1000 resultados para Crianças Linguagem
Resumo:
Foram estudadas as caractersticas intelectuais de 65 crianças obesas, de 8 a 13 anos e 11 meses, comparativamente s de 35 crianças eutrficas, atravs da Escala de Inteligncia Wechsler para Crianças. Os dois grupos foram pareados de acordo com a faixa etria, srie escolar e nvel socioeconmico. O grupo de obesos foi composto por pacientes atendidos pelo Departamento de Pediatria da Universidade Federal So Paulo, e o grupo-controle, por crianças pertencentes a escolas pblicas. O grupo de eutrficos apresentou significantemente melhor desempenho no teste de inteligncia do que o grupo de obesos (Quociente de inteligncia -QI mdio - 91 x 85; p < 0,05). Crianças eutrficas revelaram maior amplitude de interesses e capacidade de adaptao social e, melhor velocidade e destreza. Houve correlao positiva entre o nvel de renda, a relao peso/estatura e o QI. Apesar de todos os resultados mdios de QI apresentarem dados consistentemente favorveis aos eutrficos, no se pode afirmar total superioridade desse grupo em virtude da ampla gama de fatores emocionais intervenientes no processo de inteligncia, no controlados pelo estudo.
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Dissertao apresentada Escola Superior de Comunicao Social para obteno de grau de mestre em Publicidade e Marketing
Resumo:
Investigou-se a relao entre o estado nutricional de mes (n = 6.289) e sobrepeso nas crianças brasileiras menores de 10 anos (n = 14.914), considerando-se a influncia de condies sociais num inqurito nutricional da populao brasileira realizado em 1989, a Pesquisa Nacional sobre Sade e Nutrio. O estado nutricional materno, segundo o ndice de massa corporal (IMC, kg/m), foi classificado em: baixo peso (BP; IMC < 20); peso adequado (20 <FONT FACE=Symbol>£</FONT> IMC < 25) e sobrepeso (SP; IMC <FONT FACE=Symbol>³</FONT> 25). Para sobrepeso nas crianças, utilizou-se o indicador peso para estatura (P/E) <FONT FACE=Symbol>³</FONT> + 2 desvios-padro da curva de crescimento da populao americana. A prevalncia de SP nas crianças foi de 4,8% e nas mes houve 15,3% de BP e 35,9% de SP. Tomando-se as mes com baixo peso como referncia, as crianças com sobrepeso tiveram maior chance de ter mes tambm com sobrepeso (odds ratio; OR = 3,19; 95% intervalo de confiana (IC = 2,24-4,53), sendo o OR = 2,46 (IC = 1,73-3,50) para as mes com estado nutricional adequado. Sobrepeso nas crianças foi influenciado diretamente pela escolaridade materna (OR = 2,89; IC = 1,74-4,80 para mes com <FONT FACE=Symbol>³</FONT> 12 sries cursadas em referncia s mes analfabetas); pela renda domiciliar per capita (OR = 3,82; IC = 2,79-5,22 nas mes no quarto quartil em comparao ao primeiro quartil) e pelas condies de moradia (OR = 2,69; IC = 2,05-3,54 nas mes de domiclios de boas condies em relao quelas de piores condies de moradia). Os resultados sugerem haver relao direta entre o estado nutricional materno e sobrepeso nas crianças brasileiras.
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Observou-se a eficcia da fortificao do leite fluido com 3 mg de ferro aminocido quelato no combate carncia de ferro em crianças menores de quatro anos. Foram acompanhadas 269 crianças que receberam, durante 12 meses, um litro de leite fortificado por dia, e que foram avaliadas a cada 6 meses de acompanhamento. Antes de se iniciar a interveno, a anemia estava presente em 62,3% das crianças. Aps 6 meses, este percentual reduziu-se a 41,8% e, ao final de um ano, a 26,4%. As maiores redues foram detectadas nas faixas etrias de 12 a 23 meses e em menores de um ano. Das crianças que apresentavam hemoglobinas iniciais inferiores a 9,5 g/dl, 59,3% recuperaram-se da anemia ao final de um ano de acompanhamento. Naquelas com hemoglobinas iniciais entre 9,5 e 10,9 g/dl, o percentual de recuperao da anemia foi de 66,7%. Encontrou-se, ainda, melhores evolues hematolgicas em crianças que ingeriam quantidades superiores a 750 ml/dia de leite fortificado, pertencentes a famlias que no dividiam o suplemento recebido com outros membros e naquelas com apenas uma criana com menos de 5 anos no ncleo familiar. Concluiu-se pela viabilidade e eficcia da fortificao do leite fluido como medida de interveno no combate carncia de ferro em pr-escolares.
