1000 resultados para Classificação de atividade


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FUNDAMENTO: Estudos que consideram apenas a atividade física de lazer encontraram que a inatividade física é maior entre os indivíduos com menor renda. Existe a possibilidade de que, ao se considerar as atividades de transporte, trabalho e domésticas ocorra modificações nessa associação. OBJETIVO:Determinar se há diferença entre as prevalências de inatividade física entre indivíduos de alto e baixo nível socioeconômico. MÉTODOS: A amostra foi constituída por indivíduos de ambos os sexos, com 18 anos ou mais, de dois grupos de diferentes níveis socioeconômicos. O Grupo de baixo nível socioeconômico (BNSE) foi composto por pais de alunos de uma escola pública. Os indivíduos de alto nível socioeconômico (ANSE) foram pais de uma escola de nível superior privada. Para determinação do nível de atividade física foi utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). RESULTADOS: Noventa e um indivíduos foram avaliados no grupo de BNSE e 59 no ANSE. No grupo de baixo NSE, 42,9% (39) dos indivíduos foram classificados como insuficientemente ativos, comparados a 57,6% (34) nos indivíduos de alto NSE. Tomando-se como parâmetro de inatividade física um tempo de atividade física semanal menor que 150 minutos houve redução da classificação de inatividade em ambos os grupos, porém com manutenção de maior inatividade nos indivíduos de alto NSE (49,2% vs 28,6%; p= 0,01). CONCLUSÃO:Os indivíduos de alto nível socioeconômico são mais sedentários que os indivíduos de baixo nível socioeconômico.

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FUNDAMENTO: A atividade física no tempo livre (AFTL) pode ser identificada como a participação em qualquer tipo de movimento corporal realizado nos momentos de lazer e está associada à redução no risco de diversos agravos cardiovasculares. OBJETIVO: Verificar se existe associação entre AFTL e proteína C reativa (PCR) em adultos, na cidade de Salvador, Bahia. MÉTODOS: O estudo foi transversal, utilizando amostra composta por 822 adultos de ambos os sexos, com idade > 20 anos de idade. Foram considerados como ativos no tempo livre aqueles que, por meio de entrevista pessoal, informaram participar de atividades físicas nos momentos de lazer. Observaram-se também os níveis plasmáticos altos de PCR nos indivíduos com valores > 3,0 mg/l. Utilizou-se análise de regressão logística para estimar a razão de chances (RC) com intervalo de confiança (IC) a 95%. RESULTADOS: Após análise multivariada para possíveis confundidores, encontrou-se, entre homens, RC de 0,73 (0,68-0,79) demonstrando associação inversa entre AFTL e PCR elevada apenas em indivíduos do sexo masculino. Após estratificação por sexo, obesidade, diabete e tabagismo, constatou-se associação entre AFTL e PCR elevada em homens fumantes ou ex-fumantes, não-obesos e não-diabéticos, e em mulheres obesas e não-fumantes. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo podem trazer contribuições para a saúde pública, na medida em que podem ser utilizados para conscientizar sobre a importância da AFTL como uma das possíveis estratégias para a melhoria da saúde de grupos populacionais.

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FUNDAMENTO: Na Insuficiência Cardíaca (IC), a atenção especial é necessária não somente em relação à aspectos objetivos ou isolados, mas também às percepções de saúde do paciente. Os aspectos subjetivos podem ajudar os profissionais da saúde a entender e a melhor tratar a IC. OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi avaliar simultaneamente os efeitos dos indicadores clínicos da IC na qualidade de vida (QDV). MÉTODOS: Investigamos, através de análise multivariada, a QDV de 101 pacientes ambulatoriais brasileiros, utilizando o questionário de Minnesota (Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire), incluindo suas sub-escalas, e sua correlação com as variáveis clínicas e psicológicas, tais como idade, etnia, gênero, parâmetros ecocardiográficos, índice de massa corporal, pressão arterial média de repouso, tempo de diagnóstico, Classificação Funcional de acordo com a NYHA, capacidade funcional através de uma Escala de Atividade Específica, comorbidades, Escore de Risco de Framingham (ERF), teste de função pulmonar (espirometria) e composição corporal. RESULTADOS: A QDV mostrou correlações univariadas significantes com o ecocardiograma: fração de ejeção (p=0,0415), diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (DDVE) (p=0,004), diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo (DSVE) (p=0,0001); comorbidades (p=0,002) e teste de função pulmonar: Capacidade Vital Forçada (CVF) (p<0,0001), Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (FEV1) (p<0,0001) e Ventilação Voluntária Máxima (VVM) (p=0,001). Na análise multivariada, o protocolo Backward Stepwise detectou importantes variáveis influentes simultâneas (r²=0.60): gênero (0,000178), etnia (p<0,00001), DSVE (p<0,00001), ERF (p=0,000002), CVF (p=0,002027), FEV1 (p<0,00001) e VVM (p=0,00001). CONCLUSÃO: Gênero, etnia, DSVE, ERF, CVF, FEV1 e VVM são preditores independentes de QDV em pacientes com IC. Simultaneamente, eles são responsáveis por cerca de 60% da variância da QDV. Os aspectos biopsicossociais podem contribuir para as expectativas dos pacientes e profissionais de saúde e resultado do tratamento.

