549 resultados para Contos fantásticos


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Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2016.

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Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2016.

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Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literatura, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2015.

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Gostei muito deste livro de Maria de Fátima Santos (que já recebera uma menção honrosa no Prémio Literário João Gaspar Simões). É daqueles livros que lemos e não sabemos se é prosa ou poesia, de tão bonito que é. Bonito… talvez não seja este o adjetivo que se esperaria para classificar o conteúdo literário de um livro, mas é o que não me sai da cabeça. Não é que a história seja bonitinha ou as personagens exaltem em beleza. Não é isso. Nem quer dizer que não haja violência, mortes, traições. Que as há. Mas existe nele um tom, uma musicalidade, uma calma (ajudada por uma pontuação onde a exclamação está ausente) que dão harmonia a um conjunto de vozes que se vão fazendo ouvir através de um narrador peculiar. Mas já lá vamos. Vou primeiro apresentar a autora, que para alguns pode ser menos conhecida. Maria de Fátima Marques Correia Santos nasceu em Lagos, em 1948, e aposentou-se como professora de Física e Química. Talvez tenha sido essa condição que lhe tem dado tempo – e predisposição – para escrever e pintar. Tem publicado poemas e contos, quer no seu blogue, quer em livro (foi também vencedora de um dos cinco prémios Novos Talentos FNAC Literatura 2012). Quanto ao que desenha e pinta (a que chama «o gosto pelo traço desenhado e pelas tintas»), pode ser visto num dos seus blogues, Intimarte (http://intimarte.blogspot. pt/). Só mais um abraço é o seu primeiro romance. Mas não parece nada, pois não padece de maleita de principiante, que procura mostrar tudo quanto sabe. Antes pelo contrário: é uma escrita muito contida, onde as emoções, os sentimentos e as ações ficam-se pela esfera do não-dito e do subentendido.

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lido nada de Milton Hatoum. Mas, emprestado por uma amiga, li Dois Irmãos e perguntei- me por que razão não tinha ouvido falar dele antes. Às vezes ando distraída e deixo passar várias informações literárias em revistas, jornais e rádio (televisão não tenho). Deve ter sido numa dessas alturas que o seu nome foi falado, até porque as notícias das suas vitórias de prémios literários foram difundidas no nosso país. Tendo passado por diversas profissões (arquiteto, professor de literatura, cronista), Milton Hatoum não é um desconhecido em Portugal e muito menos no Brasil. Por cá, a sua obra (quatro romances e um livro de contos) está publicada na Cotovia (Relato de um certo Oriente – 1999; Dois irmãos – 2000; Cinzas do norte – 2005 e os contos A cidade ilhada – 2009) e na Teorema (Órfãos do El Dourado – 2009). No Brasil, todos os romances foram premiados: três deles com o prestigiado prémio Jabuti de Literatura e um, Cinzas do norte, com o importante Prémio Portugal Telecom de Literatura. Dois irmãos é um livro pequeno, mas muito intenso. Depois de terminarmos a leitura ainda ficamos com as personagens e os seus dramas de vida na nossa memória. Passado em Manaus, acompanha a história da família de Zana e Halim, um casal de libaneses emigrados no Brasil. A ação acompanha décadas da família (os gémeos teriam nascido em 1925), principalmente do período que medeia a Segunda Guerra até à ditadura militar, pelo olhar de uma personagem secundária, que sabe de muitas destas histórias em segunda mão, através das conversas com diversas personagens, principalmente Halim e a índia Domingas que, vimos a saber, é sua mãe. Tudo nos é revelado aos poucos, como se o narrador (cujo nome, Nael, só sabemos quase no fim) nos fosse contando à medida que se vai lembrando, recuando e avançando no relato.

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Luís Ene (autor apresentado neste jornal, na edição de fevereiro de 2015) publicou, em fevereiro de 2016, sob a chancela da Lua de Marfim, Escrever é dobrar e desdobrar palavras à procura de um sentido, um conjunto de 45 contos ao longo de 67 páginas. Alguns têm duas linhas, outros ocupam cinco páginas. Esta variação de dimensão é progressiva e vai permitindo o dobrar e desdobrar de palavras, personagens, assuntos, enfim, o material de que o autor dispõe para construir as suas narrativas. Daí que não se estranhe a repetição de frases, o reaparecimento das personagens em contos distintos ou até o mesmo nome em personagens diferentes. São tantos (quase infinitos) os caminhos por onde um texto pode andar, que Luís Ene não os quis desperdiçar,

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Se informa en detalle acerca de los temas y el estilo de los textos fantásticos del escritor belga Jean Ray.

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El objetivo de esta tesis doctoral consiste en plantear un esbozo de una poética de lo fantástico a partir de la comparación de los aspectos que se recogen en los tratados, ensayos y artículos que podemos consultar en la actualidad sobre este territorio de la ficción y de los que deducimos mediante el análisis de los relatos fantásticos de Jorge Luis Borges y de Julio Cortázar. La investigación se divide en tres partes: «Cuestiones previas. El territorio ficcional de lo fantástico», «Análisis de lo fantástico en los relatos de Jorge Luis Borges y Julio Cortázar» y «Esbozo de una poética». La primera se compone de tres capítulos: en el primero se establece una definición de lo fantástico, en el segundo se delimita este territorio ficcional respecto a otros con que suele confundirse ―lo maravilloso, la ciencia ficción y el terror― y en el último se caracteriza la visión de Borges y de Cortázar sobre este tema. En la segunda parte se analiza el tratamiento del acontecimiento fantástico en los cuentos de ambos escritores, teniendo en cuenta los aspectos tratados en una revisión metodológica ―organizada en función de un criterio semiótico― que se desarrolla previamente. La tercera parte se orienta a completar el esbozo de una poética de lo fantástico mediante la comparación de los aspectos analizados en los relatos de ambos autores con los de la propuesta metodológica. El trabajo concluye con un Anexo donde se recoge un resumen y síntesis analítica de cada relato, tras el cual se recoge la bibliografía con la relación de las obras citadas en el trabajo.

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Neste artigo, abordo um motivo recorrente na ficção queirosiana: o da catástrofe nacional, frequentemente associado ao da invasão estrangeira.