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Foi avaliada a prevalncia de crie na dentio decdua de crianças entre 0 e 6 anos, matriculadas em creches dos Municpios de Bauru e So Paulo, SP (Brasil). O primeiro grupo (Bauru) no recebia cuidados sistematizados de sade na instituio e o segundo (So Paulo) apresentava uma rotina de cuidados como norma institucional. Foram analisadas as variveis relativas aos modos de viver desses grupos populacionais e sua associao com a ocorrncia de crie, efetuando um estudo de caso para caracterizao de fatores coletivos de risco crie. Atravs de anlise de regresso mltipla, verificou-se a influncia da idade e freqncia de consultas odontolgicas sobre a prevalncia de crie na amostra estudada (p<0,05). Na faixa etria de 5-6 anos, 23,3% das crianças de Bauru e 9,3% de So Paulo estavam isentas de crie, contra a expectativa de 50% prevista na Meta n.o 1 da Organizao Mundial da Sade para o ano 2000. A prevalncia de crie foi mais elevada em Bauru nas crianças de 3-4 e 5-6 anos, apresentando significncia estatstica apenas para o grupo 3-4 anos (p<0,05). No foram observadas diferenas estatisticamente significantes entre os sexos quanto ocorrncia de crie.
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Para identificar o padro de utilizao de medicamentos em crianças, foram acompanhadas 1.382 crianças matriculadas em 15 creches municipais de So Paulo (SP)(Brasil), durante 2 meses; 512 crianças (37%) utilizaram 1.409 medicamentos (mdia de 50,9 medicamentos/100 crianças/ ms). Mais de 80% das crianças menores de dois anos utilizaram um ou mais medicamentos, enquanto nas outras idades esse consumo foi sempre inferior a 45%. Os frmacos mais utilizados foram os antiinfecciosos, medicamentos com ao no aparelho respiratrio, e analgsicos/antitrmicos utilizados, respectivamente, por 20%, 19% e 14% das crianças estudadas. A maioria dos frmacos foi prescrita por mdicos (93%), porm, mais de 65% dos antibiticos utilizados foram considerados inadequados; houve grande consumo de medicamentos de ao questionvel e de frmacos no aprovados para utilizao em crianças.
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Estudou-se coorte constituda de uma amostra probabilstica (N=468) de crianças menores de 5 anos, residentes em 5 reas do Municpio de So Paulo, SP (Brasil), acompanhada durante 1 ano, por meio de entrevistas mensais. A pesquisa foi desenvolvida no perodo de maro de 1986 a maio de 1987. Entre as caractersticas sociais e econmicas das famlias das crianças estudadas, esto: a) mediana da renda familiar "per capita" de um salrio-mnimo da poca; b) 29,3% das crianças tinham pais migrantes com tempo mdio de fixao no Municpio de So Paulo de 18,6 anos; c) 40% das famlias utilizavam exclusivamente servios de sade pblicos ou filantrpicos. Das crianças estudadas, 87,3% eram eutrficas; 94% haviam recebido todas as doses de vacina preconizadas pelo Programa Nacional de Imunizaes; 90,6% nunca haviam sido internadas em conseqncia de infeco respiratria aguda (IRA). Durante a investigao foram identificados 554 episdios de IRA, com uma durao mdia de 6,8 dias, e uma incidncia de 11,08 episdios por 100 crianças/ms. O grupo etrio mais atingido foi o dos menores de 1 ano. Em 36,1% dos casos de IRA identificados, verificaram-se eventos semelhantes no mesmo domiclio, sendo que em 53% desses episdios o caso-ndice foi uma criana menor de 6 anos. Quanto ao tipo de atendimento, em 45,7% dos episdios as crianças foram tratadas pelas prprias mes, 6,9% recorreram a farmacuticos, 46,7% foram atendidas em diferentes tipos de ambulatrios e somente 4 casos (0,7%) necessitaram tratamento hospitalar, com um deles evoluindo para bito. As medidas teraputicas mais utilizadas entre os casos que demandaram assistncia mdica foram a antibioticoterapia e os expectorantes. Alguns fatores socioeconmicos e antecedentes pessoais, tais como condies habitacionais, aglomerao intradomiciliar assim como antecedentes de doenas respiratrias, mostraram-se associados incidncia mais elevada de IRA.