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A sobrevida após parada cardio-respiratória extra-hospitalar é estimada em menos de 5%. Apresentamos um caso de fibrilação ventricular, durante atividade esportiva. Ressuscitação cardio-pulmonar foi iniciada precocemente por pessoa leiga, e desfibrilação foi realizada em menos de três minutos, com desfibrilador externo automático, com sucesso. O programa de acesso público à desfibrilação tem aumentado a sobrevida após fibrilação ventricular extra-hospitalar. Devemos estimular o treinamento de pessoas leigas com relação ao uso de desfibriladores externos automáticos e o programa Suporte Básico de Vida, incentivando a implementação deste em locais com grande afluxo de pessoas e locais com risco elevado de ocorrer morte súbita, a exemplo de centros esportivos.

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FUNDAMENTO: Alterações autonômicas na insuficiência cardíaca estão associadas a um aumento da morbimortalidade. Vários métodos não invasivos têm sido empregados para avaliar a função simpática, incluindo a imagem cardíaca com 123I-MIBG. OBJETIVO: Avaliar a atividade simpática cardíaca, por meio da cintilografia com 123I-MIBG, antes e após três meses de terapia com carvedilol em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção do VE <45% (FEVE). MÉTODOS: Foram recrutados para o estudo 16 pacientes, com idade média de 56,3 ± 12,6 anos (11 do sexo masculino), fração de ejeção média de 28% ± 8% e sem uso prévio de betabloqueadores. Realizaram-se imagens da inervação cardíaca com 123I-MIBG, determinando os níveis séricos de catecolaminas (epinefrina, dopamina e norepinefrina), e empreendeu-se a ventriculografia radionuclídica antes e após o uso de carvedilol por três meses. RESULTADOS: Houve melhora da classe funcional dos pacientes: antes do tratamento, metade se encontrava em CF II (50%) e metade em CF III. Após 3 meses, 7 pacientes encontravam-se em CF I (43,8%) e 9 em CF II (56,2%), (p = 0,0001). A FEVE média avaliada pela ventriculografia radionuclídica aumentou de 29% para 33% (p = 0,017). Não houve variação significativa da atividade adrenérgica cardíaca avaliada pelo 123I-MIBG (imagem precoce, tardia e taxa de washout). Não foi observada variação significativa nas dosagens das catecolaminas. CONCLUSÃO: O tratamento em curto prazo com carvedilol promoveu a melhora clínica e da FEVE. Entretanto, não foi associado à melhora da atividade adrenérgica cardíaca pela cintilografia com 123I-MIBG, bem como da dosagem das catecolaminas circulantes.

