1000 resultados para Conservação de sementes


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O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de berinjela osmocondicionadas submetidas à secagem. Utilizaram-se sementes de berinjela, cultivar Embu, condicionadas em solução aerada de KNO3 (-0,8 MPa), a 25ºC, por 48 horas. As sementes foram submetidas aos seguintes procedimentos: redução do teor de água inicial (r), choque térmico (CT) e secagem lenta (SL) ou rápida (SR) por 48 horas. As combinações desses procedimentos constituíram os tratamentos: sementes condicionadas e sem secagem, SL, SR, CTSL, CTSR, rSL, rSR, rCTSL e rCTSR, além da testemunha (sementes sem condicionamento). As sementes condicionadas e as secas lentamente expressaram maior percentagem de germinação. Não houve diferença entre os tratamentos quanto à percentagem de emergência de plântulas. A testemunha levou mais tempo para alcançar a máxima emergência do que os demais tratamentos. As sementes submetidas ao choque térmico apresentaram maiores valores de condutividade elétrica do que as que não passaram por esse tratamento. A qualidade fisiológica das sementes de berinjela obtida com o condicionamento é mantida após a secagem. A secagem de sementes de berinjela condicionadas deve ser realizada preferencialmente de forma lenta, com ou sem redução do teor de água inicial.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar alterações fisiológicas durante a ontogênese de sementes das pimentas malagueta e biquinho, e determinar o melhor estádio para colheita. As flores em antese foram etiquetadas diariamente e os frutos foram colhidos aos 25, 40, 55, 70, 85 e 100 dias após a antese (DAA). Em cada época de maturação, as sementes foram avaliadas quanto a: teor de água, massa de matéria seca, germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação e envelhecimento acelerado. O início do desenvolvimento das sementes foi caracterizado pelo acúmulo de matéria seca, e ocorreu até os 80 DAA, para pimenta malagueta, ou até os 70 DAA, para pimenta biquinho. Em sementes ortodoxas, como as da pimenteira, observa-se decréscimo no teor de água após elas atingirem máxima matéria seca. Aos 100 DAA, o teor de água foi de 14%, na pimenta malagueta, e de 15%, na pimenta biquinho. As sementes colhidas aos 25 e 40 DAA não germinaram. A percentagem de germinação aumentou entre os 40 e 70 DAA, e diminuiu a partir de então. A maturidade fisiológica das sementes de pimentas malagueta e biquinho ocorre aproximadamente aos 70 DAA, época ideal para colheita.

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O objetivo deste trabalho foi determinar a concentração de manitol para a germinação e crescimento mínimo in vitro do coqueiro (Cocos nucifera). Os seguintes acessos foram utilizados: Anão-vermelho-do brasil-de-gramame (BRDG), Anão-amarelo-da-malásia (MYD), Gigante-do-brasil-praia-do-forte (BRA), Gigante-da-polinésia (PYT) e Gigante-de-rennel (RIT). Os embriões foram colocados em meio de cultura Y3 a diferentes concentrações de manitol (0, 0,1, 0,2, 0,3 e 0,4 mol L-1). Verificou-se inibição do crescimento da parte aérea na presença de 0,1, 0,2 e 0,3 mol L-1, para MYD e BRDG, e de 0,1 e 0,2 mol L-1, para PYT, BRA e RIT. O uso do manitol é uma estratégia promissora para a conservação por crescimento mínimo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os padrões eletroforéticos das proteínas resistentes ao calor e a atividade da enzima endo-β-mananase durante a germinação de sementes de alface, em alta temperatura. Sementes de oito cultivares de alface foram submetidas aos testes de germinação, primeira contagem e emergência em duas temperaturas, 20 e 35ºC. Foram calculados o índice de velocidade de germinação (IVG) e o índice de velocidade de emergência (IVE). Avaliou-se, também, a expressão das proteínas resistentes ao calor e da enzima endo-β-mananase, para todos os tratamentos. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x8, com duas temperaturas e oito cultivares. A maior germinação é observada a 35ºC na cultivar Everglades, considerada termotolerante. Os padrões de proteínas resistentes ao calor em sementes de alface apresentam bandas específicas na cultivar Everglades, a 35ºC. A atividade da enzima endo-β-mananase é maior na cultivar Everglades, nessa temperatura. Essa cultivar tem potencial para utilização em programas de melhoramento de alface com vistas à tolerância a altas temperaturas durante a germinação.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar tipos de preparo de sementes de guanandi (Calophyllum brasiliense), com vistas à superação da dormência física e mecânica, e verificar a influência da temperatura e do substrato sobre a germinação. Foram avaliados três substratos (papel, areia e vermiculita), duas temperaturas de germinação (25 e 30ºC) e quatro tipos de preparo das sementes: sementes íntegras; sementes nuas, sem tegumento e endocarpo; sementes com punctura no endocarpo, na região próxima ao eixo embrionário ou na região oposta ao eixo embrionário; e sementes cortadas a 1/3 da região oposta ao eixo embrionário. Foram realizados testes de vigor (índice de velocidade de germinação e emergência de plântulas em campo), e a curva de embebição foi obtida para os diferentes tipos de preparo da semente. A retirada total do envoltório (endocarpo e tegumento) é necessária para a completa superação da dormência física e mecânica das sementes de guanandi. A germinação das sementes deve ser realizada em substrato papel à temperatura de 30ºC.

