732 resultados para China-educated nurses, Difference, Immigrant nurses, Racialisation, Symbolic interactionism
Resumo:
Chinese agricultural cooperatives, called Farmer's Professional Cooperatives (FPCs), are expected to become a major tool to facilitate agro-industrialization for small farmers through the diffusion of new technologies, the supply of high-quality agricultural inputs and the marketing of their products. This study compares FPC participants with vegetable-producing non-participants and grain farmers in vegetable-producing areas in rural China to investigate the treatment effect of participation in FPCs as well as implementation of vegetable cultivation. I adopt parametric and nonparametric approaches to precisely estimate the treatment effects. Estimated results indicate no significant difference between participants and non-participants of FPCs on agricultural net income in both parametric and non-parametric estimations. In contrast, the comparison between vegetable and grain farmers using propensity score matching (PSM) reveals that the treatment effect of vegetable cultivation is significantly positive for total and agricultural incomes, although vegetable cultivation involves more labor-intensive efforts. These results indicate that it is the implementation of vegetable cultivation rather than the participation in an FPC that enhances the economic welfare of farmers, due to the non-excludability of FPCs' services as well as the risks involved in vegetable cultivation.
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A Reforma Psiquiátrica, atual política de saúde mental, redireciona os recursos da assistência psiquiátrica para o modelo de base comunitária, substituindo o modelo asilar. A abordagem proposta pela Reforma Psiquiátrica procura conjugar o esforço teórico e prático para a construção da Rede de Atenção Psicossocial. O presente trabalho objetivou desvelar concepções e práticas de trabalhadores da saúde mental, construídas na práxis de suas trajetórias profissionais e contextos de vida, em relação à incorporação do modelo de atenção psicossocial ou manutenção de princípios asilares, caracterizadores da tradicional prática profissional em saúde mental. Objetivou também identificar pontos de tensão, que caracterizam interesses de diferentes naturezas, como obstáculos e desafios à implementação da Reforma Psiquiátrica. A pesquisa, de natureza qualitativa, contou com 10 entrevistas de profissionais atuando na área, baseada na técnica de depoimento oral e em roteiro do tipo temático, sendo 3 enfermeiros, 3 psicólogos, 3 psiquiatras e 1 terapeuta ocupacional. Os relatos dos profissionais foram organizados em categorias gerais e específicas tendo em vista a interpretação das narrativas à luz da literatura especializada. Através dos discursos dos profissionais do campo da saúde mental é possível observar que um tensionamento ideológico marca fortemente o espaço da saúde. Alguns profissionais relataram a busca por construir práticas em equipe interdisciplinar, pautadas pelo modelo psicossocial; porém, referem à resistência de outros profissionais da equipe. Praticamente todos os profissionais apresentam discursos de humanização no campo da saúde mental, mas alguns não enunciam visões críticas aos modelos asilares. Alguns trabalhadores revelam a crença na possibilidade de coexistência integrada entre o Modo Asilar e Modo Psicossocial. Para estes trabalhadores de CAPS, é desejável a permanência dos hospitais psiquiátricos e é possível a humanização dos mesmos. Essa questão indica, ao que parece, que as práticas em saúde mental ainda operam sobre premissas epistemológicas diferenciando sujeitos que podem ou não circular no meio social. A existência dos hospitais psiquiátricos, considerados como instituições totais, é problematizada e questionada pela Luta Antimanicomial, indica a permanência da lógica asilar que respalda a continuidade dos hospitais, exclusivamente psiquiátricos, entre os serviços de atendimento, com o apoio de parte dos profissionais da rede de saúde mental. Concordantes com a possibilidade de coexistência do modelo asilar e modelo psicossocial, estes profissionais permitem-nos demonstrar que mesmo uma visão clínica pretensamente humanizadora, que defenda em seu discurso um tratamento digno, pode operar no modelo teórico-metodológico positivista e não está necessariamente vinculada a uma postura política de sujeitos de direitos e de cidadania. Os profissionais que apresentaram em suas narrativas a não concordância com a permanência dos hospitais psiquiátricos, defendem que as transformações sejam clínicas e políticas nos saberes e nas práticas em Saúde Mental. Estes trabalhadores já fizeram ou fazem parte de movimentos sociais, apontados como lugares de reflexão crítica sobre ideias instituídas contribuindo, ao que parece, para o processo de desnaturalização de concepções construídas culturalmente e orientadoras de práticas profissionais. Diante de tais constatações podemos indagar e refletir se a desinstitucionalização, concreta e simbólica, encontra-se no horizonte de uma política pública de atenção em Saúde Mental que realmente tenha como projeto a sua real implementação e se a permanência dos hospitais psiquiátricos e das comunidades terapêuticas estaria descaracterizando as propostas iniciais da construção da Atenção Psicossocial, considerando os interesses privados e a manutenção da lógica asilar, contrários aos princípios do SUS.