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FUNDAMENTO: A obesidade abdominal em adolescentes está associada a doenças cardiovasculares e metabólicas, mas a prevalência e os fatores associados à sua ocorrência são ignorados. OBJETIVOS: Determinar a prevalência e verificar se indicadores de atividade física e hábitos alimentares estão associados à ocorrência de obesidade abdominal em adolescentes. MÉTODOS: A amostra compreendeu 4.138 estudantes do ensino médio (14-19 anos), selecionados mediante amostragem por conglomerados em dois estágios. Obtiveram-se os dados por meio do Global School-based Health Survey, enquanto medidas antropométricas foram aferidas para determinação de excesso de peso e obesidade abdominal. Regressão logística binária foi empregada para análise dos fatores comportamentais associados à ocorrência de obesidade abdominal. Identificação dos casos de obesidade abdominal foi efetuada por análise da circunferência da cintura, tomando-se como referência pontos de corte para idade e sexo. RESULTADOS: A idade média foi de 16,8 anos (s =1,4), e 59,8% dos sujeitos eram do sexo feminino; a prevalência de obesidade abdominal foi de 6% (IC95%:5,3-6,7), significativamente superior entre as moças (6,7%; IC95%: 5,8-7,8) em comparação aos rapazes (4,9%; IC95%:3,9-6,0). As análises brutas evidenciaram que sexo e excesso de peso são fatores associados à ocorrência de obesidade abdominal. O ajustamento das análises por regressão logística permitiu observar que a prática de atividades físicas está significativamente associada à ocorrência de obesidade abdominal nesse grupo (OR = 0,7; IC95%:0,49-0,99), independentemente da presença de excesso de peso. CONCLUSÕES: A Prevalência de obesidade abdominal foi baixa em comparação ao observado em levantamentos internacionais, e a prática de atividades físicas é um fator associado à ocorrência desse evento em adolescentes.

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FUNDAMENTO: A aterosclerose é a doença coronariana que acomete com maior frequência a população adulta brasileira. Embora seja uma doença predominantemente adulta, os fatores de risco associados podem surgir em indivíduos jovens. OBJETIVO: Verificar a associação do nível de atividade física (NAF) e o consumo de lipídios com os fatores de risco para aterosclerose em adolescentes. MÉTODOS: Foram avaliados 260 meninos e 237 meninas com idades entre 10-18 anos. O nível de atividade física foi estimado através do recordatório proposto por Bouchard e cols.. O consumo de lipídios foi avaliado através do inquérito alimentar desenvolvido por Sichieri e Everhart. A pressão arterial foi mensurada utilizando um esfigmomanômetro de coluna de mercúrio. O colesterol total, o HDL-C e os triglicérides foram determinados através do método enzimático-colorimétrico. O LDL-C foi calculado pela fórmula de Friedewald. Na análise estatística, foi empregada a regressão logística, com nível de significância estipulado em p < 0,05. RESULTADOS: Quanto ao NAF, 17,3% dos meninos e 22,6% das meninas foram classificados como sedentários. Para os hábitos alimentares, 54% e 48,6% dos meninos e meninas, respectivamente, apresentaram consumo de lipídios acima das recomendações. Meninos com níveis elevados de colesterol total e de LDL-C tiveram maior razão de chances de serem sedentários do que seus pares mais ativos. Apresentar níveis elevados de LDL-C esteve associado ao consumo excessivo de gordura saturada em ambos os sexos. CONCLUSÃO: Os resultados avigoram as evidências prévias de que jovens devem ser encorajados desde cedo à adoção de um estilo de vida fisicamente mais ativo associado a uma ingestão alimentar apropriada.

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FUNDAMENTO: Sedentarismo é fator predisponente ao aparecimento/piora de outros fatores de risco cardiovascular, particularmente obesidade. OBJETIVO: Estabelecer nível de atividade física (NAF) e número diário de horas de TV (HTV) e a associação e/ou correlação destas variáveis com faixa etária, sexo, classe econômica, escola pública/privada, excesso de peso e obesidade, em crianças/adolescentes. MÉTODOS: Estudo transversal, base populacional escolar, ensino público e privado, fundamental e médio. Cálculo da amostra baseado na menor prevalência esperada de inúmeras variáveis, incluindo sedentarismo. Amostragem por conglomerados. Protocolo: Questionário estruturado, incluindo "Physical Activity Questionaire for Older Children" (PAQ-C); medidas de peso, altura, índice de massa corporal (IMC) e prega cutânea do tríceps (PCT). Análise estatística: Qui-quadrado; correlação linear. RESULTADOS: Nos 1.253 estudantes, com média de idade de 12,4 ± 2,9 anos, sendo 547 do sexo masculino, observou-se uma prevalência de sedentarismo em 93,5%, mais frequente em adolescentes do sexo feminino; não houve associação entre NAF e excesso de peso ou gordura corporal; futebol e dança foram as atividades mais frequentes em meninos e meninas, respectivamente; 60% dos estudantes não têm aulas de Educação Física. Média e mediana de HTV foram, respectivamente, 3,6 e 3 horas; houve associação significante entre maior HTV e obesidade e correlação significante entre NAF e idade (negativa) e entre IMC e PCT (positiva). CONCLUSÃO: O sedentarismo está presente em 93,5% das crianças e adolescentes de Maceió, sendo mais prevalente nos adolescentes e no sexo feminino, não havendo associação ou correlação desta variável com excesso de peso ou gordura corporal; obesidade associou-se a > 3 HTV.