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O objetivo deste trabalho foi determinar alterações fisiológicas e isoenzimáticas em sementes de genótipos de soja, em diferentes condições de armazenamento. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições, em arranjo fatorial com seis cultivares de soja (TMG 1176, TMG 1179, TMG 132, TMG 133, TMG 115 e GB 874) e cinco periodos de armazenamento (0, 2, 4, 6 e 8 meses), em dois ambientes de armazenamento (câmara fria e seca, a 10ºC e 50% de umidade relativa; e armazém convencional, em condições não controladas). A qualidade fisiológica foi avaliada por meio de testes de germinação, de envelhecimento acelerado e de frio. As expressões isoenzimáticas determinadas foram as de malato desidrogenase (MDH), álcool desidrogenase (ADH), esterase (EST), isocitrato liase (ICL), superóxido dismutase (SOD) e peroxidase (PO). Sementes de soja armazenadas em câmara fria e seca conservaram sua qualidade fisiológica. Após seis meses de armazenamento, em condições não controladas, a qualidade das sementes e as atividades isoenzimáticas de MDH, ADH, EST, ICL, SOD e PO diminuíram. No armazenamento em câmara fria e seca, não ocorreu alteração nas sementes. Os genótipos de soja apresentam diferentes níveis de tolerância ao armazenamento e expressões isoenzimáticas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das etapas do processo de produção sobre a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de amendoim. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado com 12 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de arranquio das plantas, recolha, transporte, secagem, armazenamento (dois, quatro e seis meses), além das seguintes etapas de beneficiamento: trilha mecânica, classificação por tamanho, separação por densidade e coloração, e tratamento químico. Avaliaram-se: o teor de água, a qualidade sanitária, a germinação e o vigor de sementes, após cada tratamento. Aspergillus spp. e Penicillium sp. foram encontrados nas sementes. No primeiro ano, após a trilha mecânica, as sementes apresentaram baixo desempenho. No processo de produção, o armazenamento promoveu a contaminação de 100% das sementes por Aspergillus spp. O tratamento químico foi eficiente na recuperação da qualidade sanitária da semente. As etapas de trilha mecânica e armazenamento reduzem a qualidade fisiológica das sementes de amendoim.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de café submetidas à secagem rápida, em sílica gel, e à secagem lenta, em soluções salinas saturadas. As sementes foram secas até que atingissem os seguintes teores de água: 40, 30, 20, 15, 10 e 5% (base úmida). Após a secagem, uma parte das sementes foi imediatamente avaliada quanto ao desempenho fisiológico e ao perfil de enzimas do processo oxidativo, e outra parte foi avaliada após armazenagem em condição hermética, em câmara fria e seca, por quatro meses. A velocidade de secagem e o teor final de água tiveram efeito significativo sobre a qualidade fisiológica das sementes. Após a secagem rápida em sílica gel, as sementes toleraram teores finais de água mais baixos. No entanto, após a secagem lenta, as sementes com teores finais de água mais elevados apresentaram maior qualidade. O período de armazenamento não afetou a germinação, mas prejudicou o vigor das sementes. A secagem rápida apresenta maior potencial de dano ao endosperma do que aos embriões. O perfil enzimático das sementes de café é afetado pelo teor final de água e pela velocidade de secagem.

