998 resultados para Cólon - Câncer


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OBJETIVO: Avaliar a acurácia da citologia cervicovaginal realizada no principal laboratório do Estado de Roraima, por concordância entre avaliadores (monitoramento externo) e com resultados histopatológicos.MÉTODOS: Lâminas de 100 mulheres, de uma amostra de conveniência de base populacional, foram avaliadas pelo LAPER, principal laboratório de referência do Sistema Único de Saúde do Estado de Roraima e reavaliadas por médicos patologistas experts externos ao laboratório. Foram avaliados índice Kappa, sensibilidade e especificidade. O estudo foi aprovado pela Coordenação do Laboratório Estadual e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Roraima.RESULTADOS: Quanto à prevalência de atipias celulares (relacionadas ao papilomavírus humano), não houve concordância entre resultados emitidos pelo LAPER e pelos patologistas externos (k=0,21). Constatou-se baixa sensibilidade (28,5%) e especificidade de 89,2% para o desempenho do LAPER, com elevada proporção de resultados falsos positivos e falsos negativos. Os laudos citológicos de patologistas externos apresentaram sensibilidade e especificidade maiores (71,4 e 98,9%, respectivamente), descartando que erros de coleta e coloração possam explicar o baixo desempenho do LAPER.CONCLUSÃO: O baixo desempenho diagnóstico da citologia cervicovaginal pode ser uma barreira para o controle do câncer de colo de útero em Roraima. Ressalta-se a necessidade de capacitação profissional e monitoramento interno e externo em Estados brasileiros com alta incidência de câncer de colo de útero.

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OBJETIVO: Estudar a frequência de neoplasias em uma amostra da população brasileira feminina com lúpus eritematoso sistêmico.MÉTODOS: Este é um trabalho retrospectivo de revisão de prontuários de 395 mulheres com lúpus eritematoso sistêmico, diagnosticadas pela presença de, pelo menos, 4 dos critérios classificatórios do Colégio Americano de Reumatologia para diagnóstico dessa doença e acompanhadas nos últimos 10 anos em um ambulatório especializado em Reumatologia. Foram coletados dados demográficos (idade e etnia das pacientes), dados acerca de duração de doença, de uso dos principais imunomoduladores e de diagnóstico de neoplasias. As informações obtidas foram tabuladas em tabelas de frequência e de contingência. A taxa de incidência de neoplasias nas mulheres com lúpus foi comparada com a da população em geral para a mesma região demográfica, nos últimos dez anos, utilizando, para isso, dados publicados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA). A associação dos dados foi feita pelos testes de Fisher e do χ2, quando os dados eram nominais, e de Mann-Whitney, quando numéricos. Foi adotada a significância de 5%.RESULTADOS: Foram identificados 22 casos de tumores malignos (22 casos/395 ou 5,5% da amostra) sendo os mais comuns os de útero (10 casos/395 ou 2,5% da amostra) e de mama (9 casos/395 ou 2,2% da amostra). A presença de tumores estava associada com tempo de duração de doença (p=0,006), não sendo observada influência de tratamento com metotrexate (p=0,1), azatioprina (p=0,9), ciclofosfamida (p=0,6) e glicocorticoides (p=0,3). Os tumores de mama e de colo do útero foram mais comuns no lúpus eritematoso sistêmico do que na população em geral (p<0,0001 para ambos).CONCLUSÃO: Na presente amostra foi observada uma alta prevalência de tumores malignos, que foram mais comuns nas pacientes com maior tempo de doença. Os tumores mais frequentes foram os de mama e de útero, cuja incidência foi maior do que na população em geral. A presença de tumores não foi influenciada pelo uso de imunossupressores nem glicocorticoides.

