1000 resultados para Convicções de Saúde
Resumo:
OBJETIVO: Descreve-se a auditoria mdica realizada entre as mulheres que se inscreveram em programa de pr-natal com o objetivo de verificar as caractersticas da assistncia gestao e de estabelecer diretrizes de ateno. MTODOS: Realizou-se levantamento epidemiolgico dos cartes das gestantes inscritas no Programa de Pr-natal do Posto de Saúde da Vila Municipal, Pelotas, RS, com data provvel de parto durante 1997 e no primeiro semestre de 1998. Foram includas as mulheres ingressadas no Programa at o quarto ms de gestao e que tiveram cinco consultas no mnimo. Foi utilizada a anlise bivariada para detectar as condies marcadoras da assistncia mdica. RESULTADOS: Em 1997, 73 mulheres se inscreveram no Programa de Pr-natal e, em 1998, 75. A mdia de consultas durante o pr-natal foi de 5,2 em 1997 e 6,2 em 1998. Essa diferena foi significativa (p<0,05). Analisaram-se diversos indicadores de processo mdico que traduzem a qualidade da ateno. CONCLUSO: Discutiu-se a utilidade do instrumental epidemiolgico na organizao de um servio de saúde. Ressaltou-se que esse tipo de estudo rpido, barato e fornece informaes para o direcionamento das atividades dos servios.
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A influncia da contaminao fngica para a saúde ambiental e para a conservao do patrimnio o tema premente e actual que suscitou a hiptese de estudo aqui apresentada. Os fungos, dada a sua extrema capacidade de adaptao, podem colonizar diversos materiais - orgnicos ou no - e a sua aco pode ser mecnica, por intermdio das suas hifas, ou qumica, atravs dos seus metabolitos. Em termos de conservao do patrimnio, os estudos sobre fungos tm suscitado grande interesse dada a sua elevada capacidade de biodeteriorao. Tendo inicialmente assentado em tcnicas tradicionais de cultura, os estudos mais recentes j incluem tecnicas modernas de biologia molecular. O estudo aqui apresentado utiliza ambas as tcnicas: a convencional, recorrendo a meios de cultura especficos para o crescimento de fungos e a mais recente, utilizando o DNA fngico e a amplificao genmica dos mesmos para conseguir identific-los at ao nvel da espcie. Para conseguir realizar este intuito, foi desenvolvida a aplicao da recente tcnica de cromatografia lquida desnaturante de alta resoluo (DHPLC) anlise de amostras complexas de fungos filamentosos e leveduriformes.
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Actualmente a proteco do ambiente constitui um factor essencial para a qualidade de vida humana e at mesmo para a sobrevivncia da vida no planeta. As Estaes de Tratamento de guas Residuais (ETAR) so infraestruturas importantes para o controlo da poluio da gua, sendo particularmente relevantes para a proteco ambiental no seu todo. A SIMTEJO, empresa responsvel pelo tratamento de guas residuais urbanas de cerca de 1,5 milhes de habitantes na regio de Lisboa, tem por um dos seus principais objectivos a reduo das descargas poluentes nos rios Tejo e Tranco. As ETAR so instalaes industriais que processam gua residual bruta, que pelas suas caractersticas particulares apresentam requisitos especficos no que diz respeito segurana e saúde dos seus trabalhadores, nomeadamente no que diz respeito a riscos fsicos, qumicos e biolgicos. O presente trabalho relata o estgio realizado SIMTEJO, inserido nas actividades em desenvolvimento na empresa com vista sua certificao em Qualidade, Ambiente e Segurana. So apresentados os principais perigos e riscos a que so expostos os trabalhadores de uma ETAR e descreve-se, de uma forma geral, o que deve ser verificado para garantir o cumprimento da legislao em vigor em matria de Segurana, Higiene e Saúde no Trabalho (SHST). Desenvolveu-se neste trabalho uma lista de verificao de aspectos de segurana destinada a apoiar auditorias internas da empresa, na anlise da conformidade dos seus procedimentos operacionais luz daquilo que a legislao obriga e recomenda.
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A rea de avaliao de programas, servios e tecnologias em geral e na saúde, em particular, passa por um processo de expanso e diversificao conceitual e metodolgica, bem como por uma crescente demanda para se constituir em instrumento de apoio s decises necessrias dinmica dos sistemas e servios de saúde, na implementao das polticas de saúde. Apoiando-se em uma reviso da literatura internacional especializada, e tomando por referncia a dcada de 90, foram identificados os critrios nucleares que organizam os processos de avaliao, articulando-os com os recortes adotados pelas principais tipologias de avaliao, atualmente institucionalizadas nos pases desenvolvidos, avaliao de programas, avaliao e garantia de qualidade em servios e avaliao de tecnologias. A participao brasileira no desenvolvimento metodolgico da rea tambm analisada.