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FUNDAMENTO: A hipertensão arterial, o excesso de peso e o sedentarismo são importantes fatores de risco para doenças cardiovasculares e estão fortemente associados. OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional, o nível de atividade física e os níveis de pressão arterial de estudantes da Universidade Federal do Piauí, em Teresina. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra de 605 estudantes (46,1% do sexo masculino e 53,9% do feminino), com média de idade de 21,7 ± 3,7 anos. O estado nutricional global foi classificado pelo índice de massa corporal (IMC) e a adiposidade central pela circunferência da cintura (CC). O nível de atividade física foi avaliado utilizando-se o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) na versão curta. A pressão arterial aumentada foi definida como uma pressão sistólica > 140 mmHg e/ou diastólica > 90 mmHg. RESULTADOS: A prevalência de pressão arterial aumentada foi de 9,7%, sendo maior em homens. Excesso de peso (IMC > 25 kg/m²) foi encontrado em 18,2% dos estudantes, sendo as proporções de sobrepeso e obesidade de 15,2% e 3%, respectivamente. Obesidade abdominal foi encontrada em 2,4% dos estudantes, independentemente do gênero, e o sedentarismo em 52%. A pressão arterial média aumentou com o incremento do IMC e da CC. Não houve associação entre os níveis de atividade física e pressão arterial. CONCLUSÃO: Houve associação entre aumento do peso corporal e da circunferência da cintura com maiores níveis de pressão arterial entre os pesquisados. É necessário estabelecer instrumentos de avaliação precoce do risco cardiovascular e promover orientação preventiva para esses jovens.

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A correta classificação do diabete melito (DM) permite o tratamento mais adequado e compreende quatro categorias: DM tipo 1; DM tipo 2; Outros tipos e Diabete Gestacional. Em alguns casos, pode ocorrer sobreposição de quadros, principalmente no DM que inicia no adulto jovem ou que se apresenta inicialmente com cetoacidose, intermediários ao DM 1 e DM 2. Assim, acréscimos ao sistema de classificação clássico têm sido propostos, avaliando a presença de autoimunidade (anticorpos) e a função de célula β (peptídeo-C) para definir mais precisamente os subtipos. O objetivo desta revisão foi de analisar o desempenho desses índices diagnósticos para a classificação do DM e descrever os subtipos em detalhe. Os anticorpos contra o pâncreas evidenciam a autoimunidade, sendo o anticorpo contra insulina o mais acurado antes dos 5 anos de idade e o anti-descarboxilase do ácido glutâmico para início da doença acima dos 20 anos, é esse o teste que permanece positivo por mais tempo. Já a medida do peptídeo-C avalia a reserva pancreática de insulina, e os métodos de estímulo mais usados são a medida após refeição ou após glucagon endovenoso. Valores de peptídeo-C < 1,5 ng/ml definem o paciente com função pancreática ausente, e acima desse valor, com função preservada. Combinando-se a presença de anticorpos (A+) dirigidos ao pâncreas e a sua capacidade secretória de insulina (β+), pode-se subdividir a classificação do DM em tipo 1A (A+β-) e 1B (A+ β-); e o DM tipo 2 em subgrupos de DM 2A (A+β+) e DM 2B (A-β+), o que permite uma classificação e tratamento mais precisos, além de abrir os horizontes para o entendimento da patogênese do DM.