Resumo:
Os acessos venosos são indispensáveis para assistência do paciente em situação crítica. O cateter venoso central (CVC) é um acesso que viabiliza a terapêutica dessa clientela, mas o seu uso pode levar à infecções. Estas infecções ocasionam maior permanência hospitalar, elevam os custos totais das instituições e aumentam a morbidade e a mortalidade do paciente. O uso de curativos como cobertura do sítio de saída do CVC é eficaz na prevenção das infecções relacionadas a estes cateteres, em particular, o uso de curativos impregnados com antissépticos como o curativo gel de clorexidina. Este estudo teve como objetivo comparar a efetividade do curativo gel de clorexidina com a do filme transparente de poliuretano na prevenção da colonização do cateter venoso central em pacientes adultos críticos. Trata-se de estudo experimental, do tipo ensaio clínico randomizado, com tratamentos em paralelo, prospectivo e monocêntrico, realizado de acordo com as recomendações do Consolidated Standards of Reporting Trials (CONSORT). O estudo foi realizado na Unidade de Terapia Intensiva e na Unidade Coronariana de um hospital de ensino do interior do Estado de São Paulo. Participaram do estudo 102 indivíduos hospitalizados nestes locais, divididos aleatoriamente em dois grupos: grupo intervenção, no qual o tipo de cobertura utilizada foi o curativo de gel de clorexidina e grupo controle, que utilizou como cobertura o filme transparente de poliuretano. O desfecho primário mensurado foi a colonização do cateter e os desfechos secundários foram a infecção clínica do sítio de saída, a infecção microbiológica do sítio de saída e a infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter. Para a coleta de dados foi elaborado um instrumento, e este validado quanto ao seu conteúdo e forma por 13 enfermeiros pertencentes aos locais do estudo. Estes profissionais foram treinados para a realização dos curativos e coleta das pontas dos cateteres centrais, swabs dos sítios de saída e hemoculturas. Análises descritivas foram usadas para todas as variáveis do estudo. O teste Exato de Fisher foi utilizado para comparar as proporções de cada desfecho nos grupos de intervenção e controle, e a regressão logística para explorar se a colonização no CVC poderia ser associada com o tempo de uso do cateter e com o Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II (APACHE II) dos pacientes do estudo. De acordo com os resultados não houve diferença estatisticamente significante entre a colonização nos dois grupos (p valor = 1.00), para a infecção microbiológica do sítio de saída (p valor = 0.08), para a infecção clínica do sítio de saída (p valor = 0.77) e para as infecções da corrente sanguínea relacionadas ao cateter (p valor = 1,00). Conclui-se que o presente estudo pode contribuir para que as unidades de saúde tenham subsídios para realizar a escolha do tipo de curativo baseado em suas necessidades institucionais e no desenvolvimento de protocolos relacionados à medidas de inserção e manutenção do cateter, bem como medidas educativas permanentes
Resumo:
Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa dos dados. Objetivou-se analisar a percepção da equipe de enfermagem sobre as condições geradoras de absenteísmo e suas implicações na assistência nas unidades de Urgência e Emergência (UE) das cinco distritais de saúde no município de Ribeirão Preto/SP. Os sujeitos foram profissionais da equipe de enfermagem (enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem) que atuam nestas unidades. Foram selecionados 2 profissionais de cada categoria, a partir dos critérios de inclusão do estudo, sem considerar sexo, faixa etária e tempo de trabalho no serviço, totalizando 30 participantes. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais semiestruturadas, conduzidas a partir de um roteiro norteador composto pelas variáveis (Processo de Gestão de Recursos Humanos (RH); Condição de Trabalho em Equipe e Qualidade do Cuidado Prestado) abordadas no estudo. Para análise dos dados utilizou-se análise de conteúdo, modalidade temática. Após análise dos dados, as categorias encontradas foram: TEMA 1 - Gerenciamento, organização e enfrentamento para a operacionalização do trabalho de enfermagem (Subtema 1 - Operacionalização da escala de trabalho frente ao desafio do quantitativo da equipe de enfermagem na unidade de UE; Subtema 2 - Reorganização do trabalho e a perspectiva dos trabalhadores frente à mudança para as 30h/semanais e a terceirização do serviço; Subtema 3 - Tempo de permanência do profissional no serviço; Subtema 4 - Comunicação como ferramenta para desenvolver o trabalho em equipe e gerenciar conflitos); TEMA 2 - Condições impostas ao trabalhador e sua influência no desenvolvimento do trabalho (Subtema 1 - Plano de carreira e salário como estimulantes para desenvolvimento do trabalho; Subtema 2 - Vínculo empregatício: vantagens e desvantagens; Subtema 3 - Educação permanente e sua importância para desenvolvimento do trabalho; Subtema 4 - Influência da estrutura física, materiais e equipamentos no cuidado) e TEMA 3 - Avaliação do serviço e da assistência prestada. No que diz respeito ao quantitativo de enfermagem disposto nas unidades, todos os entrevistados relatam que é um quantitativo razoável e que, em alguns momentos, se sentem sobrecarregados quando ocorrem ausências não previstas. Ao se tratar da terceirização das unidades estatutárias, relata-se que não houve comunicação prévia do evento e é visível a insegurança e frustração por parte dos entrevistados. Ressalta-se que a unidade terceirizada não sofreu mudanças em sua rotina. A rotatividade é presente nestas unidades de UE, sendo maior em determinada unidade e ocorre por inúmeros motivos, dentre eles, aposentadoria, transferência para Unidade Básica de Saúde (UBS), conflitos na equipe e/ou com pacientes, dentre outros. Todos os entrevistados sugerem que a comunicação é fundamental para o desenvolvimento do trabalho em equipe e é através dela que os conflitos possam vir a ser resolvidos. Neste momento, percebe-se, a partir das falas, que a comunicação é diferente entre as unidades e, portanto, existem níveis diferentes de conflitos entre as unidades. O município não possui um plano de carreira efetivo, portanto os entrevistados demonstram desmotivação para buscar novos conhecimentos. Quanto ao salário, estes têm a visão de que é razoável, sendo considerado elevado em relação às demais instituições de saúde do município, porém, defasado em relação à categoria profissional. Os profissionais terceirizados relatam uma certa insatisfação por trabalhar da mesma forma que os estatutários, recebendo um menor salário e sem os mesmos benefícios, o que nos leva à categoria vínculo empregatício, onde a estabilidade é abordada com visões positivas e negativas. Ao se tratar da visão negativa, os entrevistados sugerem que muitos colegas não sabem lidar com esse benefício, se ausentando do trabalho ou trabalhando de uma forma não adequada, prejudicando a rotina do serviço. No que tange à educação permanente, temos a diferença mais gritante do estudo, visto que os entrevistados estatutários relatam que não possuem a disponibilização, através da prefeitura, de cursos de atualização, capacitação e constante aprendizado enquanto que os terceirizados relatam atualizações constantes e apoio por parte da instituição com a qual eles estão vinculados. É unânime que todos os entrevistados consideram que a estrutura física, materiais e equipamentos interferem diretamente no cuidado. Ao serem questionados em relação à avaliação do cuidado prestado, eles o consideram bom, podendo ser melhor caso fossem disponibilizadas condições de trabalho mais adequadas. Considera-se o estudo como um possível instrumento de avaliação dos serviços prestados em unidade de UE, bem como das condições de trabalho fornecidas ao trabalhador e sua satisfação profissional
