999 resultados para Capitalismo agrario
Resumo:
Dissertação de mestrado em Antropologia - Direitos Humanos e Movimentos Sociais
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais
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Este trabalho visa analisar, por meio de um apanhado histórico, quais fatos contribuíram para que a situação atual do planeta exigisse ações sustentáveis. A ideia é que o conhecimento dos bastidores históricos possa ser útil para a compreensão real do que é sustentabilidade a fim de que esta possa ser aplicada corretamente. Assim, assume-se que a Reforma Protestante e, consequentemente, a liberdade para obter riquezas por meio do trabalho, assim como a posterior revolução industrial, e, ainda, a preocupação exclusivamente econômica nesses dois momentos da história, foram de grande contribuição para que questões ambientais fossem esquecidas naqueles momentos e ao longo dos séculos.
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Esta dissertação reflete sobre a forma como os dois romancistas intentam criar um quinto evangelho adaptado às contingências do século XXI, encarando Jesus numa perspetiva humana, para assim questionar a verdade totalizadora do dogma religioso e negar a existência de uma entidade superior, produto da imaginação humana. Numa tradição de crítica bíblica iniciada com os racionalistas e ampliada em tempos de pós-modernidade, estes romancistas utilizam estratégias discursivas que passam pelo uso da paródia e da metaficção, que colocam em plano de destaque a construção romanesca. Vidal opta por parodiar os atos dos apóstolos na tentativa de consolidação da Igreja primitiva, operando uma crítica ao capitalismo, à cultura mediática e ao mundo do entretenimento contemporâneos, assentes na aparência (material) e não na essência (espiritual). Para tal, desconstrói o momento culminante do cristianismo, a morte de Jesus no Calvário e reescreve os evangelhos através de meios tecnológicos, presentificando a figura de Jesus e colocando-o em paralelo com os intervenientes do conflito israelo-palestiniano. Por seu turno, Saramago propõe uma releitura sobre a vida e ações de Jesus à luz do Humanismo, esvaziando-o da sua divindade. Assim, apresenta Jesus como profeta radical na sua luta contra os ricos e os poderosos, com a missão de fazer cumprir a profecia que aponta para a vinda de um messias que colocaria Israel no caminho da abundância. O pecado é um dos temas centrais desta obra e o motor da ação. Este depende do exercício do livre-arbítrio, ameaça sempre constante na possibilidade de salvação eterna por parte do crente.
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A presente dissertação de doutoramento propõe-se a analisar criticamente a noção de obra de arte participativa, traduzida pela designação de obra “faça-você- -mesmo”, que apela à participação ativa e ao agenciamento do público que se tornam parte integrante do processo criativo engendrado pela obra. A nossa reflexão sobre a obra “faça-você-mesmo” insere-se no contexto da “cultura da participação” e da expansão dos media sociais e tem como principal objeto de estudo a obra participativa nas artes digitais. Esta tese postula uma análise das práticas participativas nas artes digitais à luz de uma genealogia artística e crítica que atravessa o século XX e é marcada pela experimentação com a ativação do público e a abertura da obra, traduzindo-se numa instabilização de limites entre arte, quotidiano e sociedade. A nossa abordagem metodológica enraíza-se numa tradição de pensamento crítico e interdisciplinar próprio das humanidades sendo que recorremos à articulação entre teoria crítica e análise de casos concretos. Assim, de modo a compreender a experiência do público com a obra participativa, elaborámos um conjunto de conceitos que nos permitem conceber uma estética da participação nas artes digitais. Paralelamente, de forma a conhecermos o universo temático das práticas participativas nas artes digitais, criámos uma proposta de três linhas temáticas no âmbito das quais analisámos múltiplas obras concretas, colocando-as em relação com os seus contextos sociais, culturais e políticos. As obras “faça-você-mesmo”, descritas nesta dissertação, tendem a situar-se numa posição intermédia entre os dois extremos das práticas artísticas autónomas “auto- -reflexivas” e dos projetos artísticos comunitários, que visam facilitar discussões e sugerir soluções para problemas concretos. Algumas das obras participativas discutidas neste estudo possuem caraterísticas em comum com a atitude “faça-você-mesmo” preconizada por determinadas formas de ativismo político, nomeadamente, a organização não-hierárquica, a autonomia e a participação direta dos voluntários. Ao convocar a participação do público, a obra “faça-você-mesmo” constitui-se como um projeto dialógico de experimentação criativa que se pode articular com uma dimensão política. Porém, este estudo salienta que a obra de arte participativa deve ser vista à luz de uma tensão entre disrupção e incorporação, liberdade e controlo que carateriza a dinâmica das redes digitais e do capitalismo contemporâneo. A presente dissertação propõe de modo fundamentado três linhas de investigação futura. Primeiramente, a exploração do campo das práticas curatoriais e museológicas em ambientes participativos. Seguidamente, a análise do modo como o campo da arte contemporânea e a condição do artista vão evoluir sob a influência do acesso generalizado aos meios de produção e distribuição artística nomeadamente através da World Wide Web. Por fim, o estudo dos novos regimes de interação e expressividade das imagens nas redes digitais.