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FUNDAMENTO: A pressão arterial (PA) elevada é encontrada em níveis epidêmicos em adultos das sociedades industrializadas favorecendo o aumento do risco de desenvolvimento de numerosas patologias cardiovasculares. OBJETIVO: Verificar se existe associação entre atividade física no tempo livre (AFTL) e pressão arterial sistólica (PAS)/ pressão arterial diastólica (PAD) elevadas em adultos na cidade de Salvador-Bahia. MÉTODOS: O estudo foi de corte transversal, em amostra de 2.292 adultos de ambos os sexos com idades > 20 anos. Aqueles que participavam de atividades físicas nos momentos de lazer foram considerados como ativos no tempo livre. Utilizou-se análise de regressão logística para estimar a razão de chances (RC), com intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: Após ajustamento para idade e estratificação por sexo, as associações entre AFTL e PAS/PAD foram: PAS = 0,86 (0,85 - 0,87) para o sexo feminino e 0,65 (0,64 - 0,66) para o sexo masculino; PAD = 0,94 (0,92-0,95) para o sexo feminino e 0,64 (0,63-0,65) para o sexo masculino. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo são importantes para a saúde pública e devem ser utilizados para conscientizar a população sobre a relevância da AFTL visando à prevenção de níveis elevados de PAS/PAD.

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FUNDAMENTO: Há cada vez mais evidências sugerindo que doença de Chagas envolve dano oxidativo e contribui para a progressão da doença cardíaca. OBJETIVO: Avaliar o efeito do carvedilol sobre marcadores de estresse oxidativo na doença de Chagas crônica. MÉTODOS: A população de estudo incluiu 42 pacientes com cardiopatia chagásica e os biomarcadores de estresse oxidativo foram medidos antes e após um período de seis meses de tratamento com carvedilol (37,5 mg/dia). Os pacientes foram considerados de acordo com a classificação de Los Andes, e a atividade da superóxido dismutase, catalase, glutationa peroxidase, S-transferase e redutase, mieloperoxidase e adenosina deaminase; e os níveis de glutationa reduzida, de espécies reativas do ácido tiobarbitúrico, proteína carbonil, vitamina E e óxido nítrico foram medidos no sangue. RESULTADOS: Após o tratamento com carvedilol, todos os grupos apresentaram reduções significativas nos níveis de proteína carbonil e glutationa reduzida, enquanto os níveis de óxido nítrico e atividade da adenosina aumentaram significativamente somente no grupo IA. Além disso, a maioria das enzimas antioxidantes apresentou diminuição de suas atividades, nos grupos IA e IB. CONCLUSÃO: Os dados sugerem que o tratamento com carvedilol foi eficaz na atenuação do dano oxidativo, um efeito que pode ser particularmente importante em doença de Chagas crônica com cardiopatia.

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FUNDAMENTO: A descoberta da leptina como um estimulador da atividade simpática trouxe uma nova perspectiva para os mecanismos fisiopatológicos da obesidade-hipertensão. OBJETIVO: Avaliamos a relação entre a atividade simpática aumentada e as concentrações plasmáticas de leptina e aldosterona em Hipertensos Resistentes (HR), comparando os grupos com e sem Diabetes Tipo 2 (DT2). MÉTODOS: Vinte e cinco pacientes HR foram avaliados por eletrocardiografia ambulatorial para análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) nos domínios do tempo e frequência, os quais foram estratificados em dois períodos: 24 horas e período Diurno (D), compreendendo as medidas entre 14 e 18h (domínio do tempo) e uma hora às 15h (domínio da frequência). RESULTADOS: O grupo DT2 (n = 10) apresentou maiores concentrações de aldosterona e leptina que o grupo não DT2 (n = 15) (26,0 ± 11,5 vs. 16,9 ± 7,0 ng/dL - p = 0,021; 81,368.7 ± 47,086.1 vs. 41,228.1 ± 24,523.1 pg/mL - p = 0,048, respectivamente). Houve correlação entre aldosterona e VFC no domínio da frequência em ambos os grupos. Não-DT2 apresentaram a aldosterona correlacionada com D baixa frequência em unidades normalizadas (BFnu) (r = 0,6 [0,12 - 0,85] p = 0,018) e D alta frequência em unidades normalizadas (AFnu) (r = -0,6 [-0,85 - -0,12] p = 0,018). No grupo com diabetes, a aldosterona correlacionou-se com DBFnu (r = 0,72 [0,16 - 0,93] p = 0,019) e DAFnu (r = -0,72 [-0,93 - -0,16] p = 0,019). Apesar da importância da leptina na atividade simpática aumentada na hipertensão, não houve correlação com VFC. CONCLUSÃO: A aldosterona parece estimular a atividade simpática em HR com ou sem DT2. Essa informação combinada com a eficácia clínica dos bloqueadores de receptor mineralocorticoide em HR pode reforçar a aldosterona como alvo terapêutico relevantes em HR. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)