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Trata-se de estudo de intervenção tipo antes e depois, no qual o sujeito é seu próprio controle, fator que permite identificar os efeitos na adesão ao tratamento e controle dos níveis glicêmicos. Teve como objetivo avaliar a contribuição da consulta de enfermagem na adesão ao tratamento do diabetes mellitus tipo 2, em uma Unidade Saúde da Família, de acordo com o \"Protocolo de atendimento as pessoas com diabetes mellitus,\" em Ribeirão Preto, SP. A coleta de dados foi realizada no período de setembro de 2014 a janeiro de 2015. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, SP, sob Parecer nº 648.970. Participaram 31 pessoas com diabetes mellitus, por meio de três consultas de enfermagem, na unidade de saúde e no domicílio, com intervalo de um mês entre as três consultas de todos os participantes. Foi utilizado um roteiro contendo variáveis sociodemográficos e clínicas e o teste de Medida de Adesão ao Tratamento. Para a análise da adesão, durante e após a intervenção, utilizou-se a estatística descritiva e o teste de Mann- Whitney; para a comparação do antes e após a intervenção, utilizou-se o teste de Wilcoxon; para análise de correlação com as variáveis numéricas, o coeficiente de correlação de Spearman e o teste Q de Cochran, para a comparação dos exames nos momentos anterior, durante e posterior à intervenção. Os resultados mostraram que os participantes tinham entre 33 e 79 anos, sendo 58,1% do sexo feminino; 71% tinham companheiro; renda familiar de 1 a 3 salários-mínimos (83,9%); 80,6% referiram ser profissionalmente inativos (aposentados, pensionistas ou do lar); média de 5,68 anos de estudo e predomínio de menos de 8 anos de estudo (67,7%). Em relação aos valores da pressão arterial sistêmica constatou hipertensão arterial sistêmica grau I em 25,8% das pessoas com diabetes mellitus, 90,3% com índice de massa corporal apresentando excesso de peso, quanto à circunferência abdominal, 32,2% dos homens estavam com valores maiores que 102 cm e 45,2% das mulheres com valores acima de 88 cm. A avaliação dos pés, com uso do monofilamento Semmes-Weinstein de 10g, apresentou 9,7% das pessoas com diabetes mellitus com pé em risco para ulceração e diminuição ou ausência de sensibilidade tátil pressórica protetora dos pés. O tempo de diagnóstico do diabetes mellitus tipo 2 variou entre 1 a 39 anos, predominando as comorbidades hipertensão arterial (83,9%), dislipidemia (58,1%) e obesidade (41,8%). Quanto aos exames laboratoriais, observa-se que, em 64,5% da população estudada, os níveis da glicemia de jejum estavam acima de 100 mg/dL , ocorrendo pequena redução para 61,3% nos casos de pessoas com diabetes mellitus durante a intervenção e se manteve após. No que se refere à glicemia pós-prandial, os casos das pessoas com diabetes mellitus com valores iguais ou acima de 160 mg/dL, antes da intervenção era de 45,2% e durante e após a intervenção caiu para 38,7%. Em contrapartida, aumentou o número de pessoas com diabetes mellitus durante e após a intervenção, com valores da glicemia pós-prandial abaixo de 160 mg/dL, de 54,8% para 61,3%. E, em relação à hemoglobina glicada, foi observado que em 61,3% das pessoas com diabetes mellitus os valores antes da intervenção eram iguais ou acima de 7%. Durante a intervenção, caiu para 19,3% e após a intervenção o número de pessoas com diabetes mellitus, com a hemoglobina glicada igual ou superior a 7%, chegou a 38,7%. Quanto aos valores abaixo de 7%, observou-se aumento de 38,7% antes da intervenção para 80,6 e 61,3% respectivamente, durante e após a intervenção, com diferença estatisticamente significante (p< 0,001). As pessoas com diabetes mellitus desse estudo, apresentaram 83,87% de adesão ao tratamento antes da intervenção, e esses escores subiram para 96,78% após a intervenção, fato corroborado pelo teste de Wilcoxon que mostrou escores estatisticamente significantes (p<0,001), entre antes e após a intervenção. Esse estudo contribui para ressaltar a importância do enfermeiro, enquanto integrante da equipe multiprofissional, seguindo as orientações do \"Protocolo de atendimento ao indivíduo com diabetes\", tanto no atendimento individual quanto em grupo, reorganizando o processo de trabalho, contribuindo para maior adesão ao tratamento e controle dos níveis glicêmicos, ao minimizar a fragmentação e assegurar a continuidade na assistência, por meio de abordagem integral ao diabético