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A anlise da participao das crianças e suas articulaes com as instituies para a infncia, especialmente a escola, actualmente um dos temas mais expressivos nos estudos educacionais e sociolgicos da infncia (Sarmento, 2005). Pese embora a sua complexidade, torna-se cada vez mais urgente e necessrio ouvir as crianças relativamente sua aco e agncia no espao social onde passam mais tempo: a escola. Esta urgncia advm da mudana de uma perspectiva paradigmtica que considerava as crianças como objectos de interveno, sem aco poltica, para uma perspectiva paradigmtica que considera as crianças como actores sociais com direitos, nomeadamente os que esto consagrados na Conveno dos Direitos da Criana (1989), nomeadamente o artigo 12 (direito de expresso), o artigo 13 (direito de informar e ser informado) e o artigo 15 (direito de associao). Este texto apresenta um trabalho de investigao com carcter exploratrio desenvolvido em seis agrupamentos de Escolas da rea metropolitana de Lisboa, alguns dos quais com programa TEIP, e tem como objectivo central fazer algumas reflexes, ainda que provisrias, sobre a (no) participao das crianças em contexto escolar. Para o efeito, analisamos os discursos de vrios actores: crianças, directores, professores, assistentes operacionais, associao de pais, animadores e mediadores socioculturais, sobre a participao das crianças: concepes, representaes e aces. O trabalho emprico foi desenvolvido em contexto escolar, de forma a contribuir para a desconstruo da ideia de que "as escolas so os mundos dos professores nos quais as crianças so hspedes temporrios" (Cullingford, 1991 cit in Wyness, 1999, p.356).
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OBJETIVO: Investigar a influncia de fatores socioeconmicos e gestacionais sobre a hospitalizao por pneumonia no perodo ps-neonatal. MATERIAL E MTODO: Longitudinal. Crianças com idade entre 28 e 364 dias, nascidas na cidade de Pelotas, RS (Brasil), em 1993. A definio de caso foi a permanncia em ambiente hospitalar por um perodo igual ou superior a 24 horas em conseqncia de pneumonia. Foi aplicado delineamento longitudinal. RESULTADOS: Dentre as 5.304 crianças da coorte, 152 (2,9%) foram hospitalizadas por pneumonia no perodo. O valor preditivo positivo do diagnstico clnico comparado com o radiolgico alcanou 76%. A anlise atravs de regresso logstica mostrou que a classe social e a escolaridade materna estiveram forte e inversamente associadas admisso hospitalar. Filhos de mes adolescentes tiveram risco duplicado internao; paridade igual ou superior a trs representou risco 2,8 vezes maior em relao s mes primparas; ganho de peso inferior a 10 kg durante a gestao implicou risco cerca de 40% maior hospitalizao. CONCLUSES: A classe social e a escolaridade materna foram os principais determinantes da hospitalizao. Idade e paridade materna e o ganho de peso durante a gestao foram tambm fatores de risco importantes.