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Este projecto de investigação teve como aspiração analisar as articulações e desconexões em torno das categorias de classe e género, em diálogo com a dicotomia igualdade versus diferença, e centrando-nos no estudo da revista da Mulheres. A história desta permite-nos compreender melhor as imagens dominantes da mulher portuguesa nos anos 80, sendo que o projecto da revista opera uma dupla recusa: por oposição ao passado, recusa-se a imagem da mulher conservadora vinculada pelo fascismo português e o catolicismo; e por oposição ao capitalismo, recusa-se a imagem da mulher «liberalizada». Neste sentido, procedemos numa primeira parte, à história da revista e do meio em que se relaciona. Numa segunda parte, procedemos a uma análise dos conteúdos da revista a partir das categorias de trabalho e cultura. E, finalmente numa terceira parte, desenvolvemos uma reflexão mais crítica sobre o sujeito «mulheres» e as representações na política. Abstract
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Tese de Doutoramento em Ciências da Educação - Especialidade em Política Educativa
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Tese de Doutoramento em Ciências da Literatura (Especialidade em Literatura Comparada)
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Dissertação de mestrado em Direito dos Contratos e da Empresa
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A comienzos del siglo XIX se encuentra en sus inicios el proceso de incremento de las relaciones mercantiles con Europa por parte de todo el espacio económico colonial, lo que origina una interpretación historiográfica habitual que considera que, debido al consecuente aumento de las importaciones, se genera una frustración de los procesos de industrialización incipientes. Estos tendrían que haberse desarrollado en base a la supuesta transformación de la actividad artesanal o manufacturera textil que debería convertirse en producción industrial, siguiendo los pasos habituales del desarrollo del capitalismo en Inglaterra. Todos estos planteos, de posible veracidad general pero con escasas precisiones, se basan en fuentes con información general en tanto no se ha realizado aún una investigación que cuantifique el monto y la composición de las importaciones europeas y las contraste con los movimientos de las exportaciones del mismo tipo de efectos o de la materia prima relacionada con ellos. Nuestro proyecto pretende enfrentar este tipo de tarea para una región de reconocida especialización en la producción artesanal de textiles como es Córdoba, durante el período en que se enfrenta este problema y que las fuentes lo permitan. Objetivo general Registro y análisis de las importaciones de efectos europeos ingresados para el consumo de Córdoba desde 1808 a 1850, con el objeto de comparar sus resultados con el movimiento de las exportaciones y concluir sobre las relaciones entre ambos procesos. Objetivo específico Se ingresarán los datos y se realizará un primer proceso de la información sobre las importaciones de efectos europeos ingresados por el puerto de Buenos Aires para el consumo de la jurisdicción de Córdoba en el período de 1816 y 1825.
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Cataluña es sin duda una de las regiones de Europa donde más se han dejado sentir las consecuencias de la industrialización y donde, como resultado de este proceso, las transformaciones experimentadas por el sector agrario también han sido más acusadas. En el presente estudio intentaré avanzar algunas respuestas a estas preguntas, tomando como referencia los cambios que se experimentaron en la producción y el consumo de alimentos ganaderos en la región catalana, entre la segunda mitad del siglo XIX y la década de 1930. Muy sumariamente, lo que intentaré mostrar en este estudio son dos cuestiones. En primer lugar, que el desarrollo de un nuevo sector agroalimentario de orientación ganadera fue más difícil de realizar en las zonas mediterráneas que en las atlánticas, y en segundo lugar, que cuando este proceso dio lugar a un nuevo sector industrial de alimentos ganaderos, fue, en gran parte, cuando el incremento de los costes de transacción que ocasionaba la sostenida expansión de la demanda, propició la formación de nuevas empresas desde el sector comercial.
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Los procesos de cambio técnico en la agricultura no se han empezado a tratar de forma directa hasta fechas recientes. Con frecuencia, además, su tratamiento ha estado condicionado por supuestos y consideraciones que no permiten explicar las causas que los impulsaron ni sus características diferenciales, ya sea por aceptar acríticamente los postulados neoclásicos de la teoría económica o por utilizar unos referentes sobre las posibilidades de innovación y el comportamiento de los agentes económicos, poco adaptados a la diversidad de realidades agrarias. En primer lugar, que la evolución del cambio técnico en la agricultura española ha estado caracterizada por la coexistencia de procesos contínuos y discontínuos de diferente entidad y, por tanto, por la coexistencia de complejas líneas de conexión entre las diversas ofertas tecnológicas que se han ido articulando a lo largo del tiempo y la eclosión de cambios técnicos radicales. En segundo lugar, pondremos de relieve la existencia de constelaciones técnicas diferenciadas para los diversos ámbitos ambientales del Estado Español, especialmente para el período anterior a 1936, y la significativa ampliación que experimentaron seguidamente las posibilidades reales de innovación desde mediados del siglo XX, con la difusión de las nuevas técnicas de la Revolución Verde. Por último y con respecto a las circunstancias que han impulsando la transformación del sector agrario español hasta el momento presente, destacaramos la política económica del Estado y la actividad de las instituciones públicas, identificables con lo que se conoce hoy en día como sistema nacional de innovación.