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Quase um em cada dez pacientes é lesionado ao receber cuidados de saúde e, destes, muitos sofrem lesões incapacitantes ou morte todos os anos. Entendendo a importância e o impacto negativo das falhas na segurança do paciente em âmbito global e a influência que a cultura e o clima de segurança exercem sobre a adoção de ações e decisões mais seguras, este estudo teve por objetivo a analise da cultura de segurança do paciente em instituições hospitalares, por meio da mensuração do clima de segurança. Trata-se de pesquisa quantitativa, transversal, do tipo Survey, em que para a realização da coleta de dados foi aplicado o Questionário de Atitudes de Segurança, adaptação transcultural para o Brasil do Safety Attitudes Questionnaire (SAQ) - Short Form 2006. O estudo ocorreu em dois hospitais gerais do estado de São Paulo, localizados em diferentes regiões metropolitanas, sendo um público e o outro privado. Os profissionais Médicos, Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, Fisioterapeutas, Farmacêuticos e Nutricionistas, que atuavam nestes hospitais há pelo menos 6 meses, com carga horária de trabalho semanal de no mínimo 20 horas, constituíram a população deste estudo. Foi realizado um estudo piloto com 25 profissionais em cada hospital e a prevalência resultante deste teste foi utilizada no cálculo do tamanho amostral com nível de significância de 5%, erro relativo de 10% e perda de 20%, resultando em um total de 235 participantes. Os profissionais escolhidos como parte da amostra foram sorteados empregando-se amostragem aleatória simples computadorizada. As variáveis de cada domínio da escala quando testadas pelo Teste Kolmogorov-Smirnov não apresentaram normalidade. Deste modo, foi aplicado o Teste Mann-Whitney para comparar os valores das pontuações entre os hospitais e entre as categorias profissionais. Com relação aos resultados houve índice de participação de 86,8% da amostra sorteada, prevalecendo os sujeitos com 5 a 20 anos de tempo na especialidade, do gênero feminino, e trabalhadores da enfermagem. Não houve diferenças significantes dentre as pontuações obtidas pelos dois hospitais. Os participantes do estudo apresentaram percepção negativa quanto ao clima de segurança do paciente, com domínios Reconhecimento do Estresse e Percepção da Gestão apresentando resultados negativos, tanto para a amostra como um todo quanto por hospital. Os domínios Clima de Trabalho em Equipe, Satisfação no Trabalho e Comportamento Seguro/Práticas Seguras resultaram em percepções positivas para todas as categorias profissionais. Já o domínio Percepção da Gestão do Hospital resultou em percepção negativa para todas estas. Os Médicos e os Técnicos e Auxiliares de Enfermagem apresentaram percepções negativas em mais domínios. Em contrapartida, os Enfermeiros foram os únicos a apresentar atitude de segurança do paciente positiva, com escore total do SAQ exibindo diferença significante quando comparado a todas as outras categorias, apresentando também percepção positiva em maior número de domínios. Concluiu-se que existe a necessidade de abordagem relacionada ao Reconhecimento do Estresse dos profissionais, além dos aspectos do Gerenciamento. As categorias profissionais diferiram entre si com relação às percepções sobre a atitude de segurança do paciente. Desta forma, o desenvolvimento da cultura de segurança deve englobar todas as categorias profissionais, uma vez que esta abrange toda a organização, destacando-se a necessidade de enfoque de ações com relação a categoria dos Médicos e dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem. Além disso, ficou evidente o papel de destaque e liderança dos profissionais Enfermeiros nos processos de melhoria da qualidade, e colocando-os em posição privilegiada para conduzir os esforços de melhoria contínua da qualidade nos serviços de saúde