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OBJETIVO:Aval iar as características clínicas e implicações prognósticas de pacientes portadores de recidiva de câncer do colo do útero.MÉTODOS:Por meio de revisão de prontuários foram avaliados todos os casos de câncer do colo do útero nos estádios IA a IVA que iniciaram acompanhamento em um hospital especializado da região Sudeste do Brasil de 2007 a 2009. Os episódios de recidiva foram categorizados conforme a localização da doença e foram coletadas informações sobre o tipo de tratamento e a sobrevida dessas pacientes. A casuística foi caracterizada por meio da estatística descritiva e as análises de associação foram realizadas pelo teste exato de Fisher.RESULTADOS:Dentre 469 prontuários selecionados foram identificados 50 casos de recidiva, sendo 31 sintomáticos no momento do diagnóstico da recorrência (62%) e 19 assintomáticos (38%). Dentre as mulheres com sintomas, oito solicitaram antecipação da consulta previamente agendada por apresentarem queixas clínicas. Pacientes com sintomas no momento do diagnóstico da recorrência apresentaram tendência a menores taxas de sobrevida global em dois anos em relação às pacientes assintomáticas (39,4 versus 67,6%) (p=0,081). Nenhuma portadora de recorrência a distância recebeu tratamento com intensão curativa, mas recebeu tratamento cirúrgico ou radioterápico visando remissão completa da doença. As mulheres que solicitaram antecipação da consulta por apresentarem sintomas tiveram significativa redução na taxa de sobrevida global em dois anos após a recorrência (0 versus 60,4%; p<0,001) em relação àquelas que compareceram à consulta na data agendada e nenhuma paciente desse grupo foi submetida a tratamento com intuito curativo. Conforme esperado, as pacientes que foram submetidas ao tratamento com intenção paliativa, ou seja, cujo principal objetivo seria o incremento da qualidade de vida e o aumento da sobrevida, porém sem perspectiva de cura, tiveram significativa redução da taxa de sobrevida global comparadas àquelas submetidas ao tratamento com intuito curativo (76,7 versus 35,4%; p<0,001).CONCLUSÃO:O benefício da detecção assintomática da recidiva do câncer do colo do útero tem potencial de melhorar o prognóstico das pacientes com recidiva local e regional mas é necessário uma casuística maior para confirmação dessa possibilidade.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalência da baixa densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama.MÉTODOS: Estudo de corte transversal que incluiu 115 mulheres tratadas de câncer de mama atendidas em Hospital Universitário do Sudeste do Brasil. Foram incluídas mulheres com amenorreia há 12 meses ou mais e 45 anos ou mais de idade, tratadas de câncer de mama e livres de doença há pelo menos 5 anos. A DMO foi mensurada pelos raios-X de dupla energia em coluna lombar (L1 a L4) e colo de fêmur. Considerou-se baixa DMO quando valores de T-score de coluna total e/ou colo de fêmur <-1,0 Score de Delphi (DP) (osteopenia e osteoporose). Por meio de entrevista, foram avaliados fatores de risco para baixa DMO. Na análise estatística, empregaram-se os testes do χ2ou Exato de Fisher.RESULTADOS: A média de idade das pacientes foi 61,6±10,1 anos e o tempo de menopausa, 14,2±5,6 anos, com tempo médio de seguimento de 10,1±3,9 anos. Considerando coluna e colo de fêmur, 60% das mulheres tratadas de câncer de mama apresentavam baixa DMO. Avaliando os fatores de risco para baixa DMO, foi encontrada diferença significativa na distribuição percentual quanto à idade (maior porcentagem de mulheres com mais de 50 anos e baixa DMO), história pessoal de fratura prévia (11,6% com baixa DMO e nenhuma com DMO normal) e índice de massa corpórea. Maior frequência de obesidade foi observada entre mulheres com DMO normal (63%) quando comparadas àquelas com baixa DMO (26,1%; p<0,05).CONCLUSÃO: Mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama apresentaram elevada prevalência de baixa DMO (osteopenia e/ou osteoporose).

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OBJETIVO: Avaliar a frequência e os fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome da mama fantasma em pacientes submetidas à mastectomia para o tratamento do câncer de mama.MÉTODOS: Estudo de coorte com mulheres atendidas em um hospital especializado da região sudeste do Brasil no período de setembro de 2008 a junho de 2009. Foram consideradas como tendo síndrome da mama fantasma pacientes com relato da presença de dor na mama fantasma e/ou sensação na mama fantasma. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) (015/08). Foi realizada análise descritiva por meio da frequência absoluta e relativa. Para avaliar a associação entre a SMF e os potenciais fatores de risco, foi realizada análise univariada, por meio de odds ratios(OR) com os respectivos intervalos com 95% de confiança (IC95%).RESULTADOS: Foram incluídas 88 pacientes. A frequência da SMF observada aos 45 dias (primeiro seguimento) foi de 44,3 e 18,2% aos 2 anos (último seguimento). A maioria das mulheres apresentou relato de sensação na mama fantasma em todos os seguimentos (37,1; 30,1 e 22%). No seguimento de 6 meses, mulheres com idade inferior a 60 anos apresentaram um risco 3,9 vezes maior de apresentar síndrome da mama fantasma (OR=3,9; IC95% 1,4-10,5) e aquelas com maior escolaridade (8 anos ou mais de estudo) apresentaram maior risco de desenvolver SMF (OR=2,6; I 95% 1,01-6,8).CONCLUSÃO: A população estudada apresentou alta frequência de SMF, com diminuição ao longo do seguimento pós-operatório. Sua ocorrência no seguimento de seis meses foi maior entre as mulheres mais jovens e com maior escolaridade.