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Resumo:O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de 1-metilciclopropeno (1-MCP) em manga 'Palmer' (Mangifera indica), nos estádios de maturação 2 e 3, para a conservação pós-colheita do fruto durante o período de armazenamento. Foram realizados dois experimentos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. No primeiro, mangas no estádio de maturação 2 foram submetidas a diferentes doses de 1-MCP (controle, 300, 600 e 1.000 nL L-1), por 12 horas, e tempos de armazenamento refrigerado de 0, 8 e 15 dias a 14,5±2°C e 85±6% UR, seguidos de 3, 5, 7 e 9 dias a 24±2°C e 60±6% UR. No segundo experimento, mangas no estádio de maturação 3 foram submetidas aos mesmos tratamentos do primeiro, porém com aplicação de 1-MCP durante 14 horas e com armazenamento a 13±0,6°C e 87±2% UR, e 24,4±1,9°C e 47±8% UR. O uso de 1-MCP nas doses de 300 e 600 nL L-1, no estádio de maturação 2, melhora a aparência dos frutos, embora se restrinja a efeitos temporários sobre a firmeza de polpa e a degradação de amido. Nas doses de 600 e 1.000 nL L-1, no estádio de maturação 3, o 1-MCP limita a perda de firmeza e mantém a aparência comercial do fruto até o vigésimo quarto dia.

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Resumo: O objetivo deste trabalho foi desenvolver critérios para condução do teste de tetrazólio em sementes de araucária (Araucaria angustifolia), com maior rapidez de execução e caracterização detalhada dos grupos de viabilidade. Inicialmente, foram conduzidos testes de germinação e de tetrazólio, de acordo as Regras para Análise de Sementes para Araucaria spp. Em seguida, avaliaram-se procedimentos mais práticos para condução do teste de tetrazólio, sem o pré-umedecimento das sementes e com a utilização de embriões excisados imersos diretamente na solução de tetrazólio; foram testadas três concentrações da solução (0,075, 0,2 e 0,5%), três períodos de coloração (1, 2 e 4 horas) e duas temperaturas de coloração (30 e 40°C). As médias obtidas por cada teste realizado foram comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 1% de probabilidade. O teste de tetrazólio pode ser empregado com eficiência e maior rapidez por meio da excisão dos embriões de araucária e da imersão direta na solução de tetrazólio, ao se utilizar as seguintes combinações de concentração/período/temperatura: 0,5%/2 horas/30°C, 0,075%/4 horas/40°C ou 0,5%/2 horas/40°C, as quais permitem a classificação das sementes em dois grupos distintos de viabilidade (viáveis e inviáveis).

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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de métodos de extração da oleosidade de grãos de pólen de bacurizeiro (Platonia insignis), sobre sua viabilidade. Avaliaram-se sete tratamentos para a extração de lipídios do pólen, cinco deles por imersão em éter de petróleo por 30 s (T1), 60 s (T2), 300 s (T3), 600 s (T4), e 900 s (T5), e dois por imersão em 25% de álcool e 75% de éter petróleo por 60 s (T6) e 900 s (T7); e um tratamento-controle, sem a adição de solventes. Posteriormente, os grãos de pólen desengordurados foram submetidos a um teste de germinação in vitro. Os grãos de pólen submetidos a T2, T3, T4 e T5 apresentaram teores de lipídios menores do que o do tratamento-controle. O tratamento T2 promoveu a maior germinação dos pólens.