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OBJETIVO: Caracterizar o cuidado pr-natal em uma amostra representativa de mes, identificando o servio de saúde onde estas realizaram o acompanhamento da gestao e os motivos que as levaram a escolher este local. MTODOS: Estudo transversal, realizado nos meses de maro e abril de 1997, nas quatro principais maternidades de Pelotas, RS, atravs de entrevista a 401 mes no ps-parto imediato. RESULTADOS: Fizeram acompanhamento pr-natal, em um posto de saúde 51% das mes, sendo a proximidade geogrfica o critrio mais freqentemente referido para tal escolha (46,8%). Para 85% das mes, o servio de saúde mais prximo de casa era um posto de saúde. No entanto, 52,2% dessas no utilizaram esse local para as consultas pr-natais alegando a m qualidade do atendimento (37,4%). Conforme referido pelas mes, entre os procedimentos de rotina do pr-natal recomendados pelo programa de saúde da rede pblica, incluindo a promoo do aleitamento materno, apenas a imunizao anti-tetnica foi realizada mais freqentemente nos postos do que nos demais locais. CONCLUSES: Tendo em vista a expressiva utilizao da rede pblica para o acompanhamento pr-natal, necessitam ser implementados investimentos em educao continuada dos profissionais, com nfase no cumprimento de normas tcnicas pr-estabelecidas.
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OBJETIVO: Estudar a freqncia de vrios comportamentos de saúde entre estudantes secundrios de escolas estaduais e particulares da cidade de So Paulo, SP. MTODOS: Estudo de corte transversal, com o sorteio de dez escolas estaduais e a seleo de sete particulares. Em cada escola, quatro salas de aula foram sorteadas, entre a stima srie do ensino fundamental e a terceira srie do ensino mdio. Para a coleta de dados, utilizou-se a verso do questionrio de autopreenchimento utilizado pelo "Centers for Disease Control" para monitorar comportamentos de risco entre jovens. RESULTADOS: Uma proporo significativa de estudantes engajam-se em comportamentos de risco saúde, principalmente na faixa de 15 a 18 anos de idade. Nas escolas pblicas, os comportamentos mais freqentes foram: andar de motocicleta sem capacete (70,4% dos estudantes que andaram de motocicleta); no utilizao de preservativos na ltima relao sexual (34% dos sexualmente ativos); andar armado (4,8% dos respondentes no ltimo ano) e tentar suicdio (8,6% nos ltimos 12 meses). Nas escolas privadas, o uso de substncias psicoativas foi o comportamento de risco mais proeminente: 25% relatou pelo menos um episdio de uso de lcool; 20,2% usou algum inalante no ltimo ano; e 22,2% consumiu maconha no mesmo perodo. As estudantes do sexo feminino relataram menos comportamentos de risco, exceo de tentativas de suicdio e de controle de peso por mtodos no saudveis. CONCLUSES: As informaes obtidas podem contribuir para a estruturao de aes programticas que considerem a distribuio de comportamentos de saúde na clientela-alvo.
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Baseando-se em alguns problemas com os quais profissionais de saúde se deparam no atendimento a crianas vtimas de violncia, discutem-se as implicaes ticas da interferncia na dinmica familiar utilizada para promover a proteo dessas crianas. Partindo do princpio de que a violncia contra a criana prima facie moralmente errada, aborda-se a questo dos direitos da criana e discute-se a interveno praticada a partir de algumas teorias ticas: conseqencialismo, utilitarismo e deontologia. Conclui-se que uma interferncia que proteja a criana, tentando preservar a integridade familiar sempre que possvel, moralmente justificvel.
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OBJETIVO: Descrever a evoluo de condicionantes socioeconmicas da saúde na infncia, com base nas informaes extradas de dois inquritos domiciliares realizados nos anos de 1984/85 e 1995/96, na cidade de So Paulo, SP. MTODOS: Foram estudadas amostras probabilsticas da populao entre zero e 59 meses de idade: 1.016 crianas em 1984/85 e 1.280 crianas em 1995/96. Os inquritos apuraram a renda per capita mensal das famlias e o nmero de anos de escolaridade das mes das crianas. As rendas nominais foram deflacionadas segundo o ndice Nacional de Preos ao Consumidor e expressas em valores de outubro de 1996. RESULTADOS: Embora os indicadores socioeconmicos apurados no ltimo inqurito ainda estejam muito distantes da situao ideal, a mdia da renda familiar dobra entre os inquritos e a escolaridade materna aumenta em 1,5 anos. Rendas inferiores a meio salrio-mnimo per capita so reduzidas metade e virtualmente desaparece o analfabetismo materno. Ainda assim, intensifica-se no perodo a concentrao da renda. CONCLUSES: Os aumentos de renda e de escolaridade so superiores aos relatados para a populao brasileira em geral, o que poderia decorrer de declnios seletivos da fecundidade nos estratos mais pobres da populao de So Paulo. A influncia das mudanas na renda familiar e na escolaridade materna sobre a evoluo de diferentes indicadores do estado de saúde das crianas da cidade examinada em artigos subseqentes.