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ResumoOBJETIVOValidar o instrumento Body Image Relationship Scale (BIRS) em mulheres brasileiras acometidas pelo câncer de mamaMÉTODOSO instrumento foi aplicado por entrevistadoras treinadas em 139 usuárias do Sistema Único de Saúde que foram submetidas aos tratamentos do câncer entre 2006 e 2010. O instrumento foi aferido considerando-se a consistência interna e a confiabilidade. Para efeito de comparação as técnicas de análise fatorial utilizadas no artigo original foram aplicadasRESULTADOSO valor de correlação Spearman-Brown foi 0,8, o que indica alto nível de confiabilidade, e o alfa de Cronbach encontrado foi 0,9, indicando alto nível de consistência interna. A análise fatorial mostrou que quatro questões não tinham poder discriminatório e carga fatorial baixa e outras cinco foram realocadas em outros domínios. Dessa forma, foi aplicada e mostrou variabilidade semelhante ao instrumento originalCONCLUSÃOA versão brasileira do BIRS, renomeada como Escala de Relacionamento e Imagem Corporal (ERIC), apresentou evidências de adequada confiabilidade e consistência interna, o que torna esse instrumento recomendável para aplicação em mulheres brasileiras com câncer de mama, apesar de alguns poucos limites

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Estudos recentes demonstraram que a distensão luminal do cólon menor, apesar de ter promovido redução da irrigação da camada seromuscular resultando em inflamação intensa, não acarretou em lesões histopatológicas aparentes na mucosa. O objetivo do presente estudo foi avaliar, por meio de histomorfometria e microscopia eletrônica de varredura (MEV), os efeitos da distensão intraluminal sobre a mucosa do cólon menor. Utilizaram-se 16 eqüinos. No Grupo distendido (GD), nove deles foram submetidos a quatro horas de distensão intraluminal do cólon menor por um balão inflado com pres são de 40mm de Hg. No Grupo instrumentado (GI), o balão foi introduzido no lume, mas sem provocar distensão. Colheram-se amostras intestinais antes e ao fim da obstrução e após 1,5 e 12 horas de reperfusão. À MEV observou-se em GD que a superfície da mucosa adquiriu um aspecto liso, aplainado, após a distensão, retornando ao aspecto rugoso após descompressão. Ao fim do experimento, a superfície da mucosa se apresentava com aspecto um pouco mais irregular, com pontos de fragmentação. À histomorfometria observou-se em GD uma redução da espessura da mucosa em relação ao controle após a distensão, retornando a valores semelhantes aos basais após descompressão. Concluiu-se que a mucosa, apesar de ter seu aspecto alterado e sua espessura reduzida, conseguiu suportar a distensão promovida pelo aumento de pressão intraluminal, retornando às suas características originais sem apresentar lesões significativas.

