus interesses e conhecimentos. Para quantificar o consumo de gua no Instituto, foram levantadas informaes relativas aos usurios, medies de vazes e faturas de consumos de gua disponibilizados pela Companhia Estadual de guas e Esgoto - CEDAE. Por meio de entrevistas com amostras de populao, verificou-se a frequncia e o tempo mdio de utilizao dos aparelhos, bem como as principais atividades que consomem gua. Estimou-se o consumo mdio dirio de gua no CAp-UERJ em 13 L/dia por aluno.