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INTRODUO: O declnio da morbi-mortalidade pelas gastroenterites , em boa parte, responsvel pela queda da mortalidade infantil e da mortalidade por doenas infecciosas nos pases do terceiro mundo. Esse agravo ainda se destaca, nesses pases, como importante problema de sade pblica, especialmente, entre os menores de 5 anos. OBJETIVOS: Descrever aspectos do comportamento das gastroenterites entre crianças menores de 5 anos, residentes em 5 bairros do Municpio de So Paulo. MATERIAL E MTODO: Estudou-se uma amostra probabilstica (N = 468) de crianças menores de 5 anos, residentes em 5 reas do Municpio de So Paulo, SP (Brasil), acompanhada durante um ano, por meio de entrevistas mensais. RESULTADOS: Durante o acompanhamento foram identificados 139 episdios de diarria, com uma durao mdia de 5,5 dias, 10% dos casos prolongaram-se por 15 dias ou mais. Em 20% dos episdios havia ao menos outra pessoa na famlia com diarria. A incidncia foi de 2,78 casos por 100 crianças/ms, sendo mais elevada nos menores de 2 anos. Em 46,1% dos episdios de gastroenterite as crianças no demandaram assistncia mdica tendo sido tratadas pelas prprias mes, ou no receberam qualquer tratamento; em 51,8% dos episdios o atendimento foi feito em servios de assistncia primria sade e somente 2,1% dos casos necessitaram tratamento hospitalar. Nenhuma criana evoluiu para bito. Entre as medidas teraputicas mais utilizadas esto a reidratao oral (25,2%) e a antibioticoterapia associada reidratao oral (11,5%); em somente 2 casos foi feita reidratao endovenosa. Alguns fatores socioeconmicos e antecedentes pessoais mostraram-se associados ocorrncia de diarrias, entre eles, as condies da habitao, saneamento bsico e renda familiar "per capita" e histria pregressa de diarrias freqentes. DISCUSSO: Os resultados obtidos parecem refletir a tendncia de diminuio da morbi-mortalidade por diarrias no Municpio de So Paulo, durante a dcada de 80, perodo em que houve acentuada queda nas internaes hospitalares por essa causa. Tal tendncia deve ser acompanhada atentamente, pois influenciar modificaes nas caractersticas da demanda de assistncia sade infantil.
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Este texto procura caracterizar a situao da infncia em Portugal a partir de um conjunto alargado de indicadores. A demografia ser um deles, reflletindo acerca da tendncia de acelerada diminuio do nmero de crianças em Portugal. Detemo-nos depois nas transformaes da estrutura familiar e nas prticas de educao familiar das crianças. seguidamente analisamos a evoluo da legislao portuguesa, caracterizando-a nos planos da educao, sade e justia. A anlise das polticas de proteco confronta-nos de seguida, com as polticas para as crianças 'das margens' face ao mau-trato e negligncia. Antes de concluirmos, apresentamos alguns indicadores da relao da criana com a cultura
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INTRODUO: A crie dentria a doena de maior prevalncia da cavidade bucal gerando graves conseqncias econmicas e sociais. Estudos de prevalncia de crie dentria devem ser realizados periodicamente para o adequado planejamento das aes e servios de sade bucal. Assim, objetivou-se realizar estudo para conhecer a prevalncia da crie dentria em municpios do Estado de So Paulo, Brasil, medida atravs do ndice CPO-D, na idade-ndice de 12 anos, no perodo 1990-1995. MATERIAL E MTODO: Foram utilizados dados produzidos originalmente por secretarias ou departamentos municipais de sade, obtidos atravs de instrumento concebido para essa finalidade, encaminhado aos 625 municpios do Estado de So Paulo, agrupados segundo o seu tipo e a regio geogrfica a que pertencem. RESULTADOS: Do total de 625 municpios, 237 (37,9%) atenderam solicitao de informaes e 125 (20,0%) dispunham de dados sobre o CPO-D, correspondendo a cerca de 5 mil crianças de 12 anos examinadas. O estudo revelou que em apenas 4,0% dos municpios a prevalncia de crie dentria baixa, sendo alta ou muito alta em cerca de 80,0%. A variao nos valores do ndice CPO-D ficou entre 1,3 e 13,6 e a mdia estimada para o Estado de So Paulo foi 4,8. Constatou-se ainda que os "grandes" municpios registraram 54,6% das suas populaes enquadrando-se nas categorias de baixa ou moderada prevalncia de crie enquanto nos "pequenos" municpios 87,8% da populao correspondiam s faixas de alta ou muito alta prevalncia de crie. CONCLUSES: A pesquisa evidenciou que os servios municipais de sade bucal, no estado de So Paulo, pouco tem se utilizado dos recursos bsicos que a epidemiologia pode oferecer, indicando a necessidade de uma adequada formao de profissionais de sade bucal na rea de epidemiologia, em especial aqueles que exercem atividades de coordenao de servios.