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Isquemia e reperfusão intestinais são importantes fatores de mortalidade em eqüinos. O objetivo deste estudo foi detectar e quantificar a apoptose na mucosa do cólon menor eqüino em um modelo de isquemia e reperfusão. Realizou-se a exposição cirúrgica do cólon menor de doze eqüinos e demarcaram-se dois segmentos intestinais que foram submetidos a 90 (SI) ou 180 (SII) minutos de isquemia arteriovenosa completa. Foram coletadas amostras intestinais antes da isquemia (controle), ao seu final e após 90 e 180 minutos de reperfusão. As amostras foram processadas histologicamente e coradas pela Hematoxilina e Eosina (SI e SII) e pela técnica de TUNEL (SII). Foram digitalizadas imagens histológicas e procedeu-se análise morfométrica para detectar ocorrência de apoptose e determinar o índice apoptótico (IA). Após 90 ou 180 minutos de isquemia arteriovenosa, verificou-se um aumento do IA comparado ao controle, embora não tenha sido detectada diferença entre os diferentes períodos de isquemia (P<0,05). Após os primeiros 90 minutos de reperfusão, ocorreu uma diminuição do IA em ambos os segmentos, talvez devido à redução do suprimento energético necessário à ocorrência de apoptose. O IA foi maximizado após 180 minutos de reperfusão (amostra coletada somente no segmento SI) (P<0,05). Concluiu-se que, nas obstruções isquêmicas do cólon menor eqüino, a apoptose é uma importante forma de morte celular na mucosa, ocorrendo de forma precoce durante a isquemia e de forma tardia (após 90 minutos) durante a reperfusão.

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O cólon menor dos equinos é frequentemente acometido por afecções obstrutivas, sendo a disfunção da motilidade uma complicação comum após o tratamento cirúrgico. Este transtorno pode estar relacionado com lesões no plexo mioentérico ocorridas durante a distensão intestinal, contudo pouco se sabe sobre sua fisiopatologia. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações morfológicas na inervação mioentérica em segmentos de cólon menor de eqüinos submetidos à distensão intraluminal com pressão suficiente para promover redução da perfusão microvascular (isquemia parcial) da parede intestinal. Nove eqüinos foram submetidos à distensão do cólon menor por 4h. Fragmentos da parede intestinal foram colhidos antes e ao final da distensão, após 1,5 e 12 horas de reperfusão no segmento experimental e ao final do procedimento em segmento distante. As amostras foram fixadas e processadas rotineiramente e secções histológicas foram coradas com cresil violeta para a morfometria. Por meio de um software de análise de imagens, obtiveram-se a área, o perímetro e os diâmetros mínimo e máximo do corpo neuronal, do núcleo e do nucléolo dos neurônios e as áreas do citoplasma e do nucleoplasma. Verificou-se redução significativa (P<0,05) das áreas do corpo neuronal e do citoplasma ao final da distensão, retornando aos valores equivalentes aos iniciais durante a reperfusão. Conclui-se que a distensão intraluminal alterou morfologicamente os neurônios do plexo mioentérico. Essas modificações morfológicas podem estar associadas e contribuir para explicar a disfunção da motilidade freqüentemente observada em casos clínicos.

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A tendência do consumidor atual é utilizar alimentos de fácil preparo que, adicionalmente à qualidade nutritiva, tragam benefícios à saúde. Neste trabalho, uma massa alimentícia fresca funcional foi desenvolvida pela incorporação de Isolado Protéico de Soja (IPS) e polidextrose, utilizando páprica como corante. O consumo de IPS pode contribuir para a diminuição dos níveis de colesterol, enquanto a polidextrose, funcionando como fibra, pode promover a redução de risco de câncer de cólon. A otimização da formulação foi realizada utilizando-se um delineamento fatorial completo 23, considerando como variáveis independentes os teores de: i) IPS; ii) polidextrose; e iii) páprica. Os efeitos destas variáveis na qualidade da massa alimentícia foram avaliados em função das características físico-químicas (cor e teste de cozimento), textura instrumental e propriedades sensoriais. Na avaliação dos parâmetros físicos, observou-se que a cor instrumental da massa crua foi influenciada apenas pelo teor de páprica; já o tempo de cozimento (2,5 minutos), o aumento de massa (1,40 a 1,64%) e a perda de sólidos (3,80 a 5,56%) não foram influenciados pelos ingredientes utilizados; e a elasticidade (parâmetro da textura instrumental) foi reduzida com o aumento do teor de polidextrose. Na avaliação sensorial da massa crua, o aumento na porcentagem de IPS e a redução na porcentagem de polidextrose afetaram positivamente a aceitação global e a intenção de compra; e os aumentos nas porcentagens de IPS e de páprica aumentaram a aceitação da cor. Na avaliação sensorial da massa cozida, observou-se que o IPS teve influência positiva sobre a textura, enquanto que a polidextrose e a páprica afetaram negativamente este parâmetro. Entretanto, na avaliação da intenção de compra da massa cozida, não houve influência dos ingredientes adicionados. Os percentuais ideais de adição de polidextrose, isolado protéico de soja e páprica foram de 3,5, 8,0 e 1,5%, respectivamente.