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La capacidad de las formas de tenencia, y más concretamente de la aparcería, para estimular el crecimiento agrario ha dado origen a un amplio debate, iniciado por los economistas clásicos del siglo XVIII y mantenido hasta nuestros días. Hasta la década de 1970 dominaron las opiniones poco favorables a la aparcería; sin embargo, a partir de esta fecha, han aparecido bastantes trabajos empíricos y teóricos cuestionando dichas tesis. Se trata mayoritariamente de trabajos vinculados a enfoques neoinstitucionalistas, distantes del pensamiento neoclásico más ortodoxo, que parten de la inexistencia de un mercado perfectamente competitivo con el que supuestamente se alcanzaría una asignación razonable de recursos, y que concluyen que la aparcería podía alcanzar notables niveles de eficiencia, aunque fuera una eficiencia del second best. Estas conclusiones coinciden en parte con algunas investigaciones sobre la agricultura española y catalana contemporánea, cuyos resultados contradicen la imagen dominante de una agricultura poco proclive al cambio y con escasa capacidad de crecimiento. En este artículo se pretende exponer el funcionamiento de la aparcería en Cataluña y cuestionar que dicha forma de tenencia sea un factor explicativo relevante del moderado crecimiento de la agricultura catalana.
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El presente trabajo analiza y compara, desde la perspectiva analítica del metabolismo social, los usos del suelo y los balances energéticos derivados de estos usos de los sistemas agrarios de cinco municipios de la comarca catalana del Vallès, en dos momentos históricos que ilustran las características y magnitud de las transformaciones que se han producido en los sistemas agrarios catalanes durante los últimos 150 años. El primer corte corresponde a mediados del siglo XIX, representativo del funcionamiento de una agricultura orgánica avanzada; el segundo, a finales del siglo XX, representativo de un sistema agrario industrializado donde la energía fósil y otros inputs externos al sistema tienen una presencia determinante. A partir de la información contenida en los amillaramientos, los censos ganaderos y las cartillas evaluatorias disponibles para los municipios estudiados, y los datos actuales de los censos agrarios, forestales y de rendimientos y aprovechamientos de los distintos productos, se han construido los balances energéticos de los dos periodos analizados. A partir de estos balances hemos constatado como en los 150 años transcurridos se ha producido una espectacular pérdida de eficiencia energética y de sostenibilidad de los sistemas agrarios, a pesar de los grandes incrementos de la productividad por ha. de los diversos cultivos y de la producción ganadería, que se atribuye totalmente al paso de una agricultura orgánica avanzada a unos sistemas agrarios con un elevado consumo de combustibles fósiles en forma de carburantes, abonos de síntesis y fitosanitarios y, especialmente, al peso descomunal de la actividad ganadera, desarrollada completamente al margen del territorio.
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El consumo desmesurado de energía por parte de los países del Norte lleva a la creación de una deuda ecológica en los países del Sur. Ésta se debe, entre otros factores, al modelo agrario introducido con la “Nueva Revolución Verde”. En Argentina los monocultivos de sojaRR están potenciando la pérdida de la soberanía alimentaria en todo el país. Al mismo tiempo, las políticas energéticas europeas van a provocar una subida en la demanda de materias primas para la producción de biocombustible, lo que llevará a un aumento de la superficie de sojaRR en Argentina. El objetivo de este estudio es la creación de alternativas productivas mediante la implicación de la población de un municipio argentino. A través de la metodología de análisis social “CLIP” se han identificado los diferentes actores implicados en el modelo agrario que a lo largo del trabajo plantean propuestas de cambio para el sector agropecuario de su municipio. El resultado ha sido el planteamiento de cuatro grandes alternativas: la agricultura orgánica, la rotación de actividades, las producciones avícolas y apícolas y la diversificación de cultivos energéticos. Viendo que la tipología de consumo del Norte afecta directamente en la vida de los países del Sur, en todas las alternativas propuestas en este caso de estudio, se acaba por apostar por la creación de redes productivas y comerciales locales que potencien los beneficios en los países productores sin abandonar las posibilidades del mercado internacional.