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State and international entities can have profound effects on the development of a country’s nursing profession. Through a global health governance lens, this paper explores the development of nursing in Brazil during the early twentieth century, and its intersections with national and international interests. Accordingly, we will show how state policies established an environment that fostered the institutionalization of nursing as a profession in Brazil and supported it as a means to increase the presence of females in nation building processes. The State focused on recruiting elite women for nursing, in part due to the Rockefeller Foundation’s involvement in the country. Nurses who worked for Rockefeller came from well-educated classes within US society with specific ideas about who should be a nurse and the roles of nurses in a healthcare system. These women served as the primary vehicles for interacting with Brazilian health authorities responsible for health system development. Their early efforts did not, however, ensure a system capable of producing nursing human resources at a rate that, in present day Brazil, could meet the health needs of the country. Findings from this paper offer new avenues for historians to explore the early roots of professional nursing through a global health governance lens, improve the understanding of the intersection between international politics and professionalization, and highlight how these factors may impact nursing human resources production in the long term.
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Beijing is one of the most water-stressed cities in the world. Due to over-exploitation of groundwater, the Beijing region has been suffering from land subsidence since 1935. In this study, the Small Baseline InSAR technique has been employed to process Envisat ASAR images acquired between 2003 and 2010 and TerraSAR-X stripmap images collected from 2010 to 2011 to investigate land subsidence in the Beijing region. The maximum subsidence is seen in the eastern part of Beijing with a rate greater than 100 mm/year. Comparisons between InSAR and GPS derived subsidence rates show an RMS difference of 2.94 mm/year with a mean of 2.41 ± 1.84 mm/year. In addition, a high correlation was observed between InSAR subsidence rate maps derived from two different datasets (i.e., Envisat and TerraSAR-X). These demonstrate once again that InSAR is a powerful tool for monitoring land subsidence. InSAR derived subsidence rate maps have allowed for a comprehensive spatio-temporal analysis to identify the main triggering factors of land subsidence. Some interesting relationships in terms of land subsidence were found with groundwater level, active faults, accumulated soft soil thickness and different aquifer types. Furthermore, a relationship with the distances to pumping wells was also recognized in this work.
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The timing and magnitude of sea-surface temperature (SST) changes in the tropical southern South China Sea (SCS) during the last 16,500 years have been reconstructed on a high-resolution, 14C-dated sediment core using three different foraminiferal transfer functions (SIMMAX28, RAM, FP-12E) and geochemical (Uk'37) SST estimates. In agreement with CLIMAP reconstructions, both the FP-12E and the Uk'37 SST estimates show an average late glacial-interglacial SST difference of 2.0°C, whereas the RAM and SIMMAX28 foraminiferal transfer functions show only a minor (0.6°C) or no consistent late glacial-interglacial SST change, respectively. Both the Uk'37 and the FP-12E SST estimates, as well as the planktonic foraminiferal delta18O values, indicate an abrupt warming (ca. 1°C in <200 yr) at the end of the last glaciation, synchronous (within dating uncertainties) with the Bølling transition as recorded in the Greenland Ice Sheet Project 2 (GISP2) ice core, whereas the RAM-derived deglacial SST increase appears to lag during this event by ca. 500 yr. The similarity in abruptness and timing of the warming associated with the Bølling transition in Greenland and the southern SCS suggest a true synchrony of the Northern Hemisphere warming at the end of the last glaciation. In contrast to the foraminiferal transfer function estimates that do not indicate any consistent cooling associated with the Younger Dryas (YD) climate event in the tropical SCS, the Uk'37 SST estimates show a cooling of ca. 0.2-0.6°C compared to the Bølling-Allerød period. These Uk'37 SST estimates from the southern SCS argue in favor of a Northern Hemisphere-wide, synchronous cooling during the YD period.