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INTRODUÇÃO: As fístulas enterovesicais (FEV) são comunicações patológicas entre a bexiga e as alças intestinais pélvicas. Trata-se de uma rara complicação decorrente de doenças inflamatórias e neoplásicas da pelve, além de casos resultantes de iatrogenia, e associa-se a altos índices de morbimortalidade. RELATO DO CASO: Trata-se de um paciente de 61 anos com um quadro de dor e distensão abdominal, vômitos, parada de eliminação de fezes e flatos. APP: Hipertenso, diabético, com antecedentes de disfunção vesical e infecções do trato urinário de repetição (ITUr) nos últimos três anos. Por meio da realização de ressonância magnética de abdômen e pelve, diagnosticou-se FEV associada à doença diverticular (DDC) do sigmoide. A conduta estabelecida consistiu em colectomia parcial com rebaixamento de colo e cistectomia parcial com colocação cirúrgica de cateter duplo jota à esquerda. DISCUSSÃO: Embora consista de afecção primária do trato digestivo, normalmente o paciente com DDC associada a FEV procura atendimento médico em decorrência de queixas do trato urinário. Nesse caso, a demora no diagnóstico fez com que a queixa principal fosse do trato digestivo e com antecedentes de queixas urinárias. CONCLUSÃO: Apesar de pouco frequente, a ocorrência de ITUr associada à DDC deve ser sempre considerada no diagnóstico diferencial das ITUr pela alta morbimortalidade.

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Introdução: A injúria renal aguda (IRA) em pacientes que recebem a cisplatina é comum, portanto, a avaliação da função renal em pacientes utilizando drogas nefrotóxicas é fundamental. Objetivo: Avaliar a incidência da IRA e o papel da lipocalina associada à gelatinase neutrofílica (NGAL) na avaliação da função renal em pacientes com câncer de cabeça e pescoço (CCP) que receberam a cisplatina. Métodos: Foram avaliados prospectivamente 50 pacientes com CCP, tratados com três sessões de cisplatina. Foram coletados sangue e urina 24 horas antes da cisplatina, 24 horas após a infusão, 48 horas após cada aplicação e 35 dias após o término do tratamento (NGAL urinária, proteína C reativa, creatinina e taxa de filtração glomerular, desidrogenase lática e magnésio plasmáticos). Resultados: A IRA foi observada em 78% dos pacientes. Houve aumento na creatinina, ureia e queda na TFG após cada ciclo de cisplatina, e aumento da NGAL urinária. Foi observada associação positiva entre os níveis de NGAL e a creatinina e PCR. Evidenciou-se um aumento dos níveis de creatinina, NGAL, PCR e diminuição da TFG nos pacientes com IRA em relação aos pacientes sem IRA. Conclusão: Observamos IRA em 78% dos pacientes avaliados com CCP tratados com a cisplatina e correlação da NGAL com a creatinina e a TFG em demonstrar lesão renal. Os níveis de NGAL podem estar elevados em relação aos níveis basais, mesmo antes da utilização da cisplatina.

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ResumoIntroduçãoO câncer renal é uma doença oncourológica complexa e multifatorial.Objetivo:Realizar uma meta-análise para investigar a associação do polimorfismo nulo dos genes GSTM1 e GSTT1 no contexto do câncer renal.Método:Estudos em seres humanos, do tipo caso-controle, publicados no período de 1999 a 2013, que investigavam a associação do polimorfismo nulo dos genes GSTM1 e GSTT1 no câncer renal, foram agrupados para a confecção da presente meta-análise.Resultados:Foram selecionados 10 artigos sobre o tema proposto. Não foram encontradas associações entre o polimorfismo nulo dos genes GSTM1 (OR = 1,015; IC95% = 0,897-1,147) e GSTT1 (OR = 1,081; IC95% = 0,791- 1,479) e o câncer renal.Conclusões:Conclui-se que os polimorfismos nulos de GSTM1 e GSTT1 não estão associados ao risco do desenvolvimento de câncer renal, pois apresentam papel limitado, se é que existe alguma contribuição efetiva, no desenvolvimento dos tumores renais.