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A Perturbao do Espectro do Autismo (PEA) uma perturbao global do desenvolvimento e as crianças com esta alterao apresentam, geralmente, problemas de sociabilidade, dificuldades de jogo, de linguagem e de comunicao. O presente projeto pretendeu contribuir para o desenvolvimento de estratgias de interveno, empiricamente sustentadas e teoricamente fundamentadas, para a promoo e desenvolvimento das competncias comunicativas nas crianças com Perturbaes do espectro do Autismo. Mais concretamente, este estudo consistiu na aplicao e na avaliao de um programa de comunicao Aumentativa e Alternativa, o Picture Exchange Communication System (PECS). No nosso trabalho, este sistema foi implementado em dois alunos com PEA, com comprometimentos na sua comunicao e na interao com os outros e algumas dificuldades no comportamento. Os dois alunos apresentavam diferentes competncias comunicativas: um aluno usava a fala para comunicar, mas apenas palavras isoladas e ecollia. O outro aluno, apenas, usava formas de comunicao no simblica (apontava, gesticulava, vocalizava e suportava parte da comunicao em expresses faciais). Este trabalho sugere que a utilizao do sistema PECS pode contribuir para o desenvolvimento de competncias comunicativas e para melhorar comportamentos em alunos com PEA. Os progressos pareceram depender do ponto de partida de aluno, i.e., do domnio prvio da linguagem de cada aluno. Com efeito, o aluno A1 alcanou todas as fases do sistema PECS, enquanto que o aluno A2, apenas, conseguiu atingir a segunda fase no mesmo perodo de tempo. A aplicao do PECS permitiu aumentar o nmero de iniciativas comunicativas dos alunos (em quase 20 vezes mais) e sua participao nos turnos de comunicao com 8 ou mais trocas quase duplicou. Por outro lado, as duas crianças passaram a procurar mais os seus pares para interaes sociais. Em suma, cremos que futuros estudos devem continuar a explorar a implementao destes tipo sistemas pois as capacidades adquiridas no domnio das competncias comunicativas e do comportamento apontam para uma maior adaptao social e, consequentemente, uma maior incluso na vida escolar das crianças.
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INTRODUO: A antropometria amplamente utilizada para avaliao nutricional de indivduos e de grupos populacionais. Em anos recentes, diagnsticos comunitrios tm sido realizados por profissionais dos servios de sade em diversas regies brasileiras, com o objetivo de complementar os dados obtidos atravs de vigilncia nutricional. Um obstculo importante realizao destes diagnsticos a difcil mensurao da altura em inquritos domiciliares. MTODO: Foram identificados 38 inquritos antropomtricos com crianças de 0 a 5 anos de idade, realizados no Brasil, que utilizaram o padro de referncia NCHS e o percentual de crianças abaixo de -2 escore Z para definio da prevalncia de dficit de peso/idade e altura/idade. A anlise foi realizada a partir das correlaes entre as prevalncias de dficits de altura/idade e peso/idade definidas. RESULTADOS: A anlise mostrou que devido baixa prevalncia de dficits de peso/altura h forte correlao entre peso/idade e altura/idade, em nvel populacional. Cerca de 90% da variabilidade de altura/idade (A/I) explicada pelo peso/idade (P/I). CONCLUSO: Atravs da equao (Prev. A/I) = 0,74 + 2,34 (Prev. P/I) - 0,03 (Prev. P/I)2, possvel estimar os dficits de altura, desde que se conhea os dficits de peso. Espera-se que os resultados possam contribuir para a simplificao dos inquritos antropomtricos realizados no mbito dos servios e favorecer sua disseminao.
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A integrao de crianças e jovens com deficincia aps o seu perodo escolar emerge como uma necessidade social face os direitos atribudos a esse grupo social. O presente trabalho de investigao procurou compreender o processo de integrao da criana e jovem com deficincia a partir do contexto escolar, analisando o processo de transio para a vida ps-escolar de seis crianças e jovens que frequentam uma escola no concelho da Lourinh. Procuramos ainda, ouvir os encarregados de educao, professores e tcnicos que trabalham com estas crianças, no sentido de analisar os seus discursos sobre estes processos de transio. Do ponto de vista terico e metodolgico considerou-se, ao longo do trabalho, o aluno deficiente como ator social, da mesma forma que procuramos no decorrer das nossas observaes, recolhas de dados e das anlises feitas ressaltar a voz ativa dos mesmos. Dos resultados apurados no nosso campo emprico de estudo, consegue-se identificar as expetativas e preocupaes em torno da transio ps-escolar, nomeadamente as questes de integrao laboral.