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Over 30 first and last occurrence (FO and LO, respectively) planktonic foraminifer datums were recognized from the Oligocene-Miocene section of Ocean Drilling Program (ODP) Site 1148. Most datum levels occur in similar order as, and are by correlation as probably synchronous with, their open-ocean records. Several datum levels represent local bioevents resulting from dissolution and Site 1148's unique paleoceanographic setting in the northern South China Sea. An age of 9.5-9.8 Ma is estimated for the local LO of Globoquadrina dehiscens (257 meters composite depth [mcd]), whereas the local LO of Globorotalia fohsi s.l. (301 mcd) is projected to be at ~13.0 Ma and the local FO of Globigerinatella insueta (367 mcd) is projected to be at ~18.0 Ma. The combined planktonic foraminifer and nannofossil results indicate that the Oligocene-Miocene section at Site 1148 is not complete. Unconformities up to 2-3 m.y. in duration, occurring at and before the Oligocene/Miocene boundary (OHS1, OHS2, OHS3, and OHS4 = MHS1), are associated with slump deposits between 457 and 495 mcd that signal tectonic instability during the transition from rifting to spreading in the South China Sea. Shorter unconformities of <0.5 m.y. duration that truncate the Miocene section were more likely to have been caused by sea-bottom erosion as well as dissolution. A total of 12 Miocene unconformities, MHS1 through MHS12, are mainly affected by dissolution and an elevated carbonate compensation depth (CCD) during Miocene third-order glaciations recorded in deep-sea positive oxygen isotope Mi glaciation events. Respectively, they fall at ~457 mcd (MHS1 = Mi-1), 407 mcd (MHS2 = Mi-1a), 385 mcd (MHS3 = Mi-1aa), 366 mcd (MHS4 = Mi-1b), 358 mcd (MHS5 = MLi-1), 333 mcd (MHS6 = Mi-2), 318 mcd (MHS7 = MSi-1), 308 mcd (MHS8 = Mi-3), 295 mcd (MHS9 = Mi-4), 288 mcd (MHS10 = Mi-5), 256 mcd (MHS11 = Mi-6), and 250 mcd (MHS12 = Mi-7). The correlation of these unconformities with Mi events indicates that some related driving mechanisms have been operating, causing deepwater circulation changes concomitantly in world oceans and in the marginal South China Sea.
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The extent of exposure of residents of Changqing (Guizhou, PR China) to arsenic through coal-burning was investigated. Despite the low coal-arsenic content (56.3 +/- 42.5 mg As kg(-1)) when compared with coals collected at different location and times from the same province, more than 30% of the study subjects have shown symptoms of arsenicosis. Coal, urine, hair, and water samples were collected in mid-September 2001 and analysed for arsenic. The average urinary and hair-arsenic concentrations in the exposed subjects were 71.4 +/- 37.1 mug As g(-1) creatinine (control 41.6 +/- 12.1) and 7.99 +/- 8.16 mg kg(-1), respectively. A positive correlation between the hair and urinary-arsenic concentration (R-2 = 0.601) was found. There was no significant difference between females and males for both urinary and hair-arsenic concentrations. Females were found to have a higher dimethylarsinic acid but lower percentages of inorganic arsenic and monomethylarsonic acid in their urine than males. (C) 2002 Elsevier Science Ireland Ltd. All rights reserved.