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OBJETIVO: Descrever a evoluo de condicionantes ambientais da saúde na infncia, com base nas informaes extradas de dois inquritos domiciliares realizados nos anos de 1984/85 e 1995/96, na cidade de So Paulo, SP. MTODOS: Foram estudadas amostras probabilsticas da populao entre zero e 59 meses de idade: 1.016 crianas em 1984/85 e 1.280 crianas em 1995/96. Os inquritos apuraram caractersticas da moradia - material empregado na construo, tamanho e densidade de ocupao, existncia e compartilhamento de instalaes sanitrias e chuveiro, gua corrente na cozinha e presena de fumantes - e do saneamento ambiental - acesso s redes pblicas de gua, esgoto e de coleta de lixo, pavimentao de ruas e caladas e insero das moradias em bairros residenciais ou favelas. RESULTADOS: Embora os indicadores ambientais apurados no ltimo inqurito ainda estejam distantes da situao ideal, melhoraram entre os dois inquritos a qualidade, o tamanho, o conforto e o entorno das moradias e expandiu-se a cobertura de todos os servios de saneamento. No houve progressos apenas quanto proporo de crianas residindo em favelas (cerca de 12% nos dois inquritos). Entretanto, as condies de moradia e de saneamento nas favelas melhoraram intensamente no perodo. CONCLUSES: As melhorias nas condies de moradia das crianas da cidade de So Paulo so consistentes com o aumento do poder aquisitivo familiar documentado no mesmo perodo. A expanso do saneamento do meio reflete investimentos pblicos no setor e a forte desacelerao do crescimento populacional da cidade. A acentuada melhoria no abastecimento de gua e na coleta de lixo nas favelas indica uma orientao mais equnime desses servios pblicos. A mesma orientao no percebida quanto pavimentao de ruas e caladas e instalao de rede de esgoto, servios pblicos ainda pouco freqentes nas favelas. A influncia que mudanas em condies ambientais podem ter exercido sobre a evoluo de diferentes indicadores do estado de saúde das crianas da cidade examinada em artigos subseqentes.
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Enquadramento A reforma dos Cuidados de Saúde Primrios (CSP) um facto irreversvel. Uma onda de reforma percorre igualmente grande parte dos pases ocidentais exigindo uma reflexo sobre o processo. Objetivo Descrever a reforma em curso nos CSP e identificar os potenciais factores de sucesso e insucesso dos servios pblicos de cuidados de saúde primrios. Metodologia Anlise crtica da literatura. Resultados e concluses A eficincia, eficcia e equidade de acesso aos cuidados de saúde so insuficientes. Mudanas organizacionais esto a ser operadas alterando as relaes e a cooperao interprofissional e interorganizacional. evidente a tenso que existe entre as partes envolvidas. Novas formas organizacionais esto a ser criadas para garantir a viabilidade das reformas e equilbrio dos sistemas. O novo modelo organizacional, se pretender garantir a sustentabilidade e a viabilidade dos cuidados primrios, dever assentar num equilbrio de gesto de recursos e numa estratgia de saúde para todos que no significa saúde para tudo. ABSTRACT: Background Primary Health Care (PHC) reform is a fact in several countries and is happening also in Portugal demanding a reflection on the process. Aim To describe the PHC reform and to identify the factors of success or potential failure in PHC public services. Methods Critical appraisal of the literature. Results and Conclusions The efficiency, efficacy and access to health care are insufficient. Organizational changes are taking place altering interprofessional and interorganizational cooperation and relationship. Tension among the parts involved is evident. New organizational models are being created to secure the sustainability of the reforms and the systems. The new models should provide a balanced management of the available resources, in a strategy of health for all that doesnt mean health for everything.
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Apresenta-se um conceito e uma tipologia de trabalho em equipe, bem como os critrios de reconhecimento dos tipos de equipe. O conceito e a tipologia foram elaborados com base na literatura sobre o tema e em uma pesquisa emprica sobre trabalho multiprofissional em saúde, fundamentada teoricamente nos estudos do processo de trabalho em saúde e na teoria do agir comunicativo. Segundo essa formulao terica, o trabalho em equipe consiste numa modalidade de trabalho coletivo que se configura na relao recproca entre as intervenes tcnicas e a interao dos agentes. A tipologia proposta refere-se a duas modalidades de equipe: equipe integrao e equipe agrupamento, e os critrios de reconhecimento dos tipos de equipe dizem respeito a comunicao entre os agentes do trabalho; diferenas tcnicas e desigual valorao social dos trabalhos especializados; formulao de um projeto assistencial comum; especificidade de cada rea profissional; e flexibilidade da diviso do trabalho e autonomia tcnica.