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A obtenção de cultivares de citros com pequeno número de sementes é importante quando o objetivo é a produção de frutas para o consumo in natura. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar, por três anos (1997, 1998 e 1999), o número médio de sementes e 15 outras características agronômicas, de 127 mutantes putativos de laranja-'Pêra', selecionados após irradiação de borbulhas com raios-gama e 8 plantas selecionadas do controle não irradiado. Os mutantes foram divididos em 16 grupos baseados nos tipos de mutações observados e em cada grupo, como controle comum, foram incluídas plantas de laranja-'Pêra' comercial. Observou-se que 46 mutantes putativos e uma planta do controle não irradiado (PSC) apresentaram redução significativa no número de sementes por fruto, nos três anos consecutivos, sendo que 15 mutantes apresentaram frutos com média entre uma e duas sementes e 9 mutantes, frutos com média inferior a uma semente. Dentre estes 9 mutantes, os de número 27, 28 e 58, que apresentaram também alterações significativas no diâmetro de copa ou na altura de planta, além do 59 e 101, que não apresentaram alterações nas outras 15 características avaliadas, possuem um maior potencial para serem lançados como novos mutantes de laranja-'Pêra' com pequeno número de sementes.

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Sementes de romã (Punica granatum L.) foram submetidas a diferentes períodos de fermentação (0; 24; 48; 72 e 96 horas), com e sem secagem. Avaliaram-se suas qualidades física e fisiológica, através das determinações do grau de umidade, peso de 100 sementes, porcentagem de emergência e velocidade de emergência de plântulas (IVE). O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial, onde os cinco períodos de fermentação frente às duas condições (com e sem secagem) constituíram os tratamentos. Sementes submetidas ao maior período de fermentação apresentaram sarcotestas mais degradadas, favorecendo, conseqüentemente, uma melhor absorção de água, resultando numa porcentagem de emergência de 55% e IVE de 0,38, em 72 horas de fermentação. A secagem das sementes após fermentação promoveu uma menor porcentagem de emergência e IVE, apesar de se verificar um aumento de ambos, quando as sementes permaneceram em fermentação por um maior período. O comportamento verificado nas sementes de romã frente aos tratamentos empregados parece estar associado a fenômenos de dormência ou sensibilidade à secagem, característica esta, de sementes recalcitrantes.

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Com o objetivo de avaliar o efeito da fermentação na obtenção da semente do maracujá-amarelo sobre a emergência de plântulas e o desenvolvimento de mudas, foi conduzido um experimento em casa de vegetação no Departamento de Fitotecnia da Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Mossoró-RN, Brasil. O delineamento experimental usado foi em blocos casualizados completos com sete tratamentos e quatro repetições. As características avaliadas foram porcentagem de emergência; número de dias para atingir 50% de emergência; vigor das sementes, avaliado pelo número médio de dias para atingir o máximo de emergência; altura das plântulas; diâmetro do caule; número de folhas; comprimento da raiz pivotante; peso da matéria seca da parte aérea e raiz. O desenvolvimento das mudas não foi influenciado pela extração das sementes por fermentação. A fermentação do arilo durante 3 a 6 dias promoveu maior vigor de sementes e emergência de plântulas em menor tempo que as sementes obtidas sem fermentação.

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A conservação de germoplasma de fruteiras tropicais é uma ação importante contra a erosão genética decorrente de diversas atividades agrícolas que perturbam os ecossistemas em que se verificam, com prejuízos não raro irreversíveis a muitas espécies, particularmente às nativas. A criação e manutenção de coleções a campo de fruteiras perenes é dispendiosa, sendo comum a indisponibilidade de recursos financeiros para esta finalidade. O envolvimento do agricultor neste processo é uma ação estrategicamente importante, pois, além de favorecer a conservação desse germoplasma, estimula a conscientização de sua importância junto às comunidades envolvidas. Com base nisso, duas coleções de fruteiras tropicais foram instaladas em 1995/1996; uma na Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia, em Cruz das Almas, e outra em duas propriedades rurais no município de São Felipe-BA. Vêm sendo conservadas cerca de 30 espécies, principalmente nativas. Algumas iniciaram a frutificação, mostrando-se promissoras quanto ao seu cultivo comercial.