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Background: Recent case-control studies suggest that, given equal smoking exposure, women may have a higher relative risk of developing lung cancer than men. Despite prospective data that conflict with this hypothesis, mechanistic studies to find a biologic basis for a sex difference continue. Methods: We addressed the hypothesis directly by analyzing prospective data from former and current smokers in two large cohorts-the Nurses' Health Study of women and the Health Professionals Follow-up Study of men. We calculated incidence rates and hazard ratios of lung cancer in women compared with men, adjusting for age, number of cigarettes smoked per day, age at start of smoking, and time since quitting, using Cox proportional hazards models. We also reviewed published results from prospective analyses. Results: From 1986 through 2000, 955 and 311 primary lung cancers were identified among 60 296 women and 25 397 men, respectively, who ranged in age from 40 to 79 years. Incidence rates per 100 000 person-years for women and men were 253 and 232, respectively, among current smokers and 81 and 73, respectively, among former smokers. The hazard ratio in women ever smokers compared with men was 1.11 (95% confidence interval = 0.95 to 1.31). Six published prospective cohort studies allowed assessment of comparative susceptibility to lung cancer by sex. None supported an excess risk of lung cancer for women. Conclusions: Women do not appear to have a greater susceptibility to lung cancer than men, given equal smoking exposure. Research should be focused on enhancing preventive interventions for all.
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Perceived dissimilarity and its association with work group involvement were examined in this study. Additionally, perceived group openness to diversity was examined as a moderator of this relationship. A longitudinal study was conducted with nurses in four departments of a public hospital. Results revealed that visible dissimilarity was negatively associated with work group involvement at both times, and informational dissimilarity was negatively associated with work group involvement at Time 1. Openness to diversity interacted with visible and informational dissimilarity in the prediction of work group involvement at both times. This interaction pattern showed that there was a negative relationship between dissimilarity and work group involvement when individuals perceived low group openness to diversity, whereas there was no relationship when individuals perceived high group openness to diversity. Results highlight the importance of managing perceptions of difference and introducing norms that encourage the active involvement of group members.
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Introduction: In the World Health Organization (WHO) MONICA (multinational MONItoring of trends and determinants in CArdiovascular disease) Project considerable effort was made to obtain basic data on non-respondents to community based surveys of cardiovascular risk factors. The first purpose of this paper is to examine differences in socio-economic and health profiles among respondents and non-respondents. The second purpose is to investigate the effect of non-response on estimates of trends. Methods:Socio-economic and health profile between respondents and non-respondents in the WHO MONICA Project final survey were compared. The potential effect of non-response on the trend estimates between the initial survey and final survey approximately ten years later was investigated using both MONICA data and hypothetical data. Results: In most of the populations, non-respondents were more likely to be single, less well educated, and had poorer lifestyles and health profiles than respondents. As an example of the consequences, temporal trends in prevalence of daily smokers are shown to be overestimated in most populations if they were based only on data from respondents. Conclusions: The socio-economic and health profiles of respondents and non-respondents differed fairly consistently across 27 populations. Hence, the estimators of population trends based on respondent data are likely to be biased. Declining response rates therefore pose a threat to the accuracy of estimates of risk factor trends in many countries.
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Different factors have been shown to influence the development of models of advanced nursing practice (ANP) in primary-care settings. Although ANP is being developed in hospitals in Hong Kong, China, it remains undeveloped in primary care and little is known about the factors determining the development of such a model. The aims of the present study were to investigate the contribution of different models of nursing practice to the care provided in primary-care settings in Hong Kong, and to examine the determinants influencing the development of a model of ANP in such settings. A multiple case study design was selected using both qualitative and quantitative methods of data collection. Sampling methods reflected the population groups and stage of the case study. Sampling included a total population of 41 nurses from whom a secondary volunteer sample was drawn for face-to-face interviews. In each case study, a convenience sample of 70 patients were recruited, from whom 10 were selected purposively for a semi-structured telephone interview. An opportunistic sample of healthcare professionals was also selected. The within-case and cross-case analysis demonstrated four major determinants influencing the development of ANP: (1) current models of nursing practice; (2) the use of skills mix; (3) the perceived contribution of ANP to patient care; and (4) patients' expectations of care. The level of autonomy of individual nurses was considered particularly important. These determinants were used to develop a model of ANP for a primary-care setting. In conclusion, although the findings highlight the complexity determining the development and implementation of ANP in primary care, the proposed model suggests that definitions of advanced practice are appropriate to a range of practice models and cultural settings. However, the findings highlight the importance of assessing the effectiveness of such models in terms of cost and long-term patient outcomes.